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Especialistas destacam cuidados para uma gravidez tranquila após os 40 anos

Primeiro os estudos, depois a carreira, relacionamento, estabilidade, viagens e, por último, a maternidade. Cada vez mais as mulheres têm mudado o foco e deixado o plano de ser mãe para depois. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010 a 2022, o número de brasileiras que se tornaram mães após os 40 anos cresceu 59,98%. A ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Ana Carolina Ramiro, destaca a importância de se atentar para um planejamento familiar, tendo em vista que a produção de óvulos diminui significativamente com a idade. “Depois dos 40 anos, as chances de gravidez natural caem para menos de 5% por ciclo. Além disso, os óvulos disponíveis apresentam maior probabilidade de alterações genéticas, com predisposição para síndromes, como a de Down, por exemplo. E, infelizmente, as chances de aborto também aumentam”, alerta. Com 40 anos e grávida do terceiro filho, Mônica Christiani Ribeiro foi internada no HRSM por pressão alta e recebe acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco | Fotos: Divulgação/IgesDF “Ter um filho após os 40 não é apenas gestar uma criança, é equilibrar o agora ou nunca com a esperança de que tudo tem seu tempo. Com a idade, o corpo pode resistir mais à gravidez. Nem todo risco é só físico, muitos são emocionais”, afirma a médica. De acordo com a especialista, é comum que muitos questionamentos apareçam e todos são importantes, pois há mais chances de complicações em uma gestação tardia. Os riscos de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, abortos, hemorragias pós-parto e trabalho de parto prematuro aumentam bastante.  Ainda assim, com acompanhamento médico e cuidados adequados, muitas mulheres têm gestações saudáveis após os 40 anos. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, relata. Ana Carolina ressalta que nem toda gravidez tardia é considerada de alto risco, mas, como as chances aumentam acima dos 40 anos, é indispensável ter avaliação médica constante e acompanhamento rigoroso, preferencialmente com obstetras especializados. Referência em atendimento às gestantes de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria possui dez leitos de internação exclusivos para este perfil dentro da maternidade. As pacientes internadas são acompanhadas diariamente pela equipe multidisciplinar até que a alta médica ou parto ocorram com segurança para mãe e bebê. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, afirma a ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM, Ana Carolina Ramiro A psicóloga Alane Lima trabalha na maternidade do HRSM e percebe em seus atendimentos que as gestantes com idade superior a 40 anos possuem uma carga emocional maior com relação à gravidez. “Algumas chegam com histórico de perdas gestacionais anteriores e já enfrentavam dificuldade para engravidar. Outras, não imaginavam que pudessem engravidar nessa idade, lidando, então, com uma gestação não planejada. Tudo isso, somado ao fato de ser uma gestação de alto risco e de precisarem de hospitalização, aumenta a ansiedade e a preocupação”, explica. Segundo ela, é comum também o medo de complicações gestacionais ou obstétricas e de não darem conta de cuidar do bebê, não terem mais aquele "pique" para lidar com os desafios da maternidade. É então que entra o trabalho ativo da Psicologia, suporte essencial para lidar com medos, acolher frustrações e criar um espaço seguro para expressarem suas angústias sem julgamentos, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e desmistificando crenças relacionadas à maternidade ideal. Diferença entre gestações [LEIA_TAMBEM]Mônica Christiani Ribeiro, está internada no Centro Obstétrico do HRSM desde a última quarta-feira (9) por conta da pressão alta. Ela está com 35 semanas de gestação, à espera de sua terceira filha, Maitê, que deverá nascer nos próximos dias. Além da pressão alta, ela é diabética e desde o início da gestação tem que ter cuidados redobrados e acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco. A gravidez não foi planejada. “Não pensei que ainda fosse engravidar, porque já tenho 40 anos, problemas hormonais e ovários policísticos, o que dificulta uma gestação. Por isso nem estava me prevenindo. Coloquei nas mãos de Deus, porque meu marido ainda não tinha nenhum filho e ele tinha essa vontade. Então, quando recebemos a notícia, ficamos felizes, não esperávamos que iria acontecer, mas deu certo e veio nossa bebê”, explica. Mãe de um casal de 21 e 17 anos, Mônica sentiu na pele o peso da idade e a diferença entre gestações em idade mais jovem e depois dos 40. Além dos problemas de saúde que ela não tinha na juventude, o vigor físico é menor e o corpo sente bem mais o impacto de gerar uma nova vida. Além disso, surgem outras demandas psicológicas. “Existem mais preocupações com a saúde da bebê, com a hora do parto, se vai ocorrer tudo bem, se ela pode ter alguma síndrome. Sei dos riscos, são bem maiores agora e isso gera uma preocupação e ansiedade. São medos diferentes, antes eu tinha medo de não saber cuidar, agora nem me preocupo com isso”, relata. No entanto, o ponto positivo que Mônica percebe é que, hoje, tem maturidade para buscar informações sobre qualquer dúvida que surge, o que nunca fez em suas outras gestações. Ela lê, assiste vídeos, vai atrás de páginas médicas e esclarece tudo, além de fazer um pré-natal rigoroso, sem faltar nenhuma consulta. *Com informações do IgesDF

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Semana da Enfermagem do HRSM é encerrada com palestras sobre valorização profissional e autocuidado

Nesta quinta-feira (22), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma programação especial em comemoração à Semana da Enfermagem 2025. O evento reuniu profissionais da área para momentos de aprendizado, troca de experiências e discussões inspiradoras sobre a valorização da categoria e a importância do autocuidado. Semana da Enfermagem, no Hospital Regional de Santa Maria, incentivou troca de experiências profissionais e valorizou o autocuidado | Fotos: Divulgação/IgesDF Paralelamente às palestras, estandes informativos foram montados na área externa do auditório, com a participação de representantes dos núcleos de Vigilância Epidemiológica, Qualidade e Segurança do Paciente e do Centro de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado. Uma das palestras mais aguardadas foi ministrada por Silvia Fumeiro, representante do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), com o tema “Gestão das Emoções: Resiliência e Autocuidado”. Silvia destacou a necessidade de os profissionais aprenderem a lidar com suas emoções e priorizarem momentos de pausa e reflexão. “Estamos tão acostumados a cuidar dos outros que, muitas vezes, nos esquecemos de nós mesmos. Isso não pode acontecer. Só quando estamos bem conseguimos cuidar do outro e oferecer o nosso melhor”, enfatizou. Evento contou com profissionais de enfermagem e estudantes A diretora do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sindate-DF), Josy Jacob, também marcou presença com a palestra “Cuidando de quem cuida: um olhar para o profissional de enfermagem, liderança e empoderamento”. Ela reforçou a importância da categoria se reconhecer como essencial no sistema de saúde e fortalecer sua liderança. “Durante a pandemia, o mundo inteiro voltou os olhos para nós. Agora, precisamos manter essa união, liderar e entender que também precisamos de cuidado, respeito e valorização. A humanização deve estar presente entre colegas e líderes”, afirmou. O evento também contou com a participação de diversos estudantes de enfermagem, fortalecendo o caráter formativo da iniciativa. A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, destacou a relevância das palestras e o impacto positivo para todos os presentes. “Foi um momento extremamente proveitoso e gratificante. Preparamos tudo com muito carinho. Agradeço às palestrantes, ao presidente do Coren-DF, Elisandro Noronha, ao Conselho Regional de Saúde de Santa Maria e a todos que participaram desse momento tão enriquecedor”, declarou. [LEIA_TAMBEM]Jussara ressaltou o envolvimento de todos os setores do hospital: “Cada setor enviou pelo menos um representante. Isso demonstra o comprometimento de toda a equipe com a valorização da nossa categoria”. Estandes e capacitação Entre os destaques do evento, o estande do Cepav Flor do Cerrado abordou as diversas formas de violência e orientou os profissionais de enfermagem sobre como identificar sinais e oferecer acolhimento humanizado. “Essas são questões muitas vezes silenciadas, mas que afetam profundamente a saúde e o bem-estar das vítimas. Nosso estande proporcionou informações valiosas para que os profissionais se atualizem sobre práticas de acolhimento e intervenção”, detalhou o chefe do setor, Ronaldo Lima Coutinho. Ronaldo reforçou que a presença do Cepav no evento simboliza o compromisso com a formação contínua dos profissionais e a promoção de um ambiente mais seguro e acolhedor: “É uma oportunidade de unir esforços na luta contra a violência e no fortalecimento da saúde comunitária”. *Com informações do IgesDF

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Pediatria do HRSM oferece atendimento especializado e humanizado

Garantir o direito das crianças à saúde vai muito além do tratamento de doenças. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a equipe de pediatria tem se destacado pela atuação humanizada, proporcionando um ambiente acolhedor e respeitoso, que valoriza não apenas as necessidades clínicas, mas também emocionais e sociais das crianças e suas famílias. Toda essa atuação demonstra o compromisso em garantir que as crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados e as oportunidades necessárias para seu desenvolvimento, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Dia Mundial da Infância tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF Nesta sexta-feira, 21 de março, é comemorado o Dia Mundial da Infância. A data foi criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A homenagem tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos. De acordo com ECA, no Brasil, são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos incompletos. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos” Débora Cruvinel, chefe da Pediatria do HRSM A estrutura da pediatria do HRSM é composta por setores estratégicos que garantem um atendimento especializado e integral. O Pronto-Socorro Infantil conta com um box de emergência para casos graves, onde uma equipe altamente qualificada está preparada para agir de forma rápida e eficaz. Além disso, nas alas A, B e C, as crianças internadas recebem acompanhamento médico contínuo enquanto aguardam leitos na enfermaria. Há também três consultórios médicos dedicados ao atendimento inicial dos pequenos pacientes. A enfermaria do hospital está em fase de expansão para atender à crescente demanda, garantindo condições adequadas para a internação e recuperação das crianças. Já a Unidade de Cuidados Prolongados acolhe pacientes com doenças crônicas, neuropatias e encefalopatias, que necessitam de atenção especializada e multiprofissional. Para a chefe da Pediatria do HRSM, Débora Cruvinel, a humanização no atendimento infantil é essencial para garantir não apenas a eficiência do tratamento, mas também a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos”, ressalta. A médica pediatra do HRSM Loren Nobre destaca a importância da abordagem multidisciplinar no cuidado integral às crianças. “Contamos com uma equipe composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Essa integração de diferentes saberes permite um atendimento mais completo, que leva em consideração tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional dos nossos pequenos pacientes”, explica. A presença da família no processo de tratamento também é um pilar fundamental da humanização, garantindo que os pais e responsáveis estejam incluídos nas decisões médicas e participem ativamente do cuidado com seus filhos. “O suporte familiar é essencial para o desenvolvimento e recuperação da criança. Trabalhamos para oferecer um ambiente de acolhimento e segurança, onde tanto os pequenos quanto seus familiares se sintam amparados”, conclui Loren. Atualmente, o HRSM é referência na linha materno-infantil, sendo o principal hospital da Região Sul e Entorno para o atendimento de gestantes de alto risco e para atendimento pediátrico, tendo atendimento 24h na emergência e toda uma rede de cuidados, com enfermarias pediátricas, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e leitos no Centro Obstétrico e Maternidade, Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed), Pronto-socorro infantil e box de emergência. *Com informações do IgesDF  

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Profissionais do HRSM fazem curso de ultrassonografia de imagem na odontologia

Nesta terça-feira (11), os residentes e a equipe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tiveram um momento enriquecedor de troca de conhecimento por meio do curso “Ultrassonografia de imagem na odontologia: mais precisão e segurança clínica”, ministrado pela cirurgiã-dentista convidada Amanda Passo. “O objetivo do curso foi mostrar para os residentes e profissionais de saúde que estavam aqui, a utilização da ultrassonografia com uma abordagem odontológica. Então, desde o mapeamento para procedimentos estéticos, até uma punção para biópsias, para drenagem de abscessos. A ultrassonografia traz isso, uma assertividade, uma previsibilidade, uma segurança maior nos atendimentos. O intuito dessa palestra, desse curso, foi mostrar as várias possibilidades da utilização desse equipamento na odontologia, fazendo com que o atendimento, os planejamentos se tornem mais seguros”, explica a ministrante do curso. Curso no HRSM orientou profissionais e residentes do hospital a usar a ultrassonografia para aperfeiçoar os atendimentos na área de odontologia | Fotos: Divulgação/IgesDF Amanda Passo destacou em sua apresentação como a tecnologia e o uso da ultrassonografia pode facilitar o dia a dia de quem trabalha na área de odontologia. Além disso, levou três equipamentos portáteis, sendo um pequeno, possível de colocar no bolso e que pode funcionar em celular; um intermediário, que é muito voltado para a área de dermatologia; e um grande, muito utilizado pela cardiologia. “São aparelhos de última geração, que estão no nível premium. Aqui, todos podem manusear os três tipos de equipamentos, desde os mais simples até os mais complexos, e tudo isso com o objetivo final que é melhorar o atendimento ao paciente”, afirma Amanda. Segundo a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial, Érika Maurienn, o objetivo é trabalhar com o melhor para o paciente usando todas as inovações tecnológicas e conhecimento técnico-científico que seja possível investir para o bem do paciente. “Esse curso vem a somar no conhecimento e no tratamento das patologias, no tratamento das lesões, de várias especialidades, e a gente vai buscar sempre aprimorar e ter tudo à disposição do paciente. Então o intuito é testar a ultrassonografia junto à Odontologia para depois adquirir esse material, esse equipamento”, informa. A tutora da residência em Radiologia Odontológica e Imaginologia, Nelcy Vilarinho, ressalta o quanto momentos assim são ricos para a troca de conhecimento entre os colegas de profissão mais experientes e os residentes. “Tivemos a presença de colegas do Hmib e pudemos ter a experiência de utilizar a ultrassonografia e conhecer um pouco mais. Há muito conhecimento teórico nos cursos que temos e hoje foi possível ter a experiência com a parte prática. Isso é muito importante, principalmente para os residentes, com a nova tecnologia que a gente está oferecendo para eles, dentro da nossa residência”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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HRSM inicia discussões mensais sobre infecções relacionadas à assistência à saúde em UTI

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu início a uma série de reuniões mensais dedicadas à discussão e combate às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto. O encontro reuniu profissionais de diversas áreas, nesta quarta-feira (26), e marcou o início de um esforço integrado para reduzir os índices de infecções hospitalares e promover uma assistência mais segura e eficiente aos pacientes. A reunião contou com a participação de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, infectologistas e membros do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH). O objetivo central foi analisar os dados recentes sobre a prevalência de Iras na UTI Adulto, identificar os principais desafios e traçar estratégias multidisciplinares para mitigar esses riscos. Durante o encontro, foi destacada a importância da integração entre as diferentes equipes envolvidas no cuidado ao paciente | Foto: Divulgação/IgesDF “As Iras são um desafio complexo que exige uma abordagem colaborativa. A comunicação efetiva e a atuação coordenada entre todos os profissionais são fundamentais para garantir a segurança do paciente e reduzir as taxas de infecção”, explica o infectologista do HRSM, Daniel Pompetti. Durante o encontro, foi destacada a importância da integração entre as diferentes equipes envolvidas no cuidado ao paciente. Além disso, foram discutidas estratégias como educação continuada para as equipes, monitoramento constante dos indicadores de Iras, integração de processos e alinhamento entre as áreas assistenciais, além do engajamento de todos os profissionais na identificação e resolução de problemas. “A UTI Adulto é um ambiente de alta complexidade, onde a vigilância e a prevenção de infecções devem ser priorizadas, dada a condição crítica dos pacientes. Durante a reunião, enfatizamos a importância de reforçar práticas essenciais, como a correta higienização das mãos, a adesão rigorosa aos checklists, a identificação de pontos de melhoria e a implementação de novas estratégias para a redução das Iras. Nosso objetivo é aprimorar continuamente a segurança e a qualidade da assistência prestada na unidade”, informa a chefe substituta do Nucih do HRSM, Aldyennes Carvalho. Segundo ela, a reunião mensal sobre Iras na UTI Adulto do HRSM será um espaço permanente de diálogo e aprimoramento. A próxima edição está marcada para o dia 20 de março. *Com informações do IgesDF

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Bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria encantam em ensaio fotográfico de Carnaval

Olhinhos entreabertos, boquinhas com sorrisos discretos e alguns enfeites brilhosos de abelhinhas e zangões marcaram o ensaio fotográfico com tema de Carnaval realizado nesta terça-feira (25) com os bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ensaio de Carnaval na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRSM engajou a equipe multidisciplinar e promoveu lembranças felizes para as famílias dos bebês internados | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O “Bloquinho Pingo de Gente” teve foliões mais fofos do que o outro. Alguns estavam mais tranquilos, outros mais sonolentos e alguns um pouco zangados por serem retirados de seu ambiente de conforto — no caso, as incubadoras. “Esses ensaios não são apenas registros fotográficos, mas também um ato de amor e humanização no processo de internação. Para as famílias, que vivem dias desafiadores, ver seu pequeno em um cenário delicado e acolhedor traz conforto, esperança e um respiro em meio à rotina hospitalar” Lorena Mendes, chefe do serviço de Enfermagem da Utin Com muito amor, carinho e humanização, a equipe multidisciplinar da Utin organizou o ensaio carnavalesco e providenciou todos os itens utilizados. As mamães também participaram, confeccionando as fantasias manualmente. Letícia Borges, de 22 anos, é mãe da pequena Laura, de dois meses. Sua filha nasceu prematura extrema, com 26 semanas de gestação e pesando apenas 800 gramas. Ela conta que nunca imaginou passar por essa situação. “No começo, foi assustador, fiquei com muito medo. Mas a equipe sempre nos deu todo o suporte, e hoje a Laura já está com 1,884 kg e mamando. O pior já passou. Achei gratificante poder participar deste ensaio de Carnaval, fazendo a roupinha que ela usou. Terei uma lembrança boa quando sair daqui com a minha bebê. As meninas da equipe são maravilhosas, só posso agradecer”, afirma. Quem ficou encantada com os cliques do ensaio fotográfico foi Samira Martins, 23 anos, mãe da Heloísa Emanuely, de um mês. Sua bebê nasceu com 25 semanas, pesando apenas 640 gramas. Hoje, ela já está com 838 gramas e segue em acompanhamento constante, alimentando-se com o leite materno ordenhado pela própria mãe em todos os horários. “Achei gratificante poder participar deste ensaio de Carnaval, fazendo a roupinha que ela usou. Terei uma lembrança boa quando sair daqui com a minha bebê”, afirma Letícia Borges, mãe de Laura “Achei esse ensaio incrível, porque é uma situação que nós não programamos e nem imaginamos passar. Com essa iniciativa, vemos o cuidado e o carinho que toda a equipe tem com nossos bebezinhos. Com essas fotos, vou ter história para contar, pois ela é o meu milagre e o xodó de toda a família, principalmente do papai e da avó”, relata. Humanização De acordo com a chefe do serviço de Enfermagem da Utin, Lorena Mendes, o ensaio é um momento importantíssimo, pois permite que toda a equipe humanize ainda mais o trabalho prestado. Além disso, registrar momentos especiais por meio de fotos temáticas para bebês internados na Utin é uma experiência profundamente gratificante para todos que fazem parte da equipe. “Esses ensaios não são apenas registros fotográficos, mas também um ato de amor e humanização no processo de internação. Para as famílias, que vivem dias desafiadores, ver seu pequeno em um cenário delicado e acolhedor traz conforto, esperança e um respiro em meio à rotina hospitalar. Já para nós, profissionais, é um lembrete de que cada bebê é mais do que um paciente; é uma vida cheia de significado, digna de carinho e cuidado”, explica. Lorena destaca ainda que a humanização na Utin fortalece vínculos, aquece corações e reforça o poder transformador do afeto. Além disso, sempre há um grande empenho e engajamento de toda a equipe para que momentos assim aconteçam com frequência. Os cliques foram feitos pelas equipes da Utin em um cantinho preparado com muito carinho. Os bebês que não podiam sair das incubadoras foram fotografados lá mesmo, com todo o cuidado e segurança, para evitar estresse e excesso de estímulos. *Com informações do IgesDF  

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Trabalho integrado combate risco de infecções em UTIs no HRSM

Combater as infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras) dentro de suas unidades é uma das principais metas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Por isso, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Nucih) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reúne mensalmente com chefias e gerentes para apresentar os dados das ações de combate às Iras. Em um dos maiores ganhos do Hospital Regional de Santa Maria foi manter o número de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) nas UTIs adulta e neonatal abaixo do número de incidência registrado em todo o Distrito Federal | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF Nesta quarta-feira (29), o encontro trouxe uma novidade. A partir deste ano, as equipes assistenciais serão integradas nas discussões de casos das Iras e avaliarão as medidas que podem ser tomadas para melhoria dos índices. “Nós do Nucih fazemos a análise e avaliação de qual possível fragilidade que pode ter causado essa infecção. Por isso, a importância de integrar essa equipe assistencial, tanto equipe médica, fisioterapia, odontologia, enfermagem, para essa análise de saída. O intuito é que eles entendam também o que foi que aconteceu ali, qual foi a quebra desse processo, qual foi a fragilidade, para diminuir cada vez mais essa densidade de incidência de Iras dentro do hospital”, explica o infectologista do HRSM, Daniel Pompetti. Segundo ele, em 2024 o HRSM obteve muitas conquistas, principalmente do ponto de vista da microbiologia, pois além da implementação de novos antibióticos dentro das unidades administradas pelo IgesDF, também foi possível fazer os testes de sensibilidade desses antibióticos. Além disso, o laboratório do próprio hospital atualmente consegue realizar o teste fenotípico para identificar a presença de carbapenemases e metalobetalactamases. Em caso afirmativo, as amostras são enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), que faz a parte da identificação específica da enzima produzida, como, por exemplo, KPC ou NDM. “Com esses dados, nós, como infectologistas e médicos, conseguimos individualizar a terapia desses pacientes. Mas, não adianta as melhores tecnologias e ter os melhores antibióticos se não voltamos ao básico, sendo a higiene das mãos a medida mais simples para evitar essas infecções”, ressalta Pompetti. Redução de PAVs Ao longo do ano passado, um dos maiores ganhos do Hospital Regional de Santa Maria foi manter o número de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) tanto na UTI adulta quanto na UTI neonatal abaixo do número de incidência registrado em todo o Distrito Federal. Na UTI neonatal, a incidência de PAV foi de zero em todos os meses de 2024. Conforme o infectologista pediátrico do HRSM, Pedro Bianchini, todas as intervenções que o Núcleo de Controle de Infecção precisou fazer na UTI neonatal tiveram uma resposta ótima. “Eu acho que a grande intervenção desse ano talvez seja que a gente consiga manter uma constância maior. Os dados do ano passado foram positivos e o grande objetivo é que a gente os mantenha mais constantes, sem grandes oscilações”, avalia. Já na UTI adulta, o índice teve uma queda e foi possível zerar os registros nos meses de junho, julho e setembro. “Houve uma redução de densidade de incidência de PAV de 3,9 em 2023 para 2,3 em 2024. Também tivemos redução de densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea laboratorial (IPCSL) de 2,6 em 2023 para 1,7 em 2024”, destaca Pompetti. Objetivos para 2025 Segundo a chefe do Nucih, Aldyennes Carvalho, foi observada uma melhora nas Iras de notificação obrigatória, resultado da boa integração entre o Núcleo e a equipe assistencial. “Ainda há desafios a superar, e, por isso, implementaremos novas estratégias para 2025. Entre elas, destacamos a realização de visitas direcionadas com setores estratégicos, como hotelaria, engenharia e manutenção, entre outros. O objetivo dessas visitas será identificar oportunidades de melhoria e ampliar a segurança e qualidade do cuidado ao paciente, com foco na redução das Iras”, destaca. Além disso, o Nucih promoverá um simpósio em maio, durante a campanha de higienização das mãos, além de dar início à implementação do Programa de Uso Racional de Antimicrobianos. “Temos confiança de que 2025 será um ano de avanços significativos, especialmente na redução das Iras no HRSM”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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Hospital Regional de Santa Maria elege novo diretor clínico

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conta com um novo diretor clínico a partir deste sábado (1º de fevereiro). Dois médicos concorreram ao cargo: Nestor Francisco Miranda Júnior e Thiago Martins Neves. A eleição ocorreu no dia 21 deste mês e foi exclusiva para os médicos do corpo clínico do HRSM, conforme estipulado no artigo 5º do edital da eleição do diretor clínico. Após a contagem dos votos, Thiago Martins Neves foi declarado vencedor, superando seu concorrente com uma diferença de 26 votos. “Meu objetivo é proporcionar melhorias no atendimento e nas condições de trabalho de cada profissional médico e, consequentemente, trazer benefícios para a população de forma geral”, diz Thiago Martins Neves, eleito novo diretor clínico do Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O novo diretor clínico é servidor de carreira da Secretaria de Saúde (SES-DF) e trabalha no Hospital Regional de Santa Maria desde 2011. Formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), atua na especialidade de clínica médica. Thiago Martins Neves já exerceu diversas funções de gestão dentro do HRSM, como chefe da Clínica Médica e chefe do Núcleo Interno de Regulação. Além disso, já atuou em quase todos os setores da Clínica Médica, desde o pronto-socorro até a enfermaria. Sua expectativa é dar continuidade ao trabalho realizado na gestão da médica Janaina Machado, que ocupou a função por dois mandatos, totalizando dois anos à frente da Diretoria Clínica do HRSM. “Meu objetivo é proporcionar melhorias no atendimento e nas condições de trabalho de cada profissional médico e, consequentemente, trazer benefícios para a população de forma geral. É inerente ao cargo de diretor clínico ser o representante médico dentro do hospital”, afirmou Neves. Ele adiantou que, assim que iniciar seu mandato, irá percorrer todos os setores para identificar as principais demandas e sugestões dos profissionais. Segundo a Resolução nº 2.147/2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM), o diretor clínico deve garantir excelentes condições de trabalho para os médicos e assegurar que todos os pacientes recebam assistência médica adequada. Entre suas atribuições também estão a supervisão dos atos médicos praticados pelo corpo clínico, o incentivo à criação e organização de centros de estudos, e a garantia de boas condições de aprendizagem para estagiários e residentes. *Com informações do IgesDF  

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Profissionais de saúde passam por capacitação sobre avaliação respiratória

Nesta terça-feira (21), os profissionais que atuam nas equipes multidisciplinares das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) participaram de uma capacitação sobre avaliação respiratória. O curso ocorreu no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e foi promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Profissionais de saúde do IgesDF participaram, nesta terça (21), de capacitação para uma correta avaliação respiratória dos pacientes, com orientações sobre os valores de referência para crianças e adultos | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo é capacitar os profissionais de saúde na avaliação e identificação de alterações respiratórias para a condução adequada dos pacientes na assistência. A fisioterapeuta Keite Costa foi a ministrante da capacitação e destacou que o treinamento é voltado para todos os profissionais que estão na linha de cuidado ao paciente. “O intuito é identificar alterações respiratórias que o paciente apresente para conseguir intervir no tempo certo e da melhor forma. Destacamos a avaliação da parte respiratória do paciente de maneira geral e as indicações de oxigenoterapia, o que entra em cada situação, de acordo com necessidade e o quadro clínico”, explica. Segundo Keite, foram levadas para a capacitação escalas variadas, voltadas para a Pediatria e para pacientes adultos. “Abordamos os valores de referência tanto para criança quanto para adulto. Desde a triagem, no primeiro contato com o paciente, internação até na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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Primeiro casamento no Hospital Regional de Santa Maria celebra a vida e a união

No sábado (18), um evento inesquecível iluminou o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF): o casamento de Cláudio Natividade e Raimunda Natividade. Junto há 35 anos, o casal oficializou sua união na capela da instituição, cercado por familiares, amigos e a equipe hospitalar. “Mesmo na fragilidade, ele queria selar nosso amor”, disse Raimunda, emocionada com o pedido de casamento feito por Cláudio | Foto: Divulgação/IgesDF O casal compartilha uma história de amor e cumplicidade que começou há mais de três décadas. Unidos por valores como respeito e parceria, enfrentaram juntos os desafios da vida. O desejo de formalizar a união sempre foi um sonho de Raimunda, mas o pedido veio de Cláudio. O paciente, em cuidados paliativos devido a uma neoplasia renal metastática, confidenciou à equipe médica que queria realizar esse sonho para sua amada. “Mesmo na fragilidade, ele queria selar nosso amor. E aqui estamos, realizando nosso sonho”, contou Raimunda, emocionada. Organizada em apenas três dias, a cerimônia foi possível graças ao empenho da equipe multidisciplinar do HRSM, que transformou a capela do hospital em um ambiente encantador. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado: flores, tapetes, luminárias, lembrancinhas, salgados, bolo, docinhos e até espumante para o brinde. “Quando soubemos do desejo deles, queríamos proporcionar algo especial, mesmo em um momento tão delicado”, afirmou a enfermeira paliativista Leonizia Lima, uma das idealizadoras, ao lado do gerente da emergência, Felipe Augusto de Oliveira, e da médica paliativista Brunna Adriana Rezende. Casamento de Raimunda e Cláudio foi o primeiro realizado no Hospital Regional de Santa Maria O noivo Cláudio, vestido de forma especial, entrou na capela em sua cadeira de rodas, acompanhado pela filha, Aline de Sousa. Já Raimunda foi conduzida pelo filho mais velho de Cláudio. Todo um planejamento foi feito para garantir o bem-estar do noivo, adaptando os momentos da celebração às suas necessidades. As netas do casal desempenharam papéis importantes: uma foi a florista e outra carregou as alianças. O filho do casal, que mora na Irlanda, participou da cerimônia por videochamada, acompanhando tudo a distância. O padre Daniel de Paula, convidado pela família, ministrou a cerimônia e comoveu a todos ao cantar Utopia, reforçando o valor da união familiar. Colaboradores do HRSM contribuíram para a organização do casamento, que foi celebrado pelo padre Daniel de Paula “O coração bateu forte. Foi o momento mais lindo da minha vida”, confessou Cláudio, com lágrimas nos olhos após trocar as alianças com Raimunda. “Significou união, partilha e amor eterno. Estamos muito felizes por esse momento”, completou a noiva. O amor do casal contagiou todos os colaboradores da instituição, que se uniram para realizar o sonho. “Sentimos que fizemos parte de algo maior”, disse a enfermeira Leonizia, que participou da organização. Para o HRSM, a humanização está no centro do cuidado. “Esse casamento foi um marco. Mostra que, enquanto há vida, há espaço para celebrar e sonhar”, destacou o gerente da emergência. A médica Brunna complementou: “Foi uma lição de empatia e humanidade. Pequenos gestos, como esse casamento, mostram que o cuidado vai além da saúde física. É sobre cuidar da alma”. A enfermeira e artista plástica Ana Júlia foi ao casamento como voluntária e presenteou o casal com uma pintura que eternizou o momento. “Foi uma honra registrar em arte a essência desse dia. É um símbolo do amor que supera qualquer adversidade”, comentou. Esse casamento, o primeiro realizado no HRSM, reafirmou a missão do hospital e do IgesDF de valorizar a vida em todas as suas formas. A iniciativa reflete um dos pilares do instituto: a humanização como parte essencial da governança clínica, que coloca o paciente no centro do cuidado. *Com informações do IgesDF  

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