Dia dos Pais reforça importância do cuidado com a saúde masculina
Entre os atendimentos de 2025 na Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), apenas 35% foram de pacientes homens, segundo dados do portal InfoSaúde-DF. O percentual mantém a média de anos anteriores: 37% em 2024 e 35% em 2023. Esses números mostram que a saúde ainda é negligenciada por grande parte do público masculino. Neste Dia dos Pais, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) destaca a importância das consultas e dos exames de rotina para o acompanhamento da saúde dos homens. A porta de entrada para o tratamento de qualquer doença é a unidade básica de saúde (UBS), que oferece, por meio da Estratégia Saúde da Família (EsF), serviços essenciais para o público masculino: testes rápidos, exames, acompanhamento e tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e cânceres, além de programas de controle do tabagismo, vacinação, planejamento familiar e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, com distribuição de preservativos. As UBSs também fazem encaminhamentos para vasectomia, acompanham o pré-natal do parceiro e promovem práticas de bem-estar e controle do estresse. Rede pública conta com Ambulatório de Andrologia, no Hran, que dispõe de equipe multidisciplinar para cuidar da saúde masculina | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]“O público masculino, historicamente, se afasta dos serviços de saúde, buscando ajuda apenas quando a situação está grave. Isso está ligado, entre outros fatores, ao padrão cultural da masculinidade”, aponta o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária à Saúde, Douglas Moreira. Ele destaca que a SES-DF tem articulado com outros órgãos de saúde para promover capacitação aos seus servidores para abordagem adequada do grupo masculino. O oncologista Gustavo Ribas, da SES-DF, reforça que a resistência dos homens em cuidar da saúde tem raízes culturais. “Como homem e médico, entendo que a visão mais restrita da maioria de nós refere-se ao aspecto cultural, como uma herança dos seus antepassados a respeito da masculinidade. O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e por a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”, avalia. Na contramão dessa tendência, Cleber Neves Cunha, enfermeiro da SES-DF há 23 anos, que atualmente trabalha na UBS 18 de Planaltina, é exemplo de cuidado com a saúde masculina. Pai de cinco filhas e avô de uma neta, ele ressalta a importância da prevenção: “Enquanto enfermeiro da Atenção Primária, constato que os homens ainda não procuram a prevenção, poucos vão à UBS de forma preventiva. Por isso, convido todos os papais e os homens, de modo geral, a procurar a UBS de referência para se prevenir e, assim, viver mais e curtir ainda mais seus filhos e netos”. Gustavo Ribas, oncologista da SES-DF, avalia que a resistência dos homens em cuidar da saúde é cultural: "O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde" Política distrital Desde 2013, a SES-DF mantém a Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem, que reúne profissionais de diversas áreas para promover a atenção integral ao público masculino, estimulando o autocuidado e o reconhecimento da saúde como direito social e de cidadania. Um exemplo dessa política é o Ambulatório de Andrologia, localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), dedicado ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças relacionadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas. O serviço conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos andrologistas e endocrinologistas, nutricionistas e enfermeiros. O serviço é regulado, e o acesso é via encaminhamento feito pelas UBSs. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Atividade educativa reúne pacientes e profissionais da saúde do DF em celebração à Semana do Sono 2025
O sono tem um papel fundamental para a saúde do corpo e da mente. Nesse estado de repouso acontecem as principais funções restauradoras. Um sono de boa qualidade é responsável por auxiliar na redução de doenças cardiovasculares e diabetes, no fortalecimento imunológico, na regulação do humor e na melhora do foco e da concentração. Pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, no auditório do Hran, em atividade referente à Semana do Sono 2025 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A partir do tema “Faça da saúde do sono uma prioridade”, pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, nesta sexta-feira (14), no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em atividade educativa. O evento é uma proposta da equipe do ambulatório especializado da unidade hospitalar e faz parte da programação da Semana do Sono 2025, promovida nacionalmente pela Academia Brasileira do Sono entre 14 e 20 de março. Ao longo da tarde, foram apresentados casos clínicos sobre os distúrbios mais frequentes, como forma de esclarecer dúvidas e apresentar técnicas para a melhora da qualidade do sono. A pneumologista e médica do sono Géssica Andrade sinaliza que a participação familiar tem grande importância nesse processo de reeducação. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade. Há todo um contexto, relacionado à higiene do sono, especialmente, que precisa ser avaliado e ajustado em conjunto com a parentela”, explica. Edjane Bezerra, 59 anos, realiza acompanhamento no ambulatório do sono do Hran há quase três anos. O ingresso ocorreu durante a investigação que apontou um quadro de apneia como causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) do qual foi vítima no início de 2022. A partir do diagnóstico oferecido pela unidade de saúde, a moradora de Taguatinga utiliza o CPAP, aparelho que fornece um fluxo de ar contínuo para o tratamento de distúrbios respiratórios. Inicialmente, eram aferidas cerca de 110 paradas respiratórias ao longo de uma noite de sono. Os últimos registros contabilizaram redução de 95%: cerca de cinco episódios por noite. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade”, destacou a pneumologista e médica do sono Géssica Andrade Nesta sexta-feira (14), após acompanhar o esposo ao longo da noite em uma polissonografia realizada no Hran, Edjane soube da programação dedicada à saúde do sono. Não teve dúvida: resolveu ficar e participar do evento conduzido pelos profissionais que prestam assistência a ela e ao seu esposo. “Só de saber que eles estarão presentes, pra mim, já é um grande presente. Eu sei que será um momento muito bom”, enaltece. Atendimento especializado O Hran é referência no Distrito Federal no tratamento de distúrbios do sono. A equipe é composta por pneumologistas e fisioterapeutas especializados em medicina do sono. Anualmente são realizadas cerca de 600 polissonografias. O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento médico da rede pública de saúde do DF. *Com informações da SES-DF
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Referência em cirurgias bariátricas, Hran terá unidade especial para ampliar atendimento
Com mais de mil pacientes operados nos últimos 16 anos, o setor de cirurgias bariátricas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou nova estrutura física e administrativa. O intuito é ampliar o número de cirurgias e a capacidade de acompanhar os pacientes, tanto antes quanto depois dos procedimentos. O hospital é o único da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) habilitado pelo Ministério da Saúde na especialidade. Cirurgias bariátricas são realizadas no Hran por meio de técnica de vídeo, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a criação da Unidade de Cirurgia Bariátrica. A mudança permite evoluir a gestão, possibilitando destinar diretamente recursos e lotação própria de servidores, dentre outros pontos. “Quando se cria uma unidade, há impacto nos processos de credenciamento e de investimento”, explica o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. Ao mesmo tempo, avançam no Hran as melhorias de infraestrutura do setor. Por meio do contrato de manutenção predial, houve adequações em uma área específica para receber os pacientes. São seis consultórios a serem utilizados pela equipe multiprofissional, formada hoje por nove cirurgiões, três nutricionistas e dois psicólogos. Foram investidos cerca de R$ 265 mil, entre alterações da infraestrutura, armários e ares-condicionados. Novas instalações no Hran serão destinadas aos atendimentos do setor responsável pela cirurgia bariátrica Mensalmente, são mais de 700 atendimentos, tanto a quem está se preparando para a cirurgia quanto a quem já passou pelo procedimento. Até pessoas que se operaram há muitos anos precisam retornar ao menos a cada seis meses. Outros setores do Hran também são envolvidos na assistência, conforme a necessidade. “Após a cirurgia, o paciente não recebe alta, pois tem esse acompanhamento. Temos pacientes que foram operados em 2008 e, quando procuram auxílio, são prontamente atendidos. A ideia é ampliar a equipe para essa assistência ambulatorial”, explica a médica Ana Carolina Fernandes, responsável técnica pelo serviço no Hran. A reforma do centro cirúrgico do Hran, finalizada em 2023, ajuda a aumentar o número de usuários atendidos. Além da estética A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. Fernandes destaca o fato de a cirurgia bariátrica ter resultados que perpassam a estética. “Com o procedimento, o paciente começa a perder peso e passa por uma mudança metabólica. Muitos conseguem melhorar e até ficar sem medicação. Isso diminui o número de atendimentos em emergência e de pacientes com infarto ou com diabetes. Então, tanto para a sociedade quanto para o sistema público de saúde, é uma cirurgia que, em curto, médio e longo prazo, traz benefícios”, argumenta. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde da SES-DF, que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da SES-DF
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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase
Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF
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Ações coordenadas do GDF realizam atendimentos a pessoas em situação de rua de três regiões
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou nesta semana novas ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua em três regiões administrativas: Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Ao todo, 15 pessoas foram localizadas e atendidas pelas secretarias presentes. Todos os locais já haviam sido visitados nos últimos dias. O trabalho desenvolvido pelas equipes do GDF no Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia retirou estruturas precárias, recolheu entulhos e materiais inservíveis e prestou atendimento a pessoas em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na segunda-feira (5), a ação foi realizada no Setor de Rádio e TV Sul e em dois pontos do Eixão Norte: na altura do HRAN e na 113/114. Na ocasião, uma pessoa foi localizada e atendida; uma estrutura precária foi desconstituída; e dois caminhões de entulho foram preenchidos, com materiais inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Na terça (6), os esforços se concentraram em Taguatinga Norte, onde foram desmontadas duas estruturas precárias e um caminhão de entulho foi removido. Na região, sete pessoas foram localizadas e atendidas pelas equipes. Entre segunda-feira (5) e esta quarta-feira (7), as ações coordenadas de acolhimento do GDF localizaram e prestaram atendimento a 15 pessoas em situação de rua Já nesta quarta (7), as equipes foram à QNN 11 da Ceilândia e desconstituíram quatro estruturas precárias, além de removerem três caminhões de entulho. Outras sete pessoas foram localizadas e atendidas. Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde
Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF
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Projeto da máscara Vesta recebeu fomento de R$ 1 milhão
O apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi fundamental durante ensaio clínico para desenvolver a tecnologia no projeto Vesta. A máscara de mesmo nome passou, com sucesso, durante os estudos pré-clínicos realizados no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ao inativar vários vírus, como o da covid-19 (alfacoronavírus e betacoronavírus) e o da influenza. A máscara inativou 99% do vírus da gripe, bem como inibiu fungos e bactérias. Atualmente, o projeto Vesta está em fase final dos ensaios clínicos. A FAPDF foi responsável pelo fomento de R$ 1 milhão no Edital n° 03/2021 Demanda Induzida, referente ao projeto de pesquisa e inovação e extensão Máscara com Nanotecnologia para filtragem da covid-19, cujo piloto teve início em 2021. Na ocasião, o primeiro ensaio foi feito com aproximadamente 70 profissionais da saúde, com o indicativo de que a Vesta protegia consideravelmente durante a pandemia. Na semana passada, foram finalizadas as avaliações dos últimos voluntários, cerca de 300 pessoas, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para o coordenador tecnológico e de inovação da FAPDF, Gilmar Marques, o resultado do projeto demonstra que o fomento em pesquisa, desenvolvimento e inovação realizado pela fundação “concilia desenvolvimento tecnológico na academia, com resultado entregue à sociedade, disponibilizando produto e serviço à disposição da sociedade de forma imediata.” O professor da UnB Rodrigo Luiz Carregaro ressaltou a importância de parcerias como a que resultou na máscara Vesta Já o professor da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do ensaio clínico, Rodrigo Luiz Carregaro, fez questão de ressaltar “que esses editais têm sido importantíssimos para modernizar e equipar os laboratórios para renovações de equipamentos que são essenciais para a realização do ensaio, da coleta de dados. Isso fica como um legado para futuras pesquisas. Então, é um investimento importante para girar o complexo de pesquisas e inovação das nossas atividades.” Carregaro também chamou a atenção para o fato de que ainda não foram analisados os dados de eficácia, apenas dados preliminares. “Os dados pré-clínicos mostraram que a Vesta é inativa para vários vírus, inclusive ela inativou 99% do vírus influenza”, ratificou. Em relação à eficácia clínica da contaminação do vírus, explica o professor, a equipe ainda deverá analisar os dados de efetividade que estão em processamento, e, em seguida, apresentará o resultado final com os dados do ensaio clínico. Desafiador [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O professor lembrou o desafio em avaliar os trabalhadores em uma situação real como a pandemia. “O Hran foi o hospital referência no tratamento de covid, por isso foi escolhido para termos dados robustos na eficácia do produto. Essa é mais uma das grandes parcerias da universidade com a Secretaria de Saúde do DF que trouxe um produto que apresenta 99% de filtração de partículas, com usabilidade e conforto.” Durante os estudos, os profissionais do Hran foram divididos em vários times e cada um utilizou o equipamento de proteção individual (EPI) por 21 dias consecutivos. A testagem foi feita por meio de questionários e de três exames de RT-PCR (padrão de referência na detecção da covid-19). De acordo com os especialistas, o foco do projeto é aumentar a segurança dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra pandemias. Os colaboradores consideraram a máscara confortável, além de se sentirem mais seguros durante os atendimentos de pacientes de covid-19. Fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), centros de pesquisa e setor privado, a tecnologia foi desenvolvida no âmbito do projeto Vesta – parte de uma iniciativa maior, coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), que envolveu uma equipe de mais de 100 pesquisadores brasileiros de diferentes áreas do conhecimento. A máscara, no modelo PFF2, que recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já pode ser encontrada à venda. *Com informações da FAPDF e da SES-DF
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Experiência do DF em cirurgia bariátrica é destaque em simpósio
Brasília sedia o II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste, nesta sexta-feira (27) e no sábado (28). O evento é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. E a escolha da capital como sede do evento não é à toa. O Distrito Federal se destaca nessa área em relação a outras unidades da Federação, especialmente pela técnica de videolaparoscopia disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento é feito com pequenas incisões no abdome, o que diminui o tempo de cirurgia e internação e proporciona menor incômodo ao paciente. Desde 2008, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) soma mais de mil operações desse tipo. Por mês, a unidade registra mais de 500 atendimentos com cirurgião, nutricionista e psicólogo para os pacientes de bariátrica. “[A cirurgia bariátrica] é uma questão de saúde pública, porque às nossas emergências chegam pacientes com questões associados à obesidade, como enfarto, diabetes, problemas na coluna e nas articulações”, informa a chefe do serviço de cirurgia bariátrica do Hran, Ana Carolina Fernandes, que participa do congresso. “A cirurgia melhora não apenas o excesso de peso, mas também as consequências.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gabriela Rodrigues fez a cirurgia pela rede pública e eliminou 25 quilos. Ela foi recomendada pela equipe médica do Hospital Sarah Kubitschek, onde faz tratamento desde os seis meses porque nasceu com pé torto. “Cem por cento das dores ao andar sumiram”, conta. “Eu tinha muita dificuldade, tanto pelo pé quanto pelo peso.” Para Gabriela, o valor de uma cirurgia como essa na rede particular seria inacessível. “Tudo superou minha expectativa”, lembra. “A equipe me deu todo o suporte, tanto no pós quanto no acompanhamento, com os exames e os medicamentos.. A pessoa com obesidade que não teve sucesso com o tratamento clínico e que tenha indicação de tratamento pela cirurgia é encaminhada por endocrinologista da rede para o serviço especializado no Hran. Após a operação, o acompanhamento prossegue com o apoio de equipe multidisciplinar, que auxilia no alcance dos objetivos esperados. O II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hran é destaque em revista científica do Reino Unido
Desde o início da pandemia de covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento e tratamento dos infectados pelo coronavírus. Um grupo de especialistas da unidade que atuou durante a primeira onda conduziu estudo que agora está disponível na plataforma de pesquisa da The Lancet, revista científica publicada no Reino Unido. Hran ganha projeção como uma unidade de saúde eficiente na detecção de covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Intitulado O impacto da tomografia computadorizada de tórax em um Hospital de Referência Covid-19 – Primeira Onda – Distrito Federal – Brasil, o trabalho mostra como a equipe utilizou um método alternativo para identificar de forma rápida as pessoas possivelmente infectadas pelo coronavírus. Assim ocorreu logo no início da pandemia, quando os testes PCR-RT eram menos acessíveis e demoravam dias para sair o resultado. [Olho texto=”“A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias” ” assinatura=” – Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centrado na avaliação da tomografia de tórax, esse procedimento se mostrou, posteriormente, bastante eficaz na identificação antecipada de covid-19. “As condutas precisavam ser rápidas”, explica o médico Gleim Dias de Souza, radiologista que coordenou o estudo. “Não significa que a tomografia de tórax substitui o PCR-RT, mas, dependendo da situação crítica vivenciada – como foi à época – e da gravidade do paciente, percebe-se que é um exame complementar indispensável para o diagnóstico”. Foi criada uma sala de situação em que os médicos reunidos avaliavam os resultados dos exames. “Fazíamos tomografia de 15 em 15 minutos de forma seriada, sem interrupção”, conta o chefe da área de pneumologia do Hran e um dos autores do artigo, Paulo Feitosa. “Tudo era feito de forma célere, o diagnóstico era muito rápido e, consequentemente, a classificação de gravidade do paciente e a intervenção eram feitas de maneira muito breve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, reforça que a disponibilidade de tomografias de tórax no Hran possibilitou que o exame fosse feito em grande volume, o que permitiu identificar precocemente casos de pneumonia e rapidez nas intervenções. “A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias”, afirma. O artigo consta em versão pré-impressão, situação em que, já disponível para consulta da comunidade científica, ainda não passou pela revisão dos pares. Confira aqui mais detalhes desse estudo. *Com informações do Hran
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Hran reabre pronto-socorro para pacientes não covid
O pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) já atende pacientes não covid. Dos 52 leitos existentes na emergência, 38 já foram remobilizados para atender a esse público e os demais estão em processo de conversão. O Hran é referência no atendimento de algumas especialidades, como queimados, cirurgias bariátricas e plásticas e está retomando gradativamente o seu perfil de assistência. Durante quase um ano e meio, o hospital foi mobilizado para ser referência no atendimento aos casos de covid-19. Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta (2), pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e pelo diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Além da emergência, as alas da enfermaria e da unidade de cuidados intermediários (UCI) estão em processo de remobilização. São 108 leitos nesses locais, que gradativamente estão sendo remobilizados à medida que os pacientes internados recebem alta ou são transferidos para os hospitais de campanha, de acordo com suas condições clínicas. O processo de remobilização leva em conta vários fatores avaliados no período pandêmico, como a taxa de transmissão da covid-19, que hoje está em 1.08 e a taxa de ocupação de leitos, que está em cerca de 50%. Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (2), pelo secretário de Saúde, general Pafiadache, pela secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, pelo subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e pelo diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. [Olho texto=”O processo de remobilização leva em conta vários fatores avaliados no período pandêmico, como a taxa de transmissão da covid-19, que hoje está em 1.08 e a taxa de ocupação de leitos, que está em cerca de 50%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando em uma diretriz de centralizar os pacientes com covid-19 nos nossos três hospitais de campanha, liberando leitos nos hospitais regionais para que possamos ter o máximo de leitos de UTI, de enfermaria e retaguarda e aumentar a nossa produção cirúrgica. Esse é o nosso foco e a nossa preocupação: trabalhar para reduzir a fila de cirurgias eletivas”, afirmou o secretário general Pafiadache. Taxa de ocupação de leitos A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, apresentou os resultados sobre a remobilização de leitos. “A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 56,59%, o que configura uma certa tranquilidade para continuarmos conduzindo a remobilização dos leitos em função das outras atividades assistenciais de cada hospital. Considerando os leitos com suporte ventilatório pulmonar, temos hoje uma taxa de ocupação de 32,67% e de UTI geral de 85,71%. Esses dados nos dão a tranquilidade para continuarmos com o processo de desmobilização”, explica a secretária. [Olho texto=”“Esse é o nosso foco e a nossa preocupação: trabalhar para reduzir a fila de cirurgias eletivas”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, informou a previsão da chegada de mais vacinas ao DF. No entanto, os imunizantes previstos são todos para completar o esquema vacinal de quem já recebeu a primeira dose. “Recebemos na noite de ontem 19.890 vacinas Pfizer-BioNTech. “Hoje, devem chegar outras 9.750 doses de AstraZeneca e, amanhã pela manhã, outras 28.080 doses de Pfizer. Todas para a segunda dose”, revela. Ainda não há previsão, para os próximos dias, da chegada de mais doses de vacina para D1. Variante Delta Hoje, no Distrito Federal, existe a predominância da variante Delta entre os casos de covid-19 associados a novas variantes. Por este motivo, a Vigilância Epidemiológica considera a transmissão comunitária no Distrito Federal. Das amostras sequenciadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), 241 foram positivas para a variante Delta. Até o momento, cinco óbitos foram confirmados em moradores do DF, um em morador do Entorno, mas descoberto no DF, e outros dois estão em investigação. De acordo com Fabiano dos Anjos, o avanço da campanha de vacinação e a manutenção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos com álcool em gel, são capazes de reduzir a transmissão do vírus. “Temos observado uma queda no número de óbitos e isso pode estar diretamente associado ao avanço da vacinação”, observa Fabiano dos Anjos, diretor da Vigilância Epidemiológica. Ele afirma que “a vacina é a medida mais efetiva de proteção, principalmente de gravidade, óbito e hospitalizações por gravidade”. O Hran passa por reforma e readequação no pronto-socorro, onde foi isolada a área da antiga recepção; no local, serão disponibilizados 14 novos leitos | Foto: Divulgação/SES-DF Remobilização no Hran Embora o perfil de atendimento dos hospitais regionais que estavam mobilizados a atender pacientes covid mude nos próximos dias para não covid, os pacientes com sintomas respiratórios continuarão a ser avaliados e atendidos na unidade. Porém, havendo necessidade de internação, eles serão direcionados a um dos hospitais de campanha. No Hran, a previsão é que até a próxima segunda-feira todos os 52 leitos da emergência estarão remobilizados e disponíveis para atender pacientes não covid. Além disso, a unidade passa por reforma e readequação no pronto-socorro, onde foi isolada a área da antiga recepção e, neste local, serão disponibilizados 14 novos leitos. É o que explica o superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro. “Com a readequação do pronto-socorro teremos 52 leitos não covid e 14 leitos em área isolada, para pacientes covid. Adaptamos todos os espaços para ter um fluxo limpo e não ter risco de pacientes com covid-19 terem contato com pacientes sem sintomas respiratórios. Fechamos as paredes até o teto e como estamos com leitos vagos no PS, oferecemos 10 vagas para dar suporte ao Hospital Regional do Guará”, informa. Hoje, há somente quatro pacientes positivos para a covid-19 internados no pronto-socorro do Hran. O 6º e 7º andar do hospital ainda possuem enfermarias para pacientes com covid-19, mas serão totalmente desmobilizadas nos próximos dias. “O 6º andar deverá funcionar como enfermaria não covid e o 7º deverá ser destinado aos pacientes cirúrgicos da cirurgia plástica e da ginecologia e obstetrícia”. Segundo Zancanaro, a prioridade é voltar o Hran à assistência não covid. “Os 20 leitos de UTI já foram remobilizados para pacientes sem covid-19. Desde novembro as cirurgias estão com fluxo duplo, com uma sala exclusiva para os pacientes com covid-19. Também tem fluxo duplo a ginecologia e obstetrícia, que atende pacientes covid e não covid”, informa. No caso da cirurgia geral, a especialidade está totalmente voltada para pacientes não covid. O Hran já voltou a realizar procedimentos cirúrgicos eletivos como, cirurgias plásticas, bariátricas, urológicas e cirurgias gerais (hérnias e vesículas). Hoje, são cinco salas do centro cirúrgico funcionando, onde são realizadas duas cirurgias por período, totalizando 60 procedimentos eletivos semanais. Além dos procedimentos de emergência. “Com os hospitais de campanha e o avanço da vacinação, houve um declínio da doença e, com isso, a própria equipe solicitou que a gente retomasse o Hran à assistência não covid, tendo em vista que ficamos por 1 ano e meio totalmente mobilizados para a covid-19”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente destaca também que o Hran é credenciado no programa de residência médica e muitas especialidades foram prejudicadas por conta da pandemia. Por isso, é interessante que o hospital volte a atender na sua integralidade, porque os residentes precisam aprender e garantir qualidade em suas formações. “Com a pandemia, os residentes de especialidades como cirurgia geral tiveram que ir para outros hospitais e precisamos voltar a ter residentes aqui de diversas especialidades, caso contrário, perderemos o credenciamento junto ao programa de residência médica”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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