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Hospital de Base de Brasília

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No Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, saiba os sintomas e como evitar a doença

Nesta terça-feira (16) é celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, data dedicada a conscientizar a população e ampliar o número de diagnósticos da doença. De janeiro a agosto de 2025, as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal, administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), registraram 313 atendimentos por trombose em pacientes adultos, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A trombose ocorre quando um coágulo de sangue se forma dentro de um vaso sanguíneo, seja uma veia ou artéria, provocando um “entupimento”, que dificulta a circulação. Se não tratada rapidamente, pode causar complicações graves. "Jovens, atletas e até crianças podem desenvolvê-la (trombose). Por isso, a prevenção é fundamental, com hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular, especialmente em casos de histórico familiar”, alerta o médico Paulo Fernandes Saad, do Hospital de Base | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Fatores de risco e prevenção O médico Paulo Fernandes Saad, chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital de Base (HBDF), alerta que a trombose pode atingir qualquer pessoa, não apenas idosos ou pessoas obesas. “Jovens, atletas e até crianças podem desenvolvê-la. Por isso, a prevenção é fundamental, com hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular, especialmente em casos de histórico familiar”, afirma. Ele destaca ainda outros fatores de risco, como uso de anticoncepcionais, gravidez, tabagismo, obesidade e longos períodos de imobilização. “Mulheres que usam anticoncepcionais ou estão grávidas devem ficar atentas aos sintomas, assim como fumantes e pessoas que permanecem muito tempo sem se movimentar. Diante de qualquer sinal suspeito, é essencial procurar atendimento médico imediatamente”, completa.  “Mulheres que usam anticoncepcionais ou estão grávidas devem ficar atentas aos sintomas, assim como fumantes e pessoas que permanecem muito tempo sem se movimentar. Diante de qualquer sinal suspeito, é essencial procurar atendimento médico imediatamente” Médico Paulo Fernandes Saad, chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital de Base (HBDF) Tipos de trombose Existem dois tipos principais da doença: trombose venosa e trombose arterial, que afetam regiões diferentes do corpo e apresentam sintomas distintos. A trombose venosa é a forma mais comum e geralmente atinge as veias dos membros inferiores, como pernas e pelve. Entre os principais sinais estão inchaço, dor ou sensibilidade na região, sensação de calor, vermelhidão, rigidez, dificuldade de movimentação e sensação de peso ou queimação no membro. Já a trombose arterial é mais rara e ocorre quando o coágulo obstrui uma artéria, reduzindo o fluxo sanguíneo. Os sintomas incluem palidez e diminuição da temperatura no membro afetado. Em casos graves, pode atingir as artérias do coração, provocando infarto, ou as do pescoço, resultando em acidente vascular cerebral (AVC).   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Setembro em Flor leva informação, acolhimento e esperança às mulheres atendidas no Hospital de Base

Pacientes e voluntárias do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), reuniram-se em um momento de leveza e acolhimento durante a realização do evento “Setembro em Flor”. A iniciativa foi realizada nesta quarta-feira (10), no Jardim do HBDF, por meio de uma parceria entre a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, Hospital Sírio-Libanês e IgesDF. A ação trouxe informação e cuidado em um formato próximo e humano, voltado à conscientização sobre a saúde ginecológica e a importância da prevenção. Com uma programação diversificada, com dinâmicas, rodas de conversa, palestras sobre prevenção, mitos e tabus, o evento também trouxe momentos de descontração, com bingo, sorteios e troca de experiências. Encontro contou com momentos de descontração, com palestra e dinâmicas | Foto: Divulgação/IgesDF Para quem vive o tratamento contra o câncer, o encontro significou mais do que um espaço de palestras e dinâmicas, foi uma oportunidade de se sentir assistida e fortalecida. “Eventos como esse nos fornecem atenção e aconchego, o que é muito importante para nós que somos pacientes. Nos sentimos assistidas em um momento que precisamos, que é o do tratamento”, afirma Talita do Monte Coelho, paciente em tratamento contra o câncer de mama. Maria da Conceição Silva, paciente e voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer, também destacou a importância da iniciativa: “Me sinto acolhida, orientada e também poder conhecer outras pessoas que estão na luta nos ajuda a entender que todos estão juntos nessa. Aqui ficamos sabendo informações importantes até para saber como é a vida após o câncer, porque tudo muda. Ficamos sabendo o que pode ser feito, como voltar ao trabalho, e isso é muito importante”, afirma. Mais conforto para quem está em tratamento Além do apoio das pacientes, o evento também contou com o envolvimento direto de voluntárias que, diariamente, dedicam tempo e cuidado a quem enfrenta o tratamento. Para a gestora da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, Larissa Bezerra da Silva, o “Setembro em Flor” é um momento de respiro e aprendizado. “Esse evento traduz um fôlego para o paciente. Ele nasce da junção entre conhecimento, gestão e voluntariado, sempre com o objetivo de ajudar não apenas o paciente, mas também o hospital e os profissionais. Nós queremos ser ponte entre quem precisa e quem pode ajudar”, ressalta. A ginecologista e gerente-geral de assistência do HBDF, Fernanda Hak, reforçou a emoção ao ver o auditório cheio de mulheres em busca de cuidado e informação. “Quanta alegria senti agora de ver tanta gente sentada aqui, se cuidando, olhando para si e para o próximo. Agradecemos essa parceria porque é muito gratificante saber que existem pessoas lutando diariamente em prol de outras pessoas”, destacou. "Agradecemos essa parceria porque é muito gratificante saber que existem pessoas lutando diariamente em prol de outras pessoas", agradeceu Fernanda Hak, ginecologista e gerente-geral de assistência do HBDF Para a coordenadora de projetos do Sírio-Libanês, Thalita Aquino, a ação tem papel fundamental na quebra de tabus e no incentivo ao autocuidado. “Essa parceria existe desde 2022 e nasceu da necessidade de olhar para quem está na batalha. É preciso falar sobre prevenção, HPV, rastreamento e também sobre os tabus que cercam a saúde feminina. Esse tema é importante para qualquer mulher, em qualquer idade”, conclui.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

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IgesDF abre novos processos seletivos para profissionais da saúde e áreas de apoio

A semana começou com boas notícias para quem busca colocação na área de saúde no Distrito Federal. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) abriu, nesta segunda-feira (25), novos processos seletivos para compor o cadastro reserva de profissionais que poderão atuar no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As vagas contemplam diferentes áreas: analista de laboratório – microbiologia, médico emergencista, médico cardiologista, analista II – compras de insumos e engenheiro clínico. A remuneração varia de R$ 4,1 mil a R$ 17,2 mil, de acordo com a função e a carga horária semanal. Os editais estabelecem como requisitos obrigatórios a formação superior na área de atuação, o registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses. Legenda Além da remuneração, os selecionados terão acesso a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo e unidade de trabalho), clube de descontos, abono semestral e folga no dia do aniversário. O prazo para inscrições vai até o dia 31 de agosto, exclusivamente no site do Iges DF.  *Com informações do Iges-DF

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No Dia Mundial da Alergia, entenda riscos e tratamentos

Espirros, olhos lacrimejando, coceira na pele e até falta de ar. Pode parecer apenas um mal-estar passageiro, mas para milhões de pessoas no mundo, esses sintomas indicam algo mais sério: uma reação alérgica. Nesta terça-feira (8), comemora-se o Dia Mundial da Alergia, data para alertar a população sobre o aumento de casos e reforçar a importância do diagnóstico precoce e tratamento.   Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial sofrem com algum tipo de alergia, e a projeção é alarmante: até 2050, metade da população pode apresentar alguma forma da doença. As alergias respiratórias e alimentares são as mais comuns, mas não as únicas | Fotos: Divulgação/IgesDF No Brasil, os dados seguem a tendência mundial. As alergias respiratórias e alimentares são as mais comuns, mas não as únicas. “Também existem casos de alergias a medicamentos, que podem levar a quadros mais graves, e de reações de contato a diferentes substâncias, como cosméticos e metais”, alerta Vítor Pinheiro, alergologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).   O que é, afinal, a alergia? A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a substâncias geralmente inofensivas ao organismo, conhecidas como alérgenos. Essa resposta pode ser imediata ou se manifestar de forma mais prolongada. “Os principais fatores desencadeantes de reações no sistema respiratório são os aeroalérgenos, como ácaros, pelos de animais e pólen. Já entre os alimentos mais comuns estão leite, ovo, crustáceos, trigo, amendoim e castanhas”, explica o médico. O médico Vítor Pinheiro enumera leite, ovo, trigo e castanhas entre os alimentos que mais causam alergia Em ambientes urbanos e secos como o do DF, os casos aumentam, principalmente durante o outono e inverno. "A baixa umidade, o acúmulo de poeira e a poluição atmosférica são fatores que agravam os sintomas respiratórios", acrescenta.   Sinais de alerta As manifestações alérgicas podem variar de simples coceiras até inflamações sérias. Doenças como rinite, asma e dermatite atópica, que causam irritações na pele e manchas vermelhas, são mais comuns e conhecidas. Mas também existem outras condições mais raras, como o aparecimento de placas na pele, inchaços em outras partes do corpo e inflamação crônica no esôfago.  Após a avaliação clínica, o paciente pode ser encaminhado para acompanhamento com especialistas Quando os sintomas são recorrentes, o ideal é buscar atendimento médico. Após a avaliação clínica, o paciente pode ser encaminhado para acompanhamento com especialistas, como alergologistas, pneumologistas ou dermatologistas, dependendo do tipo de alergia apresentada.   A aposentada Eunice Maria da Marta, de 69 anos, sabe bem o que é conviver com os impactos de uma alergia respiratória. Moradora de uma cidade na divisa entre a Bahia e Goiás, ela convive com o diagnóstico desde 1998, mas conta que só encontrou alívio após iniciar o tratamento no Hospital de Base de Base do DF (HBDF).   “Eu sofria demais. Tinha muita falta de ar, crises de tosse que duravam meses e crises de sinusite pelo menos duas vezes por ano. A noite era o pior momento, com o peito apertado e muita dificuldade para respirar”, relembra. Eunice Maria da Marta encontrou alívio para crises de alergia após tratamento no Hospital de Base de Brasília Foi em 2006 que Eunice procurou atendimento na capital e conseguiu uma consulta com um especialista. Após a realização dos testes alérgicos, veio a resposta: alergia a poeira, ácaros e barata.   “Comecei o tratamento com vacinas e remédios antialérgicos. Desde então, só fui melhorando. Foi um processo de superação incrível. O tratamento mudou minha vida”, celebra.   Durante a pandemia, ela precisou interromper o acompanhamento por mais de dois anos, mas, após conseguir retomar, segue agora sendo atendida pelo alergologista Vítor Pinheiro, do IgesDF.   “Estou muito bem-acompanhada. Faço meu controle de seis em seis meses e não tive mais nenhuma crise de asma ou tosse. Hoje, graças a Deus, isso ficou no passado”, conta a paciente.   O inverno piora os sintomas Embora os medicamentos sejam importantes, a conscientização também faz parte do tratamento Durante o inverno, cresce significativamente o número de pacientes com queixas respiratórias. A combinação do ar seco com a maior permanência em ambientes fechados favorece a exposição a mofo, ácaros e poluentes, fatores que agravam casos de asma, rinite e bronquite. Além disso, a estação também favorece a circulação de vírus respiratórios, que podem agravar o quadro de quem já tem doenças alérgicas.   De acordo com Vítor, a atenção com o ambiente é uma das chaves para evitar crises. Manter a casa arejada, limpar regularmente ventiladores, filtros de ar e evitar objetos que acumulam poeira são medidas simples, mas muito eficazes na prevenção.   Embora os medicamentos sejam importantes, o especialista reforça que a conscientização também faz parte do tratamento. Para ele, é fundamental orientar não só os pacientes, mas também familiares, sobre a gravidade das alergias. “Muitas pessoas ainda acham que é frescura, mas não é. Alergias podem evoluir para quadros sérios se não forem bem-manejadas”, alerta.   [LEIA_TAMBEM]E o tratamento? Segundo o alergologista, o primeiro passo no tratamento é identificar e evitar o contato com o agente causador da alergia. Em muitos casos, isso já é suficiente para controlar os sintomas. “Em casos de alergia medicamentosa, por exemplo, é preciso suspender o uso dos remédios suspeitos e buscar alternativas com o mesmo efeito, mas que não causem reação, sempre com orientação médica”, aponta.   Existem ainda os tratamentos com antialérgicos e corticoides, conforme a gravidade e frequência das crises. A imunoterapia também é muito usada porque fortalece o mecanismo de defesa natural do nosso corpo. “O mais importante é não ignorar os sintomas e buscar ajuda profissional. Apesar das principais condições alérgicas não terem cura, é possível manter o controle destas doenças e viver com qualidade”, ressalta.   *Com informações do IgesDF  

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Paciente reanimado reencontra equipe do Samu que o salvou

A base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), na quadra 905 Norte, será palco de um reencontro emocionante. O motorista e professor Jeyder Gomes, 42 anos, se reúne, nesta sexta-feira (17), com a equipe responsável por salvar a vida dele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 7 de setembro, os profissionais do Samu foram acionados para uma ocorrência de dor torácica na 409 Norte. O início da assistência foi controlado com o manejo do protocolo de infarto agudo do miocárdio. No deslocamento, contudo, Jeyder sofreu uma parada cardiorrespiratória, e, imediatamente, a equipe iniciou a manobra de ressuscitação cardiopulmonar. Após dois ciclos, o paciente voltou à vida e foi tratado no Hospital de Base de Brasília. Como forma de agradecer pessoalmente, Jeyder buscou a equipe pelas redes sociais e marcou o reencontro. “Faço questão de abraçá-los”, diz. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRT amplia em 50% as consultas iniciais de oncologia

Até setembro, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) terá uma ampliação de cerca de 50% do número de consultas iniciais de oncologia. O aumento será possível graças a serviços de adequação do espaço físico e ao reforço no quadro de servidores. Hoje, a equipe multidisciplinar realiza cerca de 1.300 atendimentos por mês – que pode incluir o mesmo paciente mais de uma vez. Também são realizadas 35 aplicações de quimioterapia por dia. São quase 100 novos pacientes acolhidos mensalmente e a previsão é de que esse número chegue a 200. Além disso, o setor de radioterapia já teve a capacidade duplicada e, desde o início de junho, pode atender até 42 pacientes por dia. “O tratamento contra o câncer necessita de uma abordagem rápida, com alta tecnologia e pessoal qualificado. É uma meta oferecermos à população do Distrito Federal os recursos necessários para que as pessoas acometidas por essa doença possam ser bem acolhidas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O aumento da equipe permitiu ampliar a utilização da máquina capaz de gerar raios X de alta energia, conhecida como acelerador linear | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde Ao lado do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, o HRT é referência para o atendimento de pacientes com câncer de todo o Distrito Federal, além de moradores do Entorno. Entre as principais mudanças físicas na unidade, estão a ampliação e climatização da sala de espera e do ambulatório especializado. Já a área de enfermaria oncológica terá 18 leitos – atualmente são 15. Também será criada uma farmácia ambulatorial no setor. Para o farmacêutico responsável técnico da unidade de oncologia, Hugo Carvalho, a finalidade é melhorar o atendimento aos usuários. “O serviço possibilitará que os pacientes não se desloquem para retirar os medicamentos em outras unidades”, afirma Reforço profissional O setor de radioterapia já teve a capacidade duplicada e, desde o início de junho, pode atender até 42 pacientes por dia A equipe de 126 servidores nas unidades de oncologia e radioterapia tem recebido reforços, como o chamamento de mais médicos oncologistas – atualmente são 11, com previsão de chegada de mais dois – e ampliação da carga horária de profissionais de diversas áreas. “Nós vamos poder prestar assistência de forma ampliada, inclusive, com abertura do terceiro turno para a quimioterapia”, conta a supervisora de enfermagem do setor, Laurene Passos. [Olho texto=”“É uma meta oferecermos à população do Distrito Federal os recursos necessários para que as pessoas acometidas por essa doença possam ser bem-acolhidas”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Pacientes que recebem bombas de infusão para o chamado protocolo ampliado, quando é possível ir para casa e receber a medicação ao longo de dois dias, por exemplo, também poderão contar com apoio aos fins de semana. No caso da radioterapia, o aumento da equipe permitiu ampliar a utilização da máquina capaz de gerar raios X de alta energia, conhecida como acelerador linear. Para o acionamento, é necessária a presença de pelo menos um médico, um físico e dois técnicos. Cada paciente passa por até 39 sessões, dependendo da avaliação clínica, do tipo e da localização do câncer. Os resultados, na maioria das vezes, são positivos. “A gente traz esperança para as pessoas. Vemos um paciente chegar cabisbaixo e sair sorrindo”, comemora a física médica Laura Queiroz, gestora do setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora Lucimar Lima ressalta que, além das atividades técnicas, a oncologia demanda uma atenção especial com os pacientes, que muitas vezes chegam com debilitações físicas, receios e dúvidas. “Vai muito além de só fazer os procedimentos necessários. A gente primeiro ouve o paciente, o que ele tem a dizer, explicamos o que será realizado e o tranquilizamos. Tudo isso com todo carinho e respeito”, diz. Além de médicos, enfermeiros e físicos, a equipe também conta com farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos de farmácia, radiologia e em enfermagem e servidores de apoio administrativo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Reforma garante conforto e acolhimento na oncologia do Hospital de Base

A rotina intensa e árdua enfrentada por pacientes e profissionais no 10º andar do Hospital de Base de Brasília, espaço dedicado ao tratamento de câncer, agora se mostra menos dura. A responsável pela mudança foi uma reforma que durou oito meses. A unidade recebeu pintura nas paredes, reforma nos banheiros, troca de pisos, balcões, portas, janelas, armários e refrigeradores, além de melhorias na estrutura usada pelos colaboradores, como copas e dormitórios. Também foram instalados televisores nos quartos dos pacientes. A entrega da obra foi feita em 31 de outubro, depois de oito meses de trabalhos. Com um projeto idealizado a partir do fim de 2018, a unidade de oncologia do Hospital de Base recebeu pintura nas paredes, reforma nos banheiros, troca de pisos, balcões, portas, janelas, armários e refrigeradores, além de melhorias na estrutura usada pelos colaboradores, como copas e dormitórios | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O investimento na reforma foi de R$ 600 mil, recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela, destinada à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, uma das ONGs que realiza trabalho voluntário na unidade que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Começamos a idealizar esse projeto no fim de 2018. Apesar de a enfermaria de oncologia estar funcionando de forma correta, ela estava precisando de alguns reparos. Algumas coisas poderiam ser melhoradas para ajudar no bem-estar do paciente, como piso, pintura, armários”, explicou o idealizador da reforma e chefe da Unidade de Oncologia Clínica do Hospital de Base, Daniel da Motta Girardi. A unidade conta com 51 leitos. Conforto, diversão e acolhimento “Os quartos dos pacientes não tinham nenhum televisor, então eles ficavam semanas ou meses internados sem ter com que se distrair. Hoje, são mais de 90 aparelhos de TV. Os acompanhantes ficavam desconfortáveis, muitas vezes sem uma poltrona para descansar e dormir. Sentimos a necessidade de tornar o ambiente mais acolhedor”, destacou Daniel da Motta. Também foi criada uma pequena sala, destinada a reuniões com familiares. Desde o final da obra, é ali que médicos e familiares se reúnem para falar sobre os tratamentos. Também é na pequena sala que as notícias mais difíceis, como falecimentos, são dadas. [Olho texto=”“O projeto foi feito pela Rede Feminina, que atua de forma voluntária aqui no hospital, e também contamos com um escritório de arquitetura, que fez o projeto de forma voluntária. O deputado Roosevelt Vilela veio, conheceu o projeto, se interessou, disponibilizou os recursos para a Rede Feminina e esta executou a obra”” assinatura=”Daniel da Motta, chefe da Unidade de Oncologia Clínica do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A enfermaria de oncologia geralmente recebe pacientes muito graves, alguns em fase final de vida. Isso deixa pacientes e familiares muito sensibilizados. Não tínhamos um lugar adequado, reservado para atender a família. Conseguimos criar essa sala. Más notícias, conversas mais duras sobre piora ou final de vida, agora conseguimos dar atenção [a tudo isso], sentar com os familiares e conversar. Essas notícias não serão mais dadas no corredor”, explicou o médico. O retorno positivo por parte dos usuários, esperado pelo diretor da unidade, já existe. Tatiane de Paula, 23 anos, pela segunda vez acompanha a mãe, que trata um câncer no Hospital de Base. “O andar melhorou bastante. Era ruim, hoje tem a televisão, que ajuda a distrair, as camas estão melhores, o ambiente está melhor”, avaliou. A preocupação com o bem-estar dos colaboradores, como orientam os manuais modernos de boa gestão, também esteve no radar de Daniel da Mota. Os profissionais ganharam copas reformadas, com armários e dormitórios novos, além de bancada para computador nas salas usadas pelos médicos para fazer relatórios e prescrições. Somente na oncologia, são seis médicos pela manhã, sendo dois clínicos; à tarde, mais um médico da oncologia e um plantonista da clínica médica, além de profissionais de enfermagem, técnicos, farmacêuticos, nutricionistas e fisioterapeutas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto foi feito pela Rede Feminina, que atua de forma voluntária aqui no hospital, e também contamos com um escritório de arquitetura, que fez o projeto de forma voluntária. O deputado Roosevelt Vilela veio, conheceu o projeto, se interessou, disponibilizou os recursos para a Rede Feminina e esta executou a obra”, explicou o gestor. Toda a reforma foi feita sem que a unidade de oncologia fosse desativada. “Essa reforma proporciona um impacto significativo para pacientes e familiares. Um ambiente de paredes descascadas, piso danificado, banheiro mofado, é muito ruim. Quando está tudo limpo, pintado, armários restaurados, televisores para se distrair, são coisas simples, mas que têm impacto significativo, proporcionando um tratamento mais humanizado”, concluiu Daniel da Motta.

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