Verticalização de estoques aperfeiçoa gestão de insumos hospitalares
Com a meta de melhorar a distribuição dos insumos hospitalares e administrativos enviados para as unidades de saúde sob sua responsabilidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) investiu em uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência logística. “A verticalização do nosso estoque é uma estratégia que visa utilizar o espaço físico disponível na nossa Central Logística no SIA em sua integralidade, do chão ao teto, para melhor organização e otimização dos recursos”, explica a superintendente de Administração e Logística, Bárbara Santos. Com a implementação da verticalização dos estoques do IgesDF, a estimativa é de que serão economizados R$ 2 milhões de reais no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo” Bárbara Santos, superintendente de Administração e Logística O objetivo final é melhorar a qualidade e a gestão dos insumos que são distribuídos diariamente para as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital Cidade do Sol (HCS). A estimativa é que, com a implementação da verticalização, haverá uma economia de, no mínimo, R$ 2 milhões no ano. Mudança Anteriormente, a organização do estoque estava sendo realizada de maneira linear, as caixas eram empilhadas. Com a verticalização, foram montadas estruturas de aço, porta-pallets e prateleiras, que permitem aplicação do sistema de mapeamento como o endereçamento logístico, em que todos os insumos possuem um endereço no Centro de Distribuição. “Dessa forma, no momento de atender uma solicitação de reposição do estoque das unidades, o colaborador consegue localizar pelo endereço onde o item está armazenado”, explica a superintendente. A nova estrutura já está toda montada. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados De acordo com Bárbara, a verticalização do estoque aumenta a capacidade de armazenamento, sem precisar expandir fisicamente. “Podemos implementar sistemas de movimentação, como FIFO, a sigla para ‘First In, First Out’, ou seja, o primeiro a entrar é o primeiro a sair e o PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) para redução de desperdícios.” Em outras palavras, com a verticalização, será mais eficiente o recebimento, o armazenamento e a expedição dos insumos, de forma a sempre priorizar que sejam distribuídos aqueles elementos que chegaram primeiro. “Isso vai reduzir consideravelmente perdas de medicamentos por prazo de validade, aumentar a nossa capacidade de controle de estoque, além de permitir uma melhor distribuição com menor custo”, ilustra Bárbara. Outra vantagem dessa forma de organização dos insumos é o manuseio de equipamentos como empilhadeiras e transpaleteiras elétricas que promovem melhores condições de trabalho para os colaboradores do setor. A nova estrutura já está toda montada e o armazenamento dos insumos será concluído até o mês de junho. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados. De acordo com Bárbara, “com a verticalização teremos mais segurança, redução de risco de falta de itens e melhor agilidade na distribuição entre estoques.” A superintendente já havia liderado um projeto de otimização em um centro de distribuição durante sua passagem por outra empresa. Percebendo a necessidade de implementação de projetos dessa natureza no instituto, o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, a convidou para levar essa experiência para o IgesDF. “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo”, finaliza Bárbara. *Com informações do IgesDF
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Hospital Cidade do Sol começa a operar sob gestão do IgesDF
Nesta sexta-feira (9), o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF) assumiu temporariamente a administração do Hospital Cidade do Sol (HCS), localizado em Ceilândia. O instituto estará à frente do hospital enquanto durar a epidemia de dengue no DF. No primeiro dia de comando da unidade, após dois dias da aprovação do projeto que concedia a gestão do hospital ao Instituto pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), o HCS já oferece à população mais que o dobro de leitos do que dispunha anteriormente. De 17 leitos, a ampliação para 40 leitos foi realizada em apenas um dia. A gestão do IHCS pelo IgesDF é temporária e vai durar enquanto houver epidemia de dengue no DF | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Segundo o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, este aumento substancial e rápido só é possível graças ao modelo de gestão do Instituto, que permite agilidade na contratação de recursos humanos e na compra de insumos. Mais 20 leitos devem ser abertos nos próximos dias, alcançando a capacidade para 60 leitos. “Este hospital será um apoio para as outras unidades de saúde. A ideia é ajudar a desafogar o sistema. Temos RH, insumos e equipamentos para estes 40 leitos e para atender aos pacientes que necessitarem de internação. É um equipamento de saúde que será um complemento para trazer melhor assistência à saúde da população”, destaca o presidente do IgesDF. O Hospital Cidade do Sol será exclusivo para pacientes com dengue que necessitam de internação. A unidade vai funcionar todos os dias da semana, de maneira ininterrupta, e só atenderá pacientes encaminhados de outras unidades de saúde, ou seja, não terá atendimento no regime porta aberta à comunidade. O HCS conta com equipe interdisciplinar composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionista, técnicos de nutrição, técnicos de laboratório, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos clínicos e hospitalares, auxiliares de humanização e maqueiros. Segundo Cavalcante, o que será trabalhado nos próximos dias é uma gestão eficiente no sentido de girar bem estes pacientes e ter uma condução humanizada, além de apresentar transparência aos órgãos de controle e à CLDF. Entre os objetivos da nova direção do hospital estão dar mais giro aos pacientes, ampliar o número de leitos e adotar atendimentos humanizados “Gostaria de agradecer a todo o time do IgesDF, da Secretaria de Saúde e do Hospital de Campanha, porque foi uma união de forças. Desde ontem (quinta-feira), a equipe não tem dormido para conseguir operacionalizar e montar leitos, farmácia, escalas dos próximos dias e deixar tudo pronto. Estou muito orgulhoso da minha equipe por todo esforço e quem ganha com isso é a população”, enfatizou e agradeceu o gestor. O IgesDF já entrou no HCS trazendo a tecnologia que desenvolveu nos últimos meses para suas outras unidades. Assim que assumiu, levou o painel de gerenciamento de leitos. Além disso, toda a medicação utilizada já será com rastreabilidade, garantindo maior segurança ao paciente e menor desperdício ao Instituto. Hospital Cidade do Sol [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, próximo ao Sol Nascente/Pôr do Sol, a unidade ocupa uma área de 22,9 mil m². Com a nova administração do Hospital Cidade do Sol, o Instituto aumentou o número de leitos disponíveis para a comunidade do Sol Nascente. Em apenas dois dias, o hospital dobrou sua capacidade, passando de 17 para 40 leitos, com planos de expandir para 60 em breve. A gestão temporária do HCS foi uma resposta direta ao cenário de urgência de epidemia de dengue, instalado pelo Decreto nº 45.448, de 24 de janeiro de 2024, e em conformidade com a Lei nº 7.417, divulgada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações do IgesDF
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