Resultados da pesquisa

JK

Thumbnail

Estudantes participam de palestra sobre o legado de JK

A Escola Classe (EC) Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, recebeu, na terça-feira (22), a professora e pioneira de Brasília, Cosete Ramos, para uma palestra especial dirigida a 206 estudantes do 4º e 5º anos. O encontro celebrou o legado histórico de Juscelino Kubitschek, nome que batiza a escola, e abordou também o papel das emoções no processo educativo, conectando passado e presente em uma proposta pedagógica integrada. O evento faz parte de um projeto da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que busca promover o desenvolvimento integral dos alunos, aliando história, identidade local e educação socioemocional. A palestra ganhou ainda mais relevância por ocorrer na semana de comemoração dos 65 anos de Brasília. Professora e pioneira de Brasília Cosete Ramos apresenta a história de Juscelino Kubitschek para alunos da EC JK do Sol Nascente | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou da atividade e reforçou o valor da iniciativa. “É essencial manter viva a memória de Brasília e de quem a idealizou. Uma escola com o nome de JK precisa ser também um espaço de construção dessa identidade”, declarou. A palestrante Cosete Ramos apresentou o legado educacional de Juscelino Kubitschek, explicando o projeto original das escolas de Brasília, que previa unidades integradas com acesso à arte, música, teatro e outras atividades culturais. A palestrante presentou a escola com o livro De casaca e chuteiras, de Silvestre Gorgulho, que conta a história de JK. “JK era apaixonado pela educação. O projeto previa quatro escolas classe, formando um grupo, complementadas por uma escola parque. As crianças iriam estudar a parte formal em um período e, no outro, teriam acesso a teatro, arte, dança, música e pintura. Era uma concepção educacional completa para desenvolver todo o potencial dos estudantes, não só de conteúdo, mas também artístico e cultural”, explicou a professora. A estudante Sophia de Souza, 10 anos, achou a palestra inspiradora Legado educacional O diretor da escola, Lincoln Sabóia, ressaltou o impacto da ação. “É uma oportunidade única para que os estudantes entendam de onde vem o nome da escola e o significado disso tudo. Aqueles que estão no quarto ano, que já fazem um trabalho em sala de aula sobre Brasília, terão um aprendizado muito mais significativo com essa referência.” A aluna Sophia Silva de Souza, de 10 anos, resumiu o sentimento das crianças. “A palestra foi inspiradora. Aprendi muito sobre a nossa escola e sobre Juscelino. Eu me sinto privilegiada por estudar aqui.” Além da contextualização histórica, a professora Cosete também destacou a importância da educação emocional nas escolas. “É o tema mais importante hoje. A maneira como você administra suas emoções determina seu sucesso e felicidade na vida. O desafio das escolas no mundo inteiro é ensinar os alunos a lidar com suas emoções para que sejam felizes”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Presidentes dos Consegs Rurais são empossados

Os presidentes e as equipes dos Conselhos de Segurança Comunitária Rurais (Consegs Rurais) foram empossados nesta quarta-feira (26), durante cerimônia realizada no auditório da Escola de Governo (Egov). Os conselheiros seguem nos cargos até 2027, ano em que serão realizadas novas eleições. Os três Consegs Rurais – Ceilândia, Estrutural e JK (região que fica entre Samambaia e Taguatinga) foram criados em outubro de 2024. Os conselheiros seguem nos cargos até 2027, ano em que serão realizadas novas eleições | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, ressaltou a importância do trabalho realizado pelos conselheiros durante a posse aos novos conselheiros e falou da importância dessa atuação na região rural. “A criação dos Consegs Rurais é fundamental para a segurança, pois promovem a cooperação entre a comunidade, as forças de segurança e outras instituições locais e são essenciais para melhorar a segurança nessas regiões, garantindo mais proteção aos moradores, propriedades e atividades produtivas”. Para o titular da SSP-DF, os conselhos poderão contribuir de forma efetiva com a prevenção da criminalidade e o fortalecimento da vigilância comunitária na área rural. “A troca de informações entre moradores e autoridades facilita a identificação de riscos e a implementação de medidas preventivas contra crimes como furtos, roubos, invasões e tráfico de drogas. Além disso, em áreas rurais, que geralmente são mais extensas, o envolvimento da comunidade na segurança contribui para melhor efetividade das atuação policial e contribui para inibir ações criminosas”, completa. Os Conselhos Comunitários de Segurança são espaços de diálogo, consulta e cooperação voluntária entre sociedade e poder público. As reuniões são realizadas mensalmente e abertas a todos os moradores interessados. “Os Consegs são fundamentais para a segurança pública, pois permitem que a população contribua ativamente na construção de soluções. Na área rural eles serão essenciais, pois poderão auxiliar na formulação de políticas de segurança específicas para a realidade rural, como patrulhamento especializado e programas de segurança no campo”, afirma o subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, Paulo André. Esther Baldez, vice-presidente do Conseg Rural de Ceilândia, agradeceu a oportunidade. “Essa participação da área rural é a oportunidade de podermos buscar soluções para os desafios de segurança da região. É fundamental termos essa participação na segurança pública. Já Antônio Drumond, presidente do Conseg JK, esta é a possibilidade de ter um canal direto com as forças de segurança. “Buscaremos cada vez mais segurança para a região”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Áreas rurais ganham conselhos comunitários de segurança

Mais três conselhos comunitários de segurança (Consegs) foram criados. Desta vez, as áreas rurais do Distrito Federal foram contempladas, com a publicação desta terça-feira (1º), no Diário Oficial do DF (DODF). Os novos Consegs são os de Ceilândia, Estrutural e JK – região que fica entre Samambaia e Taguatinga. Os Consegs foram criados com a proposta de integrar a comunidade com as autoridades policiais, cooperando com as ações e estratégias integradas de segurança pública | Foto: Divulgação/SSP-DF “Este foi um processo com o envolvimento dos Consegs que já existem nessas regiões, mas agora com o foco na área rural. A medida atende a uma demanda muito importante, que é a criação de mais um eixo no Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, a política de segurança do DF. O campo já era contemplado, mas resolvemos criar uma vertente exclusiva para este segmento, para podermos atender a área ainda com mais atenção”, ressalta o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar. O processo foi iniciado após diversas reuniões com os Consegs urbanos que atendem esta região. De acordo com o chefe da Unidade Gestora dos Conselhos Comunitários de Segurança, Paulo André, as diretorias e presidência serão ocupadas por membros interinos. “Até que seja realizada uma eleição específica para os três conselhos, prevista para o próximo ano, funcionaremos neste formato, a partir do dia 31 de outubro”. Sobre os Consegs Os conselhos comunitários de segurança do Distrito Federal foram criados com a proposta de integrar a comunidade com as autoridades policiais, cooperando com as ações e estratégias integradas de segurança pública, que resultem na melhoria da qualidade de vida da população e na valorização dos integrantes dos órgãos de segurança. Trata-se de um canal de participação popular de caráter consultivo e deliberativo, sem fins lucrativos e de cooperação voluntária, que atuam encaminhando as demandas de cada área às autoridades governamentais. Os representantes eleitos para os Consegs não recebem qualquer remuneração e não são vinculados à administração pública. Em outubro, receberão treinamento a ser promovido pela SSP-DF, para desempenharem suas funções. *Com informações da SSP-DF

Ler mais...

Thumbnail

Tudo por aqui teve início a partir da Praça do Cruzeiro…

“Visitar a Praça do Cruzeiro é mais que visitar uma cruz. É visitar um lugar onde a gente associa toda a construção do Planalto Central”, explica Elias Manoel, historiador do Arquivo Público do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Brasília nasceu na Praça do Cruzeiro. Cinco anos antes da sua inauguração, a nova capital foi demarcada, em seu ponto mais alto, com uma cruz feita de dois galhos de madeira entrelaçados. E foi lá também que, em 1957, foram registradas todas as coordenadas, calculadas no Rio de Janeiro, para que os monumentos da nova capital fossem construídos exatamente nos locais previstos pelo projeto urbanístico de Lúcio Costa. [Olho texto=”Juscelino Kubitschek chamava de pedra fundamental de Brasília a cruz do Cruzeiro” assinatura=”Elias Manoel, historiador do Arquivo Público” esquerda_direita_centro=”direito”] “Visitar a Praça do Cruzeiro é mais que visitar uma cruz. É visitar um lugar onde a gente associa toda a construção do Planalto Central. Juscelino Kubitschek chamava de pedra fundamental de Brasília a cruz do Cruzeiro. Não é aquela de Planaltina, dizia ele”, conta Elias Manoel da Silva, historiador do Arquivo Público, O servidor foi o responsável por fazer o levantamento de toda a história da Praça do Cruzeiro, que pode ser vista e revista em uma das cinco exposições virtuais preparadas pelo Arquivo Público para celebrar os 61 anos de Brasília. Como havia uma linha reta do aeroporto à Praça do Cruzeiro, era lá o primeiro ponto para onde os visitantes se dirigiam quando chegavam para conhecer as obras da nova capital. “A Praça do Cruzeiro era o belvedere de Brasília, local privilegiado do ponto de vista da cidade. É um dos lugares históricos de Brasília, que deveria ser redescoberto”, assinala Elias. Local da primeira missa e do primeiro batizado público, o Cruzeiro é um belo local para se contemplar o pôr do sol Primeira missa Apesar de hoje em dia ser famosa, apenas, pela excelente localização para se observar o pôr do sol, a praça testemunhou os principais acontecimentos da nova cidade. Muitos deles aconteceram no mesmo dia, em 3 de maio de 1957, quando foi realizada a primeira missa de Brasília, com a participação de 15 mil pessoas. Segundo Elias, toda a liturgia foi feita associando a primeira missa em Brasília à primeira rezada em 3 de maio de 1500, após a chegada dos portugueses na América. O intuito era o de promover a visão da redescoberta do Brasil por meio da interiorização e construção de uma nova capital no coração do território brasileiro. [Olho texto=”A atual aparência arquitetônica da Praça do Cruzeiro foi consolidada em 1974, a partir do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes de iniciar a celebração da missa, o Cruzeiro foi palco do primeiro batizado público. Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, arcebispo de São Paulo, batizou o menino Brasílio Franklin, cujo padrinho foi o então presidente Juscelino Kubitschek e, madrinha, sua esposa Sara Kubitschek, segundo texto autobiográfico. Também no mesmo dia ocorreu a primeira transmissão radiofônica de um evento coletivo no canteiro de obras que se tornava a Fazenda Bananal, local da construção da nova capital. No final da primeira missa em Brasília, Kubitschek fez seu primeiro discurso oficial na nova cidade. A atual aparência arquitetônica da Praça do Cruzeiro foi consolidada em 1974, a partir do projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Toda a renovação arquitetônica e paisagística surgiu a partir do Cruzeiro. O elemento principal da praça é uma base de planta circular, com o canteiro central gramado, onde está o Cruzeiro, rodeado por um anel de água e uma plataforma pavimentada com pedra portuguesa de cor branca, onde as pessoas circulam. A base é delimitada por um banco de concreto com formato em “C”, debaixo do qual podem ser colocadas velas.

Ler mais...

Bloqueio no trânsito da Ponte JK neste fim de semana 

Desde as 22h desta sexta-feira (15), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal interditou duas faixas da Ponte JK, no sentido Plano Piloto – Lago Sul. A previsão é que o tráfego seja liberado às 5h desta segunda-feira (18). Até lá, somente a faixa da direita permanece liberada para o trânsito de veículos. O bloqueio atende à solicitação da Novacap, que trabalha em obras de reparo nas juntas de dilatação da ponte. Como alternativa aos motoristas que pretendem cruzar o lago, a faixa central da Ponte Costa e Silva estará aberta no sentido Plano Piloto – Lago Sul, até este domingo (17), das 9h às 20h. * Com informações do Detran-DF

Ler mais...

Jornada nos passos de Juscelino

Arte: Divulgação/Setur Que Juscelino Kubitschek foi o presidente que idealizou Brasília e construiu a capital federal em mil dias, todo mundo sabe. Mas você sabia que ele esteve em uma revolução armada? Ou que foi seminarista? E que teve dois enterros? Essas e outras curiosidades fazem parte do acervo de Nos Passos de JK, projeto lançado nesta quarta (30) no site da Secretaria de Turismo (Setur) para homenagear uma das personalidade mais marcantes da história brasileira. “JK ainda instiga o imaginário brasileiro e é presente em cada canto de Brasília”, explica a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Nos Passos de JK é uma jornada pela história do brasileiro mais importante do século passado e que teve participação fundamental no país que temos neste século.” Setembro Cívico A ação encerra a série Setembro Cívico – Juscelino para Sempre, que homenageou os 118 anos de nascimento do ex-presidente e divulgou a promoção de Brasília como destino do turismo cívico pedagógico nacional. Nos 30 dias dedicados a JK, foram feitas lives com personagens ligados à história do ex-presidente, uma carreata de carros antigos para lembrar a estruturação da indústria automobilística durante seu governo e o lançamento do perfil @Brasilia1960, no Instagram, que resgatou fotos antigas coloridas artificialmente para repaginar a construção da capital. Ainda dentro da programação cívica Setembro Cívico, a Setur promoveu a Troca da Bandeira virtual, em parceria com a Marinha do Brasil, e assinou acordo de cooperação técnica com o Ministério do Turismo para promover o turismo cívico junto a escolas de todo o país, além de firmar, dentro do mesmo projeto, parceria com a Voetur. Dentro do roteiro montado pela Setur na plataforma Google Earth, os internautas poderão percorrer os passos de Juscelino Kubitschek ao longo dos seus 74 anos, iniciando em Diamantina (MG), onde ele nasceu. Ao longo do trajeto, há informações detalhadas e fotos de época, muitas delas raras. Curiosidades O passeio histórico reserva curiosidades que nem todo mundo sabe, como a participação de Juscelino na Revolução Constitucionalista, em 1932, quando o ex-presidente atuou como médico na cidade de Passa Quatro (MG), onde havia acirrados conflitos entre mineiros e paulistas. “Nunca pude me esquecer daquele espetáculo”, escreveu JK, à época. “Intermitentemente, faziam-se ouvir as peças de grosso calibre, canhões e morteiros. As granadas, explodindo a intervalos, davam-me impressão tão estranha quanto sinistra. Faziam-me pensar, estourando de um extremo a outro, que o Anjo da Morte distendia um imenso sudário para amortalhar a Mantiqueira.”  Antes desse episódio, JK quase seguiu o chamado religioso. Ainda estudante, frequentou durante três anos o Seminário dos Padres Lazaristas, em Diamantina, que só deixou para ingressar no curso de medicina, em Belo Horizonte. Entre idas e vindas, o passeio leva o internauta à capital mineira, ao Rio de Janeiro e a Paris, onde Juscelino se especializou em urologia. Viagem virtual O roteiro virtual pela história do chamado “presidente bossa nova” termina depois de sua morte, em 1976, em um acidente de carro, no Rio de Janeiro. JK teve dois enterros, ritual característico daqueles que deixam este mundo para ficar na eternidade. No primeiro, ainda em 1976, em plena ditadura militar que cassou seus direitos políticos, o cortejo, segundo relatos da época atraiu mais de 200 mil pessoas até o Campo da Esperança, em Brasília. O segundo, em 1981, em sua morada definitiva localizada no Memorial JK, marcou o estabelecimento de um dos monumentos mais marcantes de Brasília. O local reúne o acervo pessoal e político do ex-presidente, fotos que contam detalhes de sua vida e obra, a sala de metas para seu governo, maquetes, vestes, imagens da construção e inauguração da capital e, ainda, uma reconstrução da biblioteca pessoal. “O legado de JK está sempre vivo”, pontua a secretária Vanessa Mendonça. * Com informações da Setur

Ler mais...

Thumbnail

Exposição sobre o México mostra ligação com a capital federal

Nas imagens, destaca-se a participação do presidente mexicano nos eventos de fundação de Brasília | Foto: Divulgação/Setur A ligação da capital com o México está representada na exposição fotográfica Presença do México desde a fundação de Brasília, em 1960, aberta à visitação na manhã desta terça-feira (15), na Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes, onde funciona o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do Governo do Distrito Federal. Em cartaz até 16 de outubro, a mostra comemora, ainda, o 210º aniversário de independência do maior país da América Central. Na solenidade de abertura da exposição, o embaixador do México no Brasil, José Ignácio Piña Rojas, lembrou grandes momentos que marcaram as vidas de mexicanos e brasileiros – como a Copa do Mundo de 1970, que, de acordo com as palavras do diplomata, “permeia o imaginário popular de ambos os países”. Rojas frisou que a exposição fotográfica serve como testemunho de momentos que ressaltam a relação dos dois países. As relações diplomáticas entre Brasil e México estão firmadas há 186 anos, e os países são os principais parceiros comerciais na América Latina. “Tenho certeza de que, se atuarmos cada vez mais juntos, um grande potencial ainda pode ser explorado”, lembrou o vice-governador Paco Britto, que participou do evento representando o GDF. “Os dois países respondem, juntos, por mais de 60% do PIB latino e por metade dessa população [da América Latina], e se empenham para consolidar uma relação bilateral madura e de alto nível”. A ligação da cidade com o México tem início ainda nos primórdios da capital federal. “Hoje, cumprimos um dos desejos de JK, quando, em 1960, recebeu a visita do então presidente do México, iniciando essa aproximação”, destacou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Fotos da exposição mostram o encontro entre os dois presidentes da época, Juscelino Kubitschek e Adolfo López Mateos, antes mesmo da inauguração da cidade – mais precisamente, em janeiro de 1960.

Ler mais...

Thumbnail

Carreata faz homenagem aos 118 anos de JK

Mais de 150 veículos de época fizeram um roteiro que exaltou a vida e o legado de JK | Foto: Divulgação Quando se fala de Juscelino Kubitschek se pensa sempre na faraônica construção de Brasília, cidade construída em mil dias. Mas o presidente que governou nos turbulentos anos pós-Getúlio Vargas também é lembrado por um feito que repercute até hoje na economia brasileira: a estruturação da indústria automobilística brasileira. Para lembrar mais este feito que ocupa o imaginário brasileiro quando se fala de JK, uma carreata de carros antigos tomou as ruas de Brasília neste sábado, 12 de setembro, dia em que o ex-presidente faria 118 anos. A iniciativa da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), reuniu cerca de 150 veículos, incluindo raridades como Pumas, Fordinhos Gordinis e Chevettes originais de época, entre outros. Mas foi no clássico Ford Galaxie Landau 1974 conversível, que Juscelino Kubitschek, vivido pelo ator Rodrigo Bezerra da Silva, seguiu em carreata, saindo do Museu do Catetinho rumo ao Eixão. Depois de uma volta na Praça dos Três Poderes, a carreata em homenagem ao aniversariante se encerrou no Memorial JK, onde o grupo foi recebido pelo ex-senador e vice-presidente do memorial, Paulo Octávio, que fez questão de servir o tradicional pão de queijo com café de JK. Para o empresário, casado com a neta de JK, Anna Christina Kubitschek Pereira, não poderia haver homenagem melhor para o idealizador de Brasília senão um passeio com veículos clássicos pela capital, que nas palavras dele é a “maior epopéia do século 20”. “Muitos destes carros nasceram com a indústria viabilizada por JK, de modo que existe essa profunda ligação. O caminho feito pelos carros também foi muito simbólico, começando no Catetinho, onde nasceu Brasília, e encerrando aqui, onde repousa JK”, afirmou. “Cada gesto como este nos lembra e reforça as ações do maior personagem brasileiro do século passado, que liderou de forma tão brilhante o povo brasileiro”, completou. Secretária Vanessa Mendonça e o ator Rodrigo Bezerra | Foto: Divulgação A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, fez questão de elogiar o cuidado do Memorial JK com o legado do ex-presidente. “Não há no Brasil lugar tão bem cuidado. Nós, que moramos nesta cidade, precisamos glorificar esta história e mostrar ao mundo este espaço tão especial”, disse ela, que lembrou todo o trabalho realizado pela Setur-DF para estruturar o turismo em Brasília a partir do olhar único que a cidade desperta. “Vamos ressignificar nossa história, vamos dar luz a este sentimento, colocar para as novas gerações a coragem e determinação destas pessoas que construíram a nossa cidade. Dessa forma, nossa capital se fortalece como destino turístico e como espaço a ser ocupado pela nossa população”, afirmou. O ator Rodrigo Bezerra, nascido em Brasília, se disse emocionado com a oportunidade de reviver JK em seu aniversário. “É uma grande alegria como ator nascido e atuante em Brasília viver uma personalidade tão marcante para o país. Hoje, eu represento todos os meus colegas de profissão e todos que, como eu, são apaixonados por esta cidade”, afirmou. Quatro rodas Quando Juscelino criou o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), em maio de 1956, a frota brasileira não alcançava 800 mil veículos e havia uma demanda reprimida de automóveis e, principalmente, de caminhões. A meta de JK era ambiciosa, com mais de 90% da produção de automóveis nacionalizada até 1960. Em menos de seis meses a promessa começava a ser cumprida, com a fabricação do italiano Romi-Isetta em 5 de setembro de 1956, data considerada o marco inicial da indústria automotiva nacional. A perua alemã DKW Universal viria na sequência. O ator Rodrigo Bezerra, no Landau 1974| Foto: Divulgação A ligação de JK com o mundo das quatro rodas também virou turismo. O Landau 1974 preto, igual ao que o ex-presidente possuía, é uma das atrações do consagrado roteiro “Pelos caminhos de Brasília, ao estilo JK”, da iniciativa Visite Brasília. Quem conduziu o veículo com o JK atual foi o pioneiro de Brasília, Dilson Fernando Barbosa. “Além de pioneiro sou cidadão apaixonado pela história de Brasília. Fiz questão de vir”, disse. A secretária Vanessa Mendonça revelou aos participantes a intenção de tornar o passeio de carros antigos em homenagem a JK uma das ações fixas do calendário turístico de Brasília. “Iniciativas como esta dão vida à cidade e devem ser valorizadas, pois são ações feitas com tanto amor. Nosso trabalho é valorizar e fortalecer o trabalho destas pessoas”, ressaltou.

Ler mais...

Thumbnail

Adauto Lúcio encontrou a Terra Prometida

[Numeralha titulo_grande=”11″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Aos 27 anos, Adauto decidiu mudar para Brasília. Com muita fé, comecei a trabalhar muito. Se aqui era a terra das oportunidades, sim, eu iria aproveitar todas”, conta. Foto: Arquivo pessoal “Como todo rapaz, eu tinha sonhos e, de minha cidade natal, Unaí-MG, vislumbrava um horizonte de oportunidades em Brasília. Aprendi, na escola, que a capital do país foi construída de forma rápida e desafiadora. Sonhava em conhecer a Esplanada dos  Ministérios e todas as obras de Oscar Niemeyer. É, até hoje, meu local preferido pela sua grandiosidade monumental. A partir dos 20 anos minha vontade de vir a Brasília aumentava. Com 27 anos, tomei a decisão que transformaria minha vida. Com muita fé, me mudei para Brasília e comecei a trabalhar de forma incessante. Se aqui era a terra das oportunidades, sim, eu iria aproveitar todas. Montei uma loja de doces, pequena, modesta. Vi que tinha veia de empreendedor. [Olho texto=”Meus melhores momentos dos 24 anos que vivo aqui foram os degraus que percebi que estava subindo ano a ano. A Capital da Esperança se mostrou um celeiro para que meus sonhos de menino do interior fossem realizados.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos  24 anos aqui vividos, a novela da vida real aconteceu para mim e minha família. Com meu jeito interiorano, cativei e abri espaços. Consegui construir uma forma de trabalho em que outras pessoas também seriam beneficiadas, com a geração de emprego a centenas de pessoas, por meio de empresas atacadistas, juntamente com meus sócios que se empenharam na concretização dos nossos negócios. Quando passeio de lancha no Lago Paranoá, com minha família, sempre penso como JK foi visionário e desbravador. Nos concedeu a oportunidade de sermos independente financeiramente, com muita luta. Amo Brasília por todas as oportunidades que ela nos oferece, considero Brasília um eldorado, onde quem trabalha com honestidade, vontade e inteligência tem grande chance de sucesso. O que mais gosto de Brasília é a estrutura que ela oferece nas questões de saúde, educação e segurança, que embora não seja a ideal, é a melhor do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Meus melhores momentos dos 24 anos que vivo aqui foram os degraus que percebi que estava subindo ano a ano. A Capital da Esperança se mostrou um celeiro para que meus sonhos de menino do interior fossem realizados. Mais que 60 anos, Brasília mostra sua juventude na grandiosidade de suas obras imortais. Do centro do país para o mundo. Ainda temos muito o que aprender, mas  com Garra faremos sempre o Melhor, fazendo um trocadilho com os nomes de nossas empresas.” Adauto Lúcio de Mesquita, 51 anos, empresário, mora em Águas Claras Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson

Ler mais...

Thumbnail

Cecéu e o amor pelo céu da capital

[Numeralha titulo_grande=”39″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Em 1966, na chegada a Brasília, com a família, Cecéu viu o surgimento das primeiras escolas e dos primeiros comércios locaisna ainda inacabada Asa Norte. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   Minha história de amor com Brasília começa com a corajosa decisão de um casal de funcionários públicos paraibanos – à época radicados na cidade de Fortaleza – de se mudarem para a Capital Federal, motivados por melhores condições de trabalho e na esperança de um futuro melhor para seus filhos. Apesar das dificuldades e desafios em viver quase como desbravadores no meio do Cerrado do Planalto Central, só quem viveu naquela época sabe o quanto foi impactante acompanhar cada etapa da construção da cidade idealizada por JK. Foi quando os nominados Candangos ou Pioneiros deixaram as diversas regiões do país para, literalmente, erguerem a Nova Capital. [Olho texto=”Apesar das dificuldades e desafios em viver quase como desbravadores no meio do Cerrado do Planalto Central, só quem viveu naquela época sabe o quanto foi impactante acompanhar cada etapa da construção da cidade idealizada por JK.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com minha família não foi diferente. Em 1966, com meus pais e três irmãs desembarcamos na emblemática 312 Norte, uma das primeiras Superquadras do Plano Piloto. À época foi possível testemunhar o surgimento das primeiras escolas, dos primeiros comércios locais com suas padarias, bares, açougues, farmácias e a construção de novas quadras da ainda inacabada Asa Norte – dando forma ao projeto idealizado pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa – usufruindo intensamente das áreas verdes e pilotis dos blocos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o convívio ao longo dos anos com mineiros, baianos, goianos, piauienses, cariocas, paraibanos e cearenses – com suas diferentes características e tradições – contribuiu na formação de minha personalidade e no jeito brasiliense de ser, caracterizado pelo respeito às diferenças, à pluralidade e à diversidade cultural. A cidade que acolheu meus pais, tios e avós paternos oportunizou que parte da família entrasse para o serviço público. Hoje, aposentado, casado com uma brasiliense da gema e com dois filhos, tenho me dedicado ao hobby da fotografia o qual não tenho dúvida de que fui influenciado pela “Cidade Céu” e, como diz seu hino, a cidade “Rainha do Planalto”, que, com suas silhuetas e singularidades, me encanta e inspira. Carlos Cezar Soares Batista, o Cecéu, 58 anos, servidor público aposentado, mora na 715 Sul

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador