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Julho Dourado

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Raiva: população deve tomar cuidado ao lidar com animais silvestres

No mês dedicado à conscientização das zoonoses - o Julho Dourado -, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção da população para os cuidados necessários ao lidar com animais que possam transmitir doenças, como os morcegos. Até junho deste ano, o DF diagnosticou dois desses mamíferos com raiva. Morcegos, normalmente, se alimentam de frutos; mesmo assim, caso haja contato com humanos, é preciso acionar a Zoonoses | Imagens: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Da espécie Artibeus lituratus, os morcegos observados são conhecidos por se adaptarem facilmente às áreas urbanas e possuírem hábitos frugívoros - ou seja, se alimentam de frutos. Nos casos identificados, os morcegos não tiveram contato direto com humanos, apenas com cachorros.   “Os morcegos são animais silvestres, protegidos por lei e possuem uma importante função ecológica, porém é preciso estar atento quando se encontra um animal fora do comportamento habitual dele, como durante o dia, caído no chão ou adentrado nas residências”, orienta a gerente da Zoonoses, Camila Cibeli Soares. “Nesses casos, é preciso um pouco mais de cautela.” Cuidados essenciais Arte: Divulgação/SES-DF A raiva é uma zoonose grave, que pode ser transmitida pela mordedura, lambedura ou arranhadura de algum animal infectado. “Às vezes, no contato, o animal pode morder para se defender, mesmo sendo frugívoro”, lembra a gerente de Zoonoses. Nesses casos, a recomendação é isolar o morcego com segurança - cobrindo-o com um balde e colocando um peso em cima - até que a equipe técnica possa recolhê-lo. Caso ocorra contato com o animal, a orientação é lavar imediatamente as mãos com água e sabão. “De qualquer forma, é importante acionar a gerência de vigilância ambiental para realizar o recolhimento do morcego e o encaminhar para o diagnóstico”, reforça Camila Soares. “Também é importante avisar se o animal doméstico teve contato com os morcegos, para que seja feita a observação quanto ao risco de raiva, e iniciar o protocolo pós-exposição do animal.” Protocolo Quando animais domésticos, como cães e gatos, entram em contato com morcegos, é aplicado o protocolo de pós-exposição para raiva, em que o animal é vacinado outra vez contra a doença e segue em observação. Na rede pública, a vacina é gratuita e está disponível em diversos pontos do DF. Casos Entre 2019 e 2025, o Laboratório de Diagnóstico de Raiva recebeu 3.454 amostras, sendo 27 positivas, diagnosticadas em 22 morcegos, quatro bovinos e um equino. Já os casos de raiva humana no Distrito Federal foram apenas dois: um em 1971 e outro em 2022.  Como acionar o serviço A população pode acionar a Vigilância Ambiental pelos números (61) 3449-4432 e 3449-4434 (WhatsApp) ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. O atendimento via telefone está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. É importante informar a localização, o tipo de animal e, se possível, enviar fotos para auxiliar no atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Julho Dourado levanta a importância de vacinar os pets e prevenir zoonoses

Este mês, um brilho especial ilumina a saúde pública e animal no Distrito Federal. Com o Julho Dourado vem a campanha de conscientização e prevenção das zoonoses, doenças transmitidas de animais para humanos. Em um cenário onde a interação entre pessoas e seus pets é cada vez mais intensa, a iniciativa se destaca pela relevância ao promover ações educativas, vacinas, e cuidados veterinários essenciais. Entre os cuidados básicos, a imunização regular não só protege os animais individualmente, mas também ajuda a evitar a propagação dessas doenças na comunidade e protege a saúde pública. Com o intuito de zelar pela saúde animal, o Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza a vacina antirrábica por meio do Centro de Zoonoses do DF, um serviço gratuito disponível nos 15 postos de vigilância ambiental espalhados pelo Distrito Federal. Entre os cuidados básicos, a imunização regular não só protege os animais individualmente, mas também ajuda a evitar a propagação dessas doenças na comunidade e protege a saúde pública | Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Para a médica veterinária da Zoonoses Marcelle Farias, as vacinas polivalentes e a vacina antirrábica são essenciais para proteger os bichinhos contra várias doenças contagiosas e potencialmente fatais. “A vacinação é uma responsabilidade que o tutor tem que ter. Não apenas contra a raiva, mas também contra outras doenças, porque as vacinas protegem outros animais e as pessoas no geral”, observa. A especialista chama a atenção para outras doenças que podem afetar os pets, como a leptospirose – uma entre outras enfermidades que podem ser prevenidas pela vacina múltipla ou polivalente que, embora a rede pública não ofereça, está disponível em redes privadas e é muito importante para a saúde dos animais. Já as dermatites, otites, erliquioses (causadas por carrapatos) e outras doenças que afetam os bichinhos podem ser evitadas por meio de cuidados gerais, como manter os antiparasitários em dia, promover uma boa imunidade para os animais e proteger os ouvidos dos pets na hora do banho, evitando a entrada de água. Manter a vacinação em dia pode ajudar na prevenção de várias doenças dos pets | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atendimento e adoção responsável O Centro de Zoonoses do Distrito Federal é um órgão vinculado à Secretaria de Saúde do DF (SES) que atua no diagnóstico, observação e recolhimento dos animais doentes, ofertando a aplicação de vacinas e também animais domésticos para adoção. A instituição trabalha com objetivo de promover também a saúde humana, contanto com programas de prevenção de zoonoses como a leptospirose, febre amarela, febre maculosa e principalmente a raiva. “Atendemos para observar se o cão está com raiva ou com suspeita de leishmaniose. O tutor leva o animal para fazermos testes e o diagnóstico e, se o animal apresentar sinais de raiva, temos várias abordagens. Uma delas é a observação in loco”, explica Marcelle. Para acionar o atendimento da Zoonoses, é preciso abrir uma ouvidoria pelo contato (61) 3449-4434 e anexar as documentações necessárias. O anexo de documentos pode ser realizado via WhatsApp ou pelo e-mail zoonosedf@gmail.com. Além disso, a unidade disponibiliza animais domésticos para adoção responsável, contando atualmente com oito cachorros e um gato. Para adotar, o interessado deve ter mais de 18 anos e ir até a unidade com um documento de identificação. Em seguida é necessário preencher um formulário de responsabilização e, após a análise da documentação, é feita uma entrevista com o possível tutor para que o animalzinho possa ganhar um novo lar.

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