GDF lança 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!” para conscientizar sobre violência contra mulheres
Raimunda da Silva, moradora de Samambaia Sul, pegou o metrô para ir à Asa Sul e se deparou com uma movimentação diferente na Estação Galeria. Curiosa, quis saber o que estava acontecendo e acabou participando do lançamento da 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!”. “A partir do momento em que uma mulher me entregou o panfleto, eu percebi que era sobre violência contra mulheres. Eu sou analfabeta, mas consegui entender a mensagem pelo símbolo. Essa ação é maravilhosa, porque muitas mulheres vivem situações difíceis e se calam. Temos que nos valorizar e falar, e aqui temos um ponto de apoio com informações, banners e até massagem”, disse Raimunda. Raimunda da Silva, moradora de Samambaia Sul, participou da 4ª edição do projeto | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O lançamento desta 4ª edição do projeto foi realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher do DF, em parceria com o Instituto Inside e com apoio do Metrô-DF, na Estação Galeria."O projeto reforça que o enfrentamento à violência de gênero não é uma responsabilidade isolada, mas uma causa coletiva que exige o engajamento de toda a sociedade. O poder público tem o dever de acolher as vítimas, promover a conscientização da população e trabalhar por um futuro com dignidade e segurança para todas as mulheres", afirmou a vice-governadora Celina Leão. "O projeto reforça que o enfrentamento à violência de gênero não é uma responsabilidade isolada, mas uma causa coletiva que exige o engajamento de toda a sociedade. O poder público tem o dever de acolher as vítimas, promover a conscientização da população e trabalhar por um futuro com dignidade e segurança para todas as mulheres" Vice-governadora Celina Leão Direitos garantidos O “Mulher, Não se Cale!” é uma campanha de conscientização sobre o combate às diversas formas de violência praticadas contra as mulheres. O objetivo é orientar, apoiar e ampliar o debate sobre a importância desse tema junto à sociedade, alcançando o público no dia a dia. A 4ª edição tem previsão de alcançar mais de 590 mil pessoas até o dia 8 de janeiro de 2026. “Nós estamos chegando até as mulheres, e nada melhor que esse espaço democrático, que é o metrô, onde circulam milhares de pessoas. Nesta edição, estamos inovando: além de levar a informação, também oferecemos serviços. Aqui, as mulheres terão alguns instantes para cuidar da beleza para que possam recuperar a autoestima”, disse a secretária da Mulher, Gisele Ferreira. As ações são divididas em três frentes: a primeira é a campanha educativa, que circula por oito estações estratégicas do metrô, como Taguatinga Sul, Shopping e Samambaia Sul, com cartazes, banners e adesivos, incluindo os trens. A segunda frente é o estande itinerante, que percorrerá dez estações até 18 de outubro, distribuindo materiais informativos e promovendo a mobilização social. A terceira frente é o estande da beleza, que é fixo e oferecerá serviços gratuitos de maquiagem, massagem e orientações sobre canais de denúncia, passando pelas estações Galeria, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. “A gente recebe mais de 130 mil pessoas por dia nas estações do metrô. Por isso, a campanha estar presente no dia a dia é fundamental. Nós estamos levando para as mulheres essa possibilidade de ajuda. Pode ser que uma mulher que foi vítima de violência não pare aqui hoje. Mas ela vai passar de novo por aqui e vai parar outro dia”, afirmou Letícia Divina, gerente de projetos especiais do Metrô-DF. Giselle Ferreira, secretária da Mulher: “Nós estamos chegando até as mulheres, e nada melhor que esse espaço democrático, que é o metrô, onde circulam milhares de pessoas. Nesta edição, estamos inovando: além de levar a informação, também oferecemos serviços. Aqui, as mulheres terão alguns instantes para cuidar da beleza para que possam recuperar a autoestima” O presidente do Metrô, Handerson Cabral Ribeiro, destacou ainda que o primeiro carro é exclusivo para mulheres desde 2013 e que todas as estações têm salas de supervisão operacional, onde mulheres são atendidas em casos de importunação, com encaminhamento legal quando necessário. “Quem já utilizou o metrô e esse carro exclusivo sabe como ele oferece mais conforto e segurança. Quem já precisou acionar o corpo de segurança do metrô, que está sempre presente nas estações, ou enviar uma denúncia pelo WhatsApp, sabe que agimos rapidamente. Além disso, todas as campanhas do metrô sobre assédio nos vagões buscam combater esse tipo de violência”, ressaltou o presidente. Sinais de alerta Segundo a Lei nº 11.340/2006, a violência doméstica contra a mulher pode se manifestar de várias formas. A violência sexual acontece quando a vítima é forçada ou pressionada a ter relação sexual sem querer. A violência física inclui bater, empurrar, cortar, puxar o cabelo ou atirar objetos. A violência patrimonial ocorre quando bens da vítima são retidos, destruídos ou roubados. A violência psicológica envolve intimidar, constranger, manipular ou explorar. Já a violência moral se dá quando a mulher é caluniada, difamada ou vítima de injúria. Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico à mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF; ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania; ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia; ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira; ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher; ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher.
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Cyber Arena leva videogames de última geração a alunos da rede pública em Ceilândia
Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental Professora Maria do Rosário Gondim da Silva (CEF PMRGS), em Ceilândia, tiveram um dia especial nesta sexta-feira (28). A unidade foi uma das escolhidas para receber a Cyber Arena, iniciativa fruto de parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e o Instituto Inside Brasil. O projeto leva às crianças atividades esportivas e pedagógicas por meio de videogames. A estrutura conta com 20 consoles de última geração, uma pista para jogo de dança e quatro equipamentos de realidade virtual. O aporte da secretaria foi de cerca de R$ 600 mil. A Cyber Arena passará, ao todo, por cinco escolas de Ceilândia e, depois, será aberta à comunidade em evento no Setor O | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasil “Ao democratizar o acesso a recursos tecnológicos e criar um ambiente acolhedor para todos, eventos que envolvem os jogos eletrônicos se tornam uma ferramenta inclusiva para capacitar novos talentos e preparar cidadãos para o futuro digital”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Ao todo, a iniciativa passará por cinco escolas de Ceilândia. O CEF PMRGS foi a terceira. Antes, a Cyber Arena passou pelo CEF 04 e pelo CEF 10. Na próxima semana, será a vez do CED 14 e da EC 17. Depois, entre os dias 7 e 12 de abril, a estrutura ficará montada no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Setor O, aberta a toda a comunidade. “Tem muito aluno aqui que nunca teve contato, por exemplo, com óculos de realidade virtual, nunca teve contato com um videogame sequer. Então a gente está trazendo isso direto para as escolas”, apontou o presidente do Inside Brasil, Robielisson Medeiros. “A grande intenção é desmistificar aquela ideia do jogo eletrônico violento. Ele pode ser usado também para construir dentro da educação. E, trazendo isso para a escola, a gente ajuda também os pais a verem os jogos de uma forma completamente diferente”, acrescentou. Recepção Juliana Vitória da Silva gostou da experiência: “A gente sai um pouquinho da sala, mas aprende do mesmo jeito” A iniciativa foi bem aceita tanto pelos estudantes quanto pelos professores. Kayla Gonçalves, 12 anos, por exemplo, ficou encantada pelos óculos de realidade virtual. “Foi muito bom, foi a primeira vez [que usei]”, disse. Ana Júlia Braga, 9, até conhecia a tecnologia, mas nunca tinha usado: “Meu irmão já teve, eu sempre pedia para brincar, mas ele não deixava. Foi muito legal, gostei muito.” Outros alunos valorizaram o aprendizado obtido no projeto. “A gente sai um pouquinho da sala, mas aprende do mesmo jeito”, definiu Juliana Vitória da Silva, 11. “Para mim, é uma aula ao mesmo tempo sendo uma brincadeira”, emendou Laura Gabriele Dias, 11. Os docentes, por sua vez, também ressaltaram o ganho pedagógico. “A gente sabe que os adolescentes, principalmente nessa fase, estão muito ligados a jogos, à internet. Um projeto desse vem ao encontro daquilo que a gente pensa e acredita que os alunos devem utilizar, que é uma tecnologia voltada para a aprendizagem”, pontuou o diretor do CEF PMRGS, Jones Mayner. “As crianças terem essa oportunidade de lidar, de conhecer jogos que provavelmente algumas delas não conheciam, foi algo espetacular. Claro que eles queriam um pouquinho mais de tempo, mas amaram conhecer. [No Centro Olímpico] o projeto ficará mais tempo, acredito que eles estarão lá em peso”, arrematou a professora Vanilde Lopes.
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Começa nesta segunda-feira (24) o Cyber Arena em escolas públicas de Ceilândia
Alunos de escolas públicas de Ceilândia terão acesso a uma experiência de games e tecnologia dentro do ambiente escolar. A terceira edição do Cyber Arena ocorrerá a partir desta segunda-feira (24) até 2 de abril, levando atividades interativas para cinco escolas públicas da região. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) e o Instituto Inside Brasil, com o objetivo de aproximar os estudantes do universo digital e apresentar novas formas de aprendizado. A terceira edição do Cyber Arena ocorrerá a partir desta segunda-feira (24) até 2 de abril, levando atividades interativas para cinco escolas públicas da região | Fotos: Divulgação/SEL-DF O secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, destacou a importância do evento para os jovens da região. “O Cyber Arena oferece aos estudantes uma oportunidade de contato com a tecnologia dentro das escolas. A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a inclusão digital e o desenvolvimento de novas habilidades entre os jovens”, afirmou o gestor. O projeto oferece um ambiente estruturado para a experimentação e o contato com games dentro das escolas. Para muitos alunos, será a primeira oportunidade de utilizar equipamentos modernos e conhecer possibilidades de atuação no setor de tecnologia e inovação. A proposta também busca estimular habilidades como raciocínio lógico, trabalho em equipe e criatividade. O projeto oferece um ambiente estruturado para a experimentação e o contato com games dentro das escolas Espaços interativos A programação inclui três espaços dentro das escolas, voltados para diferentes experiências digitais: – Arena Gamer – Free Play: Consoles de última geração, como PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox, estarão disponíveis para os estudantes. – Área VR (Realidade Virtual): Espaço imersivo que permite interação com ambientes digitais e explora o potencial da tecnologia. – Arena Just Dance – Free Play: Voltada para o jogo Just Dance, promove interação entre os alunos por meio do ritmo e da dança. Escolas participantes As atividades serão realizadas em cinco escolas públicas de Ceilândia: – CEF 04 Ceilândia Sul – 24/3 – CEF 10 Ceilândia Norte – 26/3 – CEF Prof. Maria do Rosário Gondim da Silva – Ceilândia Norte – 28/3 – CED 14 de Ceilândia Norte – 31/3 – EC 17 de Ceilândia Norte – 2/4 Evento aberto ao público Após a etapa nas escolas, o Cyber Arena terá uma edição aberta ao público entre os dias 7 e 12 de abril, no Centro Olímpico do Setor O, em Ceilândia. A estrutura será ampliada para atender um público maior, com acesso gratuito a diversas atrações relacionadas ao universo dos games e da tecnologia. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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Centros olímpicos e paralímpicos recebem eventos de jogos eletrônicos
Dentro da premissa de que o esporte tem o poder de transformar vidas, os e-Sports, também conhecidos como esportes eletrônicos, apresentam potencial para auxiliar no desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a formação de crianças e jovens. Projeção da arena a ser montada na Estrutural para os jogos especiais | Arte: SEL Pensando nisso, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) firmou parceria com o Instituto Inside Brasil para desenvolver o projeto Brasília e-Sports. A modalidade contempla 11 centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal, voltada aos alunos já inscritos nas unidades. [Olho texto=”“Essa iniciativa busca proporcionar novas experiências, democratizando o acesso de novas tecnologias voltadas ao esporte” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com estrutura itinerante composta por arena de jogos eletrônicos, os alunos poderão vivenciar a prática esportiva do jogo eletrônico por meio de games como Fifa, Free Fire e Just Dance. A experiência imersiva também proporcionará aos participantes conhecer as novidades tecnológicas, como o VR 360 – experiência no metaverso. “Nossa sociedade está cada vez mais conectada”, pontua a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Essa iniciativa busca proporcionar novas experiências, agregando melhores valores e inserindo os nossos alunos dos COPs no mundo dos jogos eletrônicos, democratizando o acesso de novas tecnologias voltadas ao esporte.” O projeto contará com jogos online e ainda um campeonato do jogo Free Fire do qual participarão 360 alunos dos COPs. Confira, abaixo, as datas e os locais dos jogos: ? Sexta e sábado (28 e 29) – Riacho Fundo ? 4 e 5/11 – Samambaia ? 18 e 19/11 – Recanto das Emas ? 25 e 26/11 – Santa Maria ? 2 e 3/12 – Brazlândia ? 9 e 10/12 – Setor O ? 20 e 21/1/2023 – Planaltina ? 27 e 28/1/2023 – Sobradinho ? 3 e 4/2 – São Sebastião ? 10 e 11/2 – Estrutural *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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