Hospital do Guará ultrapassa 20 mil atendimentos pediátricos e reforça importância do cuidado infantil
O Hospital Regional do Guará (HRGu) registrou números expressivos de assistência pediátrica no primeiro semestre deste ano, alcançando a marca de 7,3 mil casos. Ao longo de 2024, foram 13,6 mil. Com isso, a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) ultrapassou 20 mil atendimentos infantis em menos de dois anos. Em menos de dois anos, o Hospital Regional do Guará realizou mais de 20 mil atendimentos pediátricos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A diretora do HRGu, Gisele Cipriano, destaca que a procura por atendimento pediátrico tem aumentado a cada ano. Diante de um público de aproximadamente 400 mil habitantes, o hospital passou a investir em novas formas de atuação. “Para acompanhar esse crescimento, implementamos medidas de gestão que visam otimizar a rotatividade dos leitos, garantindo altas seguras. Além disso, a contratação de médicos fortaleceu a equipe e ampliou nossa capacidade de atendimento”, detalha Cipriano. [LEIA_TAMBEM]Entre as mudanças em curso, a diretora anuncia o plano de aumentar o número de leitos pediátricos, por meio da reativação — prevista para janeiro de 2026 — de quatro leitos adicionais e outro na sala vermelha. O pronto-socorro pediátrico passa por uma modernização, com novo layout e melhorias na infraestrutura, enquanto a internação infantil já colhe os frutos das adequações. “Com as melhorias, conseguimos oferecer um ambiente mais acolhedor e seguro, refletindo diretamente na qualidade do cuidado prestado às crianças”, afirma o especialista em saúde e administrador do HRGu, Luís Antônio Alves da Silva. Com 33 anos de história, o HRGu conta atualmente com 540 trabalhadores e 65 leitos. “A equipe é especializada em assistência infantil. Além disso, trabalhamos em colaboração com as 18 unidades básicas de saúde (UBSs) da região, garantindo continuidade no acompanhamento após a alta hospitalar”, aponta Luís Antônio. Diretora do HRGu, Gisele Cipriano, afirma que a unidade implementou novas medidas de gestão, fluxo de leitos e melhorias estruturais: "Precisamos acompanhar a demanda crescente" Cuidado compartilhado A dona de casa Cíntia Micaele Oliveira, 29 anos, acompanhou o filho Miguel Oliveira Melo, 10, internado no HRGu no dia 30 de setembro, após uma crise asmática. “Fomos muito bem atendidos pela equipe. A UBS do Riacho Fundo também me dá apoio no tratamento dele, e ainda pego a bombinha lá”, relata a mãe. Ao lado da filha Glória Regina, de 3 anos, Diego Nascimento, 34, comemorou a melhora da pequena, internada em 1º de outubro por causa de uma sinusite. Enquanto se recuperava, ela passava o tempo brincando de quebra-cabeça e pintando — suas atividades favoritas no hospital. “A equipe foi muito atenciosa. Glória foi muito bem cuidada”, elogia o pai. Diego Nascimento acompanhou a filha de 3 anos em tratamento de sinusite no HRGu: "Glória foi muito bem cuidada" Investimentos e expansão Além da ampliação dos leitos pediátricos, o HRGu vem passando por melhorias estruturais em outros setores. Em janeiro de 2025, por exemplo, a sala vermelha — destinada a pacientes em estado grave — foi reformada com investimento de R$ 113 mil. Neste mês dedicado ao servidor público, o hospital também inaugurará uma nova área de repouso para seus profissionais. “São quatro quartos equipados com camas e banheiros novos, acomodando cerca de 28 servidores. Nosso objetivo é oferecer mais conforto e dignidade a eles, para que, assim, possam trabalhar com tranquilidade e bem-estar”, diz Cipriano. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Referência em pronto-socorro e pediatria, Hospital do Guará comemora 33 anos
O Hospital Regional do Guará (HRGu) completou 33 anos neste mês. Inaugurada em 1992, a unidade hoje é referência em atendimento de pronto-socorro e pediatria. Na celebração, gestores, pacientes e profissionais de saúde se reuniram, nesta quarta-feira (13), para uma festa animada com apresentações musicais, homenagens aos servidores, sorteio de brindes e bazar. “Comemoramos o aniversário de um equipamento importante para a comunidade. Um mérito construído pelos profissionais que integram ou já integraram este hospital”, destacou o secretário executivo de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde, Valmir Lemos de Oliveira. Valmir Lemos de Oliveira destacou a importância da unidade de saúde para a comunidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O superintendente da região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia, endossou a dedicação de quem trabalha diariamente no HRGu. “Temos que agradecer aos nossos servidores, colaboradores e pacientes. Juntos, desenhamos uma trajetória de muito amor.” O HRGu conta com uma rede de 540 trabalhadores e realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade. A assistência, contudo, abrange urgência e emergência tanto para adultos (clínica médica) quanto para crianças (pediatria). No total são 65 leitos. O HRGu realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade | Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “As pessoas nos procuram em busca de acolhimento, de cura, de atenção e encontram tudo isso aqui. Cada servidor tem um papel essencial na jornada do paciente, pois trabalham com muito profissionalismo e compaixão. Reafirmo nosso compromisso em continuar oferecendo atendimento ético, humanizado e de qualidade”, apontou a diretora do HRGu, Gisele Cipriano Mota Sousa. Do outro lado do atendimento, está Maria Luiza Torres Cavalcante Rocha, 85. Paciente da unidade, a moradora do Guará I reiterou a atenção dispensada pelas equipes. “Aqui tem acolhimento de qualidade e, como se não bastasse a parte do posto de saúde, também tem aquele comprometimento com a gente. Só tenho a agradecer”, elogiou. Durante a festa, como forma de agradecimento pelo trabalho, os servidores do hospital receberam um certificado e foram agraciados com um troféu simbólico com os dizeres: “Seu nome está gravado na história do HRGu como um exemplo de dedicação e excelência”. Marcela Rosa procura fazer o melhor que pode no dia a dia de técnica de enfermagem do HRGu A técnica de enfermagem Marcela Rosa, 57 anos, foi uma das homenageadas. “Eu sempre gostei de fazer o que escolhi como profissão. Então, procuro fazer o melhor que posso todos os dias. Isso reflete na qualidade do serviço. Estou muito feliz com essa homenagem." Uma das profissionais mais antigas do ambulatório e hoje aposentada, a técnica de enfermagem Terezinha Aparecida de Almeida, 66, também segurava seu troféu. “Ao longo desses anos, tenho visto melhorias no sistema de saúde. Como servidora, só tenho a agradecer.” Avanços [LEIA_TAMBEM]O HRGu foi aberto à população no dia 5 de agosto de 1992 pelo então governador Joaquim Roriz e pela médica Maria da Paz. Desde então, a unidade vem passando por revitalizações. Em janeiro deste ano, por exemplo, a sala vermelha do HRGu está mais moderna, funcional e adaptada às necessidades de atendimento médico de urgência e emergência. A reforma do espaço destinado aos pacientes com quadro clínico grave contou com um investimento de R$ 113 mil. Também já foram entregues as enfermarias da clínica médica e da pediatria. Outras obras estão em andamento como a adequação do pronto-socorro e das salas de repouso para os servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital do Guará ganha área mais moderna para pacientes graves
A sala vermelha do Hospital Regional do Guará (HRGu) está mais moderna, funcional e adaptada às necessidades de atendimento médico de urgência e emergência. A reforma do espaço destinado aos pacientes com quadro clínico grave e que precisam de cuidados médicos intensivos contou com um investimento de R$ 113 mil. “O Hospital Regional do Guará dá um passo importante para oferecer um atendimento ainda mais eficiente e humanizado aos pacientes em estado grave. O investimento não só modernizou as instalações, mas também contribuiu para a melhoria da segurança e do conforto tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que “o Hospital Regional do Guará dá um passo importante para oferecer um atendimento ainda mais eficiente e humanizado aos pacientes em estado grave” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Uma das mudanças foi a adaptação do banheiro para os pacientes com necessidades especiais (PNE). O piso e o mobiliário foram trocados e os sistemas de gases – individuais para cada leito – foram instalados, atendendo às necessidades específicas de oxigênio para os pacientes. Além disso, as paredes foram tratadas com materiais que proporcionam isolamento acústico, os vidros receberam película para maior privacidade e controle de luz e as janelas foram restauradas para garantir mais segurança e durabilidade. “Essa reforma era uma necessidade do hospital e o objetivo foi trazer mais conforto aos pacientes e qualidade de trabalho para os profissionais de saúde”, explica Juliana Branco, executora de contratos de manutenção predial da unidade. De acordo com a diretora do HRGu, Gisele Cipriano Mota Sousa, esse processo é fruto de um trabalho em equipe: “A reforma elevou a qualidade e a segurança no cuidado prestado aos pacientes e ao mesmo tempo criou um ambiente de trabalho mais adequado para os servidores”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Retinopatia diabética: cuidados para evitar a doença
O descontrole da glicemia, elevando os níveis de açúcar no sangue, é um dos fatores causadores da retinopatia diabética, doença que afeta cerca de quatro milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A enfermidade é ocasionada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho – responsável por captar imagens interpretadas pelo cérebro. A retinopatia diabética é causada por lesões nas pequenas artérias que irrigam a retina, prejudicando o tecido no fundo do olho. As principais complicações incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde De acordo com o oftalmologista Fabrício Borges, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), especialista na doença, a retinopatia é a principal causa de cegueira em pessoas com diabetes. Ele alerta que essa complicação pode ser evitada ou controlada com diagnóstico precoce. “É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença. Com diagnóstico e tratamento oportunos, é possível prevenir complicações que podem levar à cegueira. Ela é considerada a maior causa de cegueira na população trabalhadora, abaixo dos 50 anos de idade”, explica Borges. Como prevenir [Olho texto=”“É muito importante que os pacientes diabéticos façam anualmente o exame de fundo de olho da retina para detectar precocemente a doença”” assinatura=”Fabrício Borges, oftalmologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção da retinopatia diabética envolve o controle dos níveis de açúcar no sangue e a manutenção da pressão arterial em níveis normais. Pessoas com diabetes devem realizar consultas periódicas com o oftalmologista e adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e atividades físicas regulares. O diabetes pode causar sintomas em diversas partes do corpo, não necessariamente associados à condição. As principais complicações da retinopatia diabética incluem visão embaçada ou flutuante, desenvolvimento de glaucoma, descolamento de retina e, em casos extremos, cegueira. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chamado antiangiogênico, é de alto custo, mas essencial para estabilizar e tratar a doença. “Fazemos cerca de 200 procedimentos por mês na rede”, diz Borges. A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as UBSs. Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Hran conta com um quadro de especialistas no uso de antiangiogênicos — medicamentos que têm a possibilidade de inibir o crescimento de vasos sanguíneos anômalos —, contribuindo significativamente para o cuidado eficaz no tratamento. Atualmente, 70 oftalmologistas fazem parte da Secretaria de Saúde (SES-DF). A porta de entrada na rede pública para o atendimento são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os profissionais encaminham os pacientes para os médicos especialistas. O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), ampliou seu horário de funcionamento, buscando dobrar o número de pacientes acompanhados. Os atendimentos ocorrem às terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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DF oferece monitores de glicose e bombas de insulina a pacientes diabéticos
Com atendimento especializado em todo o território, o Distrito Federal é considerado uma referência no tratamento do diabetes. A rede pública de saúde é destaque nacional por ofertar aparelhos para que pacientes possam monitorar níveis de glicose e treinar profissionais de outras unidades da Federação, além de ter atendimento especializado nas sete Regiões de Saúde do DF. Nesta terça-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, um momento de conscientização sobre a prevenção, os riscos e os cuidados com a doença. O tema adotado para a campanha, em 2023, é Acesso aos Cuidados do Diabetes. “O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”, afirma a endocrinologista e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Alexandra Rubim Camara Sete. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar e oferece consultas ambulatoriais individuais e em grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A enfermidade é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. [Olho texto=”“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”” assinatura=”Alexandra Rubim Camara Sete, gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem, atualmente, no Brasil, mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 7,9% da população nacional. No DF, entre os usuários cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBSs), aproximadamente 115.382 convivem com a patologia. Tratamento integrado Diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos de idade, a auxiliar de dentista Ana Luíza Santos, 23 anos, faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A gente tem o atendimento completo aqui, equipe com endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, dentista, psicólogo. Suporte com orientação e também com os materiais que a gente precisa, como o aparelho para medir a glicemia, as fitas, as seringas e a insulina, que é algo muito caro e o diabético não pode ficar sem”, relata. A paciente destaca ainda a importância do tratamento gratuito, acessível e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear esse tratamento de forma particular”, pondera. Ana Luíza Santos, 23, foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos e faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no HRT: “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear” | Foto: Arquivo Pessoal Em todas as sete Regiões de Saúde do DF, há endocrinologistas nos ambulatórios. Além disso, a população conta com centros especializados no atendimento das pessoas com a doença. É o caso do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), localizado na Asa Norte. O local é referência para atendimento da Região Central de Saúde – integrada por asas Sul e Norte, Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas, Granja do Torto, Vila Planalto, lagos Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal e Varjão –, onde está registrada a maior incidência do diabetes no DF. Mas também recebe pacientes de outras regiões, caso haja necessidade e disponibilidade de vagas. Em média, o tempo de espera para atendimento é inferior a 20 dias. Outras duas unidades também são voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é encaminhado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também oferta atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético, que ficam em Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará, Gama e Plano Piloto. Acesso ao serviço O DF é referência no tratamento do diabetes, reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na UBS de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o CEP do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados com a participação de equipe multiprofissional. Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, para endocrinologista do ambulatório de referência da região e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas. ?Tipos de diabetes ? Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. ? Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. ? Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida. ? Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Por exemplo, defeitos genéticos da função da célula beta ou na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). ?Prevenção A melhor forma de prevenir o diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e realizar exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue. Para quem já possui a doença, é importante seguir uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos in natura e minimamente processados, reduzir a quantidade de sal e consumir açúcar de forma moderada. Também deve-se manter acompanhamento médico regular para controlar a glicose no sangue e prevenir complicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Pacientes com diabetes tipo 1 da rede pública participam de recreação
Crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 passaram um dia de lazer no Clube da Saúde, localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O Dia Azul – Encontro Educativo Recreativo em Diabetes, realizado nessa quinta-feira (5), contou com a participação de 300 pacientes atendidos pela rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa é do Programa de Diabetes da Unidade de Endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que, há 30 anos, organiza, no mês de outubro, um evento educativo sobre tratamento e com atividades esportivas e recreativas. O objetivo é aumentar a integração entre as equipes médicas, as famílias e os pacientes. Profissionais dos centros de diabetes de Brasília da SES-DF participaram do Dia Azul | Fotos: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF Este ano, com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes-Regional (SBD-DF) e do Instituto Diabetes Brasil (IDB), a ação foi ampliada a crianças e adolescentes de todos os Centros de Diabetes de Brasília. Além do HRT, participaram também o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), o Hospital da Criança de Brasília (HCB), o Hospital Regional do Guará (HRGu) e o Hospital da Região Leste (HRL). Integração Na programação, pula-pula, futebol de salão, piscina, lanches saudáveis, quiz educativo, brinquedos infláveis e presentes. Ao todo, 650 pessoas participaram da ação, que contou ainda com a presença de endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e familiares dos pacientes. Daniele Lopes do Amaral com o filho Arthur: “Recebi grande ajuda dos profissionais do HRT. Esse evento é muito importante, porque conseguimos perceber que existem outras pessoas com a mesma situação a qual ele vivencia todos os dias” O pequeno Arthur Augusto do Amaral Carvalho, 7 anos, participou da iniciativa pela segunda vez. “É bem divertido. Brinco com outras crianças e gosto do quiz e dos prêmios. Também gostei muito da piscina e dos lanches”, relatou. A mãe dele, Daniele Lopes do Amaral, 36 anos, publicitária e moradora de Águas Claras, contou que também é diabética tipo 1 e que o diagnóstico do filho foi descoberto quando ele tinha apenas 4 anos. “Recebi grande ajuda dos profissionais do HRT. Esse evento é muito importante, porque conseguimos perceber que existem outras pessoas com a mesma situação a qual ele vivencia todos os dias. É um carinho muito grande e a gente se sente acolhido”, elogiou. “É essencial para a criança entender que pode fazer de tudo, sem limitações, só que com um cuidado a mais”, complementou. O diabetes tipo 1 é uma doença crônica não transmissível, hereditária e que aparece geralmente na infância ou na adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos. A recomendação é que pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença façam exames regularmente e acompanhem a glicose no sangue. O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos. A endocrinologista pediatra do HRT Roberta Kelly Falleiros relatou que, além de um dia de recreação, o Dia Azul promove a educação em diabetes A endocrinologista pediatra do HRT Roberta Kelly Menezes Maciel Falleiros, também presidente da SBD-DF, destacou que, além da recreação, o Dia Azul promove a educação sobre o diabetes. “Mostramos como se faz a contagem de carboidratos, fazemos dinâmica com perguntas sobre a doença e muito mais”, disse. “O evento é feito exclusivamente por meio de doações. A maioria das crianças tem um poder aquisitivo de baixa e média renda. São pacientes atendidos na rede pública. Então, eles esperam o evento o ano inteiro.” Presidente e fundadora do IDB, Jaqueline Corrêa também é mãe de uma criança com a doença e ressaltou a necessidade de interação atrelada à educação. “A condição da pessoa que tem diabetes é irreversível e ela precisa conviver com a questão da educação. Isso permite que as crianças tenham acesso, saibam se cuidar e desenvolvam uma maior qualidade de vida”, pontuou. O DF é, segundo Falleiros, pioneiro na dispensação de dispositivos de tecnologia no tratamento de diabetes. “Trata-se de insulinas melhores, assim como o libre, que é o sensor que mede a glicose, além da bomba de insulina”, reforçou. Dia Azul O Dia Azul começou há 32 anos por iniciativa da pediatra aposentada Temis Barreto da Costa Araújo, que também prestava atendimento no HRT A ação começou há 32 anos, por iniciativa da pediatra aposentada Temis Barreto da Costa Araújo, que, à época, atendia no HRT. “Passei a cuidar dos diabéticos após ter feito meu primeiro diagnóstico em uma criança de 4 anos. Sempre gostei do lado social, nunca fiz clínica particular. É legal ver que ano após ano o Dia Azul continua a existir”, comemorou. O atendimento à pessoa com diabetes deve iniciar pela unidade básica de saúde (UBS) de referência. Para o diabetes tipo 1, os pacientes são encaminhados prioritariamente ao endocrinologista do ambulatório de referência da região e é garantida toda a assistência na UBS para entrega dos insumos (tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Em reforma, pediatria do Hospital Regional do Guará ganhará dez leitos
A unidade de pediatria do Hospital Regional do Guará (HRGu) está passando por uma reforma completa. A primeira etapa já está em andamento e será responsável por entregar dez leitos e mais uma série de melhorias para maior conforto e eficiência nos atendimentos às crianças que necessitam de cuidados médicos. Primeira etapa de reforma no HRGu incluiu troca do revestimento do piso e das paredes e revisão elétrica | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para minimizar o impacto na assistência aos usuários, a manutenção do espaço foi dividida em três etapas, com os leitos temporariamente realocados em consultórios e no pronto-socorro. O quantitativo de leitos permanece o mesmo durante as adequações, garantindo que a capacidade de atendimento não seja prejudicada. Além disso, há sinalização indicando as mudanças logo na entrada da unidade hospitalar. A fase inicial ainda inclui a substituição total da rede de gases medicinais, troca do revestimento do piso e das paredes, revisão elétrica geral, substituição de toda a rede lógica, revisão hidráulica e a instalação de novos armários. Já a segunda etapa entregará mais cinco leitos renovados. No terceiro e último momento, serão feitos os acabamentos, incluindo a identidade visual do espaço, a finalização dos consultórios e da Sala Vermelha e um leito de isolamento. Uma brinquedoteca também está prevista. O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Garcia, destaca que a reforma irá aprimorar os serviços tanto para a população quanto aos trabalhadores de saúde. “Estamos finalizando a primeira etapa do projeto e trabalhando incansavelmente para entregar as três fases no final de outubro”, afirma. Compromisso [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) acompanharam de perto todo o processo de como iria ocorrer a revitalização, com visitas constantes de diversas áreas técnicas. Esse trabalho prévio permitiu elaborar novos fluxos de atendimento, garantindo que não fossem afetados. “Teremos um local mais acolhedor e adequado ao público infantil e às suas famílias. A brinquedoteca, por exemplo, além de ser um espaço para fisioterapia motora e respiratória, será lúdico. Isso pode refletir no tempo de recuperação dos pacientes”, afirma a diretora do HRGu, Roshni Babulal. Atualmente, a unidade pediátrica do HRGu conta com uma equipe de 13 profissionais atendendo, em média, mil crianças ao mês. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro especializado em diabetes e hipertensão reforça atendimento
Voltado para o atendimento de pacientes com alto ou muito alto risco, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), localizado no Hospital Regional do Guará (HRGu), teve ampliação de carga horária de toda a equipe. Desta terça-feira (12), o local funciona 20 horas por semana, 10 horas a mais que a escala anterior. Os atendimentos ocorrem todas as terças e quintas-feiras, das 7h às 12h e das 13h às 18h. No Cedhic, o paciente é atendido por uma equipe integrada e composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “Conseguimos recrutar pessoal e corrigir alguns processos de trabalho. Com isso, será possível ampliar a oferta de serviços aos usuários. Nossa expectativa é que o número de atendimentos dobre, pois é um serviço que abarca diversas especialidades. Esta é uma grande vitória”, comemora o superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia. [Olho texto=”“Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”” assinatura=”Lilian Bering, gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, 60 pacientes da rede pública do DF diagnosticados com diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca de alto ou muito alto risco, recebem, mensalmente, atendimento personalizado e de forma integrada no Cedhic. No local, o usuário é atendido por uma equipe composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. Para otimizar a consulta, o paciente recebe assistência de todas as especialidades em uma única ida ao centro. De acordo com a gerente de Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Lilian Bering, a finalidade é melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem acompanhamento no centro, reduzindo o número de internações e, consequentemente, o número de óbitos por complicações causadas por diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca. “Meu atendimento é nota mil”, diz Maria Divina Souza, que é acompanhada há dois anos no Cedhic “Aqui no Cedhic o paciente será acompanhado por todos os profissionais em uma única manhã ou tarde. Ou seja, conseguimos resolver a situação dele em um dia. Se precisar ser direcionado para outras áreas, encaminhamos; se precisar de exames, entregamos o pedido. Dessa forma, ofertamos o melhor atendimento aos nossos usuários e evitamos deslocamentos desnecessários”, destaca a gerente. [Olho texto=”A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada profissional tem acesso ao plano de autocuidado, um formulário onde as informações são disponibilizadas. Em cada etapa, ele é preenchido com a avaliação do especialista e do próprio paciente, que participa ativamente respondendo perguntas como: “Para melhorar a minha saúde, o que é importante para mim?” e outras. A avaliação vai sendo construída conforme avança o circuito. O profissional seguinte obtém informações da etapa anterior, podendo assim elaborar, em conjunto, uma análise mais ampla da situação do paciente. Ao fim do atendimento, a última área fecha o plano de autocuidado, que também fica disponível aos profissionais da Atenção Primária, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Integração A porta de entrada dos pacientes são as UBSs, que realizam o primeiro atendimento dos paciente, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco às atenções secundária ou especializada. Depois de passarem pelo circuito de assistência do centro, os usuários continuam sendo acompanhados pelas unidades básicas. [Olho texto=”Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesse modelo, realizamos o atendimento em conjunto e interdisciplinar dos pacientes, pois todas as equipes conversam entre si e isso integra a Atenção Secundária [especialidades] com a Primária [UBSs]”, destaca a gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Atenção Secundária da Região Centro-Sul, Amanda Santos. Atualmente, o Cedhic atende pacientes da UBS 3 do Guará, da UBS 2 do Riacho Fundo e da UBS 2 da Estrutural. Com a ampliação, passará a atender também a UBS Metropolitana do Núcleo Bandeirante. A Região Centro-Sul de Saúde compreende Guará, Estrutural/SCIA, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II e Park Way. Atendida no centro há cerca de um ano, Kátia Ribeiro, 46, relata que gosta muito do acompanhamento realizado no local. “Já passo por todos os profissionais de uma única vez, e isso economiza tempo. Só não estou melhor de saúde porque reconheço que sou indisciplinada para seguir à risca as orientações. Às vezes não tomo a medicação certinha”, informa a paciente, que é hipertensa e tem diabetes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aposentada Maria Divina Souza, 74, está no Cedhic há dois anos e só tem elogios para o serviço. “Meu atendimento é nota mil. Tenho problemas cardíacos graves e, além de vir aqui mensalmente, sou acompanhada pela equipe da UBS. Além disso, já me encaminharam daqui para a consulta no oftalmologista e no ortopedista”, relata. Cedhic Em 2020, a Região de Saúde Centro-Sul recebeu o primeiro Cedhic, núcleo especializado em atendimento ambulatorial, destinado a pacientes classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. Ao chegar ao local, o usuário passa pela triagem e pela sala de acolhimento, onde são verificados sinais vitais como frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura, além de medidas – peso, altura e circunferências da barriga e tornozelo. Após essa primeira etapa, segue para a sala de enfermagem e depois, para as especialidades. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospitais farão mais de 1.100 cirurgias oftalmológicas em pacientes do SUS
O CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed, três instituições da rede complementar de saúde, deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos próximos 12 meses. Os contratos firmados com a Secretaria de Saúde (SES-DF) foram publicados nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. [Olho texto=”“Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os três novos contratos preveem a realização de 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 de vitrectomia – procedimento cirúrgico que consiste na retirada de parte ou da totalidade do vítreo do olho – e três de retinopexia – utilizado para tratar o deslocamento da retina. O Hospital Dia fará 117 procedimentos de catarata. O OftalMed será responsável por 117 de catarata e 53 de estrabismo. Já o CBV ficará com 819 operações, no total. Os contratos incluem a realização das cirurgias, insumos, consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica e, se necessário, internação por um período de até 48 horas, conforme avaliação médica. “Seguindo a orientação do governador Ibaneis Rocha, avançamos para atender toda a demanda dos pacientes. Para isso, reforçamos a capacidade de atendimento das nossas unidades e contratamos a rede suplementar para agilizar ainda mais as cirurgias, sempre em concordância do controle social”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Três instituições da rede complementar de saúde deverão realizar 1.106 cirurgias oftalmológicas de pacientes do SUS nos próximos 12 meses: o CBV – Hospital de Olhos, o Hospital Dia e a Oftalmed | Foto: Agência Saúde-DF A iniciativa vai beneficiar tanto adultos quanto crianças e idosos. Todos serão encaminhados para os hospitais da rede complementar, conforme as listas de prioridades organizadas pelo Complexo Regulador do DF. A porta de entrada para quem precisa dessas cirurgias é a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Da unidade, os profissionais de saúde direcionam os pacientes para um dos dez ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Paranoá (HRL) e Sobradinho (HRS), além do Instituto Hospital de Base, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Em caso de necessidade de cirurgia, serão encaminhados a hospitais da própria rede ou contratados. Para os casos de emergências, como cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos, os atendimentos ficam concentrados no Hospital de Base (HBDF) e no HRT, com pronto-socorro 24 horas, e o Hran, com funcionamento das 7h às 19h. As unidades acolhem pacientes de todo o DF. O subsecretário de Compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que, para a escolha, as três instituições da rede complementar precisaram manter as exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria secretaria. “O total de procedimentos também foi dividido de forma proporcional e igualitária, de acordo com as propostas apresentadas”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dez mil cirurgias Nos últimos 12 meses, a SES-DF assinou 15 contratos com a rede complementar. A força-tarefa realizada pela pasta para reduzir as listas de espera já contemplou 2.900 pacientes com as cirurgias de hérnia, retirada de vesícula e remoção de útero. Além do edital na área de oftalmologia, foram lançados outros para coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes e tireoide. No total, serão mais de sete mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024. Somado aos editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Em todos os casos, o lançamento dos editais é previamente autorizado pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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