Maio Furta-Cor: Rede pública de saúde do DF oferece suporte à saúde mental das mães
Pesquisas da Fiocruz apontam que cerca de 25% das mulheres sofrem de depressão pós-parto e até 20% podem apresentar sintomas depressivos durante a gravidez. Os números revelam um cenário preocupante e que demanda atenção especializada. No Distrito Federal, a rede pública de saúde conta com medidas de conscientização, prevenção e acolhimento psicológico desde o pré-natal até o período após o parto. Um dos destaques é a campanha Maio Furta-Cor, instituída pela Lei nº 7.163/2022, do DF, que dedica o mês à sensibilização sobre o bem-estar emocional das mães com ações desenvolvidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “É um mês de sensibilização pela saúde mental materna. É uma campanha nacional que nasceu em 2020 e virou lei em vários lugares, inclusive aqui no DF, porque nós precisamos cuidar melhor das mães e não só da saúde física delas”, explica a psicóloga perinatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e representante do Maio Furta-Cor em Brasília, Alessandra Arrais. Aline Dutra com as psicólogas do projeto Pré-Natal Psicológico do Hmib | Foto: Arquivo Pessoal “O pré-natal obstétrico e fisiológico acontece muito com o interesse de garantir que o bebê nasça com saúde. Costumo dizer que é um olhar interesseiro e não interessado pela mãe. Essas mulheres acabam ficando sem uma assistência adequada do ponto de vista emocional. Qual é a consequência disso? A gente não rastreia os sintomas da depressão pós-parto e mesmo de depressão gestacional”, destaca a especialista. Para mudar esse cenário, o Hmib oferece um serviço pioneiro no Brasil: o Ambulatório de Saúde Mental Perinatal, iniciativa da psiquiatra Maria Marta Freire, que inclui o acompanhamento psiquiátrico e psicológico por meio do Programa Pré-Natal Psicológico voltado a gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave, e do grupo de Luto Perinatal, que atende mulheres que tiveram perdas gestacionais. O encaminhamento é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs) ou durante internações no próprio hospital. “É um modelo de atenção à saúde da mulher que pretende ser preventivo, psicoprofilático, psicoeducativo e psicoterapêutico. Ele é um trabalho complementar ao abordar questões que não são vistas no pré-natal obstétrico”, aponta Alessandra Arrais. Alessandra Arrais desenvolveu o Pré-Natal Psicológico que tem como objetivo acompanhar gestantes e puérperas com até seis meses de pós-parto que enfrentam sofrimento mental grave Desenvolvido por Alessandra Arrais com o apoio das psicólogas perinatais voluntárias, Solange Bittar e Alessandra Sancho, o pré-natal psicológico tem como objetivo acompanhar a mulher ao longo da gestação para reduzir os fatores de risco associados ao desenvolvimento de quadros depressivos. “Qual é o risco aumentado para o adoecimento? Ter histórico de depressão e ansiedade antes da gestação. Já ter tido depressão pós-parto. Não ter rede de apoio. Ter uma relação conflituosa com o pai do bebê. Passar por problemas adversos durante a gestação. Gravidez na adolescência. Ser uma mulher que sofre muito de TPM e da disforia pré-menstrual, porque mostra que ela é mais sensível às mudanças hormonais. Ter sofrido abortos, óbitos perinatais e perdas durante a gestação”, esclarece. “Já um fator de proteção é exatamente a realização do pré-natal psicológico. A prevalência da depressão pós-parto é muito menor nas mulheres que passam pelo programa”. Apoio gestacional A dona de casa Josenilda Oliveira dos Santos, 41 anos, conta que na gravidez do primeiro filho – hoje com 15 anos – ela foi diagnosticada com depressão ainda durante a gestação. Há alguns anos, ela teve três perdas perinatais e passou pelo grupo de Luto Perinatal do Hmib para lidar com novos episódios de transtornos depressivos. [LEIA_TAMBEM]Hoje, grávida de 25 semanas de Sarah Beatriz, ela é acompanhada pelo Projeto Pré-Natal Psicológico. “Já estou indo para o segundo mês de acompanhamento e tem sido muito bom. Quando eu cheguei estava muito depressiva, angustiada e com muito medo. Tenho melhorado bastante, porque me sinto acolhida pelos conselhos, pelas orientações e pelo relato das colegas. Esse grupo é uma ajuda tanto para mim, quanto para outras mães”, diz. A professora Aline Dutra Martins Saboia, 32 anos, está pela segunda vez no projeto de pré-natal. A primeira experiência foi em meados de 2022 quando estava grávida de Helena, hoje com 2 anos. “Tudo se iniciou quando eu tive duas perdas gestacionais. No posto de saúde de Sobradinho, me encaminharam para a psiquiatria do Hmib, que fez o meu tratamento de luto perinatal, e depois, quando eu engravidei, me encaminhou para o pré-natal psicológico. Foi algo que me ajudou muito, porque eu tinha muito medo e tudo me assustava. Eles me deram esse suporte durante a gestação e também depois”, afirma. Aline lembra que, quando a filha tinha apenas 16 dias, ela teve que lidar com críticas de familiares em relação à decisão de furar a orelha da menina. Aquilo causou um quadro de ansiedade que conseguiu ser combatido graças aos encontros do grupo. “Eu entrei em desespero depois dessa ocorrência. Tinha muito medo e não conseguia dormir. Foram as profissionais do projeto que me acalmaram”, recorda. Hoje, em sua segunda gestação, ela retorna ao acompanhamento de pré-natal psicológico. “Tem sido muito gratificante poder reconhecer a importância desse projeto, que nos faz aceitar as diferentes maternidades e que mostra que não existe essa romantização. Maternar é uma coisa muito desafiadora e toda mãe se sente frustrada por não conseguir alcançar certos objetivos que almeja. Todas essas inúmeras coisas são trabalhadas nos encontros amenizando essa dor e angústia que todas sentimos. Esse é um processo que me ajuda tanto psicologicamente, como emocionalmente e na minha autoestima”, defende. A expectativa é de que o serviço – hoje disponível no Hmib e previsto na Lei nº 7.620, de dezembro de 2024 – passe a ser multiplicado em outras unidades de saúde. Atualmente, a SES investe na capacitação de profissionais por meio de cursos, como o Parto do Princípio, ministrado este ano para 50 profissionais, e um segundo em fase de gravação, batizado de Curso de Saúde Mental Materna. Ambos os cursos são iniciativas da Subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, em parceria com a Escola Superior de Saúde Pública do DF (EAPSUS). “A ampliação dessas equipes está prevista para garantir acesso ao atendimento especializado em todo o DF, assegurando diagnósticos e tratamentos rápidos que contribuam para a estabilidade emocional das mães e o desenvolvimento saudável dos bebês”, informa o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante.
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Saúde mental materna é tema de palestra, nesta quinta-feira (15)
Estão abertas as inscrições para a palestra “Maio Furta-Cor: A importância do cuidado à saúde mental materna”, promovida pelo Instituto de Gestão Estratégico de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O evento será realizado de forma híbrida, nesta quinta-feira (15), com participação presencial no auditório do Hospital de Base (HBDF) e transmissão ao vivo pelo canal do IgesDF no YouTube. A atividade é gratuita e voltada a profissionais de saúde da rede pública e privada do DF, além do público em geral, mediante inscrição por formulário eletrônico. Palestra faz parte da campanha nacional de conscientização sobre a saúde mental das gestantes | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa integra a campanha Maio Furta-Cor, movimento nacional de conscientização sobre os cuidados com a saúde mental da mulher durante a gestação, o parto e o puerpério. A programação busca sensibilizar os profissionais para a importância de um olhar atento às mães nesse período, frequentemente invisibilizadas durante os atendimentos. “Maio é o mês dedicado à saúde mental materna, uma pauta que historicamente tem sido negligenciada”, avalia a psicóloga Leidiane Brandão, que coordena a ação. “Quando se fala em maternidade, o foco costuma estar exclusivamente no bebê. Esquecemos que a mãe também está passando por um momento de vulnerabilidade e precisa ser cuidada.” A palestrante convidada será a psiquiatra Mariela Andraus, coordenadora do Ambulatório de Saúde Mental Materno-Infantil do Hospital Universitário de Brasília (HUB), referência na abordagem integral a gestantes e puérperas. A profissional abordará os principais aspectos clínicos e emocionais ligados à saúde mental perinatal, além de estratégias de acolhimento e cuidado. “Até agora já contamos com cerca de 300 inscrições, e esperamos mais pessoas participando online, já que o auditório possui capacidade limitada; nossa intenção é expandir o conhecimento para além dos muros do hospital”, lembra Leidiane. Atendimento especializado Além de ampliar o debate sobre saúde mental, o instituto investe na formação continuada como ferramenta para transformar realidades dentro dos serviços. Segundo Leidiane, profissionais capacitados conseguem identificar sinais de sofrimento psíquico e encaminhar essas mulheres para um atendimento adequado em psicologia e psiquiatria. “Isso pode fazer toda a diferença no vínculo entre mãe e bebê”, completa. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), esse cuidado já é uma realidade. A psicóloga Paola Bello, gestora da equipe de psicologia da unidade, acompanha de perto gestantes em situação de vulnerabilidade psíquica e social, muitas vezes internadas por longos períodos. “Temos um projeto voltado principalmente para gestantes de alto risco, internadas por complicações na gestação”, enfatiza. “Algumas permanecem dois, três meses longe da família, dos filhos e do trabalho, o que afeta profundamente a saúde mental. Nesses casos, oferecemos escuta, acolhimento e psicoterapia.” [LEIA_TAMBEM] O trabalho da equipe vai além do acompanhamento durante a gestação e está presente também nos momentos mais delicados, como a perda gestacional. “Quando ocorre uma perda, perguntamos se a mãe gostaria de guardar uma lembrança”, relata. “Fazemos carimbos do pezinho e da mãozinha do bebê, e acompanhamos o processo de despedida com muito respeito e sensibilidade”. A palestra “Maio Furta-Cor” busca ampliar esse olhar dentro das instituições. Para a coordenadora da ação, esse tipo de evento gera mudanças práticas no cuidado oferecido à puérpera. “Os profissionais envolvidos no atendimento à gestante devem reconhecê-la como sujeito de necessidades e direitos — e não apenas como meio para a chegada do bebê”, conclui. Serviço Palestra Maio Furta-Cor: A importância do cuidado à saúde mental materna → Data: quinta-feira (15), às 11h, no auditório do HBDF, com transmissão online no canal do IgesDF no YouTube. → Público-alvo: Profissionais e estudantes da saúde, além da comunidade em geral → Inscrição gratuita: neste link. *Com informações do IgesDF
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Saúde mental materna foi tema de caminhada no Eixão
Uma caminhada no Eixão Norte promovida pela Secretaria de Saúde do DF (SES) destacou, neste domingo (19), a campanha Maio Furta-Cor, dedicada à saúde mental das mães e instituída pelo governador Ibaneis Rocha como parte do calendário oficial de eventos do DF no ano passado. “É uma divulgação ampla para a sociedade desse movimento”, afirmou a representante do movimento Maio Furta-Cor em Brasília, Magali Melo. A caminhada contou com a participação da banda Insana, formada por alunos do curso de medicina da Universidade de Brasília (UnB). A psicóloga Carolina Leão, da SES, que participou da caminhada, ressaltou: “Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível de ser acometida por problemas em um quadro de saúde mental” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Empenhadas em múltiplas atividades que vão desde a recuperação do parto até o acompanhamento do crescimento dos filhos, muitas vezes elas deixam de lado sua própria saúde – e isso tem um preço. Uma a cada quatro mulheres, em média, tem depressão pós-parto. “Os sintomas da exaustão materna se confundem muito com os sintomas de depressão”, afirmou a psicóloga Carolina Leão, da SES. “A própria mulher pode não perceber que está passando por um processo depressivo. Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível de ser acometida por [problemas em] um quadro de saúde mental.” Atendimento Na rede pública, a prevenção e o cuidado se iniciam na unidade básica de saúde (UBS) de referência, com a realização do pré-natal. É quando são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Maio Furta-Cor alerta para cuidados com a saúde mental na maternidade
O mês de maio é dedicado às mães e, na saúde, não é diferente. Denominado de Maio Furta-Cor, o mês é reservado para tratar da saúde mental materna. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma a cada cinco mulheres brasileiras sofre com depressão pós-parto, no período de 6 a 18 meses do bebê. “Estudos mundiais estimam que 3,7 mulheres cometem suicídio no pós-parto a cada 100.000 nascidos vivos” Carolina Leão, psicóloga e membro do GCDRAPS Em panorama mundial, dados apontam que o sofrimento mental materno pode ser tão intenso a ponto de causar suicídio, sendo uma das principais causas de morte de mulheres no primeiro ano de vida após o parto. “Estudos mundiais estimam que 3,7 mulheres cometem suicídio no pós-parto a cada 100.000 nascidos vivos”, explica a psicóloga e membro do Grupo Condutor Distrital da Rede de Atenção Psicossocial (GCDRAPS), Carolina Leão. Entre a gestação e o primeiro ano de vida do bebê, a mãe fica dez vezes mais suscetível a desenvolver algum tipo de transtorno mental. A saúde mental materna também é abalada em razão de alterações hormonais, da jornada extenuante para equilibrar o contexto familiar e profissional, ou por intercorrências no parto, perdas gestacionais, prematuridade, entre outras questões. Entre a gestação e o primeiro ano de vida do bebê, a mãe fica dez vezes mais suscetível a desenvolver algum tipo de transtorno mental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Andra Luzia Soares, 32 anos, jamais esperava que teria de cuidar da sua pequena Maitê por três meses em uma Unidade de Cuidado Neonatal. Devido a um quadro de pré-eclâmpsia, a bebê nasceu prematura e precisou de internação. “No começo, tive muita dificuldade de aceitar, porque planejei muitas coisas para a minha gravidez. De repente, você vê tudo aquilo indo por água abaixo e você fica desestruturada”, relata. Com o acompanhamento neonatal realizado no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Andra conseguiu superar o momento e cuidar da filha. “Conforme os dias foram passando, entendi que tinha de aceitar a situação que estava vivendo para cuidar dela e cuidar de mim, além de vivenciar o momento. Nenhuma mãe se prepara para ter seu filho antes da hora, mas acontece”, conta. Alterações hormonais Entre os temas, o mês é dedicado a conscientizar as mulheres sobre as mudanças emocionais que ocorrem durante e após a gestação. “Falamos em especial de todas as alterações psicofisiológicas que ocorrem ao longo de todo ciclo gravídico puerperal. Quando uma mulher engravida, há uma mudança completa do ponto de vista hormonal, que influencia sua habilidade psíquica”, explica a psicóloga da Unidade de Neonatologia do Hospital de Ceilândia (HRC), Denise Percilio. A prevenção de transtornos mentais maternos se inicia na assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde identificam riscos e encaminham para o tratamento necessário Logo após o parto, de forma abrupta, os hormônios presentes durante a gestação cedem lugar a outros para a produção de leite, influenciando o aspecto emocional da mulher. “É uma fase chamada de ‘blues’ pós-parto. Não é um sintoma patológico, mas uma alteração hormonal seguida de alterações psíquicas. Temos casos que evoluem para a depressão puerperal e outros mais complexos que chegam ao desencadeamento de uma psicose”, explica. Prevenção A prevenção de transtornos mentais maternos se inicia na assistência pré-natal, quando os profissionais de saúde observam o histórico da gestante de saúde mental, se a gravidez foi planejada e desejada, o contexto da rede de apoio e os fatores de risco. Identificando o risco, a equipe de saúde poderá realizar encaminhamento para os tratamentos necessários. “Outras formas de prevenção envolvem a educação da sociedade para uma redistribuição de carga doméstica e de cuidado com os filhos com outros atores, além do pai e família extensa”, detalha a psicóloga Carolina Leão. Nem sempre a mulher irá perceber que a saúde mental não vai bem, devido a situação em que está inserida de oscilações hormonais, privação de sono e demandas do bebê. Por isso, a especialista ressalta a importância de observar sinais persistentes. “Quando o choro é intenso e perdura por mais de um mês, quando os pensamentos ruins envolvendo o bebê ou uma vontade de sumir forem recorrentes, quando o autocuidado está muito prejudicado, a mulher ou quem convive com ela deve buscar ajuda”, detalha. Atendimento Na rede pública, a prevenção e cuidado se iniciam na Unidade Básica de Saúde (UBS) do território de origem, com a realização do pré-natal. Neste momento, são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da SES-DF
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Maio Furta-Cor: Campanha sensibiliza acerca da saúde mental materna
A campanha Maio Furta-Cor é dedicada às ações de conscientização, incentivo ao cuidado e promoção da saúde mental materna. A iniciativa, realizada simultaneamente em todo o Brasil e em outros 17 países, tem ações voluntárias visando, ainda, estimular a construção de políticas públicas de saúde. [Olho texto=”“O mês de maio, mês das mães, é o momento oportuno para promover e dar maior visibilidade às causas maternas, além de sensibilizar a população a olhar com mais cuidado e afeto para todas as mães”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o movimento alerta para a maternidade real e as dificuldades vividas pelas mulheres. “Cada uma tem a própria maternidade, por isso a importância de falar sobre as dificuldades. O mês de maio, mês das mães, é o momento oportuno para promover e dar maior visibilidade às causas maternas, além de sensibilizar a população a olhar com mais cuidado e afeto para todas as mães”, destaca. Criada em 2021 pela psicóloga clínica e perinatal Nicole Cristino e a psiquiatra e psicoterapeuta Patrícia Piper, a campanha chega à terceira edição e a programação contará com audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) no dia 12 e a Marcha Furta-Cor, no dia 13, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek. De acordo com as fundadoras, com as ações da Maio Furta-Cor já foram aprovadas mais de 30 leis municipais, ao menos três leis estaduais e, atualmente, há cerca de 300 representantes da campanha nas cinco regiões do Brasil. Serviço ? Audiência pública na Câmara Legislativa Dia 12/5 (sexta-feira), às 14h ? Marcha Furta-Cor Dia 13/5 (sábado), a partir das 9h, com ponto de saída entre o estacionamento 10 e 11, do Parque da Cidade Sarah Kubitschek *Com informações da Secretaria da Mulher
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