Resultados da pesquisa

Hospital da Criança de Brasília

Thumbnail

Vem Brincar Comigo leva crianças em situação de vulnerabilidade para um dia de diversão no complexo Na Praia

Um dia de alegria em meio à rotina difícil. Nesta terça-feira (26), a Campanha Vem Brincar Comigo levou ao complexo do Festival Na Praia crianças de 5 a 12 anos em situação de vulnerabilidade de várias regiões do Distrito Federal. Idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a campanha integra o calendário oficial do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob o comando da primeira-dama, a criançada se divertiu na orla do Lago Paranoá com jogos, lanches e brincadeiras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília  “É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Muitas dessas crianças nunca tinham ouvido falar de um complexo como esse, de estar diante de um lago e poder aproveitar tantas atividades”, comentou a primeira-dama. “Hoje elas têm piscina, parquinho, campinho de areia, apresentações teatrais, lanches, picolé e cachorro-quente. É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria.” Mayara Noronha Rocha também ressaltou a primeira participação das crianças do Hospital da Criança de Brasília: “Sou madrinha social do hospital, e sempre que possível levamos os pequenos em tratamento para momentos como esse. Eles só participam com autorização médica, e os próprios pais relatam que esse tipo de atividade ajuda no tratamento, traz alívio e esperança. É emocionante ver essas crianças descendo do ônibus, respirando esse ar e acreditando em um futuro abençoado, de cura e de vida plena”.   Solidariedade A iniciativa, já na terceira edição, reuniu 300 crianças no espaço do festival. A chefe-executiva de Políticas Sociais, Talita Mattosinhos, lembrou que a parceria com o Na Praia existe desde 2021, por meio do projeto Com Solidariedade Salva, que arrecada alimentos da meia-entrada social. “Trazemos crianças e, agora, também idosos para cá”, relatou. “Este ano serão seis dias de atividades, sempre no período da manhã, das 9h ao meio-dia. Teremos um dia muito especial, reservado para 300 idosos”. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade” Thalita Mattosinhos, chefe-executiva de Políticas Sociais A gestora explicou ainda que há uma preocupação em contemplar instituições variadas. “Nesses três anos, mais de 9 mil crianças já participaram”, contabilizou. “Procuramos priorizar instituições que não têm parceria com o governo, justamente por terem mais dificuldade de proporcionar momentos de lazer. O Hospital da Criança participa todos os anos, mas é a primeira vez que conseguimos trazê-los para cá. São crianças em tratamento, mas não internadas”. Por fim, Thalita destacou que a campanha, instituída por decreto, já faz parte do Calendário Oficial de Eventos do DF. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade”, reforçou. Na Praia Sophia Magalhães, que faz tratamento no Hospital da Criança, comemorou: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”  As crianças puderam aproveitar a área de esportes do Na Praia, praticar arvorismo, brincar na piscina e ouvir histórias. Ao final da visita, receberam lanche e brindes. Entre elas estavam Arthur Santos e Aline Nunes, ambos de 6 anos e moradores da Estrutural, que contaram ter se divertido bastante durante o dia. “A gente escorregou no escorregador e foi muito legal”, disse Aline. Surpresa e encantada, Sophia Magalhães, 9, paciente do Hospital da Criança, disse ter vivido um dia especial. “Nem sabia que tinha uma praia em Brasília... Estou chocada, é muito lindo, amei conhecer aqui”, disse. A menina, que faz tratamento no hospital desde que nasceu, se disse grata pela oportunidade de participar da ação: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”. A campanha [LEIA_TAMBEM]No dia 20 deste mês, a Campanha Vem Brincar Comigo deu início à sexta edição com o tema “Brincadeira de Criança é Coisa Séria”. A campanha vai até 10 de outubro, com arrecadação de brinquedos novos ou usados em bom estado a serem distribuídos em eventos com apoio do GDF. A expectativa é beneficiar mais de 20 mil crianças. “Se você tem em casa um brinquedo que seu filho não usa mais, mas que esteja em bom estado, doe”, enfatizou a primeira-dama. “Doação não é descarte. Uma boneca sem braço ou um carrinho sem roda não podem ser entregues a uma criança. Também é possível aproveitar as promoções desse período e comprar brinquedos novos. Os pontos de coleta estão espalhados por todo o DF: no Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais, empresas públicas, batalhões da PM e do Corpo de Bombeiros. Sempre haverá um ponto perto de você.” Mayara pontuou que a organização da campanha garante a chegada de todas as doações a quem realmente precisa. “Temos um mapeamento das regiões e instituições em maior vulnerabilidade, para que os brinquedos sejam distribuídos de forma justa, mas quem vai determinar quantas crianças serão beneficiadas é a própria população: quanto mais doações recebermos, mais crianças terão um Dia das Crianças feliz”, considerou.    

Ler mais...

Thumbnail

Pacientes do Hospital da Criança de Brasília vão entrar em campo com a Seleção Brasileira em jogo no Mané Garrincha

A pequena Elisa Amaral, 8 anos, nem dormiu esta noite. Estava ansiosa com a notícia que receberia no Hospital da Criança de Brasília (HCB) na manhã desta quinta-feira (13). A menina e outras 29 crianças em tratamento no HCB foram selecionadas para viver um momento único promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais com apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Futebol em 20 de março, quando o Brasil enfrenta a Colômbia, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha com crianças em tratamento no HCB, selecionadas para entrar com os jogadores da Seleção Brasileira no jogo contra a Colômbia, no dia 20 de março | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Estou muito ansiosa. Nem dormi hoje de tanta alegria. Nunca fui num jogo de futebol e sempre quis. Vai ser muito divertido. Gosto de todos os jogadores. Tenho certeza que vai ser muito legal”, disse a garota, com o sorriso largo e um adereço em verde e amarelo nos cabelos. A mãe dela, a costureira Tatiana Lira do Amaral, 40, contou que a menina só falava nisso desde que ficou sabendo do convite. “Ela está se sentindo importante. O meu coração é só gratidão por um momento desse, por estar promovendo uma felicidade dessa para minha princesa e para todas as outras crianças que vão participar”, afirmou. “Nem dormi hoje de tanta alegria”, disse Elisa Amaral, de 8 anos Enquanto a pequena era só sorrisos, a matriarca não conseguia conter as lágrimas de emoção: “Já vai fazer dois anos do diagnóstico dela. Então, com certeza é um momento que traz leveza. A princípio, fiquei sem acreditar. Não imaginei que fosse verdade, mas ao mesmo tempo sei que era para ser, porque Deus tem trabalhado na nossa vida e só têm acontecido coisas boas. A cura já está decretada na vida da minha filha e de todas essas crianças”. “Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento” Governador Ibaneis Rocha A felicidade estava estampada no rosto de Gutherre Araujo, 11 anos. Torcedor do Flamengo, ele já sonha em encontrar os ídolos: Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo, Gerson e Wesley. “Nunca fui num estádio antes. Essa vai ser a minha primeira vez. Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando”, revelou. Aguardada convocação As 30 crianças convocadas para compor o time de Guerreiros do HCB que irá a campo foram anunciadas oficialmente nesta manhã pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante solenidade no auditório do HCB. Todas ganharam um kit com camisa, chuteira, garrafa e medalha. “Essa foi uma iniciativa da primeira-dama Mayara [Noronha Rocha], no sentido de trazer um pouco mais de alegria para essas crianças que passam por tratamento aqui no Hospital da Criança de Brasília, e também uma oportunidade para gente agradecer o trabalho que é feito por esse hospital”, explicou o chefe do Executivo local. “Tenho certeza que a festa no dia 20 vai ser lindíssima. Que as crianças vão amar. Tenho certeza que estamos fazendo o bem, que é o que buscamos desde o começo do governo. Fico muito feliz e satisfeito de ver o olhar dessas crianças, inclusive porque o Hospital da Criança de Brasília é um exemplo por conta da humanização do tratamento”. “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O pequeno Vitor Hugo Martins, 8, representou o que o governador disse em seu discurso: o menino não conteve a emoção ao abrir o kit entregue por Ibaneis e Mayara e ler “você foi selecionado para entrar em campo com os jogadores da Seleção Brasileira”. “Estou muito orgulhoso de mim”, falou ao tio, enquanto vestia a camisa e a medalha e se maravilhava com os demais itens do kit. Já Theo Soares Santana, 11, definiu o momento como a realização de um sonho. “Estou muito feliz. Tenho certeza que vai ser uma das melhores experiências da minha vida”, disse. “O governo está fazendo um trabalho excelente, dando às crianças essa oportunidade de conhecer seus ídolos. Posso dizer que a maioria das crianças brasileiras tem ou já teve o sonho de se tornar um jogador de futebol e poder entrar com os jogadores vai ser um momento incrível”, disse. Gutherre Araujo, 11 anos, nem acredita que vai poder se encontrar com vários ídolos: “Já me imagino lá com eles, assistindo e gritando muito. Quero ver muitos gols e os torcedores cantando” “Essa seleção do Hospital da Criança de Brasília que foi apresentada é uma seleção de vitoriosos, e nada mais gratificante do que ver a nossa Seleção Brasileira, os nossos jogadores de futebol, entrando com esses vencedores na área da saúde. A mensagem que fica para nós é que é preciso ter um olhar mais atento para as crianças e para os nossos guerreiros, que vão estar sendo vistos e conhecidos pelo mundo inteiro. Estou muito feliz de ver essa união e esse amor transbordando em campo”, defendeu a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Ela também chamou a atenção que o evento terá a campanha Solidariedade Salva, em que quem adquiriu o ingresso de meia-social deve doar 2 kg de alimentos não perecíveis. Ibaneis Rocha lembrou ainda que a ação reforça a intenção do GDF para que Brasília seja a capital da Seleção Brasileira. “Também é um passo a mais naquele projeto que nós temos de transformar Brasília na capital do futebol, trazendo a Seleção aqui para Brasília, para que seja o principal centro de treinamento”, comentou. Esta semana, o governo se reuniu para elaborar o plano de segurança e mobilidade para a execução segura do jogo. Dose de cura A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destacou que a ludicidade é um meio utilizado pelo hospital para humanizar o tratamento dos pacientes, que ocorre tanto com auxílio de voluntários, como em ações em parceria com a Chefia Executiva de Políticas Sociais do GDF. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças, sempre com um olhar muito atencioso. Sempre programamos com muito carinho e delicadeza para que tragam realmente o melhor resultado para as crianças, porque sabemos que a alegria também ajuda a curar”, comentou. “A nossa madrinha social, Mayara Noronha Rocha, tem um carinho muito especial aqui pelo hospital e várias ações já foram feitas com as crianças”, disse a diretora-executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, reforçou a importância da iniciativa para o tratamento das crianças. “O Hospital da Criança de Brasília é uma referência e tem feito um papel importante social e na saúde aqui no Distrito Federal. Proporcionar essa experiência para o paciente de ir ao estádio junto aos nossos jogadores da Seleção Brasileira, visto que o futebol ainda é muito vivo aqui no Brasil, é algo fantástico. Chamamos isso de despertar uma experiência melhor. Com certeza essas crianças vão vir mais motivadas para o hospital e isso agrega muito ao tratamento. Isso é humanização do nosso atendimento”, analisou.

Ler mais...

Thumbnail

Novos equipamentos do Hospital da Criança de Brasília possibilitam diagnóstico rápido de doenças raras

Nesta sexta-feira (22), a celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras: um Biobanco e uma Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que fazem parte do Laboratório de Pesquisa Translacional do HCB. Escolhida como madrinha pela unidade hospitalar, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha parabenizou com alegria o Hospital da Criança de Brasília José Alencar pelo seu 13º aniversário. “Tenho imenso orgulho em acompanhar o trabalho dedicado e transformador que é realizado aqui todos os dias. O HCB tem sido uma referência de cuidado, amor e excelência no atendimento às nossas crianças, e sou grata por fazer parte dessa história. Que o hospital continue a crescer e a oferecer saúde de qualidade a todas as crianças do nosso Distrito Federal e entorno”, declarou. A celebração dos 13 anos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) foi marcada pela inauguração de dois equipamentos importantes para o serviço de diagnóstico de doenças raras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao parabenizar o HCB, a vice-governadora do DF, Celina Leão, descreveu as novas ferramentas científicas como um avanço para a unidade. “Investir na saúde sempre foi uma prioridade. Esse equipamento trará avanços significativos para o diagnóstico e tratamento das crianças, com respostas mais rápidas e precisas para a condição clínica de cada uma delas. Além disso, também irá contribuir com as pesquisas que o HCB desenvolve, o que também trará constantes avanços para os pacientes”. Presente na cerimônia de entrega no Hospital, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade, acolhendo crianças de todo o Brasil. “O Hospital é referência em tratamento integrado e multidisciplinar, reforçando a excelência do Sistema Único de Saúde (SUS) e o compromisso com a sociedade. Hoje é o dia de celebrar 13 anos de excelência, crescimento e cuidado – não só no DF, mas em toda a região centro-oeste e no Brasil, porque também recebemos muitas crianças que vêm de outros estados. Elas encontram nessa unidade a possibilidade não só do diagnóstico de patologias complexas, mas de tratamento, recuperação e reabilitação. É um orgulho para o Governo do Distrito Federal”, acentuou. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que o Hospital da Criança de Brasília celebra 13 anos de atuação com avanços em cuidado pediátrico de alta complexidade Funcionamento O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão. Ele foi adquirido por meio da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), com recursos provenientes da campanha McDia Feliz de 2018. Essa edição da campanha, promovida pelo Instituto Ronald McDonald, arrecadou os R$477,5 mil empregados na aquisição do equipamento, composto por dois freezers de -30ºC, três de -80ºC e um botijão de nitrogênio líquido. Já a Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração é capaz de avaliar, simultaneamente, vários genes ou até genoma completo em pouco tempo e com alta precisão, identificando mais rapidamente o tipo de doença para a definição do tratamento mais assertivo. O equipamento foi comprado por meio de emenda parlamentar, de R$1,7 milhão destinada pela bancada federal do DF com mandato em 2022: os então deputados federais Celina Leão, Flávia Arruda, Erika Kokay, Bia Kicis, Julio César Ribeiro, Israel Batista, Luis Miranda e Paula Belmonte; além dos senadores Izalci Lucas, Leila Barros e Reguffe. O Biobanco é um reservatório de longa duração onde os materiais biológicos armazenados podem ser utilizados em várias investigações clínicas, visando a medicina de precisão De acordo com a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, os equipamentos 100% SUS trazem agilidade e confiança nos laudos e possibilitam um diagnóstico preciso das crianças que permite um tratamento individualizado e direcionado. Ela frisa que o intuito é usar as estruturas para expandir e alcançar um número ainda maior de crianças. “Com o sequenciador de nova geração nós podemos ir além, porque ele traz uma questão qualitativa muito importante. E o Biobanco é fundamental para guardar as amostras, com um software apropriado e uma estrutura de backup que conserva esse material. A gente guarda a história biológica dos pacientes e conseguimos cooperar com outros centros de pesquisa, na elucidação, muitas vezes, de grupos de doenças ou de casos complexos. É um sistema bastante sofisticado, necessário e presente hoje nas melhores instituições de pesquisa e de assistência no mundo já mais desenvolvido. E o que a gente deseja é que esse modelo se multiplique em outros hospitais SUS em benefício da população atendida”, detalhou Valdenize. Para o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia do DF, Alexandre Villain, com o uso desse tipo de infraestrutura de pesquisa as instituições e os pesquisadores do Distrito Federal se mantêm na fronteira do conhecimento e entregam as principais iniciativas científicas do país. “É importante investir não só em desenvolvimento tecnológico, mas em tecnologia que melhora e muda a qualidade de vida das pessoas. Quando aplicadas aqui no Hospital da Criança, a gente sabe que as tecnologias salvam e melhoram a qualidade de vida das nossas crianças. É nesse sentido que a gente tem que buscar investimentos, incluindo na qualificação dos nossos pesquisadores”, frisou. Exemplo nacional Também estiveram presentes na cerimônia o coordenador-geral de Doenças Raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores de Sá, e a representante da Coordenação Geral de Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Aline Hennemann. Ambos reforçaram a inovação e avanço representados pelo Distrito Federal no setor científico com a inauguração das novas ferramentas. “O Hospital da Criança é uma referência no Centro-Oeste, um espaço diferenciado que atende a nossa população pediátrica e cumpre o que a gente espera alcançar em todas as unidades do SUS”, declarou Natan de Sá. “Na capital do país a gente pode ser um grande catalisador, um exemplo para outros lugares”, complementou Aline Hennemann, por sua vez.

Ler mais...

Thumbnail

Tratamento de dermatite atópica é tema de encontro em hospital do DF

Profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vieram conhecer a diretriz interdisciplinar do Hospital da Criança de Brasília (HCB) sobre o atendimento da dermatite atópica (DA) em casos moderados e graves. O HCB promove, mensalmente, reuniões educativas sobre esse tema.  A médica Ana Paula Moschione, do Instituto de Dermatite Atópica da USP, falou sobre novos medicamentos: “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença” | Foto: Divulgação/HCB A DA é uma doença crônica imunológica de pele que causa prurido, inflamação e se apresenta nas dobras do corpo, mas pode ocupar uma extensão maior. Nos Estados Unidos, é detectada em 20% da comunidade infantil. Já no Brasil, onde a incidência é da ordem de 10%, a doença, em 50% dos casos, se manifesta até o primeiro ano de vida da criança. “Depois de mais de 20 anos de luta no tratamento dessa doença, estamos lançando a nossa diretriz de tratamento interdisciplinar com a importância da atuação de vários profissionais – médicos,  enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos”, afirmou a coordenadora da equipe de alergia do HCB, Claudia Valente.  Tratamento “Essa nossa ação coincide, no Brasil e no mundo, com o lançamento de medicamentos que vêm possibilitar o controle de uma doença que tem impacto”, disse a médica. A principal preocupação, apontou, é esclarecer sobre aspectos nem sempre divulgados sobre a DA. “Alergistas e epidemiologistas precisam informar que a criança com dermatite atópica não dorme, se coça a noite inteira”, exemplificou. A médica Ana Paula Moschione,  do Instituto de Dermatite Atópica da USP, referência no tratamento, lembrou que há  grande chance do paciente de DA desenvolver alergia alimentar, rinite e maior risco de asma, além de doenças cardiovasculares. Segundo ela, o fator genético é preponderante, e o ambiente pode ocasionar o disparo da alergia. Ela relatou várias experiências com medicamentos  novos, em uso desde 2016. Aproveitou para alertar sobre o uso indiscriminado do corticoide, que apontou como não indicado.  Medicação “Hoje, a evolução no campo de medicamentos tem contribuído de forma significativa para a qualidade de vida dos pacientes, inclusive a partir dos 6 meses de idade. São medicamentos  que trazem o melhor perfil de segurança, podem ser usados a longo prazo e, com isso, vão conferindo a eficácia principalmente em pacientes pediátricos. A dermatite hoje é mais tem-tratada. O que precisa é o acesso, para que chegue a todos os pacientes”. Ana Paula apresentou grupos de inibidores utilizados para controlar a doença, mas lamentou que os pacientes de hospitais públicos ainda não consigam ter acesso. “É preciso lutar para que esse avanço científico chegue a todos os brasileiros que precisam cuidar dessa doença”, disse. “Eu sugiro que conversemos muito, que se bata à porta e se apresente a dermatite atópica como uma doença que tem uma dor muito grande, que traz comorbidades, doenças associadas, para que as pessoas se sensibilizem e a coloquem  na lista de prioridade dos cuidados dos pacientes com doença crônica”.  *Com informações do HCB

Ler mais...

Thumbnail

Simpósio debate qualidade e segurança em ambiente hospitalar

Realizado durante esta quinta-feira (4) pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o 1º Simpósio de Qualidade e Segurança reúne profissionais do próprio hospital e de outras unidades de saúde, além de estudantes da área. O objetivo foi compartilhar conhecimentos sobre esse tema. A integração das áreas de segurança, qualidade e controle de infecção dos hospitais é a base dos debates do simpósio | Foto: Divulgação/HCB “É muito importante que tudo que fazemos aqui possa ser integrado ao atendimento em rede das nossas crianças e que isso possa, realmente, transbordar para toda a rede de saúde” Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB “Qualidade e segurança são sempre metas a serem atingidas, e nunca completamos plenamente esse ciclo, estamos sempre em uma atitude de buscar as melhorias”, afirmou a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. “O Hospital da Criança de Brasília é uma organização que aprende e que busca, em todos os seus processos e no aprimoramento da equipe, avançar mais um estágio em relação ao compromisso que temos com nossos pacientes.” A programação do simpósio se apresenta em três pilares fundamentais para o HCB: Qualidade, Segurança e Controle de infecção hospitalar. O evento busca integrar essas áreas e mostrar como, correlacionadas, elas levam a um atendimento de excelência.  Atendimento integrado Além de palestras, o simpósio contou com apresentação de experiências bem-sucedidas do HCB na busca contínua pela excelência no atendimento. “Não podemos pensar em qualidade somente no HCB”, disse a diretora-executiva. “É muito importante que tudo que fazemos aqui possa ser integrado ao atendimento em rede das nossas crianças e que isso possa, realmente, transbordar para toda a rede de saúde”. Uma das experiências apresentadas foi a SpeedyAudit,  ferramenta digital que torna mais fidedigna a coleta de dados sobre higiene de mãos, permitindo o controle dessas informações. Também foram apresentados os bons resultados do HCB com a ferramenta de controle de antimicrobianos Stewardship, que reduz riscos de infecção e o tempo de internação – no primeiro ano do programa nas unidades de terapia intensiva (UTIs), o HCB obteve uma economia de R$ 365 mil. Ferramentas Outra experiência positiva apresentada foi a ferramenta Evat, desenvolvida pelo St. Jude Children’s Research Hospital, dos Estados Unidos. Trata-se de escala de detecção precoce de piora no quadro de saúde do paciente, permitindo que a equipe atue com mais agilidade. O HCB tem acesso à Evat por participar, desde 2018, da St. Jude’s Global Alliance — colaboração internacional que busca aumentar a sobrevida de câncer infantil por meio do acesso ao cuidado, qualidade da assistência e integração em políticas públicas.  O simpósio também incentiva a reflexão sobre estratégias de implementação de novas ferramentas e sobre situações que levem a uma interrupção desses processos, caso se mostrem ineficazes. Também foi discutida a prevenção de infecções relacionadas à assistência em saúde. *Com informações do HCB

Ler mais...

Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil

Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.

Ler mais...

Data alerta para importância do diagnóstico precoce contra câncer infantil

O câncer é a doença que mais causa mortes de crianças no Brasil. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no triênio 2023/2025, devem ser registrados cerca de 7.930 novos casos em crianças e jovens de até 19 anos a cada ano. O Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, 15 de fevereiro, mostra a importância de lembrar que a doença é tratável e depende muito do diagnóstico precoce. Marcela Camatta, mãe de Cristina, que se tratou no HCB: “Qualquer complicação que surgia, ela era prontamente atendida. O cuidado e o apoio que recebemos lá foram fundamentais para salvar a vida da minha filha” | Foto: Arquivo pessoal “Os protocolos utilizados no Hospital da Criança são altamente intensivos, contando com uma equipe multidisciplinar composta por pneumologistas, infectologistas e outros profissionais de apoio”, explica a médica Isis Magalhães, oncologista e hematologista pediátrica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB).  Segundo a especialista, não há como fazer a prevenção primária da doença. “Não temos associações com fatores específicos; nossa maior arma é o diagnóstico precoce”, afirma. O câncer infantil, lembra ela, apresenta uma biologia distinta em relação aos casos de adultos, por se manifestar rapidamente.  Tecnologia de ponta [Olho texto=”“Atualmente, dispomos de tecnologias de diagnóstico mais avançadas para oferecer o melhor cuidado às crianças” ” assinatura=”Isis Magalhães, oncologista e hematologista pediátrica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] “O tipo mais comum de câncer na infância é a leucemia linfoide aguda, que tem origem nas células precursoras do sangue presentes na medula óssea”, aponta. “Seu principal sintoma é a interferência na produção sanguínea, manifestando-se através de anemia, diminuição dos glóbulos brancos de defesa e suscetibilidade a infecções recorrentes. Além disso, ocorre a diminuição das plaquetas, resultando em manchas roxas na pele, dores ósseas e articulares.” A oncologista enfatiza que é preciso buscar assistência médica ao menor sinal de suspeita. O HCB é reconhecido como referência nesse tipo de tratamento, contando com uma abordagem integrada que engloba assistência, ensino e pesquisa desde o nascimento da criança. “Atualmente, dispomos de tecnologias de diagnóstico mais avançadas para oferecer o melhor cuidado às crianças”, afirma. Enfrentamento à doença Marcela, 9, passou por tratamento oncológico no HCB em 2019. “Marcela estava sofrendo com dores abdominais, e, somente após uma consulta no Hospital da Criança, conseguimos um diagnóstico específico com um hematologista”, conta a mãe da criança, Cristina Camatta.  “Durante todo esse período, o Hospital da Criança foi nosso refúgio”, lembra. “Tínhamos fácil acesso aos médicos e o tratamento foi extraordinário. Qualquer complicação que surgia, ela era prontamente atendida. Tenho uma gratidão imensa por toda a equipe, que vai além do que consigo expressar em palavras. O cuidado e apoio que recebemos lá foram fundamentais para salvar a vida da minha filha.” [Olho texto=”“Minha filha recebeu um tratamento de padrão internacional, algo com que jamais poderíamos ter arcado na rede privada” ” assinatura=”Adriele de Assis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os sintomas do câncer infantil muitas vezes são parecidos com os de doenças comuns entre as crianças. Por isso, consultas frequentes ao pediatra são fundamentais. São esses profissionais que podem identificar os primeiros sinais e encaminhar a criança para investigação diagnóstica e tratamento especializado. Caso certos sintomas persistam, é preciso investigar com profissionais qualificados o mais breve possível. Adriele de Assis enfrentou o medo e a insegurança ao ver a filha Emily, 7, diagnosticada com meduloblastoma, um tumor no sistema nervoso central. “Ela perdeu os movimentos durante o diagnóstico, o que foi um momento extremamente difícil para nós”, relata. “Ela sempre foi muito comunicativa. Um médico do Hospital de Ceilândia encaminhou o caso dela para o Hospital da Criança em 2021”. Emily passou por duas cirurgias no HCB e também enfrentou múltiplas sessões de quimioterapia e radioterapia ao longo de um ano, relembra Adriele. “Minha filha recebeu um tratamento de padrão internacional, algo com que jamais poderíamos ter arcado na rede privada. Sou imensamente grata por tudo que a equipe do HCB fez”. Histórico [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Há 12 anos em funcionamento, o HCB  complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. Atualmente, a unidade oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. O hospital realiza procedimentos de hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social. O HCB também faz exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, pHmetria esofágica e eletrocardiograma. No rol de especialidades, destacam-se ainda a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante, e o transplante de medula óssea, que atua na cura de doenças como leucemias e erros da imunidade. Conheça mais sobre o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Pacientes infantis de oncologia participam de atividades lúdicas

As crianças internadas no Setor de Oncologia do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) desfrutaram de uma tarde descontraída na quarta-feira (7). Voluntários da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) alegraram o dia de meninos e meninas em um evento que reuniu histórias, música e artes plásticas. Contadores de histórias participaram da ação, ajudando a divertir os pacientes | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A contadora de histórias Maria Marquis disse, ao final do evento, que conseguir entreter e divertir uma criança com seus contos gera um sentimento de realização e alegria indescritíveis. “Vale mais que dinheiro”, afirmou. “A primeira coisa que todo contador de história deve fazer é observar e sentir”. Além das histórias, as crianças trabalharam a criatividade decorando máscaras carnavalescas. O grupo Sinfonia da Alegria foi a atração musical da tarde, tocando sucessos como O Sol, de Vitor Kley, e É Preciso Saber Viver, assinada por Roberto Carlos e regravada por vários outros intérpretes. Eventos lúdicos como esse têm um grande impacto no cotidiano dos pacientes, além de funcionarem como uma maneira de permitir que as crianças celebrem o Carnaval, mesmo dentro do hospital.  Integração “Hoje, ele não queria nem levantar da cama; quando chegou lá, já começou a participar e interagir com as histórias”, contou Regina de Araújo, mãe de Edward, 8, que se trata no HCB. “A gente gosta do Carnaval. Tínhamos planos de levá-lo com os irmãos para uma festa; como não pudemos, ele já se divertiu um pouco hoje.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pai de Nathan, 5 anos, Abraão Bezerra contou que a ação teve impacto positivo na rotina de seu filho e de outros pacientes. “Esse projeto é muito bom para distrair as crianças”, disse. “É a nossa primeira internação, e ele fica um pouco entediado dentro do quarto, mesmo saindo para a brinquedoteca às vezes, então é bom para se divertir. Eu quero até me inscrever para ser voluntário, porque gostei bastante”. Periodicamente, a equipe do HCB promove atividades que buscam integrar e entreter as crianças. Elaborados pela Supervisão de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca, esses eventos são cuidadosamente planejados, sempre levando em consideração as particularidades e necessidades de cada criança, a fim de garantir o maior conforto possível.     *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

Ler mais...

Thumbnail

Em visita ao HCB, Margareth Dalcolmo elogia trabalho da unidade

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, na tarde de sexta-feira (26), a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Ela conheceu o ambulatório e a internação do hospital, além da área de exames de imagem e o laboratório de pesquisa translacional.  Referência nos estudos e trabalhos sobre a covid-19, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz, destacou as ações do Hospital da Criança de Brasília | Foto: Divulgação/HCB Durante a visita, ela esteve acompanhada pela superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, pela diretora técnica Isis Magalhães e pela coordenadora da pneumologia pediátrica da unidade hospitalar, Luciana Monte. Margareth elogiou o HCB: “A qualidade da assistência prestada, a formulação de trabalho pensando na produção científica de ponta e o tratamento individualizado, baseado nos melhores princípios da medicina contemporânea, sem dúvida nenhuma, nos dão esperança em um país tão desigual quanto o Brasil”.  Trabalho aprovado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A médica também ressaltou a preocupação do HCB em ir além da assistência: “É um hospital que pensa na humanização daquilo que faz de melhor e na pesquisa, porque ninguém pode produzir hoje e fazer assistência sem pensar na produção científica. O que eu vi aqui me deu muito orgulho de ser médica no Brasil”. Em referência a estudos sobre a covid-19 – área em que é referência nacional –, Margareth Dalcolmo também fez elogios ao HCB. “Tive a oportunidade de ver o trabalho que vocês fizeram, de maneira muito rápida e pioneira, durante a pandemia – não só no diagnóstico, em cooperação com outros órgãos do Distrito Federal, mas sem dúvida nenhuma assegurando uma resolubilidade de alta qualidade, que certamente teve influência nos resultados da pandemia”, afirmou. *Com informações do HCB

Ler mais...

Thumbnail

Hospital desenvolve pesquisa sobre impactos da covid-19

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), que conduz pesquisas para avaliar o impacto da covid-19 em crianças com condições complexas de saúde, foi convidado a integrar estudos da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Recentemente, a equipe da unidade compartilhou os resultados referentes à fase pós-covid dos pacientes acompanhados.  Representantes do HCB apresentaram pesquisas em um seminário de âmbito nacional, em Porto Alegre (RS) | Foto: Divulgação/HCB [Olho texto=”“Temos interesse em entender se esses quadros estão associados à patologia de base ou se a covid altera a criança de forma mínima, e então precisamos manter a atenção redobrada a outros vírus respiratórios” ” assinatura=”Ivo Amorim, enfermeiro do Controle de Infecção do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para a instituição, é extremamente importante saber como estão ficando esses pacientes”, afirma a gerente de Pesquisa do HCB, Cristiane Salviano. Segundo ela, ao longo da análise de dados coletados pelo hospital, foram detectados sinais que requerem atenção. “A febre é o sintoma mais evidente no pós-covid. Também foram encontrados sintomas respiratórios persistentes, fadiga, erupções cutâneas, e ainda identificamos convulsões. Queremos entender se elas estão relacionadas à doença de base ou à covid.” Análises prosseguem O HCB se prepara, agora, para dar seguimento às análises e entender melhor a interação entre as consequências da covid e as características próprias da doença de cada criança. “Somos o único hospital pediátrico a participar dessa colaboração”, sinaliza, o enfermeiro do Controle de Infecção Ivo Amorim. “Temos interesse em entender se esses quadros estão associados à patologia de base ou se a covid altera a criança de forma mínima, e então precisamos manter a atenção redobrada a outros vírus respiratórios”. Amorim representou o hospital durante o seminário Contribuições ao SUS e à Plataforma Clínica da OMS,  promovido em Porto Alegre (RS) pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) em parceria com o Ministério da Saúde e com as instituições integrantes da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Durante o evento, o enfermeiro divulgou os resultados alcançados pela pesquisa do HCB. Ele apresentou estatísticas de idade e sexo das crianças que foram diagnosticadas com covid-19, assim como as patologias que originalmente levaram esses pacientes a procurar o HCB e os sintomas mais frequentes durante o tratamento. “A ocorrência de diagnósticos clínicos no período posterior à fase aguda da infecção por covid foi baixa dentro de toda a amostra; os grupos de diagnóstico com maior número de casos foram as infecções bacterianas, dermatológicas e pulmonares”, relata ele, que também apresentou esses resultados na Feira Soluções para a Saúde. “Os próximos passos na direção da compreensão desses fenômenos incluem a análise de associação entre as variáveis mensuradas”. Laboratório [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Amorim relatou, ainda, a iniciativa do HCB de fazer a análise de teste de covid no próprio laboratório. “Vimos o tempo para liberação dos laudos como um ponto de atenção e utilizamos o nosso Laboratório de Pesquisa Translacional para realizar esse exame, com tempo de entrega dos resultados de seis horas”, conta. A medida acarretou melhorias na gestão de leitos de internação no período mais crítico da pandemia, além de auxiliar nas descobertas sobre a própria covid. “Dentro dessa expertise de processar os exames na própria instituição, conseguimos verificar as diferentes variantes encontradas – a exemplo de Delta e Ômicron –, assim como mutações específicas que reportamos ao Laboratório Central”. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador