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Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans)

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Audiência pública reúne sugestões da população sobre mobilidade urbana

Por mais de duas horas, representantes da sociedade civil puderam dar sugestões para atualizar o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e elaborar o Plano de Mobilidade Urbana do DF durante audiência pública realizada na noite desta quarta-feira (10), no auditório do Departamento de Estradas de Rodagens do DF. O encontro também pôde ser acompanhado em tempo real no canal de YouTube da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). As manifestações feitas no encontro presencial, por escrito ou oralmente, foram comentadas e respondidas por técnicos da Semob e do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), que está à frente do processo. A audiência pública discutiu temas como o fluxo de veículos e mobilidade em várias cidades do DF | Foto: Divulgação/Semob-DF Entre os temas abordados destacaram-se o fluxo de veículos em Samambaia, gargalos na mobilidade do Jardim Botânico, otimização da mobilidade ativa e do transporte coletivo rural e dúvidas sobre a pesquisa de origem e destino. Durante a abertura do encontro, o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, chamou a atenção para a chance de a sociedade escolher qual é o modelo de transporte público e de mobilidade ideal para o DF. “Esse é o momento de termos uma visão de futuro para melhorar a vida da população. Apelo para que todos que tenham essa visão da importância do planejamento do transporte nos ajudem na construção desse novo plano diretor de transporte urbano”, enfatizou. “As manifestações mais complexas serão respondidas posteriormente, em relatório a ser publicado no site da Semob”, explica o subsecretário de Operações, Márcio Antônio de Jesus, que coordenou os trabalhos da mesa da audiência. “Esse é o momento de termos uma visão de futuro para melhorar a vida da população” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Estão previstas mais três audiências públicas e 18 oficinas temáticas e regionais, garantindo a inclusão de diversas perspectivas em um processo contínuo de participação da sociedade. Após a validação das propostas pela sociedade, serão estabelecidos objetivos, metas e ações estratégicas para melhorar o transporte urbano da população. O processo de atualização do PDTU está sendo feito pelo LabTrans, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O acordo com o LabTrans se deu por meio de um convênio tripartite entre a Semob, a UFSC e a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) Pesquisa Para atualizar o PDTU, haverá pesquisas de origem e destino em domicílios e em estações de metrô e de ônibus, abarcando a avaliação das infraestruturas para modo ativo, coletivo e de circulação viária. A Lei Distrital nº 4.566/2011 determina que o PDTU deverá ser atualizado por ocasião da realização do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atualização do plano é feita para orientar o planejamento de transporte e mobilidade, considerando o crescimento das cidades e a necessidade de deslocamentos da população. Segundo a norma, a atualização do PDTU se baseará em pesquisa de origem-destino por amostra de domicílios e incorporará as definições do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (Pdot). Esses dados também permitirão elaborar o Plano de Mobilidade Urbana, a fim de atender ao disposto na Lei Federal nº 12.587/2012. *Com informações da Semob

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Novo PDTU busca adaptar transporte e mobilidade ao crescimento do DF

O Plano Diretor de Transporte Urbano do DF (PDTU) será atualizado. A autorização para que esse trabalho seja feito foi dada nesta terça-feira (9) pela vice-governadora Celina Leão. Com o novo PDTU, o Governo do Distrito Federal (GDF) busca atender as necessidades da população em relação ao transporte público e a mobilidade da capital como um todo. Representantes do LabTrans, da UFSC, participaram da assinatura da atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano, processo que demanda recursos de R$ 7,8 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Esse processo será executado pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com previsão de conclusão para julho de 2025. O investimento é de R$ 7,8 milhões. “O usuário tem muito para falar, e a gente precisa ouvi-lo” Celina Leão, vice-governadora O PDTU é um instrumento de planejamento que define as diretrizes e estratégias para a gestão dos transportes urbanos e proposta de gestão compartilhada com os municípios do Entorno. Com essa configuração, é essencial que seja bem trabalhado e atenda as demandas da população. Pesquisas Durante o processo, que tem início em maio, serão feitas pesquisas qualitativas e quantitativas em cerca de 10 mil domicílios, avaliando a satisfação dos usuários com o transporte coletivo. Para o estudo, a população do DF é estimada em 3,1 milhões de habitantes. Também serão ouvidos moradores de 13 municípios do Entorno. Ao comentar a atualização do PDTU, Celina Leão lembrou que o GDF tem feito as obras viárias previstas no último Plano Diretor e reforçou que a capital cresceu, se tornou uma grande metrópole e deixou de ser apenas uma cidade administrativa. Além disso, ela pontuou que quem usa o transporte público deve ser o ponto central da pesquisa.  “O usuário tem muito para falar, e a gente precisa ouvi-lo”, afirmou a vice-governadora. “Precisamos entender onde precisamos melhorar. Esse é um grande passo que damos hoje com esse mapeamento e essa pesquisa.” Avaliações De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, as informações vão ajudar a entender padrões de deslocamentos e como a população se comporta. “A capital hoje não é a mesma de dez anos atrás”, pontuou. “O PDTU em vigor precisava ser atualizado, e tivemos um atraso por conta da pandemia. Precisamos pensar o futuro e saber como as pessoas se movimentam hoje, como o transporte é impactado”. “Não há como falar numa Brasília que queremos sem fazer planejamento” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Para o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), é este o momento de planejar: “Não há como falar numa Brasília que queremos, com esse transporte, tanto dos motoristas que andam de carro quanto dos usuários de ônibus, andando em harmonia, de forma minimamente com qualidade, sem fazer planejamento. Qualquer intervenção viária, tudo que a gente for fazer daqui para frente, precisa passar pelo PDTU”. Os pesquisadores do LabTrans vão levantar as condições reais de prestação dos serviços de transporte coletivo, bem como os dados para projeção de cenários futuros a serem desenvolvidos em até 15 anos. Diante dessas informações, a empresa apresentará um diagnóstico da mobilidade urbana no DF e no Entorno, com alternativas para problemas e projeções de demanda. Crescimento “De 2010 a 2022, tivemos um crescimento de aproximadamente 10% na população, mas tivemos um crescimento de 62% na motorização”, atentou o gerente técnico do Labtrans, Victor Caldeira, responsável por apresentar o projeto do PDTU aos presentes. “É uma tendência nacional, mas o DF foi fortemente impulsionado pelo seu desenvolvimento e pela sua formação estrutural. É uma tendência que tende a piorar, então a ideia é reverter esse processo dentro do possível.” A apresentação do LabTrans mostrou que o DF tinha, em 2010, uma frota de 1.245.521 veículos, número que passou para 2.2021.627 em 2022, representando um aumento de 62%. Já a população aumentou de 2.570.160 habitantes para 2.817.381 em igual período. O acordo com a empresa se deu por meio de um convênio tripartite entre a Semob, a UFSC e a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese).

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Atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano tem início nesta terça-feira (9)

Os trabalhos para atualizar o Plano Diretor de Transporte Urbano do DF (PDTU) vão começar, oficialmente, nesta terça-feira (9), com a assinatura da ordem de execução das ações. O processo será tocado pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Haverá pesquisas de origem e destino em cerca de 10 mil domicílios, bem como do fluxo e da satisfação no transporte coletivo, abarcando a avaliação das infraestruturas para modo ativo, coletivo e de circulação viária.  O acordo com o LabTrans se deu por meio de um convênio tripartite entre a Semob, a UFSC e a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese). O valor do convênio assinado é de R$ 7,8 milhões.  Pesquisas vão apurar o fluxo e o nível de satisfação no transporte coletivo do DF | Foto: Arquivo/Agência Brasília “Os dados levantados vão facilitar o entendimento referente ao deslocamento e à interação entre diferentes modos de transporte e o espaço urbano”, reforça Zeno Gonçalves. “Além disso, serão realizadas quatro audiências públicas e oficinas temáticas e regionais, garantindo a inclusão de diversas perspectivas em um processo contínuo de participação da sociedade.” Após a validação das propostas pela sociedade, serão estabelecidos objetivos, metas e ações estratégicas para melhorar o transporte urbano da população. Para atualizar o PDTU, os técnicos do LabTrans vão considerar a população estimada de 3,1 milhões de habitantes e fazer uma série de pesquisas que abrangem 13 municípios do Entorno do DF. Os pesquisadores vão levantar as condições reais de prestação dos serviços de transporte coletivo e os dados para projeção de cenários futuros a serem desenvolvidos em até 15 anos. Com essas informações, o LabTrans apresentará um diagnóstico da mobilidade urbana no DF e Entorno com alternativas para problemas e projeções de demanda. Esses dados também permitem elaborar o Plano de Mobilidade Urbana, a fim de atender ao disposto na Lei Federal nº 12.587/2012. Legislação A Lei Distrital nº 4.566/2011 determina que o PDTU deverá ser atualizado por ocasião da realização do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atualização do plano é feita para orientar o planejamento de transporte e mobilidade, considerando o crescimento das cidades e a necessidade de deslocamentos da população. Segundo a norma, a atualização do PDTU se baseará em pesquisa de origem-destino por amostra de domicílios e incorporará as definições do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (Pdot).

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