Com investimento de R$ 47 milhões, GDF inaugura novas sedes do IML e do Instituto de Pesquisa de DNA Forense
Nesta quarta-feira (18), foram inauguradas as novas sedes do Instituto de Medicina Legal (IML) e do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) da Polícia Civil do DF. Com investimento de mais de R$ 47,8 milhões, as instalações modernas prometem elevar a qualidade das investigações criminais e do atendimento oferecido à população, consolidando o DF como referência nacional em perícia forense. “Estive aqui no lançamento da Pedra Fundamental e já era um pedido antigo, até em reconhecimento pelo grande trabalho que a polícia científica faz e ajuda todo Brasil, principalmente nos momentos mais difíceis. Nos empenhamos muito junto à bancada Federal para conseguir recursos e dar dignidade a esses que fazem um trabalho reconhecido internacionalmente”, declarou o governador Ibaneis Rocha. Com investimento de mais de R$ 47,8 milhões, as instalações modernas prometem elevar a qualidade das investigações criminais e do atendimento oferecido à população | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Presente na solenidade, a vice-governadora Celina Leão destacou que as novas instalações vão refletir diretamente no acolhimento à população. “Essa inauguração é um marco para a segurança pública do DF. Estamos investindo continuamente em melhorias para as nossas forças de segurança e a Polícia Civil, que já realiza um trabalho de excelência, terá ainda mais condições de atender cada vez melhor a população, de forma humanizada e confortável, como todos merecem”. O novo IML, com 12 mil m² de área construída, é considerado um dos mais modernos da América do Sul. Projetado para garantir eficiência e humanização, o prédio conta com laboratórios de última geração, salas de necropsia modernas e espaços exclusivos para atendimento a vítimas de crimes sexuais. Os acessos de vítimas e familiares foram separados daqueles destinados a detentos para garantir privacidade. Além disso, a estrutura atende às normas de acessibilidade, oferecendo mais conforto tanto à população quanto aos profissionais que atuam no local. Já o Instituto de Pesquisa de DNA Forense, pioneiro no Brasil em exames de DNA para investigações criminais desde 1996, agora conta com uma sede de 1,2 mil m² equipada com o que há de mais moderno no mercado. O destaque é a nova tecnologia de DNA rápido, que possibilita a obtenção de resultados em apenas 90 minutos em casos específicos, dobrando a capacidade de atendimento do instituto. A nova estrutura inclui três laboratórios de genética forense e foi planejada para atender com conforto e dignidade, garantindo espaços individualizados para vítimas e suspeitos. O novo IML, com 12 mil m² de área construída, é considerado um dos mais modernos da América do Sul Com as novas sedes do IML e do IPDNA, a PCDF amplia sua capacidade de resposta nas investigações criminais. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, as estruturas reforçam a qualidade dos serviços prestados pela corporação. “Agora, nós temos o maior IML da América Latina. Uma satisfação imensa de poder acompanhar mais uma entrega que visa fortalecer a segurança pública do DF. Nós temos aqui um prédio muito maior que vai comportar um grande número de servidores e dar um atendimento mais rápido. Com essa entrega, nós estamos fazendo jus à polícia civil que temos, considerada a melhor do Brasil”. O governador Ibaneis Rocha também destacou o bom trabalho desenvolvido pela PCDF. “Temos índices melhores em todas as áreas de segurança do DF, um percentual altíssimo de esclarecimento de crimes. Isso tudo devido ao trabalho efetivo da PCDF, que orgulho em dizer que é a melhor polícia do Brasil e talvez uma das melhores do mundo”, concluiu o chefe do Executivo. Investimento em segurança pública Além das inaugurações do IML e do IPDNA, este GDF tem reforçado o compromisso com a modernização da segurança pública por meio de outras iniciativas significativas. Em novembro deste ano, a corporação recebeu reforço de pessoal com a nomeação de 791 policiais civis. Além dos novos servidores, foram entregues a segunda unidade da Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam II), em Ceilândia; a nova sede da 35ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho II; e a reforma da 9ª Delegacia de Polícia, no Lago Norte. De acordo com o delegado-geral da PCDF, José Werick, há outras inaugurações previstas: “Em breve, vamos entregar a 10ª DP, no Lago Sul; lançamos o edital da 12ª DP, que fica no centro de Taguatinga; e temos o projeto de construção da 3ª DP, no Cruzeiro”.
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Uma importante ajuda para localizar desaparecidos
[Olho texto=”Doação é voluntária e deve ser feita por agendamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir desta quarta-feira (16), parentes de pessoas desaparecidas poderão doar material genético ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As amostras serão processadas e os perfis genéticos obtidos serão inseridos no banco de dados do instituto e de toda a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que iniciou uma campanha para identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. O material recolhido não pode ser utilizado em nenhuma pesquisa, sendo exclusivo para exames | Foto: Divulgação/PCDF De forma totalmente voluntária, a doação deverá ser feita, preferencialmente, por familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe, filhos e irmãos. Para doar o material genético, o familiar deverá realizar um agendamento prévio. O diretor do IPDNA, Samuel Ferreira, recomenda que o serviço seja agendado, para evitar qualquer tipo de aglomeração. “Mas é claro que, caso um familiar nos procure, mesmo sem o agendamento, iremos atendê-lo, como ocorreu nesta semana – uma família foi até o instituto e realizamos o procedimento, mesmo sem estar marcado”, explica o gestor, que é médico e perito geneticista forense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DNA pode ser coletado de duas formas: por meio da raspagem de células da mucosa oral (método Swab) ou, ainda, a partir da coleta de sangue, do qual serão retiradas até duas gotas, com a pulsão da polpa do dedo. “A retirada do sangue será similar à realização de um exame simples de aferimento de glicemia”, explica Samuel Ferreira. “Caso o familiar opte pela retirada de célula, esse também é um procedimento tranquilo e não invasivo”. [Olho texto=”“É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade” ” assinatura=”Samuel Ferreira, diretor do Instituto de Pesquisa de DNA Forense” esquerda_direita_centro=”direita”] Em alguns casos e dependendo do contexto, é possível que o DNA do próprio desaparecido também possa ser extraído a partir de itens de uso pessoal – escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. “Já tivemos caso da entrega de cordão umbilical guardado pelos familiares”, informa o diretor. Documentação necessária Além do agendamento, é necessário ter em mão o boletim de ocorrência que relata o desaparecimento do familiar. Caso não tenha esse documento, o interessado poderá registrar a ocorrência por meio da Delegacia Eletrônica ou nas delegacias de área localizadas nas regiões administrativas. Banco de dados O material colhido será exclusivo para realização de exames, ou seja, não será compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa. “O familiar assinará um termo em que doará o material exclusivamente para a realização de exame para busca do familiar, para nenhum outro fim, como criminal”, orienta Samuel. Coleta constante Independentemente da campanha, o IPDNA continuará a receber o material. “Precisamos dar uma resposta aos familiares”, ressalta o gestor. “Importante deixar claro que o cruzamento de dados será feito tanto com o material de pessoas vivas quanto com o de pessoas já falecidas, por meio de amostras de restos mortais. É uma forma de dar uma resposta a milhares de famílias que vivem esse drama diariamente. Quanto mais pessoas doarem, maior a chance de mudar essa triste realidade. Identificar uma pessoa desaparecida é um dever do Estado e um direito da família do desaparecido e do próprio desaparecido, esteja ele vivo ou falecido”. Delegacias O IPDNA atua em parceria com as delegacias da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Após pesquisas sobre as ocorrências de desaparecimento de pessoas no DF, as unidades policiais enviam ao instituto uma lista com a relação de cidadãos e os contatos de seus familiares. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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