Últimos dias para o 5º ciclo de prestação de contas da Lei Paulo Gustavo no DF
O Distrito Federal entra na reta final do 5º ciclo de prestação de contas dos projetos contemplados pela Lei Paulo Gustavo (LPG). Os proponentes têm até esta quarta-feira (15) para preencher o relatório parcial disponível na plataforma oficial da LPG-DF, utilizando os mesmos dados de login já cadastrados. O envio parcial também permite corrigir erros e complementar informações antes da entrega final. Já quem optar por enviar apenas o relatório final terá apenas uma oportunidade de ajuste, sem possibilidade de revisões posteriores. [LEIA_TAMBEM]A prestação de contas é obrigatória para todos os projetos contemplados por editais e premiações da LPG. Lançada em 2022, a lei já repassou R$ 48,1 milhões para iniciativas no Distrito Federal em diversas áreas: audiovisual, música, dança, teatro, literatura e outras expressões culturais. A gestão da lei no DF é conduzida pelo Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), organização da sociedade civil parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A entidade é responsável por acompanhar a execução dos projetos e orientar os proponentes em todas as etapas de prestação de contas.
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Cinelaria encerra 2ª edição com foco na direção de arte e valorização do cinema periférico
A 2ª edição do Cinelaria – Ateliê de Direção de Arte para Cinema foi concluída nesta semana em Ceilândia. Realizada em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), por meio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), a oficina gratuita promoveu debates e práticas sobre a arquitetura do espaço cinematográfico, do cenário ao figurino, até a escolha de locações. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 82 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). De acordo com o titular da Secec-DF, Cláudio Abrantes, os dados mostram que a maior parte dos projetos aprovados pela Lei Paulo Gustavo vem das periferias, territórios que respiram cultura e que precisam de oportunidades para transformar essa potência em desenvolvimento. "Na Secec-DF, estamos trabalhando para garantir que essas iniciativas tenham não apenas financiamento, mas também condições reais de execução, com acompanhamento técnico e políticas de circulação que ampliem o alcance das produções. Esse é um passo fundamental para consolidar a cultura como vetor de inclusão e de justiça social no Distrito Federal", enfatizou. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, com investimento de R$ 82 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) | Fotos: Divulgação/Cinelaria Nesta edição, cinco curtas foram selecionados. As equipes, formadas por dois a cinco integrantes, participaram durante duas semanas de palestras com instrutores de diferentes áreas do cinema e, a partir delas, desenvolveram um cine-mapa — um caderno manual com desenhos, colagens, anotações e plantas que servirá de guia para a direção de arte de cada filme. No encerramento, cada grupo apresentou o resultado desse processo coletivo de criação. A coordenadora do projeto, Denise Vieira, explica que a Cinelaria é uma oficina que aconteceu pela primeira vez em 2023. A oficina não envolve filmagens; a ideia principal é trabalhar com equipes de filmes que ainda não foram filmados, ou seja, projetos em desenvolvimento ou em pré-produção. Alguns desses projetos já têm roteiro, mas ainda não foram filmados, e outros nem sequer captaram recursos para a realização. “As inscrições se dão por projeto de filme, e durante a oficina os participantes trabalham no desenvolvimento desses projetos com foco na concepção do espaço do filme, que é responsabilidade da direção de arte”, afirma. Com 20 anos de experiência como diretora de arte, Denise buscou trazer uma perspectiva mais coletiva para esse trabalho, que geralmente acaba sendo secundário em relação à fotografia e à dramaturgia. A ideia, segundo ela, é convocar as equipes, compostas pelo diretor, pelo materialista, pelo responsável pela fotografia e, muitas vezes, pela direção de arte, a participarem ativamente da criação. Para Anna Clara Moreira, 26, conhecida artisticamente como Anna Lia, o maior aprendizado da Cinelaria foi vivenciar um processo de criação coletivo e imersivo. Roteirista e diretora, ela conta que, normalmente, o início dos projetos é solitário, mais voltado para reflexões individuais. “Só quando a ideia já está mais concreta é que outras pessoas entram no processo, cada uma focada em sua área específica”, explica. Com o curta Talião, ainda em fase inicial de desenvolvimento, a experiência foi diferente: ao lado da própria equipe e de estudantes de arquitetura, ela pôde sentar, discutir e imaginar o filme a partir da história que desejavam contar. “Esse processo compartilhado me surpreendeu pela riqueza e pela profundidade que trouxe já no começo da criação”, avaliou. O edital do projeto prioriza projetos que sejam filmados fora do Plano Piloto Segundo Anna, o curso contribuiu de forma decisiva para ampliar a visão sobre direção de arte. Além das trocas com profissionais experientes, a etapa prática de elaboração do cine-mapa possibilitou um mergulho criativo e coletivo. “Foi um momento de colocar a mão na massa, pensar e materializar elementos do curta. Percebi como dedicar tempo a essa construção visual fortalece a narrativa. A direção de arte é uma área enorme e fundamental, e a Cinelaria me fez enxergar isso com ainda mais admiração”, afirma. Fora do eixo O edital do projeto prioriza projetos que sejam filmados fora do Plano Piloto. Para a cineasta Ava Santos, 28, essa questão tem grande importância. “Sou uma realizadora periférica, de Ceilândia, e também integro o coletivo audiovisual Kilombra, que nasce desse território. Ter um espaço como o Cinelaria, que valoriza produções da periferia, é fundamental para dar visibilidade ao nosso trabalho e garantir oportunidades que nem sempre temos. Foi uma experiência muito cuidadosa, generosa e afetuosa, que vou levar para a vida”, conclui. O projeto desenvolvido pela equipe da Ava no projeto é o curta OZIHCS, feito especialmente para a oficina. Trata-se de um horror psicológico que aborda o adoecimento mental e a relação familiar entre mulheres. A trama se desenrola quando a filha mais nova tem a primeira menstruação e a mãe interpreta o acontecimento como um sinal demoníaco, acreditando tratar-se de uma maldição sobre a família. “Na verdade, o que se revela é a doença mental dessa mãe, e as filhas precisam lidar de perto com esse processo”, explica. Ela destaca que a oficina marcou um divisor de águas na sua trajetória profissional: “Eu não vinha de uma experiência próxima à direção de arte. Trabalho mais com roteiro, direção e narrativa. Por isso, o curso foi meu primeiro contato direto com essa área, e foi apaixonante. Aprendi a olhar para o cinema de forma mais completa, integrando som, fotografia e, sobretudo, a direção de arte ao processo narrativo. Isso agregou muito à minha formação e vai influenciar qualquer outro trabalho que eu fizer”.
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Desenvolvedores do DF recebem apoio para criar games com estímulo à cultura e à educação
Já faz tempo que os jogos eletrônicos deixaram de ser vistos apenas como entretenimento. Eles também podem servir como ferramentas de cultura e de educação. E o Governo do Distrito Federal (GDF) tem incentivado a criação de games desse tipo, por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG). Atualmente, há 12 projetos produzidos na capital federal contemplados por essa legislação, com investimento de R$ 1,1 milhão. O GDF tem incentivado a criação de games com estímulo à cultura e à educação, por meio da Lei Paulo Gustavo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses projetos estão na linha de audiovisual, que tem, no total, 120 projetos em várias linguagens – desde desenvolvimento de roteiros de filmes até desenvolvimento de games. Até surpreende um pouco; a gente vê que as pessoas não esperam que a linha de games esteja dentro de um incentivo cultural”, conta João Santoro, coordenador de monitoramento da Lei Paulo Gustavo no Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), parceiro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) na implementação da LPG desde 2023. [LEIA_TAMBEM]Entre os projetos apoiados estão Mango Quest, idealizado por Lucas Rodrigues, que coloca os jogadores em um campeonato mundial de catar manga; Jamjamma 2, do game designer João Antônio Silva Diniz, cujo protagonista é uma criança negra em uma floresta encantada; e Brasília Defense, criado por Plínio Tadeu de Albernaz, que coloca a capital federal como cenário de um ataque medieval. “Em comum, eles falam de uma perspectiva brasileira e brasilienses. Ver jogos que trazem esse contexto cultural reforça uma identidade”, avalia Cardoso. “É importante haver incentivo a essa área, à cultura. Brasília, dentro da cultura, está se desenvolvendo. E ter essa área sendo valorizada mostra um campo de oportunidade”, acrescenta o coordenador. Criada para apoiar projetos culturais em todo o Brasil, a Lei Paulo Gustavo já destinou mais de R$ 3,8 bilhões a iniciativas pelo país. Só no DF, foram R$ 48,1 milhões – recursos administrados pela Secec-DF. A verba vai para diversas áreas. Além dos games, também são contemplados, por exemplo, o cinema, o teatro e a música.
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Projetos do DF financiados pela Lei Paulo Gustavo levam acessibilidade e protagonismo a pessoas com deficiência
No Distrito Federal, a inclusão ganha destaque por meio da cultura. Todos os 240 projetos do Quadradinho contemplados pela Lei Paulo Gustavo (LPG) contam com algum tipo de acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs). A norma prevê um investimento de 10% do valor total da proposta em recursos acessíveis. Além disso, a legislação também estabelece uma cota para projetos de autoria de PcDs. O DF financiou um total de 15 iniciativas deste segmento. Documentário produzido pelo projeto Conexões Atípicas mostra o cotidiano de estudantes com TEA | Foto: Divulgação/Alfredo Pérez “A Lei Paulo Gustavo trouxe essa questão da acessibilidade bem forte”, afirma Adriana Trancoso Albuquerque, coordenadora de projetos e programas da Lei Paulo Gustavo no DF e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds). “Era obrigatório que todos os projetos tivessem 10% do valor total destinado para a acessibilidade, contemplando vários tipos, como atitudinal, comunicacional, arquitetônica e digital. Além disso, tivemos a cota para proponentes PcDs. Assim garantimos que os projetos tanto chegassem às pessoas com deficiência quanto fossem feitos por PcDs.” O projeto Conexões Atípicas é um dos exemplos de iniciativas fomentadas pela lei voltadas para pessoas com deficiência. Criada a partir do encontro de três amigos, Marina Miranda, Mariângela Andrade e Leandro Lima, a proposta consiste em um documentário gravado durante a experiência de estudantes do Centro de Ensino Especial 1 (CEE 1) do Guará com transtorno do espectro autista (TEA) em oficinas de dança somática e canto indígena. Pesquisa “Nossa vontade era fazer uma pesquisa para investigar os benefícios da dança para diferentes funcionalidades, a partir do estudo da regeneração física e mental de pessoas idosas, mas a professora Tayra, ao adentrar o projeto, trouxe essa demanda de desenvolver essa pesquisa com o público autista, com foco da investigação do potencial da dança e do canto com a alma para a conexão de pessoas neurotípicas e neuroatípicas”, explica Marina Miranda. [LEIA_TAMBEM]Realizado em duas edições, o projeto contou com recursos para a segunda etapa, em dezembro do ano passado, quando foram feitas as captações para o desenvolvimento do documentário. O conteúdo traz as aulas, experiências e entrevistas com participantes, alunos e professores. O foco é o trabalho dos profissionais que atuam diariamente como ferramenta de transformação social dos jovens com deficiência. “Neste momento, o material está em fase de edição e design de som”, revela Marina. “Após a finalização, faremos exibições como contrapartida. Primeiro será exibido aos participantes da experiência, em respeito e gratidão, e a alunos e professores da escola. Em segundo, faremos exibições abertas ao público.” Cerca de 100 pessoas estiveram envolvidas no projeto, entre equipe, participantes, alunos e professores. Suporte emergencial Criada em 2022, a Lei Paulo Gustavo nasceu como um suporte emergencial para o setor cultural bastante afetado em meio à pandemia de covid-19. No DF, foram contempladas 240 propostas, com um total de R$ 45,8 milhões investidos. A transferência dos recursos é coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Cieds, organização civil que atua na implementação da LPG oferecendo suporte técnico aos proponentes.
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Externa Lab: oportunidade inédita para o cinema autoral de Brasília está com inscrições abertas
Uma imersão criativa com mentoria de profissionais renomados do audiovisual, práticas de yoga e trocas entre roteiristas: essa é a proposta do Externa Lab, iniciativa inédita para o cinema autoral de Brasília, que está com inscrições abertas até as 23h59 de quinta-feira (8), neste link. Idealizado pelos cineastas brasilienses Heloísa Schons (produtora) e Emanuel Lavor (roteirista), o projeto foi contemplado pelo único edital voltado ao audiovisual no Distrito Federal, com recursos de R$ 206 mil da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa integra o maior investimento público em cultura da história do país, com R$ 3,86 bilhões destinados a projetos culturais em todo o Brasil. "A gente quer muito que o Centro-Oeste, que Brasília, seja gigante na produção de filmes e que a cultura, em geral, se eleve. Fomentar estudos e atrelar a parte acadêmica à criação é fundamental. Permitir-se um pouco de ócio nos projetos possibilita aos roteiristas alcançar lugares inimagináveis", afirma Heloísa. Emanuel Lavor, um dos idealizadores do projeto, no set de filmagens do filme 'As miçangas' | Foto: Divulgação/Thaís Mallon Os interessados devem inscrever um roteiro de ficção, podendo enviar até dois projetos (apenas um poderá ser selecionado) nas categorias de curta-metragem (para roteiristas do Distrito Federal) e longa-metragem (para roteiristas do Centro-Oeste: DF, GO, MT e MS). Serão selecionados quatro roteiros de curta e seis de longa. A consultoria coletiva será conduzida por profissionais indicados pelo Projeto Paradiso, parceiro do Externa Lab. Para os curtas, os consultores são Renata Diniz e Maíra Brito. Para os longas, a consultoria ficará a cargo de três profissionais nordestinos: Raul Damasceno, Camila Ribeiro e Wara. "Às vezes, o roteirista fica muito sozinho no processo de escrita. Nessa consultoria, ele poderá compartilhar seu roteiro, receber dicas e feedbacks do grupo. O objetivo é desenvolver os projetos para que ganhem mais recursos e fluidez na hora da filmagem", explica Heloísa. Heloísa Schons também participa da iniciativa | Foto: Divulgação/Luna Colazante Seleção Os roteiros devem ser enviados com uma capa contendo apenas o título e um nome fictício, que não permita a identificação da autoria. A seleção será feita por uma comissão formada por profissionais do setor audiovisual, com base em critérios como originalidade e potencial narrativo, diversidade temática, consistência dramatúrgica, viabilidade de produção e potencial de desenvolvimento durante o laboratório. O resultado será divulgado até 2 de junho. Os roteiristas selecionados devem ter disponibilidade para participar da imersão, que ocorrerá de 3 a 7 de julho, na Chácara Planeta Verde. A participação é gratuita para os selecionados. Os melhores roteiros receberão prêmios em dinheiro e troféus artesanais: o vencedor da categoria curta será premiado com R$ 1.000, e o de longa, com R$ 3.000, além de uma consultoria online oferecida pelo Projeto Paradiso. Serviço Inscrições: 16 de abril a 8 de maio Curadoria: 5 a 31 de maio Divulgação dos selecionados: até 2 de junho Consultoria de curtas: 3 de julho Consultoria de longas: 4 a 7 de julho Mais informações: Instagram
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Mais de 120 agentes culturais já receberam pagamentos da premiação da Lei Paulo Gustavo
Reconhecendo o impacto de coletivos e espaços culturais e de profissionais de arte técnica, o Governo do Distrito Federal (GDF) está realizando o pagamento dos agentes contemplados no edital de premiação da Lei Paulo Gustavo. A transferência é coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), organização civil que atua na implementação da Lei Paulo Gustavo no DF desde 2023, oferecendo suporte técnico para garantir uma gestão eficiente e transparente dos recursos destinados ao fomento cultural. A produtora cultural Idiane Torres foi uma das ganhadoras do edital e recebeu, na semana passada, a quantia de R$ 5 mil. O montante será usado em uma especialização na área de acessibilidade de eventos | Foto: Arquivo pessoal Ao todo, serão pagos mais de R$ 1 milhão em recursos aos 126 ganhadores do concurso. Os depósitos tiveram início na última semana e devem ser finalizados até o fim do ano. Até esta segunda-feira (23), 122 beneficiários já haviam recebido a compensação do prêmio. “É muito importante valorizar quem trabalha na área de arte técnica, backstage e produção de eventos, porque, apesar deles não aparecerem, nada acontece sem eles”, ressalta Adriana Trancoso, coordenadora de projetos do Cieds no âmbito da Lei Paulo Gustavo no DF.” Os agentes culturais contemplados no edital devem acompanhar as comunicações do Cieds para eventuais atualizações e informações detalhadas sobre os pagamentos. Em caso de dúvida, mais informações podem ser obtidas pelo e-mail editais@leipaulogustavodf.com.br ou pelo WhatsApp (62) 99612-6143. A Lei Paulo Gustavo foi criada em 2022 e representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro | Foto: Victor Diniz/Secec-DF “Nós encaminhamos um login para cada premiado para entrar na plataforma do centro e preencher com informações bancárias, para que o pagamento seja feito. Todo pagamento tem um recibo assinado pelo beneficiário para garantir que todo recurso foi, de fato, transferido”, complementa. As premiações foram distribuídas em quatro categorias: – Coletivos sem constituição jurídica, com 7 premiações de R$ 15 mil; – Pessoas físicas – arte técnica I, com 64 premiações de R$ 5 mil; – Pessoas físicas – arte técnica II, com 30 premiações de R$ 5 mil; – Espaços culturais, com 25 premiações de R$ 20 mil. Moradora do Distrito Federal, a produtora cultural Idiane Torres foi uma das ganhadoras do edital e recebeu, na semana passada, a quantia de R$ 5 mil. O montante será usado em uma especialização na área de acessibilidade de eventos, na qual já atua há sete anos. “Eu, como PcD, valorizo muito essa premiação, porque nós precisamos ser reconhecidos. O universo de PcDs é enorme e lidar com diferentes gamas no setor cultural é muito complexo e delicado. Somos profissionais e temos capacidade. Iniciativas como essa contribuem para termos um mercado mais amplo na área de acessibilidade”, ressalta. Lei Paulo Gustavo A Lei Paulo Gustavo foi criada em 2022 e representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro, com mais de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos culturais em todo o país. Inspirada pelo legado do humorista Paulo Gustavo, a lei simboliza a luta da classe artística, especialmente durante a pandemia de covid-19. No Distrito Federal, foram destinados R$ 48,1 milhões para apoiar artistas e iniciativas culturais, reforçando o papel da cultura como motor de transformação social e desenvolvimento econômico.
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Divulgado o resultado final para premiação de agentes culturais pela Lei Paulo Gustavo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), publicou nesta sexta-feira (25), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final de habilitação do Edital de Chamamento Público nº 21/2024, o Edital de Premiação para Agentes Culturais com Recursos da Lei Paulo Gustavo. A devolutiva individualizada de cada recurso de habilitação apresentado será enviada aos requerentes até às 23h59 da próxima segunda-feira (28), para o e-mail informado no formulário de interposição de recursos de habilitação No resultado, constam o ID da inscrição, o nome do inscrito, a natureza jurídica do inscrito, o tipo de concorrência desejada, a nota final, a ordem de classificação final, o tipo de classificação da pessoa inscrita, o parecer final da habilitação e a justificativa da motivação para a não habilitação, nos casos em que couber. A classificação das inscrições levou em consideração a pontuação alcançada e o número de vagas disponíveis, totalizando 126 premiações em todo o edital. Os agentes culturais classificados dentro do número de vagas previstas receberão orientações sobre a assinatura do recibo de pagamento de prêmio, através do e-mail utilizado no momento da inscrição até a próxima quarta-feira (30). Na hipótese de não receberem até essa data, deverão entrar em contato com a equipe de suporte à Lei Paulo Gustavo para solicitar estas informações. A devolutiva individualizada de cada recurso de habilitação apresentado será enviada aos requerentes até às 23h59 da próxima segunda-feira (28), para o e-mail informado no formulário de interposição de recursos de habilitação. Em caso de dúvidas, solicitações ou sugestões, os proponentes poderão entrar em contato por e-mail editais@leipaulogustavodf.com.br e pelo WhatsApp (62) 99612-6143. *Com informações da Secec-DF
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Resultado final do edital de premiação da Lei Paulo Gustavo é divulgado
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou nessa quarta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final da etapa de mérito do Edital de Premiação da Lei Paulo Gustavo. O objetivo é reconhecer o relevante trabalho de agentes e grupos coletivos nas áreas de Arte Técnica e Espaços Culturais. Foram 669 inscrições, no total: 592 na categoria de Arte Técnica e 77 em Espaços Culturais. O resultado também está disponível para consulta no portal da Lei Paulo Gustavo no DF. A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro, com mais de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos culturais em todo o país | Foto: Victor Diniz/Secec-DF O edital prevê a distribuição de mais de R$ 1 milhão em premiações, subdivididas em quatro categorias: Grupos/coletivos sem constituição jurídica, com sete premiações de R$ 15 mil; Pessoas físicas – Arte técnica I, com 64 premiações de R$ 5 mil; Pessoas físicas – Arte técnica II, com 30 premiações de R$ 5 mil; e Espaços culturais, com 25 premiações de R$ 20 mil. Na categoria de Arte Técnica, 55 coletivos culturais e 537 pessoas físicas se inscreveram. Em Espaços Culturais, as inscrições foram distribuídas entre 16 pessoas negras, 11 mulheres e duas pessoas com deficiência, sem inscrições de indígenas. O prazo para a apresentação dos documentos de habilitação vai até domingo (6), às 23h59. No dia 14 deste mês, será divulgado o resultado parcial de habilitação dos inscritos classificados e suplentes, com prazo para recurso entre os dias 15 e 17 de outubro. O Edital de Premiação da Lei Paulo Gustavo no Distrito Federal marca um avanço significativo na promoção de uma comunicação mais acessível e inclusiva ao adotar técnicas e diretrizes de linguagem simples. Essa inovação visa garantir que o público possa entender e acessar as informações de forma rápida e fácil, promovendo uma participação mais ampla. Alinhado às diretrizes do Decreto nº 11.525/2023, o edital se compromete com a inclusão e diversidade ao reservar 50% das premiações para pessoas negras, pessoas indígenas, pessoas com deficiência e mulheres. Além disso, uma versão do edital em linguagem simples foi disponibilizada no portal da Lei Paulo Gustavo no DF, permitindo que as pessoas interessadas compreendam todas as regras e requisitos com muito mais facilidade. Sobre a lei A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro, com mais de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos culturais em todo o país. No Distrito Federal, a iniciativa é executada pela Secec, em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), a organização da sociedade civil que foi selecionada para fornecer apoio técnico na implementação da lei. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Divulgado resultado final do mérito cultural da Lei Paulo Gustavo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) tornou público o resultado final de mérito cultural do Edital nº 21/2023 para o setor de audiovisual da Lei Paulo Gustavo. A Lei Paulo Gustavo direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura a estados, municípios e ao Distrito Federal para fomento de atividades e produtores culturais. Desse total, R$ 2,8 bilhões devem ser destinados ao setor do audiovisual e R$ 1 bilhão para as demais atividades O resultado final, publicado nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), considerou a análise e julgamento dos recursos interpostos contra o resultado parcial de mérito quanto ao atendimento ou não das condições de aptidão, pontuação e eventual indicação de glosa, refletida no valor final aprovado por projeto. Os proponentes classificados nas vagas disponíveis e indicados na condição de suplência terão do dia 15 de março até às 23h59 do dia 20 de março de 2024 para apresentar a documentação necessária e preencher o formulário disponível no site. Lei Paulo Gustavo A Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022, foi criada para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, em especial às demandadas pelas consequências do período da pandemia da covid-19 no Brasil, que impactou de forma trágica o setor cultural nos últimos anos. Conhecida como Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator falecido em decorrência da covid-19, a lei direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura a estados, municípios e ao Distrito Federal para fomento de atividades e produtores culturais. Desse total, R$ 2,8 bilhões devem ser destinados ao setor do audiovisual e R$ 1 bilhão para as demais atividades. Podem concorrer à verba da Lei Paulo Gustavo pessoas físicas, empresas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos, como associações, fundações e organizações da sociedade civil. Serviço Em caso de dúvidas, solicitações ou sugestões, os proponentes poderão acessar os seguintes canais de atendimento – E-mail: editais@leipaulogustavodf.com.br – WhatsApp: (62) 99612-6143 Para conferir a lista completa acesse: https://www.leipaulogustavodf.com.br/_files/ugd/fb02b6_d4549704983b4ea9b2c6d6f216557eb7.pdf *Com informações da Secec-DF
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Última sessão do Cine Brasília antes da reforma será nesta quarta (7)
O Cine Brasília, na Entrequadra 106/107 Sul, entra em uma nova fase em 2024. O cinema será reformado para proporcionar conforto e acessibilidade aos frequentadores e mais qualidade nas exibições. Além disso, um novo edital de gestão compartilhada será publicado nos próximos dias para dar continuidade aos trabalhos no espaço. O atual contrato com a organização da sociedade civil (OSC), que já havia sido prorrogado após 14 meses de vigência, chega ao fim nesta quarta-feira (7). Após a “sessão de despedida” nesta quarta (7), as atividades no Cine Brasília ficarão suspensas por até três meses, quando o equipamento público entra em obras e o novo edital de gestão compartilhada segue sua tramitação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Antes do início do restauro, o equipamento público terá uma sessão especial gratuita. Nesta quarta-feira (7), o cinema exibe o filme nacional Ó Paí, Ó 2 na sessão das 20h30. Continuação do longa-metragem de 2007, a narrativa acompanha a busca de Roque (Lázaro Ramos) pela fama como cantor lançando sua primeira música. Logo após a exibição, ocorre um debate com a presença do ator Vinícius Nascimento, que dá vida ao personagem Cosme. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso na bilheteria. Após a “sessão de despedida”, as atividades no espaço ficarão suspensas por até três meses, quando o equipamento público entra em obras e o novo edital de gestão compartilhada segue sua tramitação. O filme ‘Ó Paí, Ó 2’ será exibido gratuitamente nesta quarta (7), às 20h30 | Foto: Divulgação “Nesse período em que a OSC esteve na gestão ela fez laudos de inspeção predial e de reforma que seriam necessários no Cine Brasília. Acabamos fazendo de um jeito que o tempo em que o cinema estivesse fechado para a reforma também fosse o tempo do edital seguir os trâmites burocráticos. A nossa ideia é que o fim da reforma coincida com a entrada da nova OSC e da programação fílmica”, explica a coordenadora substituta de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Tathiana Dal Col. Novo edital Previsto para ser lançado nos próximos dias, o edital de chamamento visa selecionar uma OSC para fazer a gestão compartilhada do cinema por um período de 36 meses, pelo investimento de R$ 6 milhões. Mais do que estender o prazo de vigência, o novo contrato prevê exibições de produções de fora do mainstream e a promoção de atividades culturais diversas no equipamento público. [Olho texto=”“A nossa ideia é que o fim da reforma coincida com a entrada da nova OSC e da programação fílmica”” assinatura=”Tathiana Dal Col, coordenadora substituta de Audiovisual da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “A nova versão é muito parecida com a anterior, mas mudamos algumas obrigatoriedades para fortalecer e promover o audiovisual do DF. Também fizemos algumas alterações para garantir que seja uma gestão mais compartilhada, para que a secretaria esteja mais próxima das ações com a OSC”, revela a coordenadora. Após a publicação, o edital ficará aberto por 30 dias, além dos prazos para interposição de recurso e publicação do resultado final. Depois há mais 30 dias para formalizar a gestão. O tempo mínimo de duração do processo é de 60 dias. “O cronograma foi feito para que o edital e a obra andassem juntos. Esperamos que entre dois ou três meses tudo volte à normalidade no Cine Brasília”, acrescenta Tathiana Dal Col. Com investimento de R$ 1,5 milhão provenientes da Lei Paulo Gustavo e de recursos próprios da Secec, a reforma inclui a criação da acessibilidade dos banheiros, substituição das partes elétrica e hidráulica, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz na área externa e restauros na obra Candango, que fica exposta na entrada do cinema. A previsão é de que os trabalhos durem até 90 dias.
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