Programa AVC no Quadrado é tema de encontro com gestores de todo o país
Secretários estaduais e municipais de saúde de diversos estados do Brasil, além de especialistas e gestores, conheceram o programa AVC no Quadrado, durante o Encontro Nacional da Linha de Cuidado do AVC, realizado na quarta-feira (27). Iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF), o projeto amplia as políticas de cuidado e as formas de tratamento aos pacientes de acidente vascular cerebral (AVC), disponibilizando técnicas avançadas para os casos mais graves. A neurologista Letícia Rebello, da SES-DF, reforçou os benefícios do programa. “É uma oportunidade de mostrar a evolução do desempenho em relação à política de cuidado ao AVC no DF. O AVC no Quadrado teve muitos êxitos, como a descentralização da trombólise e a implementação da trombectomia mecânica no Hospital de Base”, explicou. Letícia Rabello: "O AVC no Quadrado teve muitos êxitos, como a descentralização da trombólise e a implementação da trombectomia mecânica no Hospital de Base" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Impacto [LEIA_TAMBEM]Por meio do AVC no Quadrado, os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) passaram a realizar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo com alto impacto na redução de sequelas relacionados ao AVC. Antes, o procedimento era feito apenas no Hospital de Base (HBDF). Outro avanço foi a oferta da trombectomia mecânica pelo HBDF, técnica avançada e de alta complexidade que trata os casos mais agudos. De acordo com Rebello, a ampliação do cuidado aos pacientes que sofrem AVC é fundamental para oferecer mais rapidez no atendimento e reduzir as chances de sequelas. “O número de trombólises realizadas nestes hospitais [HRG e HRS] cresce mês a mês, demonstrando que os dois estão cada vez mais qualificados no atendimento de casos agudos. Isso também refletirá em um volume maior de pacientes que podem ser tratados, uma vez que eles conseguem chegar com mais rapidez por estarem mais perto dessas unidades”, destacou a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Trabalho voluntário promove cidadania e humanização do atendimento na Saúde
Além do próprio quadro de servidores, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com uma equipe igualmente essencial para a prestação de serviços à população: o trabalhador voluntário. Exercendo atividades em caráter espontâneo, sem remuneração nem vínculo funcional ou empregatício, esses profissionais dão lição de cidadania e solidariedade, auxiliando na ampliação das ações de saúde e na humanização do atendimento aos pacientes. Hoje, há cerca de 1,5 mil voluntários em atuação na rede de atenção da SES-DF, divididos em dois grupos: o de voluntários sociais e o de voluntários profissionais. O primeiro grupo envolve pessoas com os mais diversificados talentos: cantores, cabeleireiros, contadores de história, músicos, palhaços, pintores. Interessados em atuar nesse grupo podem procurar organizações da sociedade civil que possuam acordo de cooperação com a SES-DF, ou contactar diretamente a unidade de saúde desejada. A Secretaria de Saúde conta com cerca de 1,5 mil voluntários em seu quadro de colaboradores | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Já para participar como voluntário profissional, que engloba carreiras de trabalhadores de saúde, é exigida a devida formação técnico-acadêmica na área em que pretende atuar, possuindo registro profissional no conselho de classe sempre que a profissão exigir. Mais informações sobre cadastro e maneiras de ingresso no programa de voluntariado da SES-DF podem ser acessadas aqui. Um desses voluntários é o médico Luan Almeida, que atua como cirurgião geral no Hospital Regional do Gama (HRG). Segundo Luan, o trabalho contribui para a assistência multidisciplinar dos pacientes, assim como para o ganho de experiência profissional pelo voluntário. “O que mais me motiva é a diversidade de casos que o serviço possui, os quais me permite desenvolver várias habilidades”, avalia. O cirurgião-geral Luan Almeida é voluntário no HRG: "O que mais me motiva é a diversidade de casos que o serviço possui, os quais me permite desenvolver várias habilidades" A enfermeira Marina Cardoso, que atua como voluntária no pronto-socorro adulto do HRG, tem posição semelhante. “O voluntariado me proporciona experiência, principalmente. Estar em contato com os pacientes é a certeza de que nasci para ser enfermeira. Fiz pós-graduação em geriatria e gerontologia, amo o cuidado com os idosos”, revela. Rede SES-DF [LEIA_TAMBEM]O programa de voluntariado da SES-DF está a cargo da Gerência de Voluntariado. A gerente do setor, Wanessa Tenório, enfatiza a importância de conceder reconhecimento constante a esses agentes. “Eles sempre estiveram lado a lado com os nossos profissionais, oferecendo apoio e ajudando a salvar vidas. Quero destacar também o papel das comissões de voluntariado, que atuam diretamente nas Regiões de Saúde em parceria com a gerência. Elas são essenciais para organizar, dar segurança e fortalecer esse trabalho tão valioso.” Coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF, Mabelle Roque, lembra a atuação do voluntariado nas emergências públicas de saúde que assolaram o Distrito Federal em anos anteriores. “Durante a epidemia de dengue e a pandemia de covid-19, o trabalho dos voluntários conferiu suporte crucial ao Sistema Único de Saúde. Muitos auxiliaram em atividades de triagem de pacientes, na orientação sobre medidas de prevenção, no auxílio à gestão de filas, no atendimento, na distribuição de máscaras e álcool em gel, dentre outras.” *Com informações da Secretaria da Saúde
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Reforma do pronto-socorro odontológico do HRG amplia atendimento
Quem já quebrou um dente ou sentiu uma dor intensa sabe a importância de ter atendimento rápido, mesmo fora do horário comercial. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu na melhoria do pronto-socorro odontológico do Hospital Regional do Gama (HRG), garantindo tecnologia e mais conforto para pacientes e trabalhadores da unidade. O setor agora conta com novos equipamentos, como um aparelho de radiografia periapical, canetas de alta e baixa rotação e novas cadeiras odontológicas. O espaço físico também foi ampliado e climatizado. No que diz respeito ao fluxo de trabalho, a equipe foi reforçada com o remanejamento de uma técnica em saúde bucal e com a colaboração de estagiários do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Ceplac). Agora, os consultórios do pronto-socorro odontológico do HRG contam com um espaço mais amplo e climatizado, além de novos equipamentos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “Desde a modernização, nós tivemos um crescimento significativo na assistência aos pacientes. Antes, a média era de 22 atendimentos por mês. Agora, conseguimos atender até 312 pessoas”, revela a supervisora de Odontologia do HRG, Carmem Xavier. Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios odontológicos e acessórios. Para a Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), onde está localizado o HRG, foram 44 consultórios, 273 canetas de alta rotação, 266 micromotores, 266 contra-ângulos, 49 peças retas, 63 cadeiras tipo mocho e 41 estabilizadores. Essa renovação permitiu uma infraestrutura mais moderna e eficiente. [LEIA_TAMBEM]Atendimento em rede Durante a semana, o pronto-socorro odontológico do HRG funciona no período da noite e, nos fins de semana, são realizados atendimentos durante o dia. Assim, ele complementa a atuação das unidades básicas de saúde (UBSs), que abrem as portas no período diurno. “O principal benefício é desafogar a Atenção Primária à Saúde [APS], oferecendo aos pacientes uma alternativa para atendimento odontológico de urgência nos períodos em que as UBSs estão fechadas”, ressalta a Referência Técnica Distrital da Gerência de Odontologia da SES-DF, Viviane Machado. Essa colaboração amplia e aprimora o atendimento odontológico no Gama e em Santa Maria. “Realmente mudamos a cara da odontologia nesses locais. O serviço é espetacular e já está trazendo ótimos resultados", garante o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Filho. Ao todo, a SES-DF investiu mais de R$ 4 milhões na modernização de consultórios e acessórios odontológicos Melhorias nas UBSs A Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região de Saúde Sul também tem trabalhado para melhorar a infraestrutura da área de odontologia das UBSs. Uma das melhorias promovidas recentemente foi a readequação e individualização dos consultórios odontológicos da UBS 2 do Gama que, assim como o pronto-socorro do hospital, agora poderá atender um número maior de pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF investe mais de R$ 2 milhões em sistema de climatização hospitalar
O sistema de climatização de unidades públicas hospitalares vai passar por manutenção e modernização. O investimento total é de R$ 2.072.888,23, beneficiando o Hospital Regional do Gama (HRG), o Hospital da Região Leste (HRL), o Laboratório Central de Saúde Pública e o Laboratório de Biossegurança de Nível 3, localizados na Asa Norte. Para o Hospital Regional do Gama (HRG), será contratada uma empresa prestadora de serviços continuados de operação, manutenção preventiva, corretiva, preditiva e assistência técnica, com fornecimento de peças, materiais, mão de obra e insumos. O valor estimado é de R$ 845.790,25 e inclui a realização de serviços eventuais no sistema de ar-condicionado da unidade. O HRG passará por manutenção no ar-condicionado e terá o contrato com uma prestadora de serviços continuados de operação, manutenção preventiva, corretiva, preditiva e assistência técnica | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Já o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, terá o contrato de prestação de serviços de climatização renovado, assegurando a continuidade das manutenções necessárias. O documento também envolve o fornecimento completo de insumos e peças, com um investimento de R$ 539.260,05. No Plano Piloto, o Laboratório Central de Saúde Pública e o Laboratório de Biossegurança de Nível 3, localizados na Asa Norte, serão beneficiados com serviços especializados de engenharia para manter o funcionamento dos sistemas de ventilação, exaustão e climatização. O contrato inclui mão de obra, materiais e manutenção técnica continuada, no valor de R$ 687.837,93. No Laboratório Central de Saúde Pública, os serviços serão para manter o funcionamento dos sistemas de ventilação, exaustão e climatização | Foto: Agência Saúde-DF As medidas constam das portarias conjuntas número 33, de 11 de julho e número 34, da mesma data, assinadas pela Secretária de Saúde (SES-DF) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [LEIA_TAMBEM]O presidente da Novacap, Fernando Leite, destaca o compromisso da companhia em garantir a infraestrutura necessária para o bom funcionamento das unidades de saúde. “Esses contratos refletem nosso papel em manter os equipamentos públicos em pleno funcionamento, com foco na segurança e no bem-estar da população”, afirma. Para o subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonídio Pinto Neto, os recentes investimentos evidenciam o compromisso da gestão em valorizar o espaço físico hospitalar como elemento-chave da qualidade assistencial. “A climatização eficiente não apenas garante conforto, mas é elemento essencial no controle sanitário, na preservação de insumos termolábeis e no suporte ao funcionamento de tecnologias críticas em ambientes assistenciais e laboratoriais”, aponta o subsecretário Neto. O sistema de climatização é composto por equipamentos que trabalham em conjunto para controlar temperatura, umidade e qualidade do ar em ambientes internos. Com informações da Novacap e SES-DF
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Pronto-socorro cirúrgico do HRG é reformado
O pronto-socorro cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG) está de cara nova. Após reformas recentes, o espaço passou a contar com estrutura mais moderna, acessível e acolhedora tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Com investimento de R$ 100 mil, as melhorias irão beneficiar as mais de 700 pessoas atendidas diariamente na unidade. As mudanças são visíveis desde a entrada: escada, iluminação e rampa foram renovadas, garantido segurança e acessibilidade. Internamente, os ajustes contemplaram piso, parede e teto, além da instalação de novos pontos de oxigenação e climatização do ambiente com aparelhos de ar condicionado. Na reforma, o ambiente foi readequado, permitindo a criação de espaços individualizados e separados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Melhor fluxo Na reforma, o ambiente foi readequado, permitindo a criação de espaços individualizados e separados. “Temos agora uma sala de pequenos procedimentos, onde a gente faz uma sutura, drena um abscesso, tudo separado dos pacientes mais graves e daqueles que apenas precisam de medicação. Há todo um fluxo de trabalho novo”, detalha o superintendente da Região Sul, Willy Filho. Essas adaptações possibilitam que os atendimentos sejam realizados de forma mais ágil e segura, criando um caminho único para a Sala Vermelha, local onde ficam os pacientes graves. “Conseguimos selecionar os pacientes de classificação verde e amarela para poder atender na sala de pequenos procedimentos, enquanto os alaranjados e vermelhos são atendidos na sala de urgência no nosso box”, detalha o supervisor de Enfermagem do pronto-socorro, Higor Alencar. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Ambulatório de odontologia do HRSM atenderá no HRG e na UBS 6 do Gama a partir de segunda (7)
Os atendimentos do ambulatório de odontologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) serão realizados, a partir da próxima segunda-feira (7), no Hospital Regional do Gama (HRG) e na Unidade Básica de Saúde 6 do Gama, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. Nenhum dos pacientes atendidos no ambulatório de odontologia do HRSM ficará desassistido durante a reforma | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A mudança temporária de local é devido à reforma e ampliação do espaço utilizado pela equipe no HRSM. Dessa maneira, nenhum dos pacientes atendidos no ambulatório de odontologia do HRSM ficará desassistido durante a reforma. Esse tipo de parceria já foi feita quando a equipe de odontologia da UBS 3 de Santa Maria atendeu dentro do HRSM. Os atendimentos realizados pelas equipes de cirurgia bucomaxilofacial, UTI odontológica, radiologia e imaginologia e do centro cirúrgico continuam ocorrendo normalmente no HRSM sem nenhuma alteração. *Com informações do IgesDF
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Cerca de 1,2 mil cirurgias de liberação do frênulo lingual foram feitas na rede de saúde do DF em 2024
Em 2024, foram realizados cerca de 1,2 mil procedimentos de liberação do frênulo lingual na rede pública de saúde do Distrito Federal. Os dados são da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do portal InfoSaúde-DF. O procedimento cirúrgico é indicado quando o “teste da linguinha” mostra que a membrana que conecta a língua ao assoalho bucal é curta ou rígida. Quando indicado, o procedimento traz benefícios para o desenvolvimento da musculatura e dos ossos da face, além de contribuir com a fala e facilitar a amamentação. A cirurgiã-dentista Carmem Xavier explica que “o procedimento impacta positivamente na amamentação” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com a cirurgiã-dentista Carmem Xavier, que atua no pronto socorro odontológico do Hospital Regional do Gama (HRG), o efeito da cirurgia é imediato, principalmente para bebês com dificuldade na amamentação. “O procedimento impacta positivamente na amamentação. Às vezes, o bebê chega a perder peso por não conseguir mamar corretamente”, explica. Segundo a especialista, a recuperação ocorre entre sete e 14 dias, e, logo após a cirurgia, o bebê já consegue mamar melhor. Embora não haja idade limite para a realização do procedimento, a recomendação é que seja feito o quanto antes para evitar problemas futuros no desenvolvimento muscular. O casal Valéria da Costa e Antônio Jorge, que mora em Luziânia (GO), levou o filho Pedro para realizar a cirurgia no início deste mês. O diagnóstico foi feito após avaliação médica e da equipe do Banco de Leite do HRG. “No início, foi um susto, mas a equipe nos tranquilizou. A dentista explicou todo o procedimento e estamos felizes por termos esse serviço aqui. Agora, vamos para casa com tudo resolvido”, conta Valéria. Valéria da Costa e Antônio Jorge vieram de Luziânia (GO) em busca do tratamento do pequeno Pedro: “Agora, vamos para casa com tudo resolvido” Outro caso foi o do pequeno Joaquim Miguel, filho de Tamires Silva Rocha. Nascido em um hospital particular da Asa Sul, o bebê apresentava dificuldades na amamentação. Após a família buscar ajuda no banco de leite, foi constatada a necessidade da realização da correção do frênulo lingual. “A cirurgia ajudou muito na amamentação e a recuperação foi tranquila”, relata a mãe. Joaquim Miguel fez o procedimento no HRG com um mês de vida e voltou para avaliação da cirurgia, que foi considerada um sucesso. Atendimento multiprofissional A assistência odontológica na primeira infância desempenha um papel essencial na saúde, como explica Rafaela Gallerani, referência técnica distrital (RTD) de saúde bucal da atenção especializada da SES-DF. “Nos hospitais da Secretaria, as frenotomias em recém-nascidos são realizadas de forma integrada com equipes multiprofissionais, incluindo cirurgiões-dentistas, médicos, nutricionistas e fonoaudiólogos. Esse trabalho conjunto auxilia no aleitamento materno e na saúde do bebê, sempre que há indicação clínica”, destaca. Além dos hospitais, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também realizam frenotomias, dentro das competências, levando em conta a complexidade do procedimento. As cirurgias também são oferecidas na atenção secundária, por meio dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) encaminhados pelo Sistema Nacional de Regulação (SISREG). São os CEOs de Taguatinga, Paranoá, Ceilândia I, Asa Norte, Sobradinho, Guará, Gama, Planaltina e da Policlínica de Taguatinga. Protocolo obrigatório A Lei nº 13.002/2014, conhecida como Lei do Teste da Linguinha, dispõe sobre a realização do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e determina que a avaliação em recém-nascidos seja obrigatória em todas as maternidades e hospitais do país. O teste permite diagnosticar e tratar precocemente a anquiloglossia, caracterizada por uma fixação anormal do frênulo lingual, que pode limitar os movimentos da língua. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Anestesistas contratados iniciam primeiras cirurgias na rede pública de Saúde
Os 150 anestesistas contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) já começaram a atuar em diversas unidades da rede. Na manhã desta segunda-feira (24), Francisca Maria Santos de Souza, 51 anos, aguardava para entrar na sala de cirurgia do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diagnosticada em fevereiro deste ano com câncer de mama, a moradora do Riacho Fundo celebrou os novos profissionais.“Por causa dessa disponibilidade, todo o processo foi mais rápido do que eu esperava. Da biópsia ao encaminhamento à operação, foram menos de quatro meses”, conta. Francisca Maria Santos de Souza retirou um câncer de mama: “Mais rápido do que pensei” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde Geovana Alves, 20, acompanhou a mãe na cirurgia. “Também achei bem ágil. Quando ela me deu a notícia, pensei que seria algo em torno de um ano, talvez até mais tempo. A gente torceu muito para o procedimento sair o quanto antes. Com certeza esse investimento ajuda a atender cada vez mais pessoas.” Devido à baixa adesão nas nomeações da especialidade, a SES-DF destinou, no total, R$ 20 milhões para a contratação dos profissionais. Com a modalidade proposta de credenciamento, os pagamentos devem ocorrer por número de anestesias realizadas – ou seja, por produção. Nos próximos 12 meses, serão cerca de 26 mil procedimentos da lista de espera. “É desafiador, mas temos um grande apoio e uma equipe empenhada”, conta o anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde O médico anestesista contratado Felipe Marcondes Fidalgo acredita que o movimento da pasta representa uma grande melhoria no atendimento à população. “Estamos falando de um serviço essencial. Está sendo bem desafiador, mas temos um apoio grande, com muita gente empenhada em reduzir o tempo para os pacientes”, diz. No Hmib, a previsão inicial é de abrir diariamente duas salas de cirurgias eletivas pela manhã e duas à tarde. Hoje, são cerca de 250 procedimentos mensais realizados, entre eletivos e de urgência. Com o reforço, a previsão é fazer uma média de dez operações diárias – um aumento de 200 cirurgias. Para a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Regina Araújo, a iniciativa não só auxilia na redução da espera, como também impacta na qualificação dos profissionais. “Como o Hmib é um hospital de ensino, o aumento de cirurgias eletivas reflete ainda na formação dos nossos residentes. São mais oportunidades de mudar a vida de alguém e de aprendizado”, aponta. Cuidar do paciente João Gois da Silva foi um dos usuários a realizar uma cirurgia atendido pelos novos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Na outra ponta da capital federal, anestesistas contratados iniciaram o dia nas salas de cirurgia do Hospital Regional do Gama (HRG). Em uma delas, João Gois da Silva, 69, adormecia para se submeter a uma prostatectomia radical (retirada completa da próstata). Os problemas do morador do Jardim Ingá, em Luziânia (GO), começaram em dezembro de 2023, com dores abdominais e dificuldade para urinar. No hospital, foi encaminhado ao urologista. “Tenho muita esperança de ficar bem. Estou aposentado, mas quero voltar a trabalhar”, disse, momentos antes de entrar na sala de cirurgia. Quem acompanhou João foi o anestesista contratado Wagner Nunes Corsi. Há 40 anos na carreira, o profissional conta que escolheu a área por acaso. “Fiz residência médica em São Paulo para obstetrícia, mas não me identifiquei. Via os anestesistas nas salas de operação e me vi interessado”, relata. O trabalho desenvolvido pelo médico da área é, segundo Corsi, peça-chave em uma cirurgia. Sem a presença desse profissional, a operação não pode ser realizada. “Dentro da sala, nossa responsabilidade é cuidar do paciente. Estamos sempre atentos à dor e à recuperação da pessoa”, explica. “Damos conforto para a cirurgia ocorrer”, avalia o anestesista contratado para atuar no HRG Vitor Hugo das Chagas Souza Silva | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Enquanto os olhos de Corsi cuidavam de João, em uma das outras seis salas do centro cirúrgico do HRG, o anestesista contratado Vitor Hugo das Chagas Souza Silva se concentrava no paciente à sua frente. “Evitamos consequências à pessoa, damos conforto e mantemos a homeostase [equilíbrio interno no organismo] durante todo o procedimento”, detalha. Ao todo, dois anestesistas contratados irão atuar nas cirurgias eletivas dentro do HRG. Atualmente, o centro cirúrgico é responsável por cerca de 500 procedimentos ao mês, entre eletivos e de emergência. Com o acréscimo dos profissionais, a unidade espera realizar 12 operações por dia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde já oferece angiotomografia de coronárias
Equipes de radiologia e diagnóstico do Hospital Regional do Gama (HRG), junto à cardiologia da unidade, realizaram as primeiras angiotomografias de coronárias (angio CT) da rede pública do Distrito Federal. O exame auxilia na identificação de malformações congênitas e aneurismas, dentre outras enfermidades. A angiotomografia é feita quando há suspeita de alguma doença nos vasos sanguíneos do coração | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O confeiteiro Eric de Morais, 34 anos, passou pelo exame. Após acompanhamento com cardiologista da Secretaria de Saúde do DF (SES), o paciente foi encaminhado à angio CT para investigação de sintomas que o incomodam: dor no peito e fadiga. “Foi muito tranquilo. O resultado não apresentou nada de anormal, nem mesmo gordura acumulada. Então, vou continuar a sondar para entender o que pode estar acontecendo”, conta. O planejamento para a realização dos primeiros exames iniciou em meados de outubro de 2023. “Ao visitar unidades hospitalares federais e privadas, percebemos que já tínhamos a estrutura necessária e o contraste apropriado. Só reativamos o monitor cardíaco e incluímos o exame”, detalha o gerente substituto de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad), Márcio Teixeira da Costa. O resultado, segundo o profissional, apresentou qualidade técnica excelente. O HRG é um dos três hospitais do Distrito Federal que possuem equipamento com os requisitos mínimos para a realização da angio CT Atual chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia (Nuri) do HRG, Vinícius Alves Bezerra ressalta que o pontapé inicial foi dado, mas há trabalho pela frente. “Precisamos sistematizar e treinar a equipe envolvida no processo de realização do estudo, que possui algumas particularidades. Mas já podemos dizer que a angiotomografia de artérias coronárias é viável na rede pública”, afirma. Para que os procedimentos ocorressem, foram adquiridos contrastes específicos, monitores multiparamétricos e aparelhos de pressão, entre outros insumos. Além disso, as equipes envolvidas se asseguraram de que o equipamento preenchia os requisitos mínimos para que a angio CT fosse bem-sucedida. Sobre o exame A angiotomografia CT analisa as artérias coronárias, responsáveis por levar sangue para o coração. “O exame permite avaliar a anatomia das artérias e o mais importante: se o paciente teve alguma obstrução significativa no fluxo de sangue”, explica Bezerra. Em geral, o exame é feito quando há suspeita de alguma enfermidade aterosclerótica coronária – doença nos vasos sanguíneos do coração e principal causa de mortalidade, por exemplo, em infartos. Com a angio CT, é possível, ainda, avaliar outras patologias, como malformações congênitas, aneurismas, dissecção, anatomia das câmaras cardíacas e até a função cardíaca. Para realizar o exame, o paciente passa por um jejum mínimo de quatro horas; medicações à base de metformina e de sildenafil precisam ser suspensas 24 horas antes Como fazer? Por se tratar de um exame de panorama 3, o usuário deve ser encaminhado pelo Complexo Regulador. Quem faz a indicação é o médico cardiologista da rede pública de saúde. No preparatório, o paciente passa por um jejum mínimo de quatro horas antes da realização do exame. Medicações à base de metformina e de sildenafil (Viagra, Pramil, Cialis) precisam ser suspensas 24 horas antes, sendo reiniciadas 48h após. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Hospital Regional do Gama oferece 50 vagas para diálise peritoneal
O Hospital Regional do Gama (HRG) conta agora com 50 vagas para acompanhar pacientes em diálise peritoneal. O tratamento é voltado para pessoas com doença renal crônica e apresenta vantagens frente à hemodiálise, como poder fazer o procedimento em casa, no período noturno, sem afetar a rotina de trabalho. Antes da ampliação eram 27 pacientes atendidos. Para haver a expansão do serviço, o setor de nefrologia do HRG foi reformado. O número de consultórios foi ampliado de um para dois e houve melhorias nas janelas, pisos, paredes, tetos e banheiros. Além disso, toda a rede elétrica passou por adequações, de forma a evitar qualquer problema nas máquinas utilizadas para o procedimento. Também houve a instalação de novos equipamentos e a troca de móveis. Setor de diálise peritoneal do Hospital Regional do Gama poderá atender até 50 pacientes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe, composta por dez médicos nefrologistas, seis enfermeiros e 15 técnicos de enfermagem, comemora as melhorias. “Isso traz maior qualidade de vida para quem trabalha, para quem passa a maior parte do dia no trabalho. A equipe produz melhor e os pacientes são melhor atendidos”, afirma a supervisora de enfermagem da nefrologia do HRG, Denise Bolzan. O setor contará ainda com apoio de servidores das áreas de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, dentre outras especialidades. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal Para o médico nefrologista Luis Eduardo Espadim, a relação entre os profissionais de saúde e os pacientes é fundamental para quem precisa de serviço desse tipo, quando o estado de saúde é grave e é necessário manter um tratamento constante. “Acolher bem esse paciente é muito importante. Uma das características do nosso serviço é o carinho da equipe”, garante. O diretor do HRG, Ruber Gomes, ressalta que a reforma faz parte do esforço de gestão para habilitar o serviço de diálise peritoneal junto ao Ministério da Saúde. Quando habilitado, o hospital poderá receber recursos federais para custeio do serviço. “Isso vai garantir que esses recursos sejam enviados para a Secretaria de Saúde para manter todo esse processo”, explica. O HRG também conta com seis leitos para realização de hemodiálise para pacientes internados com insuficiência renal aguda. O que é a diálise peritoneal? Diferentemente da hemodiálise, em que o paciente precisa permanecer sentado por horas ligado à máquina que faz filtragem do sangue, no caso da diálise peritoneal, a conexão é feita por meio de um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento. A diálise peritoneal pode ser feita em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado à tomada e a uma pia. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal. Com a expansão do serviço no Gama, são cerca de 900 vagas ofertadas, incluindo clínicas conveniadas e os ambulatórios dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS). Pacientes de todas as regiões administrativas podem ser atendidos nestas unidades, com acesso ao serviço via encaminhamento. O HRG também oferece um serviço único na SES-DF, que é a diálise peritoneal em internação hospitalar. O procedimento é indicado para pacientes que não possuem possibilidades de acesso vascular para hemodiálise, nem condições para a diálise peritoneal no domicílio. *Com informações da SES-DF
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