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Hospital de Base de Brasília (HBDF)

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Estrutura de radioterapia do Hospital de Base é ampliada e modernizada

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) avança na qualificação do atendimento oncológico ao ampliar e modernizar a estrutura de radioterapia do Hospital de Base (HBDF). A iniciativa viabilizará a instalação de dois aceleradores lineares de fótons, equipamentos de alta tecnologia utilizados no tratamento de radioterapia em pacientes oncológicos, inéditos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. Para viabilizar a obra, foi publicado nessa terça-feira (16) o Edital nº 31/2025, que prevê a contratação de empresa especializada em engenharia para a reforma da unidade de radioterapia do hospital. A intervenção contempla adequações estruturais, elétricas, de climatização e de radioproteção, além da modernização dos sistemas auxiliares e da ambiência hospitalar. Os ajustes são necessários para assegurar que o serviço atenda plenamente às exigências técnicas e de segurança para o funcionamento dos aceleradores lineares de fótons, utilizados no tratamento radioterápico de pacientes oncológicos. A modernização da unidade ampliará a capacidade assistencial do HBDF, referência em alta complexidade no Distrito Federal. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 de dezembro de 2025 | Foto: Divulgação/IgesDF Além de fortalecer a infraestrutura física, a reforma garantirá ambientes adequados para a operação dos novos equipamentos, com sistemas que asseguram a segurança de pacientes e profissionais durante os procedimentos, conforme normas técnicas e sanitárias vigentes. As empresas interessadas em participar do certame devem apresentar suas propostas até o dia 23 deste mês, conforme critérios e exigências estabelecidos no edital e em seus anexos, disponíveis no site oficial do IgesDF. Serviço Edital nº 31/2025 – IgesDF Objeto: contratação de empresa de engenharia para reforma da unidade de radioterapia do Hospital de Base do DF Finalidade da obra: adequações estruturais, elétricas, de climatização e radioproteção para instalação de dois aceleradores lineares de fótons Prazo para envio de propostas: até as 23h55 do dia  23 deste mês.    *Com informações do IgesDF

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Laboratório Clínico do Hospital de Base mantém nível de excelência pelo sétimo ano consecutivo

O Laboratório Clínico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conquistou, pelo sétimo ano consecutivo, o selo de excelência do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população. O reconhecimento está alinhado à Resolução nº 978/2025 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece os requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos em todo o país. O certificado atesta a eficiência da fase analítica dos processos laboratoriais, com impacto direto na qualidade e na confiabilidade dos serviços prestados à população | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Segundo Isabella Mariano Hiyane, analista da qualidade, o selo reforça o compromisso contínuo do laboratório com a excelência assistencial. “Isso significa que estamos cumprindo todos os processos analíticos e de qualidade. Com base nesse controle, conseguimos mapear eventuais falhas e implementar melhorias contínuas”, explica. A avaliação refere-se ao desempenho ao longo de 2025 e ocorre de forma contínua durante todo o ano. Mensalmente, o PNCQ envia amostras desconhecidas ao laboratório, que passam por análises técnicas criteriosas. O desempenho nessas avaliações é determinante para a manutenção do selo. Além do Brasil, o Programa Nacional de Controle de Qualidade avalia laboratórios da América Latina, Europa e África, o que reforça o caráter internacional da certificação. O selo de excelência é concedido às instituições que alcançam classificação “excelente” ou “boa” em, no mínimo, 11 avaliações mensais, consolidando o HBDF como referência em qualidade laboratorial no sistema público de saúde.   *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base passa a realizar videoeletroencefalograma, exame inédito na rede pública e de alta complexidade

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu um passo importante na assistência especializada. Já está em operação o primeiro aparelho de videoeletroencefalograma da rede pública do DF. O vídeo-EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas. O primeiro paciente selecionado para realizar o vídeo-EEG no Hospital de Base foi Eduardo Rodrigue Ferreira dos Santos, de 25 anos. Ele começou a ter episódios convulsivos aos 6 anos e faz acompanhamento no HBDF desde os 11. “Estou há 19 anos fazendo eletros, ressonâncias, sem nunca ter uma resposta. Essa é a nossa última esperança, e posso até parar de ter episódios”, relata. Eduardo fala em chance de remissão da doença porque o equipamento registra a atividade elétrica do cérebro associada a filmagens contínuas. Eletrodos são aplicados na cabeça do paciente para monitorar as áreas responsáveis por episódios neurológicos. Durante cerca de cinco dias, a pessoa permanece internada no hospital enquanto todos os movimentos são registrados 24 horas por dia. O vídeo-EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O equipamento também inclui câmeras de vídeo, inclusive com visão infravermelha para registros noturnos, e microfones para captação de áudio. Dessa forma, qualquer episódio é documentado com precisão para análises futuras. “Com isso, é possível avaliar se o paciente é portador de epilepsia e qual tipo de crise ele tem. E também é possível distinguir se o paciente é candidato a cirurgias, o que pode levar até à remissão total da doença”, explica o médico André Ferreira, chefe da Neurologia do HBDF. Apesar do alto custo do procedimento, o especialista ressalta que o exame gera economia a longo prazo. “Estudos mostram que, se você identifica a epilepsia de um paciente e o opera logo, ao longo de 20 anos isso acaba sendo mais barato do que a continuidade de um tratamento durante esse tempo. Além disso, para o paciente a possibilidade de se livrar dos episódios, não tem preço”, complementa. Segundo a mãe de Eduardo, Selma dos Santos Moreira, a família espera que o diagnóstico traga mais independência ao filho. “É muito complicado porque ele precisa ter acompanhamento o tempo todo. Ele tem convulsões quase toda semana, e quando tem, precisa ter alguém perto já que pode se machucar. Ele não pode dirigir, trabalhar, sair sozinho. É muito difícil”, desabafa. Para o neurologista André Ferreira, a oferta do exame representa um marco para o hospital. “Fico muito feliz de podermos finalmente levar um cuidado muito mais complexo para o paciente usuário do SUS. Essa é uma conquista de vários médicos que me antecederam e de todas as pessoas que aguardam por esse exame.” A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o IgesDF trabalham na pactuação do fluxo, agenda e expansão do serviço para que o exame beneficie cada vez mais usuários da rede Investimento e estrutura adaptada Foram adquiridos dois equipamentos de R$ 400 mil cada, com verbas orçamentárias disponibilizadas pelo deputado distrital Jorge Vianna. Os primeiros atendimentos estão sendo direcionados a pacientes com processos judicializados. A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o IgesDF trabalham na pactuação do fluxo, agenda e expansão do serviço para que o exame beneficie cada vez mais usuários da rede. Duas salas foram adaptadas para a realização do exame, com a instalação de um ambiente de controle que permite o acompanhamento integral do procedimento pela equipe médica. Foram instalados ar-condicionado, câmeras, novos computadores e equipamentos específicos. O chefe da manutenção do HBDF, Robson Marques, conta que as adequações foram feitas para garantir pleno funcionamento. “Conseguimos fazer tudo a tempo para entregar as salas assim que os equipamentos fossem entregues”, explica. Capacitação da equipe e ampliação do SUS Para acompanhar o exame, que dura cerca de 120 horas, quatro técnicas de enfermagem receberam treinamento específico Para acompanhar o exame, que dura cerca de 120 horas, quatro técnicas de enfermagem receberam treinamento específico. Uma delas é Maria Balbina dos Santos, selecionada por já ter experiência com exames neurológicos. A profissional relata que o treinamento, de três semanas, envolveu conteúdos fisiológicos, técnicos e práticos do vídeo-EEG. “É uma honra estar colocando a mão na massa, ensinando e aprendendo, trocando valores e referências. É uma experiência muito significativa participar de um exame desse tipo, é quase um mundo novo”, afirma. O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destaca que a oferta do vídeo-EEG reforça a referência do Hospital de Base na assistência especializada. “Trata-se de um exame que amplia a capacidade diagnóstica do hospital e garante um cuidado mais preciso aos pacientes com doenças neurológicas. É uma etapa importante no fortalecimento da rede pública e na ampliação de acesso a tecnologias que, até então, não estavam disponíveis no SUS do Distrito Federal”, conclui.   *Com informações do IgesDF

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Rede Feminina de Combate ao Câncer promove bazar no Hospital de Base para arrecadar fundos

A Rede Feminina de Combate ao Câncer promove, nesta segunda (8) e terça (9), um megabazar com mais de 1.500 itens à venda, entre roupas, sapatos, brinquedos e artigos para o lar, todos com valores reduzidos. A ação é realizada no estacionamento do ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), e busca arrecadar recursos para as atividades da instituição. Larissa Bezerra, coordenadora da Rede, explica que o local foi escolhido para facilitar o acesso de pacientes e acompanhantes. Segundo ela, cerca de mil pessoas devem passar pelo bazar nos dois dias de funcionamento e a expectativa é arrecadar aproximadamente R$ 15 mil. “Esse bazar no final do ano dá a oportunidade para as pessoas levarem presentes para a família. São itens de R$ 5, R$ 10, R$ 15, R$ 20. E não são só coisas usadas, também temos itens novos que foram doados. Fico muito feliz em ver tantas pessoas aproveitando a oportunidade para presentear outros”, afirma. As vendas incluem roupas, utilidades domésticas, brinquedos e acessórios em excelente estado. Ao final da ação, os itens que não forem comercializados serão destinados a outras instituições. Os pagamentos podem ser feitos por crédito, débito, Pix ou dinheiro, com possibilidade de parcelamento em até 10 vezes sem juros. As vendas incluem roupas, utilidades domésticas, brinquedos e acessórios em excelente estado | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Entre os visitantes, a técnica de enfermagem Viviane Silva Santos, moradora da Bahia, conheceu o bazar ao levar a sogra para realizar um exame no hospital. “Cheguei e encontrei esse presente. No final do ano, as coisas estão apertadas e não dá para ir a uma loja comprar presente pra todo mundo. Mas aqui eu estou tendo a oportunidade de comprar uma roupa diferente, de ficar bonita”, relata. Ela adquiriu itens para a casa, brinquedos para as crianças e roupas para toda a família. “Estou levando para a família inteira”, comemora. Uma novidade deste ano é o espaço exclusivo com itens doados pela Receita Federal, que incluem perfumes, aparelhos de som, celulares e outros produtos originais apreendidos ao longo do ano. “A Receita pesquisa instituições de trabalho voluntário e faz doações desses itens, e nós fomos contemplados. A venda deles também vai para a Rede Feminina”, explica Larissa. A técnica em medicina nuclear do HBDF, Neide Silvina, aproveitou o bazar para comprar um celular para o filho, que tem necessidades especiais e precisa do aparelho para manter a rotina. “Aproveitei que está mais barato e já comprei. Esse bazar é perfeito, até porque o valor volta para a Rede Feminina, então ele é interessante e necessário”, destaca. *Com informações do IgesDF

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Aberto edital para modernização do heliponto do pronto-socorro do Hospital de Base

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publica o Edital nº 28/2025 para contratar empresa de engenharia responsável pela reforma do heliponto do pronto-socorro do Hospital de Base (HBDF). A modernização do espaço tem o objetivo de aprimorar o fluxo de atendimentos críticos e ampliar a segurança nas operações de transporte aeromédico. O edital está disponível no Diário Oficial do DF desde o dia 14, e o acolhimento de propostas segue aberto até esta terça-feira (25). As empresas interessadas podem enviar suas propostas pelo portal do IgesDF. O valor estimado da contratação é de R$ 946.648,84, seguindo o critério de menor preço global, conforme o regulamento de compras do instituto. As empresas interessadas podem enviar suas propostas pelo portal do IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A modernização do heliponto é mais um investimento do IgesDF na infraestrutura do Hospital de Base, maior unidade hospitalar do Centro-Oeste e referência no atendimento a politraumatizados. Com a reforma, o heliponto passa a operar de forma mais segura e alinhada às normas atuais, fortalecendo a resposta a emergências e beneficiando diretamente pacientes que dependem de transporte aeromédico rápido. As informações completas sobre o edital e os documentos para participação estão disponíveis no portal do IgesDF, na página de Seleção de Fornecedores.   *Com informações do IgesDF

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Grupo diplomático internacional faz doação a serviço de voluntários do Hospital de Base

Quando há vontade de ajudar e de fazer o bem, a barreira linguística não é impedimento para a solidariedade. Nesta terça-feira (11), integrantes do Grupo dos Cônjuges dos Chefes de Missão (GCCM) estiveram no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para doar itens de higiene pessoal ao Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV). O grupo é formado por esposas de embaixadores e representantes diplomáticos de diversos países, como Ruanda, Gabão, Hungria, Índia e China. Fundado em Brasília, o GCCM é uma associação sem fins lucrativos que realiza eventos beneficentes, como o tradicional Bazar Internacional de Comida e Cultura. Os valores arrecadados são destinados a projetos sociais e instituições de caridade do Distrito Federal. Os produtos doados ao Hospital de Base foram reunidos ao longo de viagens internacionais realizadas pelas embaixatrizes e incluem xampus, condicionadores, sabonetes, escovas e pastas de dentes, entre outros. Grupo é formado por esposas de embaixadores e representantes diplomáticos de diversos países, como Ruanda, Gabão, Hungria, Índia e China | Fotos: Divulgação/IgesDF A esposa do encarregado de negócios de Singapura, Yumi Ng, destacou que o trabalho voluntário faz parte da identidade do GCCM e que o objetivo é sempre contribuir com a comunidade local. “Como cônjuges de embaixadores, temos muitos privilégios, e o intuito é usar essa condição para ajudar quem precisa”, afirma. A representante do SAV, Marleide Costa, ressaltou que toda ajuda é bem-vinda. Além de distribuir produtos de higiene pessoal a pacientes carentes, o voluntariado realiza um bazar permanente para arrecadar recursos destinados à compra de cadeiras de banho, cadeiras de rodas, muletas e andadores. “Recebemos doações de roupas, calçados, utensílios domésticos e brinquedos. Tudo é vendido no bazar e revertido em benefício dos pacientes”, explica. Depois de conhecer o bazar, as embaixatrizes visitaram a enfermaria de neurologia do HBDF para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos voluntários junto aos pacientes internados. Serviço Auxiliar de Voluntários Criado em 1965 para atender à pediatria do então Hospital Distrital de Brasília, atual Hospital de Base, o SAV é a associação voluntária mais antiga em atividade dentro da unidade. A iniciativa nasceu da visão de Oscar Mendes Moren e do empenho de diversas voluntárias. Em 1981, foi oficialmente registrada como Entidade de Prestação de Serviços sem fins lucrativos, ampliando suas ações para todo o hospital. Embaixatrizes visitaram a enfermaria de neurologia do HBDF para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos voluntários junto aos pacientes internados. Além da arrecadação e compra de insumos, o grupo também promove atividades terapêuticas, como oficinas de reiki, projetos musicais e apoio emocional aos pacientes. “Chamamos esse trabalho de ‘apoio ao leito’, e ele é fundamental. Vamos de leito em leito para conversar, oferecer suporte emocional e acolher”, conta Marleide Costa, voluntária há dez anos. As doações são essenciais para a continuidade das atividades do SAV, que atualmente conta com 25 voluntários ativos. O GCCM manifestou o desejo de seguir colaborando com o grupo. “É um trabalho muito bonito. O hospital é grande e tem muitas necessidades — todos podem contribuir de alguma forma”, completa Yumi. Com a nova parceria, o SAV fortalece uma corrente de solidariedade que ultrapassa fronteiras. Quem quiser participar pode procurar o escritório do grupo no Hospital de Base, de segunda a sexta-feira, no turno da tarde ou se cadastrar pelo site do SAV.      *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base realiza mais de 4,8 mil atendimentos de mastologia em 2025

No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o diagnóstico de câncer de mama não precisa ser sinônimo de medo. Homens e mulheres que enfrentam a doença encontram acolhimento, atenção especializada e esperança de cura. Este ano, o serviço de mastologia da unidade já realizou 4.860 atendimentos, incluindo 102 pacientes homens, mostrando que prevenção e acompanhamento são para todos. Com a ampliação da estrutura e novos consultórios, a unidade consegue atender mais pacientes com qualidade, reforçando o compromisso do IgesDF com um cuidado integral, humanizado e de excelência. O serviço de mastologia do HBDF, especializado no estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da mama, se destaca pelo atendimento humanizado. A equipe multidisciplinar discute cada caso em reuniões clínicas, integrando radioterapia, oncologia e cirurgias, para garantir o melhor tratamento possível para cada paciente. A chefe da área, Mayra Teixeira, ressalta: "Nós temos atendimentos, temos reunião clínica, discutimos cada caso com a equipe de radioterapia e oncologia, para chegarmos sempre no melhor tratamento possível para a paciente". Em 2024, o Hospital de Base realizou 5.744 atendimentos de mastologia, incluindo 284 internações, 5.457 consultas e três atendimentos externos, além de 5.803 sessões de quimioterapia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres, mas a detecção precoce faz toda a diferença. Exames de rotina, como a mamografia anual, podem reduzir em até 30% a mortalidade e evitar mutilações e tratamentos mais agressivos. "Quanto mais cedo conseguimos identificar o câncer, antes mesmo do surgimento de sintomas, maiores são as chances de cura e menores os riscos de complicações", reforça Mayara. Crescimento e modernização do serviço Em 2024, o Hospital de Base realizou 5.744 atendimentos de mastologia, incluindo 284 internações, 5.457 consultas e três atendimentos externos, além de 5.803 sessões de quimioterapia. Para atender à crescente demanda, em junho de 2025 a unidade ampliou o setor de oncologia, com a entrega de 11 novos consultórios, dobrando a capacidade de atendimentos iniciais, que agora podem chegar a 40 por mês.[LEIA_TAMBEM] O novo espaço conta com consultórios climatizados, pias em todas as salas, acessibilidade completa e um banheiro exclusivo para pacientes em tratamento. Atualmente, dez consultórios atendem à oncologia e três ao serviço de cuidados paliativos. Desde janeiro, 3.093 sessões de quimioterapia foram realizadas em pacientes com câncer de mama. Para muitos pacientes, o Hospital de Base vai além do cuidado clínico. É também um lugar de acolhimento emocional. Rita de Cássia, que fez tratamento no HBDF e hoje é voluntária na unidade conta. "É um sopro de vida para eles. Eu sempre fui muito acolhida, e sei o quanto isso é importante na vida de nós pacientes." *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Programa Humanizar completa 6 anos de acolhimento ao paciente no DF

Antes mesmo de a humanização se tornar uma diretriz nacional, ela já fazia parte de tratamentos em hospitais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Com o Programa Humanizar, criado em 2019 e idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o IgesDF antecipou uma transformação que hoje se espalha por todo o país. Seis anos depois, em 2025, a Lei nº 15.126 apenas confirmou o que o Instituto já praticava: cuidar vai muito além de tratar: é escutar, acolher e compreender cada paciente em sua totalidade. A nova legislação estabelece que todas as unidades de saúde brasileiras devem assegurar acolhimento, empatia e comunicação clara como parte indissociável do atendimento. No entanto, nos corredores do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administradas pelo IgesDF, essa essência humana já estava presente havia anos, enraizada na cultura de quem cuida e de quem é cuidado. "Acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças" Cleber Monteiro, diretor-presidente do IgesDF “O Humanizar tornou-se parte da identidade do IgesDF. Desde o início, acreditamos que a saúde pública precisa enxergar cada paciente como um ser humano integral, com dores, medos e esperanças. Hoje, o SUS reconhece a humanização como princípio fundamental, mas, no IgesDF, esse caminho já vinha sendo trilhado há seis anos”, destaca o diretor-presidente do Instituto, Cleber Monteiro. Humanização em foco Atualmente, 136 colaboradores atuam diariamente, das 7h às 22h, nas unidades geridas pelo Instituto, garantindo que cada paciente receba mais do que um atendimento técnico, tenha também atenção, escuta e humanidade. “O Humanizar surgiu quando enfrentei barreiras para conseguir atendimento de qualidade ao meu filho recém-nascido. Naquele momento, percebi o quanto faltava um olhar mais humano e acolhedor em nossas unidades de saúde. Hoje, ver esse ideal se transformar em lei nacional é a prova de que estamos no caminho certo”, destaca a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. O cuidado com cada paciente é o mote do Programa Humanizar | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares, o maior impacto é sentido pelos próprios usuários. “O Humanizar é sobre enxergar o paciente além da doença. É transformar o cuidado em acolhimento e o serviço público em espaço de empatia, escuta e dignidade”, ressalta. Na mesma linha, a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Ângelo, reforça que a presença constante dos profissionais nas unidades cria vínculos e segurança. “Estar ao lado do paciente e da família é dar confiança. É mostrar que eles não estão sozinhos. Essa é a missão que nos move todos os dias”, afirma. Idealização e execução Josiane Gonçalves dos Reis, 38 anos, conta que chegou ao no Hospital de Base “com medo e dor, mas fui recebida por uma profissional que segurou minha mão, explicou o que estava acontecendo e me acalmou. Aquilo mudou tudo para mim”, conta. Acompanhada nos setores da oncologia e hematologia, Josiane lembra de quando foi sorteada pelo Humanizar para ir a um evento externo. “Foi maravilhoso para mim ter vivenciado isso. O paciente poder estar em outros ambientes e aproveitar isso contribui muito para a nossa melhora”, relata. "Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples" Arleide Maria Stemler, paciente Arleide Maria Stemler, 63, relembra com emoção o apoio recebido. “Achei que estaria sozinha naquele momento difícil, mas a equipe do Humanizar esteve comigo o tempo todo, ajudando até em coisas simples. Esse apoio faz toda a diferença.” Hoje, o Humanizar é reconhecido nacionalmente como um modelo de atuação humanizada, inspirando outras redes de saúde a seguirem o mesmo caminho. “A humanização não é um complemento, mas parte essencial da assistência. No olhar de cada paciente acolhido, está a confirmação de que a saúde pode e deve ser feita com técnica, mas também com afeto”, afirma Mayara Noronha Rocha. *Com informações do IgesDF  

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Dia Mundial da Visão alerta para o retinoblastoma em crianças

Com pouco mais de um mês de vida, Pedro Henrique teve uma alteração no teste do olhinho — exame simples e obrigatório que pode revelar grandes problemas de visão. A suspeita inicial era de catarata congênita, mas os exames realizados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) confirmaram um diagnóstico mais grave: retinoblastoma, o tipo de câncer ocular mais comum na infância. No mundo, a doença ocorre em cerca de 1 a cada 15 a 20 mil crianças. Graças à detecção precoce, as chances de cura podem superar 95%, segundo a American Cancer Society e dados da literatura médica internacional. E é justamente essa importância do diagnóstico antecipado que o Dia Mundial da Visão, celebrado na segunda quinta-feira de outubro, busca reforçar. Para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cuidar da saúde ocular das crianças é um compromisso que deve durar o ano inteiro. O retinoblastoma afeta principalmente crianças menores de 5 anos, sendo metade dos casos diagnosticados antes dos 2 anos. Embora raro, a detecção rápida é determinante tanto para a cura quanto para a preservação da visão. O câncer ocular pode ocorrer de forma esporádica ou hereditária. Crianças com histórico familiar devem ser acompanhadas desde o nascimento, para garantir que qualquer alteração ocular seja detectada rapidamente. O caso de Pedro Henrique Atualmente com 4 meses, Pedro Henrique e sua família aguardam resultado da biópsia | Foto: Arquivo Pessoal Hoje com 4 meses, Pedro Henrique está em São Paulo com a mãe, onde passou por cirurgia e aguarda o resultado da biópsia para definir os próximos passos do tratamento. “É muito importante manter a calma e ter fé. Buscar o tratamento faz toda a diferença na vida da criança”, reforça Luiz Henrique, pai do bebê. O oftalmologista Fábio Luis Bosso, especialista em retina do Hospital de Base, explica que exames detalhados foram essenciais para identificar o tumor em fase inicial. “Um exame anterior não mostrou o tumor, mas a tomografia realizada no Base permitiu o diagnóstico precoce”. Tratamento e chances de cura O tratamento do retinoblastoma pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia (técnica minimamente invasiva que utiliza frio extremo para destruir células tumorais), dependendo do estágio da doença. Quanto mais cedo a detecção, maior a chance de preservar a visão. Tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias focais, como laser e crioterapia, dependendo do estágio da doença | Foto: Alberto Ruy/IgesDF  Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que surjam cerca de 400 novos casos da doença por ano no Brasil. Reconhecer os sinais precoces pode salvar vidas. Sinais de alerta e onde buscar atendimento Cuidar da visão desde cedo pode transformar o futuro de uma criança, e a atenção dos pais é o primeiro passo. Os sinais de alerta incluem reflexo branco ou opaco na pupila (“olho de gato”), geralmente percebido em fotos com flash, estrabismo, inchaço ou dor nos olhos e redução da visão. O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) é referência nesse tipo de atendimento, assim como os Hospitais Regionais da Asa Norte (HRAN) e do Gama (HRG). Em situações de urgência, o Hospital de Base do DF oferece pronto-socorro oftalmológico 24 horas.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)

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Nos 35 anos do SUS, projeto do IgesDF une humanização e atendimento seguro de pacientes

Quando criança, Djalma Araújo, 72 anos, lembra que a família precisava juntar dinheiro para cada consulta médica. “A gente tinha que escolher: ou comprava comida ou levava meu pai ao médico”, recorda. Hoje, ela celebra os 35 anos do SUS com gratidão. “Faço meus exames e consultas no hospital público sem gastar nada. É um direito que mudou a vida da minha família”, conta. Tânia Moraes, de 56 anos, sempre teve plano de saúde. Mas quando quebrou o ombro em um acidente doméstico, já não estava mais pagando as mensalidades. Sem recursos, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde recebeu atendimento de emergência, internação e cirurgia com prótese. “Eu tinha preconceito com o SUS, achava que não funcionava. Mas tudo correu bem e o cuidado da equipe foi excelente”, elogia. Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos nesta sexta-feira (19) | Foto: Divulgação/IgesDF Nesta sexta-feira (19), o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos. Desde 1990, o serviço público garante, de forma gratuita e universal, o acesso de milhões de brasileiros a cuidados que vão da Unidade Básica de Saúde até procedimentos de alta complexidade. Há seis anos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assumiu a administração de várias unidades de saúde no DF que continuam 100% no SUS. “Nenhum hospital ou UPA do IgesDF exige pagamento por consultas, exames, medicamentos ou procedimentos, todos os serviços são assegurados pelo SUS”, destaca Cleber Monteiro, presidente do instituto. Responsável pelos Hospitais de Base, Regional de Santa Maria, Cidade do Sol e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o IgesDF foi além. Com a implementação do programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ainda em 2019, o Instituto coloca o paciente no centro do cuidado, inspirado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. “O programa garante acolhimento em todas as unidades, valoriza a escuta qualificada e oferece suporte a usuários e acompanhantes, tornando a experiência no sistema de saúde mais respeitosa e acolhedora”, explica Anucha Soares, gerente do programa. Com a implementação do programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ainda em 2019, o Instituto coloca o paciente no centro do cuidado, inspirado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde SUS e humanização O Programa Humanizar dentro do IgesDF se antecipou até mesmo ao próprio SUS. Em abril de 2025, a Lei nº 15.126 atualizou a legislação do SUS, incluindo a atenção humanizada ao lado da universalidade, integralidade e equidade. Isso significa que, além de garantir atendimento gratuito, o SUS agora tem a obrigação legal de oferecer respeito, acolhimento e comunicação clara em todas as etapas do cuidado. Antes, a humanização era tratada em programas e diretrizes do Ministério da Saúde como a Política Nacional de Humanização. Agora, torna-se uma obrigação legal, vinculando gestores, profissionais e serviços de saúde em todo o país. Com o Humanizar, o IgesDF reforçou as práticas de acolhimento, comunicação clara, respeito à individualidade e protagonismo do paciente. “Ações de humanização já acontecem dentro de várias secretarias de saúde pelo país. No Iges é diferente. Fazemos contratação direta, exclusiva para esse serviço. Nosso colaborador fica na porta acolhendo e individualizando o atendimento não só do paciente, mas dos seus familiares também”, completa Anucha. “Nós já colocamos a humanização como eixo central do cuidado. Estamos à frente das mudanças na Lei e, por isso, somos referência nessa prática”, conclui o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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