HRSM realiza dois cursos de capacitação para colaboradores
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco, nesta terça-feira (4), de capacitação de colaboradores. Foram ofertados, ao longo do dia, dois treinamentos: um deles voltado para os residentes médicos de emergência e o outro para as equipes de nutrição. Os cursos são promovidos pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (Diep). Os residentes médicos participaram do curso de emergências médicas, que ocorreu, das 8h às 18h, no Centro de Simulação Realística. A abordagem foi voltada para situações de emergências que podem acontecer no dia a dia de um plantão e que eles devem estar preparados e capacitados para atender. A abordagem foi voltada para situações de emergências que podem acontecer no dia a dia de um plantão | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo é treinar todos os residentes médicos, por isso foram tratadas situações hipotéticas de casos diversos, como acidente vascular cerebral (AVC), intubação, infarto, parada cardiorrespiratória (PCR), traumas, afogamentos, entre outras coisas. O treinamento foi promovido pela responsável técnica dos residentes médicos do HRSM, Julie Santos, e foi mesclado com parte teórica e aplicação dos conhecimentos na prática. Paralelamente, ocorreu o treinamento sobre importância e cuidados com nutrição parental (via venosa), voltados aos estagiários de nutrição e nutricionistas, pois são eles os responsáveis por fazer o cálculo das necessidades calóricas de cada paciente. “A nutrição parental é prescrita pelos médicos e nós, da nutrição, avaliamos se essa prescrição atende as necessidades dos pacientes, se é necessário acrescentar polivitamínicos ou outro tipo de nutriente, envolve toda a equipe multidisciplinar. É indicada somente para pacientes que não têm possibilidade de utilização do trato gastrointestinal”, explica a chefe do Serviço de Nutrição do HRSM, Patrícia Santos. De acordo com ela, a nutrição parental pode ser por fórmulas manipuladas ou prontas para uso. Geralmente, os pacientes do HRSM que mais utilizam da nutrição parental são os cirúrgicos, desnutridos e pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva, tanto adulto quanto neonatal. *Com informações do Iges-DF
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Exploração sexual contra crianças e adolescentes e luta antimanicomial são debatidas no HRSM
Nesta terça-feira (14), ocorreu a segunda edição do Juntos pela liberdade e proteção: enfrentando a exploração sexual contra crianças e adolescentes e fortalecendo a luta antimanicomial. O evento foi realizado no auditório do Hospital Regional de Santa Maria e organizado pelo Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado e pelo Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas CAPS ad Flor de Lotus. “Este é um evento voltado para profissionais de saúde e para a comunidade em geral cujo objetivo é debater a importância de se tratar temas de extrema relevância, pois muitas vezes o abuso e exploração sexual estão interligados com problemas de saúde mental, com transtornos. Nós, profissionais da rede de atenção e proteção, que atuamos na linha de frente de ambos os campos, não podemos deixar de debater o 18 de maio”, destaca a chefe do Cepav Flor do Cerrado, Lara Borges. O mês de maio abarca, na mesma data, dois marcos de extrema importância para o Brasil: o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Presente no evento, a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou a necessidade de profissionais de saúde participarem de eventos sobre este tema, tendo em vista que, geralmente, eles são os primeiros a terem contato com as vítimas de violência. Estavam presentes no evento membros da Secretaria de Saúde, da Superintendência de Saúde Sul, membros de projetos sociais, além dos presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde do Gama e de Santa Maria | Foto: Divulgação/Iges-DF “Representamos um equipamento de saúde gigantesco, que atende pediatria e psiquiatria. Precisamos combater a violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes porque nosso papel, muitas vezes, acaba sendo o acolhimento para quem sofreu essa violência. Somente em 2023 foram realizados pelo Cepav mais de 2.300 atendimentos”, afirma Eliane. Estavam presentes no evento membros da Secretaria de Saúde, da Superintendência de Saúde Sul, membros de projetos sociais, além dos presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde do Gama e de Santa Maria. O evento contou com a presença de pessoas que atuam na luta antimanicomial e em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, como a assistente social da Secretaria de Saúde Jamila Zgiet, que fez uma palestra sobre a luta antimanicomial e falou da importância de se tratar pessoas com transtornos mentais em liberdade, sem internações, acolhendo o indivíduo com respeito. O mês de maio abarca, na mesma data, dois marcos de extrema importância para o Brasil: o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e o Dia Nacional da Luta Antimanicomial A juíza Dra. Gislaine Carneiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), tratou da importância de ficar atento aos direitos das crianças e dos perigos existentes. “Hoje, a maioria das crianças e adolescentes que sofrem abusos são meninas, pois 89,9% das vítimas são do sexo feminino e a maior incidência é em adolescentes com faixa etária de 14 anos. E a maioria dos casos ocorre dentro da própria residência. Por isso, todos devem estar atentos ao respeito e proteção dos direitos de crianças e adolescentes”, enfatiza a juíza. Durante sua palestra ela ressaltou a importância de não obrigar crianças a abraçarem pessoas desconhecidas ou estranhos, explicar sempre onde a criança não deve permitir ser tocada por adultos, além dos cuidados com sites e jogos da internet. Também destacou que, geralmente, crianças ou adolescentes que sofreram algum tipo de violência ou abuso sexual dão sinais, pois sentem sintomas como sonhos angustiantes, comportamento irritadiço e autodestrutivo, lembranças intrusivas, falta de concentração, medo, entre outros. Para finalizar, o ator e membro do coletivo Família Hip-Hop Denis Bueno fez três cenas de Teatro do Oprimido em que convidou alguns participantes para simular três situações que poderiam ocorrer no dia a dia de qualquer pessoa como, presenciar um pai batendo em uma criança com autismo no meio da rua. O objetivo era abordar a importância de tomar atitude diante desse tipo de situação e proteger o direito da criança que estava sendo violado. *Com informações do Iges-DF
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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF
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HBDF promove prevenção da amputação com a campanha Abril Laranja
No Brasil, desde 2020, a campanha Abril Laranja – Mês da conscientização da amputação tem sido uma voz importante na luta contra as causas da amputação. Promovida pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), a ação visa informar e prevenir a perda de membros, com foco especial nos fatores vasculares e complicações associadas ao diabetes. Neste ano, o evento, em sua 4ª edição, concentra-se no tema Autoestima Além da Perfeição, buscando inspirar os pacientes a enfrentarem os desafios com confiança e otimismo | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a fisioterapeuta especialista em reabilitação de pacientes amputados Ronara Mangaravite, a recorrência cirúrgica e o perfil epidemiológico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) evidenciam a necessidade de conscientização e prevenção. Desde 2018, o hospital tem adotado novas abordagens cirúrgicas e programas de reabilitação pós-cirúrgica, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Neste ano, o evento, em sua 4ª edição, concentra-se no tema Autoestima Além da Perfeição, buscando inspirar os pacientes a enfrentar os desafios com confiança e otimismo. Além de palestras e atividades de orientação, o evento oferece serviços sociais, como atendimento psicológico, suporte médico e ação social, incluindo cortes de cabelo e maquiagem. A fisioterapeuta destaca a importância da família no processo de ressignificação e reabilitação, incentivando a participação dos acompanhantes e familiares. “O objetivo principal é fortalecer a rede de apoio aos pacientes amputados, demonstrando que a amputação não é o fim, mas sim o início de novas possibilidades.” “O evento deste ano é um marco para novas iniciativas na linha de cuidado do paciente amputado, incluindo o projeto Jeito Ímpar de Calçar, que visa proporcionar soluções personalizadas e funcionais para os pacientes”, ressalta Ronara. A campanha Abril Laranja e o evento anual representam um compromisso contínuo com a conscientização, prevenção e reabilitação dos pacientes amputados no Brasil, demonstrando o poder da informação, do apoio mútuo e da esperança na jornada de cada indivíduo. *Com informações do Iges-DF
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Rede Feminina de Combate ao Câncer fará bazar de Dia das Mães
No dia 9 de maio, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Distrito Federal vai promover um evento especial em prol de uma nobre causa. O Bazar de Dia das Mães ocorrerá na tenda rosa do Hospital de Base (HBDF), e promete reunir uma diversidade de itens, desde roupas masculinas, femininas e infantis até sapatos, bolsas e peças de artesanato. Toda a renda obtida durante a atividade será direcionada para um melhor atendimento aos pacientes oncológicos | Foto: Divulgação/IgesDF A partir das 8h, os visitantes terão a oportunidade de conferir produtos novos e seminovos, com preços acessíveis. Mais do que uma oportunidade de fazer boas compras, o objetivo principal do evento é arrecadar fundos para apoiar o trabalho da instituição, que atualmente atende mais de 700 pessoas que lutam contra o câncer. A coordenadora da Rede, Larissa Bezerra, ressaltou a importância do engajamento da comunidade para o sucesso do bazar. “Convidamos a todos para doarem peças em bom estado, contribuindo assim para nossa causa e também para participarem do evento adquirindo uma peça. Cada doação, por menor que pareça, faz uma diferença enorme na vida dos nossos pacientes”. Toda a renda obtida durante a atividade será direcionada para um melhor atendimento aos pacientes oncológicos, ajudando na compra de itens essenciais para auxiliar no tratamento e conforto dessas pessoas. O que doar? – Perucas, toucas, lenços – Medicações – Material de higiene: sabonete, pasta dental, escova dental – Roupas, calçados, livros e brinquedos – Cabelos com mais de 30 cm e sem química – Cestas básicas, alimentos não perecíveis e lanches *Com informações do Iges-DF
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Centro Obstétrico do HRSM recebe novas camas
Nesta sexta-feira (26), o Centro Obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu sete novas camas obstétricas pré-parto, parto e pós-parto (camas PPP) adquiridas com um orçamento decorrente de emenda parlamentar da deputada Jaqueline Silva. As camas são uma nova ferramenta de auxílio no atendimento de forma a evitar intercorrências materna e neonatal A emenda foi destinada à compra dos novos leitos no HRSM por razão de seu Centro Obstétrico ser referência em partos de alto risco e risco habitual, realizando, segundo a portaria Nº 1321 de 14 de dezembro 2018, uma média de 350 partos, sendo mais de 53% partos normais. O novo equipamento permite a gestante a ter um parto ativo e decidir a posição que a deixe mais confortável em todos os procedimentos antes, durante e depois do parto atendendo os conceitos do parto humanizado, garantindo a segurança da paciente e a facilidade no atendimento por parte da equipe que a assiste, evitando sua transferência e movimentação entre os setores. As camas são uma nova ferramenta de auxílio no atendimento de forma a evitar intercorrências materna e neonatal. *Com informações do Iges-DF
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HBDF homenageia legado de amor e solidariedade na luta contra o câncer
Na última quinta-feira (11), a tenda rosa no jardim do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de uma comovente homenagem a Vera Lúcia Bezerra da Silva, carinhosamente conhecida como Verinha, figura notável da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama. A cerimônia, que contou com a presença da vice-governadora Celina Leão, dos deputados distritais Roosevelt Vilela e Dayse Amarilio, além de ex-superintendentes e voluntários, celebrou não apenas a vida de Verinha, mas também o legado de amor e dedicação ao próximo. Verinha foi uma peça fundamental na história da Rede Feminina e do HBDF como um símbolo de esperança e coragem para aqueles que enfrentam a batalha contra o câncer. Sua incansável luta em prol dos outros deixou marcas permanentes na comunidade, inspirando todos a seguirem seu exemplo de solidariedade. A cerimônia contou com a presença da vice-governadora Celina Leão | Fotos: Divulgação/IgesDF Durante o evento, os presentes puderam expressar memórias, pensamentos e sentimentos sobre Verinha, registrando-os em um livro disponibilizado pela Rede, além de gravarem mensagens em vídeo. Em uma emocionante cerimônia, uma placa foi inaugurada no jardim do HBDF, eternizando o legado de Verinha, enquanto o chefe da oncologia, médico e amigo dela, Daniel Girard, plantou um Ipê-rosa em homenagem. Um dos momentos mais marcantes foi o anúncio feito pelo superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. “O novo Centro de Infusão em construção será nomeado Centro de Infusão Verinha, em reconhecimento à sua contribuição incansável”, afirmou. Para celebrar, foi servido o cachorro-quente, uma das marcas registradas de Verinha, evidenciando seu carinho e generosidade que permearam a vida dela. Assim, a homenagem a Verinha celebrou sua vida e obra e reafirmou o compromisso de todos em honrar sua memória e seguir seu exemplo de amor ao próximo, fortalecendo a rede de apoio aos pacientes com câncer de mama e inspirando a todos a fazer a diferença. Um dos momentos mais marcantes da homenagem foi o anúncio feito pelo superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio. “O novo Centro de Infusão em construção será nomeado Centro de Infusão Verinha, em reconhecimento à sua contribuição incansável”, afirmou A nova coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra, filha de Verinha emocionou a todos ao destacar a importância do legado deixado por sua mãe durante o evento de homenagem. Com palavras carregadas de emoção, Larissa ressaltou a dedicação de Verinha em ajudar os outros e sua capacidade de irradiar esperança e coragem. Ao mencionar a tradição do cachorro-quente, Larissa evidenciou como sua mãe expressava carinho e generosidade, deixando um impacto duradouro em todos os presentes. Luta e amor Vera Lúcia Bezerra da Silva, ou simplesmente Verinha, foi muito mais do que apenas uma figura na comunidade de Brasília. Ela ajudou a vida de muitos, especialmente daqueles que enfrentavam a batalha contra o câncer. Desde a infância na cidade de Itaporanga (PB), ela já demonstrava uma sensibilidade especial em relação ao sofrimento dos outros. Esse traço de sua personalidade se fortaleceu ao longo dos anos, especialmente quando ela se estabeleceu em Brasília. Em 1996, Verinha encontrou de continuidade a sua vocação ao se juntar à Rede Feminina de Combate ao Câncer do Distrito Federal. Foi nessa instituição que ela canalizou todo seu amor e energia para ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade social que lutavam contra o câncer. Não se tratava apenas de fornecer cuidados médicos, mas também de oferecer apoio emocional, orientação e, acima de tudo, esperança. Ao longo dos anos, Verinha se tornou uma pessoa querida e respeitada. Seu comprometimento e liderança inspiraram seus colegas, e também os 270 voluntários que se uniram a ela em 25 projetos. Desde a distribuição de cestas básicas até o fornecimento de próteses mamárias e apoio ao leito, ela estava sempre na linha de frente, demonstrando um amor inabalável pelo próximo. Seu trabalho incansável não passou despercebido. Verinha recebeu o título de Cidadã Honorária de Brasília em reconhecimento ao seu serviço exemplar à sociedade. Mas, para aqueles que realmente a conheceram, ela era muito mais do que títulos e reconhecimento público. Ela era uma amiga, uma conselheira e um raio de esperança para todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. *Com informações do Iges-DF
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UPA Ceilândia 1 retoma atendimento pediátrico
Mais uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Distrito Federal retomou o serviço pediátrico. Depois da reabertura nas unidades de São Sebastião e do Recanto das Emas, a ala de pediatria foi reativada na UPA Ceilândia 1, localizada na QNN 27, de Ceilândia Norte, em 6 de março. Uma equipe especializada, com dois pediatras por plantão (diurno e noturno), atua numa área com dois consultórios, sala de triagem, sala de observação, cinco leitos (sendo um de estabilização) e cinco poltronas para inalação e medicação. Assim como o atendimento na UPA, a ala pediátrica funciona 24 horas nos sete dias da semana para urgências e emergências, como febre alta, queda e sinais de dengue. Além do atendimento ambulatorial, é oferecida a realização de exames laboratoriais e de imagem (raios-x) para fins diagnósticos. Só na primeira semana, foram feitos cerca de 500 atendimentos. “Desde a entrada do IgesDF na gestão das UPAs que o governador solicitou a reabertura da pediatria nas unidades de pronto-atendimento”, conta a superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar – UPA 24h do IgesDF, Nadja Carvalho. “A reabertura se deve a muitas questões. Temos agora a sazonalidade das doenças respiratórias, principalmente, nas crianças, e a dengue. Reabrir esse serviço traz alívio para a população, para o pai e a mãe que precisam levar o filho a um serviço de atendimento”, completa. Depois da reabertura nas unidades de São Sebastião e do Recanto das Emas, a ala de pediatria foi reativada na UPA Ceilândia 1, localizada na QNN 27, de Ceilândia Norte, em 6 de março | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A estrutura física da UPA de Ceilândia não precisou ser modificada para a retomada do serviço. O espaço existia desde a criação da unidade de pronto-atendimento em 2014, mas era usado para o atendimento dos adultos após o fechamento do serviço. Os consultórios e salas especializadas contam com pintura, decoração e mobiliários lúdicos e coloridos. Foram adaptados apenas berços, macas e equipamentos. Também foi reservado um banheiro exclusivo para crianças dentro da sala da pediatria. Na recepção há ainda um fraldário para atender as necessidades dos bebês e uma brinquedoteca para distrair os pequenos enquanto aguardam o atendimento. Ampliação do serviço Cabe à unidade fazer o primeiro atendimento das crianças, com diagnóstico, medicação e observação, e, no caso de necessidade de internação, o paciente é removido para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) A retomada do serviço amplia o acesso da população aos atendimentos médicos. “Sabemos que há um grande volume de crianças necessitando de atendimento na região de Ceilândia e o hospital não consegue abranger toda essa população, então com a reabertura da pediatria conseguimos desafogar um pouco essa parte de atendimento de porta”, revela o diretor técnico da unidade, Ricieri Cavalcante. Cabe à unidade fazer o primeiro atendimento das crianças, com diagnóstico, medicação e observação, e, no caso de necessidade de internação, o paciente é removido para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), responsável pela retaguarda da UPA Ceilândia 1. A psicóloga Andrêa Caetano, 30 anos, foi até a unidade levar a filha Taynara, 4, para ser atendida durante uma crise asmática. “Os profissionais daqui são muito bons. Eles vão direto ao ponto. Fizeram uma investigação e logo identificaram o que ela estava passando. O fato de termos sido atendidas é um alívio, porque como mãe a gente se desespera”, afirma. A retomada do serviço amplia o acesso da população aos atendimentos médicos A auxiliar administrativo Rebeca Oliveira, 25 anos, foi até o local para que a filha que estava passando mal pudesse receber um diagnóstico e ser medicada. “Viemos para cá, falei o que ela estava sentindo e o médico imediatamente pediu os exames, constatou que ela estava com as plaquetas baixas e com infecção urinária”, afirma. Para Rebeca, a reabertura da ala pediátrica é importante por se tratar de mais um espaço de atendimento para as crianças. “Aqui está sendo bem acessível. Às vezes as mães ficam chateadas por alguma demora, mas todos são bem atendidos. Os médicos e os funcionários são carinhosos com as crianças. Realmente ajuda muito, além de estar mais perto de casa”, completa. Funcionamento da UPA Serviços ofertados * Acolhimento com classificação de risco; * Atendimento clínico de urgência e emergência; * Exames laboratoriais; * Exames radiológicos; * Administração de medicamentos; * Permanência em observação por até 24h. * Quando procurar * Parada cardiorrespiratória * Dor no peito/dor cardíaca * Falta de ar/dificuldade para respirar * Convulsão * Vômitos ou diarreias que não cessam * Vômitos com sangue * Dor abdominal, de moderada a grave * Dor de cabeça intensa * Rigidez na nuca * Queda súbita de pressão * Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMH * Dor aguda * Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo) * Envenenamento * Tentativa de suicídio * Documentação necessária para atendimento Observações * Os pacientes deverão comparecer às UPAs, preferencialmente, portando documentos de identidade e Cartão Nacional de Saúde * Os casos graves serão atendidos independentemente da documentação * Os pacientes menores de idade deverão estar acompanhados do responsável, munidos de documentos de identidade * As crianças que ainda não possuem documentos de identidade poderão levar cópias da Certidão de Nascimento.
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Fevereiro Laranja marca conscientização no combate à leucemia
“O Fevereiro Laranja é um mês de conscientização e combate às leucemias”, afirma o chefe do serviço de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base do Distrito Federal, Luiz Henrique Athaides Ramos. Este é um tipo de câncer que atinge todas as idades, afetando tanto crianças quanto adultos. Com milhares de novos casos diagnosticados anualmente, a campanha busca aumentar o debate e ampliar o acesso às informações essenciais sobre a doença, como sintomas e tratamentos. [Olho texto=”Com mais de 12 tipos de leucemia identificados, a doença apresenta uma complexidade variada, podendo exigir diferentes abordagens terapêuticas dependendo do subtipo e da faixa etária do paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Diariamente, médicos hematologistas enfrentam o desafio de tratar pacientes diagnosticados com leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado,” afirma Ramos. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea se apresenta como a melhor esperança de cura, porém, nem sempre há doadores disponíveis, e o acesso a tratamentos de ponta ainda é um desafio em muitos lugares. Com mais de 12 tipos de leucemia identificados, a doença apresenta uma complexidade variada, podendo exigir diferentes abordagens terapêuticas dependendo do subtipo e da faixa etária do paciente. Tanto as formas agudas quanto crônicas demandam atenção especializada, sendo as primeiras mais graves e urgentes. Apesar dos avanços, ainda não existem testes genéticos disponíveis para determinar predisposição à leucemia, o que torna fundamental a adoção de hábitos de vida saudáveis e a atenção aos sintomas que podem indicar a presença da doença. Os sintomas, muitas vezes sutis, incluem fadiga, sangramentos e problemas de imunidade | Fotos: Divulgação/Iges-DF O acesso ao tratamento, especialmente o transplante de medula óssea no sistema público de saúde, permanece um desafio. O hematologista enfatiza a necessidade de aumentar o acesso aos melhores tratamentos e acelerar o diagnóstico precoce. “É importante ampliar a disseminação do conhecimento técnico, melhorar o tempo de acesso aos especialistas e aumentar o arsenal terapêutico e o número de centros de transplante de medula óssea”, acrescenta. Os sintomas, muitas vezes sutis, incluem fadiga, sangramentos e problemas de imunidade. Porém, a falta de ampla divulgação e carência técnica em muitos lugares em relação às neoplasias hematológicas dificulta o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. “É urgente um novo olhar sobre as patologias onco-hematológicas para fortalecer as estruturas e equipes assistenciais. É necessário um esforço conjunto entre médicos, equipe multidisciplinar, gestores de saúde e a comunidade para promover uma maior visibilidade e apoio a esses pacientes”, ressalta o especialista. O serviço de hematologia do HBDF é a referência em onco-hematologia na Secretaria de Saúde do DF O HBDF se destaca como um serviço de referência em onco-hematologia, atendendo casos complexos e gerenciando uma variedade de serviços, desde enfermaria até banco de sangue e laboratório, o hospital desempenha um papel fundamental na jornada de tratamento dos pacientes. Neste cenário, o Fevereiro Laranja não é apenas um mês de conscientização, mas um lembrete da importância de apoiar aqueles que enfrentam as leucemias e outras doenças hematológicas. É o momento de unir esforços para garantir que todos tenham acesso a tratamentos adequados e uma chance na luta contra essa doença. “Nossa missão é clara: oferecer suporte, tratamento e esperança a todos os pacientes”, conclui o médico. Serviço de hematologia do HBDF O serviço de hematologia do HBDF é a referência em onco-hematologia na Secretaria de Saúde do DF. Como um dos maiores serviços do país, assume a responsabilidade pelo tratamento de casos complexos de neoplasias do sangue e outros tipos doenças hematológicas. Além disso, opera o maior banco de sangue do Centro-Oeste, realizando mais de 23 mil transfusões anuais. Esta demanda significativa exige uma dedicação intensa por parte dos médicos que compõem a equipe. O Sehho (Serviço de Hematologia e Hemoterapia do HBDF) abrange uma variedade de áreas de atuação, incluindo: Enfermaria – 24 leitos dedicados ao cuidado de pacientes. Ambulatório – oferece consultas de retorno, primeiras consultas e atendimento, onde lida com demandas de emergências e pós-quimioterapia, reduzindo a necessidade de idas ao pronto-socorro e garantindo uma resposta ágil às reações adversas, sangramentos e neutropenia febril. Banco de sangue – a atuação na hemoterapia resulta em uma média de 2.300 transfusões mensais, todas supervisionadas e com atenção às demandas específicas da sala de transfusão. Laboratório – realiza laudos de lâminas e exames para avaliação imediata dos pacientes. Demanda acadêmica – oferece aulas para acadêmicos, internos e residentes, promovendo a formação de especialistas na área. *Com informações do Iges-DF
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