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Instituto de Cardiologia

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Saúde inicia dose de reforço para seus profissionais

A partir desta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde (SES) vai administrar com a dose de reforço os profissionais dessa área que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até 31 de março. Independentemente da marca do imunizante que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de aplicação ou ser vacinado nas próprias unidades (confira abaixo onde se vacinar). Os profissionais de saúde têm 41 pontos de vacinação à disposição para receber a dose de reforço e vão precisar se identificar com um documento funcional ou da categoria de classe | Fotos: Bruno Ezaki/Agência Saúde-DF Para a dose de reforço, o imunizante a ser utilizado é da marca Pfizer-BioNTech. Nos locais de vacinação será exigido documento de identidade com foto, cartão de vacina ou comprovante emitido pelo Conecte SUS e comprovante de vínculo como trabalhador da saúde, a exemplo de crachá funcional, contracheque, carteira de trabalho ou declaração do empregador ou carteira do conselho profissional. A vacinação ocorrerá em 41 pontos que atenderão os profissionais da rede privada, da Administração Central da Secretaria de Saúde, Complexo Regulador, Samu, Parque de Apoio, Hemocentro, hospitais de Apoio e São Vicente de Paulo, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Instituto de Cardiologia (ICDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os demais profissionais das atenções primária e hospitalar (nas unidades que possuem sala de vacina) serão vacinados nos respectivos locais de atuação. Os profissionais dos hospitais que não têm sala de vacina deverão procurar a UBS que estará vacinando com a dose de reforço. Aqueles que atuam na atenção secundária serão vacinados nos hospitais de referência da sua respectiva região de saúde, que possuem sala de vacina. Veja mais detalhes e os pontos de vacinação na apresentação abaixo:   *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Entenda como é feito o procedimento de transplante de córnea

O transplante de córnea é o procedimento cirúrgico que permite a substituição total ou parcial da parede anterior do olho diante de doenças que atingem o tecido ocular e levam à cegueira. Possui alta demanda no Distrito Federal porque, aqui, há uma estrutura pública organizada e alinhada com as normas do Ministério da Saúde, a Central Estadual de Transplantes. Ao contrário do que muita gente imagina, esta cirurgia é altamente complexa e indicada somente nos casos em que nenhum outro tratamento da córnea pode ajudar na recuperação da visão do paciente. De acordo com a oftalmologista Micheline Borges Lucas Cresta, o trabalho do Banco de Olhos do DF é fundamental para diminuir o tempo de espera de pacientes por transplantes | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com Micheline Borges Lucas Cresta, médica oftalmologista responsável técnica pelo Banco de Olhos do DF, existem pacientes que, além de doenças da córnea (a principal delas é o ceratocone), apresentam também algumas distrofias, degenerações e cicatrizes. Essas doenças são acompanhadas durante vários anos, com constantes avaliações oftalmológicas em que os profissionais tentam conduzir sem que haja de fato a necessidade do transplante. [Olho texto=”“Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O transplante é a última alternativa, quando a gente já não tem nenhum recurso para reabilitação da visão do paciente com um problema na córnea. A intervenção é de alta complexidade porque existem altos riscos de complicação. Por isso que existe toda uma fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas”, informa. A oftalmologista explica que a córnea é a parede anterior do globo ocular (um tecido totalmente transparente), com formato que lembra uma lente de contato. No procedimento cirúrgico, com duas indicações de realização (penetrante ou lamelar), é utilizado o trépano (instrumento cilíndrico regular) para substituir essa parede anterior pelo tecido transplantado. “Durante esse procedimento existem riscos elevados de perda do conteúdo ocular. Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”, reitera Micheline Borges. A complexidade dos procedimentos de transplante de córneas, com altos riscos de complicações, exige fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas Para entrar na fila de espera por um transplante, os pacientes precisam se consultar com os médicos especialistas em córnea e na modalidade cirúrgica, que são inscritos como transplantadores e pertencem a um centro inscrito na Central Estadual de Transplantes (CET). O paciente aguarda numa fila, que é única por estado, com média de tempo de espera de 11 meses a 1 ano no DF, isso por conta da pandemia. Para que os transplantes ocorram e os pacientes fiquem menos tempo aguardando numa fila, o Banco de Olhos do DF trabalha 24 horas. É necessário convencer famílias que perdem entes queridos a fazer doações num prazo de 6 a 12 horas após o óbito. Esse é o tempo estipulado em lei para o procedimento, que pode fazer até duas pessoas voltarem a enxergar. Riscos [Olho texto=”“A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois de um ano”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Há riscos em relação ao transplante no transoperatório, no pós-operatório imediato e no pós-operatório tardio. Geralmente, no transplante de córnea penetrante o paciente leva 16 pontos na cirurgia. O acompanhamento no primeiro ano é essencial para que o médico avalie como o olho reagiu ao transplante. “Leva pelo menos um ano até a gente ter o resultado do transplante penetrante. A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois desse período”, afirma. Micheline destaca que os pacientes podem desenvolver uma rejeição à cirurgia até o final da vida, além da falência do transplante. Essa alteração, que pode ser primária, ocorre quando a qualidade do tecido, por algum motivo, não foi adequada para a necessidade do paciente. “Neste caso, a gente precisa refazer o transplante nos primeiros três meses. E tem a falência do transplante secundária, o que acontece com todos os transplantados um dia, porque o transplante de córnea não é eterno. O tecido transplantado tem uma duração média de 20 anos”, explica. Um transplante pode ser feito com anestesia geral ou com bloqueio anestésico, mais sedação. Existem os casos eletivos e os de urgência, necessários quando ocorrem alterações, como perfuração ocular, e lesões infecciosas graves, como a úlcera de córnea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acompanhamento é feito no dia seguinte; depois, mensalmente, até completar um ano. Essa é a forma de detectar as alterações ou possíveis perdas de tecido, além de contornar e prevenir complicações. Só ao fim de um ano será possível identificar a visão final e a necessidade de utilizar óculos. Hoje, no DF são realizados transplantes de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia (ICDF). *Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Coração vem de Goiânia para o DF em helicóptero dos Bombeiros

Mais uma vida foi salva graças ao trabalho em conjunto entre a Secretaria de Saúde, por meio do Complexo Regulador em Saúde, e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Nesta quinta-feira (27), uma ação dos dois órgãos resultou no transplante de um coração que foi doado em Goiânia (GO) e que veio para o Distrito Federal no helicóptero da corporação. O transplante ocorreu por volta de 16h30 no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). A cirurgia ocorreu com sucesso, de acordo com a equipe profissional, e a receptora passa bem  com recuperação considerada boa para o tipo de procedimento. Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação Sempre que tem uma doação em um estado que não tem receptores compatíveis, a Central Estadual de Transplantes (CET) aciona a Central Nacional de Transplante (CNT) que fica no Ministério da Saúde e a CNT gera um ranking nacional para buscar receptores compatíveis. “Como Goiânia não faz transplante cardíaco, o coração foi ofertado pela CET-GO para a CNT, que identificou receptor compatível no cadastro daqui da CET-DF”, explica a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Joseane Vasconcellos. Geralmente, quando tem doação de coração, são utilizadas as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) – que, por força de decreto, disponibiliza uma aeronave para transporte de órgãos para transplante. No entanto, a aeronave da FAB não estaria disponível em tempo hábil para a captação, porque estava em outro estado brasileiro. “O tempo entre a captação do coração e o transplante é bem curto. Por isso, sempre são utilizados os jatos da FAB, que conseguem fazer os deslocamentos com mais agilidade. Como não seria possível, solicitamos apoio do Corpo de Bombeiros – que já tem nos apoiado nos transportes aéreos para captação de fígado em Goiânia e para os transportes aéreos de coração que vem de FAB até a Base Aérea e precisam ser encaminhados para o Instituto de Cardiologia do DF”, informa. Veja o vídeo do momento em que a equipe embarca no helicóptero para Goiânia. Neste caso, como Goiânia é próxima a Brasília, o helicóptero consegue transportar dentro do limite de tempo necessário. O helicóptero utilizado foi o Resgate 4, que é fruto de uma apreensão. “O Corpo de Bombeiros Militar tem sido um grande parceiro nestes transportes, principalmente neste cenário da pandemia. Os voos comerciais estão muito restritos e nem sempre é possível o deslocamento de aeronave da FAB. Sem o apoio do Corpo de Bombeiros, esta captação de hoje, por exemplo, não seria possível”, destaca a diretora da CET-DF. Transplantes Antes do helicóptero do CBMDF pousar em Brasília, a paciente receptora já estava internada no ICDF, se preparando para entrar no Centro Cirúrgico e receber o coração trazido de Goiânia. Antes disso, aguardava com urgência pelo transplante internada no Hospital de Base. Segundo Joseane, a compatibilidade para transplante cardíaco depende principalmente da tipagem sanguínea, idade, peso e altura do doador com relação ao receptor. Estes dados entram no sistema informatizado de gerenciamento da lista de espera. “Os pacientes em lista de espera para transplante cardíaco e hepático não têm outra possibilidade terapêutica. É muito triste quando um paciente morre em lista de espera. Principalmente, quando existe um órgão compatível, mesmo que esteja em outra cidade”, avalia. A excelência do Distrito Federal em realizar transplantes já possibilitou que pacientes de outras unidades da federação fizessem o transplante em Brasília com o coração de um doador do seu estado de origem. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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GDF renova acordo para assistência à saúde no Instituto de Cardiologia

O Governo do Distrito Federal, os ministérios da Defesa e da Saúde e o Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) assinaram, nesta quinta-feira (23), um termo de cooperação que prevê a renovação e a garantia de assistência ao instituto, referência nacional em alta complexidade cardiovascular e transplantes. Conforme as determinações do acordo, o prédio onde o instituto está instalado – dentro do Hospital das Forças Armadas (HFA) – terá sua administração transferida da União para o Distrito Federal, que também presta apoio à unidade hospitalar, por meio da Secretaria de Saúde. “Para nós é uma grata satisfação renovar esse acordo de cooperação, transferindo o prédio [do ICDF] para o Distrito Federal e fazendo com que possamos seguir esse trabalho de excelência que o instituto presta à sociedade do DF”, comemorou o governador Ibaneis Rocha. Durante a assinatura do acordo, o governador Ibaneis Rocha destacou a excelência dos serviços prestados pelo ICDF /Foto: Renato Alves/Agência Brasília   A superintendente do instituto, Núbia Welerson Vieira, elogiou a ação conjunta do governo local e da União. “Gostaria de agradecer ao governador [Ibaneis Rocha] pelo reconhecimento da importância e relevância que o instituto tem para o Distrito Federal e pelo apoio que o [secretário de Saúde] Osnei [Okumoto] tem nos dado para exercer a plenitude do nosso trabalho”, valorizou. Osnei Okumoto, por sua vez, disse que o governo local foi sensível ao atender as demandas do instituto. “O governador deu prioridade para fazermos todos os repasses para que o hospital continuasse atendendo cirurgias e transplantes”, destacou. “Os repasses estão em dia e podemos contar que todos os pacientes sejam atendidos. A secretaria [de Saúde] teve empenho para observar todos os serviços prestados. Serão mais dez anos de atividades e de parceria.” ICDF O Instituto de Cardiologia assiste os beneficiários dos sistemas administrados pelo Ministério da Saúde, das Forças Armadas, da Câmara e Senado Federal, além dos usuários do SUS. Entre 2016 e 2018, o ICDF realizou aproximadamente 600 mil atendimentos ambulatoriais e 13 mil serviços hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS). * Com informações do Ministério da Saúde

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