Resultados da pesquisa

Infecção Hospitalar

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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF

Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF  

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Colaboradores do HRSM passam por capacitação para prevenir infecção de corrente sanguínea

O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, entre os dias 3 e 10 de abril, um treinamento sobre medidas de prevenção de infecção de corrente sanguínea para os profissionais que atuam no hospital. A atividade foi realizada no Centro de Simulação Realística da unidade e contou com um total de 87 profissionais distribuídos em quatro turmas. A chefe do NUCIH do HRSM, Jéssica Nunes Neves, enfatiza que a aplicação do checklist de boas práticas de inserção de dispositivos é uma importante ferramenta para a prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Colaboradores do HRSM participaram de simulação da inserção de um cateter central em um manequim adulto e em um boneco representando um recém-nascido | Fotos: Divulgação/IgesDF “As medidas de cuidado, quando aplicadas sistematicamente, reduzem o risco de complicações evitáveis que geram prejuízos aos pacientes. Assim, a intenção de capacitar o corpo assistencial continuamente é uma estratégia de reforçar os protocolos institucionais e oferecer um cuidado seguro cada vez mais livre de danos ao paciente”, explica. A capacitação faz parte do cronograma anual idealizado pelo NUCIH. A proposta do treinamento é que os profissionais participantes possam identificar as medidas de cuidados para prevenção de infecções de corrente sanguínea necessárias na execução de procedimentos invasivos. Na ocasião, os colaboradores contaram com a presença de profissionais assistenciais das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e neonatal e do pronto-socorro para simulação da inserção de um cateter central em um manequim adulto e em um boneco representando um recém-nascido. *Com informações do IgesDF

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HBDF lidera projeto nacional contra resistência antimicrobiana

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco para o lançamento, na última quarta-feira (27), da fase de intervenção do projeto nacional de Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância da Resistência Antimicrobiana. A unidade de saúde foi selecionada como um dos dois hospitais pioneiros no Brasil para liderar a iniciativa voltada ao combate à crescente ameaça da resistência antimicrobiana. O projeto, liderado pelo infectologista e chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do HBDF, Julival Ribeiro, e pelo infectologista e pesquisador Tazio Vanni, tem como objetivo conscientizar os colaboradores do hospital sobre a importância de atividades diárias no combate à resistência antimicrobiana. “Estamos comprometidos em promover a excelência nos cuidados de saúde e a segurança dos pacientes”, ressalta Julival. Ele e Vanni trabalham ao lado de equipe multidisciplinar e em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). O projeto lançado no Hospital de Base tem como objetivo proteger a sociedade de ameaças à saúde pública | Foto: Divulgação/IgesDF Fundamentado nos pilares higiene das mãos, adesão às precauções, limpeza ambiental e vigilância microbiológica, o projeto busca promover a importância nos cuidados de saúde e na segurança dos pacientes. A escolha das unidades de UTI trauma/geral (3°andar) e hematologia (8º andar) para a implementação do projeto foi estratégica. Essas áreas são fundamentais para o sucesso da vigilância da resistência antimicrobiana. As enfermeiras Aline Silva e Nayane Sousa desempenham um papel essencial na coleta e na análise de dados nessas unidades, gerando indicadores e treinamentos para as equipes multiprofissionais. Além disso, a enfermeira Linda Stephany lidera a vigilância ativa das bactérias de interesse, monitorando os resultados das espécies clínicas e garantindo a qualidade assistencial e o monitoramento rigoroso dos resultados clínicos. “Estou determinada a fazer a diferença na luta contra a resistência antimicrobiana”, afirma Linda. Para o líder do projeto, esta é uma oportunidade de fazer a diferença não apenas no HBDF, mas em todo o país. “Nossos esforços visam não apenas combater a resistência antimicrobiana, mas também estabelecer um modelo exemplar que possa ser replicado em outras instituições de saúde” destaca Julival. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressalta que “esta é uma prova do compromisso do HBDF em promover a excelência em cuidados de saúde e em proteger nossa comunidade contra ameaças à saúde pública. Estamos confiantes de que, juntos, alcançaremos resultados significativos que beneficiarão toda a sociedade.” *Com informações do IgesDF

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