Eficiência dos programas de proteção da Segurança resulta em 11 prisões neste ano
Mais dois agressores monitorados por meio de aplicativos de proteção à mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram presos nesta semana, em São Sebastião e Ceilândia. Com tornozeleira eletrônica, os agressores foram presos, após trabalho ordenado da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, e do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ambos violaram as áreas de exclusão determinadas pelo Poder Judiciário e tiveram o mandado de prisão expedido. Aplicativos usados pela Secretaria de Segurança Pública permitem à vítima enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento | Foto: Divulgação/SSP-DF “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Temos alcançado resultados expressivos com os programas de proteção implementados nos últimos anos”, afirma o secretário de Segurança, Sandro Avelar. “Somente em 2025, 11 prisões já foram efetuadas e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foram novamente vítimas de violência, enquanto assistidas”, prossegue o titular da SSP-DF. “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal.” No último mês, o programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completou quatro anos de funcionamento. Criado para proteger mulheres em situação de risco com Medida Protetiva de Urgência (MPU), por meio do rastreamento eletrônico simultâneo de vítimas e agressores, o programa é uma das estratégias de enfrentamento à violência de gênero do Segurança Integral, também da SSP-DF. Dentro do programa existe um eixo exclusivo para tratar da pauta da mulher, o Eixo 5 – Mulher Mais Segura. Em números Desde a inauguração da DMPP, em março de 2021, já foram monitoradas 3.015 pessoas, entre agressores e vítimas. No mesmo período, foram feitas 95 prisões de agressores que desrespeitaram a zona de exclusão determinada pelo Judiciário. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão” Andrea Boanova, diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24h por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva e, principalmente, impedir que o agressor se aproxime da vítima”, explica o subsecretário de Operações Integradas da SSP-DF, Carlos Eduardo Melo. Inovação Outro recurso que passou a ser utilizado foi o chat para mensagens e envio de fotos, por meio do qual a vítima consegue enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento. “A ampliação da infraestrutura também foi necessária, e, em agosto de 2024, foi inaugurada a nova sala de operações da DMPP, permitindo uma atuação ainda mais eficiente”, ressalta a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão. Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores insistem em violá-la.” Serviço A proteção é oferecida às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor e implementada por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. “Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo; concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia”, detalha Andrea Boanova. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Atualmente, 544 mulheres e 94 agressores são monitorados por meio de dispositivos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Contratada empresa para aferir monitoramento de mulheres protegidas pelo Viva Flor
A prestação do serviço de monitoramento de mulheres protegidas por meio do programa Viva Flor passará a ser avaliada pelas participantes por meio de pesquisa telefônica. A contratação da empresa que fará a pesquisa com as assistidas foi publicada nesta quarta-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A pesquisa já era realizada pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), mas, devido à expansão do Viva Flor desde o último ano, foi necessário ampliar o serviço. Em 2022 e em 2023, o número de mulheres que utilizavam o dispositivo era 101 e 511, respectivamente. Atualmente, 752 estão ativas no programa. “Temos um produto que tem funcionado muito bem e sendo inspiração para outros estados, mas é primordial que tenhamos esse controle maior, pois queremos continuar com a marca de que nenhuma mulher protegida por nossos programas tenha sido novamente vítima de violência” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Serão realizadas 11.520 entrevistas durante 24 meses, a partir da assinatura do contrato, com possibilidade de estender o prazo por igual período. “É muito importante ter o retorno do serviço que temos prestado para mulheres que fazem parte deste programa. O enfrentamento à violência doméstica é uma das prioridades para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal (GDF) como um todo. E esta ferramenta é uma das grandes aliadas nessa luta. Portanto, entender cada vez melhor como elas se sentem diante desse serviço é primordial”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Temos um produto que tem funcionado muito bem e sendo inspiração para outros estados, mas é primordial que tenhamos esse controle maior, pois queremos continuar com a marca de que nenhuma mulher protegida por nossos programas tenha sido novamente vítima de violência”, completa. As perguntas da pesquisa foram preparadas com base em três quesitos que serão avaliados pelas entrevistadas: atendimento em caso de acionamento do dispositivo, percepção voltada para a sensação de segurança e conhecimento da rede de proteção à mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF A assinatura do contrato com a empresa que fará o contato telefônico com as mulheres – que estão ativas no programa – deve ocorrer nos próximos dias. Após treinamento e capacitação com técnicos da SSP-DF, a empresa fará uma pré-teste, ou seja, passará por uma avaliação, e a partir daí passará a produzir relatórios trimestrais, que serão repassados à Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF, que fará a análise da percepção das mulheres. “Após avaliação dos dados produzidos pela empresa, a pasta produzirá um relatório que servirá de base para avaliação do serviço, que está previsto no eixo Mulher Mais Segura do Programa DF Mais Seguro, a política de segurança do DF. Faremos a formulação dos relatórios quadrimestrais da avaliação e monitoramento da pesquisa”, afirma o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, o diagnóstico será primordial para a melhoria contínua do serviço. “No âmbito da gestão do Viva Flor, estamos empenhados em construir um diagnóstico detalhado sobre a eficiência e eficácia das ferramentas de proteção ofertadas. Esta iniciativa reflete nosso compromisso contínuo com a segurança e bem-estar das mulheres, e a pesquisa é um passo fundamental no processo de aprimoramento e expansão do alcance do programa”. A realização da pesquisa e a compreensão de como as mulheres utilizam e avaliam o serviço de segurança será fundamental para aprimoramento das políticas públicas e estratégias de enfrentamento à violência de gênero. “A ferramenta será crucial para identificar fragilidades e oportunidades de melhoria no atendimento, assim como na sensação de segurança das assistidas. A partir dos dados coletados, será possível analisar e ajustar os processos e procedimentos operacionais, a fim de fortalecer a proteção, garantindo um serviço mais alinhado e integrado com as necessidades das mulheres”, explica a coordenadora de Proteção à Mulher da SSP-DF, Rosineide Sá. As perguntas da pesquisa foram preparadas com base em três quesitos que serão avaliados pelas entrevistadas: atendimento em caso de acionamento do dispositivo, percepção voltada para a sensação de segurança e conhecimento da rede de proteção à mulher. O primeiro relatório deve ser enviado ainda este ano pela empresa. *Com informações da SSP-DF
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Agressores de mulheres que descumpriram medida protetiva são presos
No último domingo (26), equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionadas após alarmes de descumprimento de medidas protetivas serem disparados na Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), que monitora vítimas e agressores 24 horas por dia. Os três transgressores foram presos. “A ação desse final de semana é prova de que a estratégia adotada tem sido efetiva. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade e deve ser enfrentada com união de esforços em políticas coordenadas das forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil. Esta é uma luta de todos”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. [Olho texto=”“A ação desse final de semana é prova de que a estratégia adotada tem sido efetiva. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade e deve ser enfrentada com união de esforços em políticas coordenadas das forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil. Esta é uma luta de todos”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte integrante dos cinco eixos do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, o Mulher Mais Segura reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher ao enfrentamento à violência doméstica e familiar. Além do acolhimento e assistência aos órfãos e vítimas, o programa instaura ações de estímulo à denúncia e conscientização do público masculino sobre seu papel no enfrentamento à violência de gênero em escolas, por exemplo, onde são realizados encontros com especialistas no assunto, referência em temas relevantes de segurança pública, relacionados à proteção da mulher. Segundo informações do Centro Integrado de Operações (Ciob), desde o início do programa foram realizadas 30 prisões por violação de zona de exclusão determinada pelo Judiciário. Em 2023, foram registradas 25 prisões, sendo quatro delas relacionadas ao monitoramento pelo aplicativo Viva Flor e 21 pelo Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). Atualmente, 535 vítimas são monitorados pelas tecnologias da SSP-DF. Mulher Mais Segura Segundo informações do Centro Integrado de Operações (Ciob), desde o início do programa foram realizadas 30 prisões por violação de zona de exclusão determinada pelo Judiciário | Foto: Divulgação/SSP-DF Criado com objetivo de fortalecer as ações integradas, aperfeiçoar processos e protocolos e reforçar mecanismos de proteção às mulheres, o programa reúne uma série de ações e medidas voltadas para o combate da violência de gênero, garantindo mais sincronia de ações e, consequentemente, mais eficiência. O DMPP monitora, pela tecnologia de georreferenciamento, em tempo real, agressor e agredida, sete dias por semana, 24 horas por dia. Com abrangência em todo o DF, o equipamento possibilita que as equipes de segurança acompanhem toda a movimentação de ambos, em tempo real. É possível saber se o perímetro de distanciamento determinado pelo Judiciário está sendo mantido ou não. Se não, ao mesmo tempo que as equipes atendem a vítima, uma ocorrência é registrada no sistema da PMDF, com os dados do agressor, localização e foto para que a prisão seja efetuada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aplicativo Viva Flor, disponibilizado às mulheres do programa Sistema de Segurança Preventiva para Mulheres em Medida Protetiva de Urgência, utiliza um aparelho semelhante a um smartphone, que, se ativado pela vítima, aciona imediatamente a equipe mais próxima para o atendimento. O objetivo é garantir maior celeridade ao atendimento e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade social. “Em menos de 24 horas, efetuamos três prisões por violação de zonas de exclusão. O suporte e proteção às protegidas por meio da tecnologia e do olhar atento de nossos servidores é essencial para maior segurança dessas mulheres, o que indica que os protocolos criados pela Segurança Pública para protegê-las têm sido eficazes”, afirma o tenente coronel Alexandre Carvalho. Importância da denúncia A Secretaria de Segurança Pública, forças de segurança e órgãos do Judiciário realizam campanhas frequentes de prevenção ao feminicídio. O objetivo é alertar a população sobre a importância da denúncia dos casos de violência doméstica, convidando toda a população a repensar de que forma pode contribuir para a redução no número de casos. Segundo estatísticas levantadas pela Câmara Técnica de Monitoramento de Feminicídios (CTMHF), em 71,1% dos casos de feminicídio, a vítima não havia feito nenhum registro de violência doméstica. Ocorre que, durante a investigação, entre essas que não registraram, em 48,7% dos casos há informações no processo – a partir de depoimentos de parentes, vizinhos ou amigos – de que haviam sido vítimas de violência anterior – seja física, psicológica, moral, patrimonial ou sexual. Canais de denúncia Além do atendimento ininterrupto nas Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAM) e em todas as delegacias do DF, denúncias podem ser realizadas de forma online; pelo email denuncia197@pcdf.df.gov.br; pelo telefone 197, opção zero; pelo WhatsApp (61) 98626-1197; e, ainda, em contato com a PMDF, através do número 190. *Com informações da SSP-DF
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DF tem o menor número de homicídios desde 2000
Balanço divulgado recentemente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra que a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios vem se mantendo desde o início deste ano, no comparativo com 2021, quando o Distrito Federal atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 45 anos. [Numeralha titulo_grande=”18,8% ” texto=”Índice de queda dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) apurado no comparativo dos cinco primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o início desta gestão do GDF, contribuem para essa redução consecutiva da criminalidade o conjunto de políticas adotadas com ações regionalizadas e integradas no âmbito do programa DF Mais Seguro, o aperfeiçoamento dos processos de gestão e o uso da tecnologia. Nos primeiros cinco meses de 2022, o número de vítimas de CVLIs – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foi de 121 casos, o menor em 23 anos. Em relação ao ano passado, a redução desses crimes foi de 18,8%, de 149 para 121. Isso significa que 28 vidas foram preservadas no período. Com a intensificação dos programas de proteção, casos de violência contra a mulher apresentaram redução de 50% nos cinco primeiros meses deste ano, no comparativo com 2021 | Foto: Divulgação/SSP No caso dos homicídios, foi registrado o mesmo recorte temporal, com 111 casos, a menor marca desde 2000. Comparando com o mesmo período do ano passado, houve redução de 20,1% nos homicídios, de 139 para 111 vítimas. Em maio deste ano, foram registrados 29 CVLIs e 27 homicídios no DF – mesmos de maio do ano passado. Ainda com relação aos primeiros cinco meses deste ano, houve oito casos de latrocínio, um a menos que no mesmo período do ano passado. Também foram registradas reduções nas tentativas de homicídio, de 250 para 219 (-12,4%); de latrocínio, que caiu de 88 para 41 (-53,4%), e de feminicídio, de 30 para 26 casos (- 13,3%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa estratégia para que os crimes violentos contra a vida continuem em queda é continuar avançando no aperfeiçoamento dos processos de gestão, com ações cada vez mais integradas e regionalizadas, com uso da inteligência e tecnologia”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Temos ainda iniciativas voltadas ao enfrentamento das desordens, como perturbação do sossego e outras que impactam, direta ou indiretamente, a sensação de segurança e a qualidade de vida da população.” Destaque nacional O Distrito Federal ganhou destaque no cenário nacional na redução dos CVLIs em 2021. De acordo com levantamento do Monitor da Violência, instrumento de aferição elaborado por meio de parceria do portal G1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e a Universidade de São Paulo (USP), o DF registrou queda de 20,5% nos CVLIs ano passado, com 325 casos. Em 2020, foram registrados 409 crimes. Essa redução foi a terceira maior no país, atrás apenas do Acre e de Sergipe, com 38% e 26,1%, respectivamente. Por três anos consecutivos, desde 2019, segundo o Monitor da Violência, as polícias Militar e Civil do DF foram as menos letais do país, mostrando o alto nível técnico e profissional dos profissionais de segurança pública locais. Proteção da mulher [Olho texto=”“Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora – um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos primeiros cinco meses deste ano, foram registrados no Distrito Federal seis casos de feminicídio, 50% a menos que no mesmo período de 2021, que marcou 12. É o menor número de casos desde 2017, quando foram registrados cinco casos. O enfrentamento a esse tipo de crime é prioridade para o Governo do Distrito Federal, que, por meio da SSP, lançou, em março do ano passado, o programa Mulher Mais Segura, reunindo uma série de iniciativas voltadas à violência de gênero. Desde 2019 houve ampliação dos canais de denúncia desses crimes por meio da Delegacia Eletrônica, do Maria da Penha Online, da inauguração de nova Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2) e da campanha Meta a Colher, entre outras iniciativas. “Nosso trabalho é para que não haja nenhum crime dessa natureza no DF”, aponta o secretário de Segurança Pública. “Por isso temos trabalhado, inovado e integrado ações voltadas a essa temática. Temos uma câmara técnica voltada exclusivamente para a produção de estudos e informações qualificadas para nortear nossas políticas. Implementamos, ano passado, uma tecnologia inovadora – um dispositivo que monitora, simultaneamente, vítima e agressor, estabelecendo uma distância segura entre eles, impedindo que o agressor se aproxime, e alertando a vítima da aproximação dele.” Crimes contra o patrimônio Quatro dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, marcaram queda em maio e nos primeiros cinco meses de 2022. O roubo em residência obteve a maior redução no acumulado do ano – 29,8% –, sinalizando queda de 171 para 120 ocorrências em todo o DF. No roubo em comércio houve 28,9% de redução, de 440 para 313. Os roubos de veículo e a transeunte marcaram queda de 24% e 2,9%, respectivamente. Os furtos em veículo e os roubos em transporte coletivo tiveram aumento de 25,6% e 34,2% no período. Com o retorno das aulas presenciais, após o período de restrição da pandemia, o trabalho das forças de segurança precisou se adaptar para conter o retorno de algumas práticas criminosas. A SSP desenvolve ações específicas para o enfrentamento de cada crime, como o roubo em transporte coletivo. Um grupo de trabalho já identificou os dias, horários e locais em que os casos são mais recorrentes. As polícias Civil e Militar seguem atuando na identificação e prisão de possíveis grupos ou criminosos reincidentes nesses crimes. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Combate à violência contra a mulher ganha novo aliado
Com o compromisso de ampliar a proteção a mulheres sob risco de violência extrema no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) aprimorou o Programa de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medidas Protetivas de Urgência, que tem como principal função o acionamento prioritário de emergência. [Olho texto=”“Esse novo acompanhamento é uma das ações propostas pelo Mulher Mais Segura, que é um programa cuja ideia é reunir medidas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A versão anterior do Viva Flor consiste em aplicativo, instalado no celular da vítima, vinculado ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF. Ao ser acionado, o aplicativo emite um chamado de forma prioritária na tela do computador do despachante do Ciob, que encaminha, imediatamente, uma viatura da Polícia Militar para o local. O novo dispositivo é diferente. Ele consiste em aparelho similar a um smartphone, que é disponibilizado de acordo com critérios estabelecidos pela Justiça, com funções restritas para o uso como instrumento de proteção. O aparelho inova em relação ao aplicativo anterior por permitir o acompanhamento do deslocamento da vítima em tempo real, indicando a localização de forma dinâmica em caso de acionamento emergencial por risco iminente de violência ou grave ameaça. Além disso, o novo dispositivo possibilita ligações a números pré-cadastrados, mensagens prontas de texto, gravação de imagens, registro fotográfico e captação de áudio e vídeo do ambiente, material que pode ser utilizado pelo sistema de Justiça como provas de eventuais descumprimentos de medidas protetivas de urgência. O novo dispositivo utilizado pelo Viva Flor é parecido com um smartphone e permite o acompanhamento da vítima em tempo real em caso de risco iminente de violência ou grave ameaça | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Esse novo acompanhamento é uma das ações propostas pelo Mulher Mais Segura, que é um programa cuja ideia é reunir medidas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção”, destaca o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. Para o subsecretário de Prevenção à Criminalidade da SSP/DF, Sávio Ferreira, “o novo dispositivo amplia a proteção e democratiza o acesso a mulheres vulneráveis economicamente, uma vez que muitas podem não ter acesso a smartphones com pacote de dados, o que anteriormente dificultaria a entrada ao programa”, enfatiza. Consta destacar que a iniciativa da SSP se fundamenta em estudos de casos concretos de violência doméstica realizados pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP, com a detecção de casos de violação do dispositivo portátil de monitoramento e rastreamento eletrônico pelo agressor (tornozeleira), bem como a necessidade de ampliação da proteção à vítima em locais públicos não determinados pelas medidas protetivas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A partir do momento que o aplicativo foi instalado no meu celular, me senti bem mais segura. Em dois momentos acionei por engano e de imediato a polícia militar esteve no local”, afirma Joana, moradora da Candangolândia e protegida pelo programa desde novembro de 2018. Para Maria, de Taguatinga, o programa permitiu que ela retomasse a vida, após anos de violência. “Não sabia até onde a Justiça poderia me proteger após a denúncia. Para minha surpresa fui ouvida, respeitada, cuidada e, principalmente, protegida. Parece um simples dispositivo, mas para mim significou o início de uma nova vida”, ressaltou. 🔷 Principais diferenças para a versão anterior ✔️ Não é mais aplicativo, é um aparelho, semelhante ao celular, com diversas funções voltadas à proteção da mulher ✔️ Possui sistema de localização em tempo real, ou seja, uma vez acionado, a mulher passa a ser acompanhada por georreferenciamento ✔️ Permite a gravação de áudio e vídeo do ambiente. Se a mulher estiver numa situação de ameaça, ela pode acionar o dispositivo para gravar as ameaças do agressor e essas informações podem ser utilizadas na Justiça para fins de comprovação de descumprimento de medida protetiva ✔️Sistema operacional customizado exclusivamente para o uso de proteção à pessoa, não permitindo o uso para outras finalidades, como internet ✔️Sistema Dual Chip, permite a continuidade do uso em caso de desconexão por ausência de sinal de uma das operadoras ✔️Chat de texto, com possibilidade de envio de mensagens prontas, vídeos e áudios. Além disso, é possível ligar para telefones pré-cadastrados 🔷 O Programa de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medida Protetiva de Urgência foi criada pela a Lei Distrital nº 5.425/2014, de 9 de dezembro de 2014, com o objetivo de reduzir os altos índices de violência registrados contra a mulher no Distrito Federal, por meio da disponibilização de tecnologia para acionamento e atendimento célere para mulheres em medida protetiva de urgência. Atualmente, 128 mulheres fazem parte do programa. Elas recebem acompanhamento da equipe técnica da SSP/DF. 🔷 Cooperação Técnica Além das secretarias de Segurança Pública e da Mulher, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, o TJDFT, o Ministério Público do DF e a Defensoria Pública do DF integram a rede de partícipe no Programa de Segurança Preventiva para Ofendidas em Medida Protetiva de Urgência – Aplicativo Viva Flor. *Com informações da SSP/DF
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Painel de feminicídios tem mil acessos em uma semana
Na última quarta-feira (30/6), o Painel Interativo de Feminicídios atingiu a marca de mil acessos. O instrumento foi criado para dar mais transparência aos dados relacionados aos crimes desse tipo ocorridos no DF e aumentar a interação com os diversos segmentos da sociedade e do governo. A ferramenta possibilita a realização de pesquisas qualitativas, como locais de maior incidência do crime, buscas por idade ou regiões administrativas. [Olho texto=”“Com maior entendimento de como o crime é cometido, é possível criar políticas públicas de proteção e atendimento para o enfrentamento cada vez mais assertivo”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dados disponibilizados fazem parte de estudos e análises realizados pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP). O material contempla informações de todos os feminicídios ocorridos no Distrito Federal, desde a publicação da Lei nº 13.104, em março de 2015. “O painel lançado é muito semelhante ao Painel Covid, utilizado pelo Governo do Distrito Federal para divulgação dos dados referentes à pandemia no DF. As informações disponibilizadas poderão subsidiar gestores públicos, o sistema de Justiça, acadêmicos, imprensa e a própria população. Com maior entendimento de como o crime é cometido, é possível criar políticas públicas de proteção e atendimento para o enfrentamento cada vez mais assertivo e direcionado do feminicídio e da violência de gênero”, pontua o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. Os dados são atualizados sistematicamente e podem ser acessados por meio do site da SSP, inclusive pelo celular. “O envolvimento dos mais diversos segmentos da sociedade no enfrentamento a toda e qualquer violência contra a mulher é nosso foco principal, e por isso continuamos investindo nas mais diferentes formas de acesso às informações que possam contribuir com a redução dos crimes no DF”, completa o secretário. Em março, junto do lançamento do programa Mulher Mais Segura, os dados da CTMHF passaram a ser disponibilizados no site da SSP. A diferença no novo formato é que os dados são mostrados de forma interativa ao usuário e não somente publicados de forma estática, como ocorria até o lançamento do painel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A pesquisa de informações por meio da plataforma de BI [Business Intelligence] possibilitará a busca segmentada de informações, sendo possível, inclusive, realizar a pesquisa da motivação do crime ocorrido e [acessar] o número de casos de acordo com a população da região administrativa, com taxa índice para cada 100 mil habitantes, entre outros recortes relevantes”, ressalta o coordenador da CTMHF, delegado Marcelo Zago. Os avanços do painel, de acordo com a coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher e titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Taguatinga do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Luciana Lopes Rocha, é que o feminicídio pode ser fenômeno evitável, desde que os fatores de risco locais sejam compreendidos. “O estudo vai ao encontro do desenvolvimento de políticas preventivas e em acordo com o artigo 8º da Lei Maria da Penha, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto de ações”, explica a magistrada. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Vítimas de violência já usam novo dispositivo da SSP
A partir da determinação do judiciário local, a mulher vítima de violência recebe um dispositivo que informa a aproximação do agressor e que também pode ser acionado sempre que ela se sentir em perigo. Uma tornozeleira é instalada no agressor | Foto: SSP Com uma semana de funcionamento, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), já acompanha cinco casos de violência doméstica encaminhados pelo Judiciário. O número é previsto para o primeiro momento da implementação do serviço, que funciona com fiscalização a partir do Ciob. Até agora, não houve registro de situação adversa no sistema que acompanha as vítimas e os autores de violência. A Diretoria de Monitoramento foi inaugurada em março e faz parte da série de ações da pasta para março- Mês da Mulher. [Olho texto=”“O foco da diretoria é a acompanhar as mulheres que precisaram recorrer ao estado para se proteger. Nossos servidores têm esse cuidado e atenção durante todo o processo, que vai desde o primeiro contato com essas mulheres até a entrega do Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e acompanhamento diário”” assinatura=”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sistema está funcionando conforme previsto, a partir dos testes e do preparo antes da inauguração, como capacitação dos servidores e organização do fluxo de atendimento e espaço. Agora estamos na fase de avaliação para que o número de pessoas atendidas possa ser expandido”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. O secretário destaca, ainda, a importância da medida para proteção das vítimas. “O foco da diretoria é a acompanhar as mulheres que precisaram recorrer ao estado para se proteger. Nossos servidores têm esse cuidado e atenção durante todo o processo, que vai desde o primeiro contato com essas mulheres até a entrega do Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e acompanhamento diário”. Funcionamento A partir da determinação do Judiciário local, a mulher vítima de violência recebe um dispositivo que informa a ela sobre a aproximação do agressor. Além disso, o dispositivo pode ser acionado sempre que a vítima se sentir em perigo. Já o agressor recebe uma tornozeleira eletrônica. E ambos são monitorados de forma simultânea, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas. Mil equipamentos, sendo 500 destinados a vítimas e outros 500 para agressores (tornozeleiras), poderão ser utilizados. Zona de advertência Além da distância mínima que o autor da violência deverá ter da vítima, conforme estabelecido pelo juiz, a diretoria de monitoramento normatizou uma zona de advertência, de no mínimo 100m, que é inserida no sistema para o monitoramento. “Desta forma, temos um espaço, além do perímetro estabelecido pelo Judiciário, para agir antes do acionamento da Polícia Militar do DF. Ou seja, quando o autor da violência chega até esse espaço, já entramos em contato com ele, avisando do perímetro proibido e orientando que ele siga para outro caminho. A partir daí, caso o comando não seja obedecido, damos início ao nosso protocolo de acionamento da viatura mais próxima e também de orientação à vítima para que busque um local seguro”, explica a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. De acordo com a diretora, a zona de advertência contribui para melhor uso dos recursos. “Além disso, não é necessário entrar em contato com a vítima em uma situação que pode ser solucionada administrativamente, pois em alguns casos o autor da violência pode não ter conhecimento que está infringindo alguma regra. Um exemplo prático é o caso em que ambos vão a um shopping ou supermercado, sem nem imaginar que o outro está no mesmo ambiente. Caso isso ocorra, entramos em contato com o autor e tentamos resolver a situação”, explica Andrea. Sistema Inteligente [Olho texto=”15 servidores – entre policiais civis, militares e penais e bombeiros – fazem o monitoramento de vítimas e agressores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quinze servidores – entre policiais civis, militares e penais e bombeiros fazem o monitoramento de vítimas e agressores. Eles passaram por capacitação para operacionalizar o software e acionar órgãos responsáveis. Cada um tem duas telas para acompanhar, sendo que em uma delas o servidor poderá monitorar o rastro de vítimas e agressores de forma aleatória e o outro emitirá alertas, nos casos de desrespeito às regras estabelecidas, gerando ocorrências administrativas imediatas, que devem ser priorizadas e resolvidas pelos agentes. “Em qualquer situação adversa, como descarregamento de bateria, violação da área de exclusão e integridade de um dos aparelhos – seja a tornozeleira do agressor ou o dispositivo da vítima – o sistema emite alertas e a partir daí o servidor dá início ao atendimento”, esclarece Andrea. Relatório ao Judiciário A cada quinze dias, o Judiciário local receberá um relatório com informações sobre o acompanhamento de vítimas e agressores, como informa Andrea. “Caso ocorra algum evento crítico, informamos imediatamente o judiciário. Nos demais casos, o relatório será quinzenal”. [Olho texto=”“Nos primeiros meses deste ano verificamos a consolidação da tendência de queda dos números de feminicídios – tanto tentados como consumados – que ocorreu em 2020. Isso mostra que as ações da Segurança Pública de forma geral têm surtido efeito positivo na redução desses crimes no DF”” assinatura=”Delegado Marcelo Zago, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estudo qualificado de feminicídios Outra iniciativa implementada por meio do programa Mulher Mais Segura é a transparência do levantamento de feminicídios feito pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). A Câmara realiza o estudo de todos os feminicídios tentados e consumados no DF, desde que a Lei do Feminicídio foi instituída, em 2015. Desde o último mês, a SSP/DF passou a dar publicidade aos dados estruturados, provenientes da utilização de conceitos e técnicas de Business Intelligence (BI), em que será possível disponibilizar o diagnóstico aprofundado desses crimes. Os dados direcionam políticas públicas de prevenção e combate à violência contra as mulheres, como afirma o coordenador da CTMHF, o delegado Marcelo Zago. “A divulgação é essencial para que a população tenha mais conhecimento de como este crime ocorre e, principalmente, de como evitá-lo. Estruturamos informações de todo o crime, desde o registro na delegacia até a condenação ou finalização do processo pelo Judiciário”. O estudo disponibiliza, ainda, a motivação das mortes, o local em que ocorreu e até mesmo a quantidade de órfãos deixados pelas vítimas. “A ferramenta utilizada proporciona que façamos buscas mais detalhadas e façamos uma avaliação mais aprofundada”, explica Zago. Trimestre [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Zago, o primeiro trimestre de 2021 segue a tendência de queda dessa tipificação criminal no ano passado. “Nos primeiros meses deste ano verificamos a consolidação da tendência de queda dos números de feminicídios – tanto tentados como consumados – que ocorreu em 2020. Isso mostra que as ações da Segurança Pública de forma geral têm surtido efeito positivo na redução desses crimes no DF”, conclui. *Com informações da SSP
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Lei Maria da Penha é destaque em live nesta quarta (31)
Evento tem como convidada a cofundadora do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria | Arte: Divulgação/SSP [Olho texto=”“Conhecer os canais de denúncia e acesso aos serviços de proteção e acolhimento às vítimas de violência é fundamental para a população. Desta forma, a chance de agirmos antes da ocorrência de um crime mais grave é muito maior” ” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] O balanço das ações voltadas ao Mês da Mulher, por meio do programa Mulher Mais Segura – lançado este mês pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) – e o alcance da Lei Maria da Penha serão os temas abordados em uma live com transmissão ao vivo, nesta quarta (31), às 15h30. Haverá transmissão simultânea pelo perfil da secretaria no Instagram. Participam o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, e a cofundadora do Instituto Maria da Penha (IMP), Conceição de Maria. “A transmissão de hoje faz parte de uma programação virtual que foi preparada com muito cuidado para resguardar nossos profissionais e convidados diante do agravamento da pandemia”, pontua o secretário. “Conseguimos abordar todas as ações voltadas para o enfrentamento da violência contra a mulher que fazem parte do Mulher Mais Segura, que pautará nossas ações nessa área.” A participação da representante do IMP é destacada por Danilo: “Contar com a presença da Conceição de Maria em nossa live é bastante simbólico para a Segurança Pública do DF, pois [se trata de] um instituto de representatividade ampla e criado a partir da lei que mudou a forma de proteger as mulheres vítimas de violência no país”. Todo o material fica salvo no perfil da SSP. Desta forma, é possível fazer o compartilhamento das informações. “Conhecer os canais de denúncia e acesso aos serviços de proteção e acolhimento às vítimas de violência é fundamental para a população”, afirma Júlio Danilo. “Desta forma, a chance de agirmos antes da ocorrência de um crime mais grave é muito maior”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Segurança lança programa para proteger as mulheres
Mulheres vítimas de violência poderão acionar o DMPP sempre que se sentirem em perigo | Foto: André Feitosa/SSP O programa Mulher Mais Segura foi lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), nesta quarta-feira (17). Com transmissão ao vivo por meio das redes sociais do Governo do Distrito Federal (GDF), a cerimônia ocorreu no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O programa reúne medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção desse público. Durante a transmissão, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, apresentou o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP) e anunciou a disponibilização do estudo qualificado de feminicídios realizado mensalmente pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF). Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa A partir da determinação do judiciário local, mulheres vítimas de violência receberão o DMPP que poderá ser acionado sempre que se sentir em perigo. Uma tornozeleira eletrônica será instalada no agressor. Ambos serão monitorados de forma simultânea, 24h por dia, diretamente do Ciob. A integração entre os órgãos do governo para enfrentar a violência contra a mulher foi citada como estratégica pelos secretários Prevenção A partir do Mulher Mais Segura, as ações para enfrentamento da violência de gênero terão como foco principal a prevenção. “Esse talvez seja um dos maiores avanços que tivemos a partir do estudo qualificado feito pela CTMHF, pois os feminicídios são crimes de fácil solução, mas de difícil prevenção. Eles ocorrem, em sua maioria, dentro de casa, com o uso de arma branca. Por isso a importância do fortalecimento de nossas campanhas, como a #MetaAColher, pois precisamos que a população esteja conosco e ajude a denunciar os casos de violência”, ressaltou o secretário. Curso A SSP também disponibilizará, a partir deste mês, o curso “Enfrentamento a Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres”. De acordo com Torres, o curso vai capacitar vítimas de violência e também toda a população que tenha interesse em conhecer as formas de violência e como agir nesses casos, de forma ampla e gratuita. [Olho texto=”“Adotamos um sistema de Metas, Monitoramento e Avaliação (MMA) e a partir dele estamos constantemente analisando nossas ações”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a cerimônia, o secretário falou ainda da importância da proximidade de instituições religiosas por meio da Aliança Distrital – Instituições Religiosas no enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar no combate à violência doméstica. “No dia do lançamento desse projeto, em fevereiro, já percebemos a importância de estarmos próximos dessas entidades, quando muitos deles chegaram até nós para compartilhar que vivenciaram situações semelhantes às que mostramos e que não sabiam o que fazer. A partir da adesão, que é voluntária, essas pessoas serão capacitadas para estarem aptas a fazer a orientação correta ou mesmo buscar ajuda, quando necessário”, finalizou o secretário. E mais O titular da pasta falou também de outras ações já implementadas, como o Viva Flor, o Maria da Penha On-Line, o Provid, as Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams) e a reformulação da estratégia de divulgação dos vídeos de combate à violência de gênero da Turma da Mônica. “Adotamos um sistema de Metas, Monitoramento e Avaliação (MMA) e a partir dele estamos constantemente analisando nossas ações. A partir dos resultados alcançados ano passado, mesmo diante de uma pandemia, conseguimos reduzir os feminicídios em 46,8% e o de violência doméstica em 5,4%. Se levarmos em consideração os meses de pandemia, a redução é ainda maior, de 57%, o que nos mostra que estamos no caminho certo, mas que iremos fortalecer ainda mais nossas ações”, ressaltou o secretário. [Olho texto=”“Aproveito para parabenizar a Segurança Pública do DF por focar não apenas na punição, mas principalmente na prevenção de crimes”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] A importância de se integrar as forças de segurança e demais órgãos também foi citada. “Desde o início desta gestão, o foco é a integração. Portanto, agradeço a todos os envolvidos, pois esta é uma causa de governo, e, principalmente, ao governador Ibaneis pela confiança em nosso trabalho, pois este é, sem dúvida, um dos motivos de continuarmos avançando em nossas conquistas”. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, reforçou a importância da parceria entre as pastas. “Só vamos conseguir a garantia de direitos e a proteção da mulher com a integração de todos os órgãos. Aproveito para parabenizar a Segurança Pública do DF por focar não apenas na punição, mas principalmente na prevenção de crimes”. De acordo com a secretária, o estudo da Câmara Técnica contribuiu com programas como Mulheres Hiper Criativas e Oportunidade Mulher. “A partir desses dados verificamos que precisamos fazer a busca ativa das mulheres vítimas de violência, pois os dados apontam subnotificação desses casos, já que a maior parte das vítimas de feminicídio não buscaram ajuda antes do crime ser consumado, e que muitas delas dependiam financeiramente de seus companheiros”, argumenta Ericka. A solenidade Também estiveram presentes no evento o secretário executivo de Segurança Pública, Júlio Danilo, e de Gestão Integrada, Alciomar Goersh, gestores da SSP/DF, o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF), o delegado Marcelo Zago. Os chefes das forças de segurança, coronel William Bomfim (CBMDF) e Zélio Maia (Detran-DF) estiveram no evento. Representando a PCDF esteve a delegada da Delegacia de Atendimento à Mulher I, delegada Ana Carolina Litran. Pela PMDF compareceu o coronel Hermerson. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da SSP
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Programa Mulher Mais Segura será lançado nesta quarta-feira (17)
O programa da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) que reúne medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção a esse público – o Mulher Mais Segura – terá o lançamento formal nesta quarta-feira (17). A cerimônia de lançamento, que será restrita devido às medidas de segurança sanitária por conta da covid-19, ocorrerá a partir das 11h, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da SSP/DF. Ela poderá ser acompanhada ao vivo por meio do Twitter da Agência Brasília (@AgenciaBrasilia) e da página do Facebook do Governo do Distrito Federal (@govdf). Além dos secretários de segurança, Anderson Torres, e da Mulher, Ericka Filippelli, também estarão presentes os secretários executivos de Segurança Pública, Júlio Danilo, e de Gestão Integrada, Alciomar Goersh, gestores da SSP/DF e os chefes das forças de segurança – Robson Cândido (PCDF), coronel Julian Pontes (PMDF), coronel William Bomfim (CBMDF) e Zélio Maia (Detran-DF). [Olho texto=”“Com o lançamento do Mulher Mais Segura, daremos espaço a novas estratégias de ação e iremos fortalecer aquelas já empregadas”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as medidas que serão anunciadas está o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP), que deverá começar a funcionar ainda neste mês, e a disponibilização do estudo qualificado de feminicídios realizado mensalmente pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF). O Mulher Mais Segura inclui ainda a coordenação central, para garantir maior sincronia entre as medidas e, consequentemente, mais eficiência, de medidas já implementadas pela SSP/DF e forças de segurança, como o Viva Flor, Aliança Distrital – Instituições Religiosas no enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, reformulação da estratégia de divulgação dos vídeos de combate à violência de gênero da Turma da Mônica, Maria da Penha On-Line, Provid e Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams). “Com o lançamento do Mulher Mais Segura, daremos espaço a novas estratégias de ação e iremos fortalecer aquelas já empregadas”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. De acordo com titular da SSP/DF, mesmo diante da redução dos feminicídios ocorrida em 2020, as ações de enfretamento ao crime permanecem, pois é prioridade não apenas para segurança pública local, mas para todo o Governo do Distrito Federal (GDF). “Os resultados obtidos ano passado, mesmo diante da pandemia em que foi necessário reestabelecer novos formatos e ferramentas de proteção e denúncia dos casos de violência doméstica, o DF obteve destaque. A redução dos crimes de feminicídio caíram praticamente pela metade, enquanto a média nacional teve alta de 1,9%. O decréscimo resulta de muito trabalho, ações sistemáticas e comprometimento da segurança pública e do governo local”, argumenta. Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa A partir da determinação do judiciário local, mulheres vítimas de violência receberão um dispositivo que poderá ser acionado sempre que se sentir em perigo. Uma tornozeleira eletrônica será instalada no agressor. Ambos serão monitorados de forma simultânea, 24h por dia, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB), por meio da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas. Mil equipamentos, sendo 500 destinados a vítimas e outros 500 para agressores (tornozeleiras), poderão ser utilizados. “A partir da zona de exclusão, ou seja, local que o agressor fica proibido de adentrar, será possível alertar a protegida. O foco é a proteção da mulher e será possível identificar a localização da vítima, por meio da tecnologia de georreferenciamento e abrangência, em todo o DF. Em caso de emergência, por acionamento do dispositivo ou por conta do agressor infringir alguma das regras estabelecidas pelo judiciário, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da PMDF, que fica no CIOB, será acionado imediatamente e a ocorrência será priorizada pela viatura mais próxima”, explica o secretário executivo da pasta, delegado Júlio Danilo. [Olho texto=”“Reiteramos em nossas campanhas sobre a importância da denúncia, não apenas pelas vítimas, mas pela população em geral. Somos parte do problema a partir do momento em que omitimos e ignoramos as agressões verbais, físicas e psicológicas que testemunhamos”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário Executivo da SSP” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Denúncia Um dos dados que integra o levantamento da CTMHF que será disponibilizado aponta que, na maior parte dos feminicídios consumados no DF, as vítimas não haviam registrado ocorrência de violência doméstica anterior ao crime. Desta forma, a campanha #MetaaColher será apresentada neste mês com novos dados e em nova roupagem para chamar atenção sobre a importância de denunciar. “Reiteramos em nossas campanhas sobre a importância da denúncia, não apenas pelas vítimas, mas pela população em geral. Somos parte do problema a partir do momento em que omitimos e ignoramos as agressões verbais, físicas e psicológicas que testemunhamos”, ressalta Danilo. O objetivo da campanha, lançada em 2019, é convidar a população sobre a importância de “meter a colher”, ou seja, denunciar os casos de violência. Também no CIOB, haverá uma sala de acolhimento por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher 4 (CEAM 4), que funcionará no local. Nele, as mulheres encaminhadas para receber o dispositivo de segurança poderão receber acompanhamento interdisciplinar – social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica. “Além do acolhimento, as vítimas de violência poderão receber todo o cuidado do estado, um olhar psicossocial e articulação da Secretaria da Mulher com demais órgãos do governo de proteção e ainda terão a oportunidade de participarem de nossos programas, como o Mulheres Hipercriativas e o Oportunidade Mulher, por exemplo”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] DF mais Seguro O programa Mulher mais Segura faz parte do programa DF mais Seguro, da SSP/DF, que irá pautar a aplicação ainda mais adequada das políticas de segurança nos próximos dois anos, com respostas cada vez mais diretas e objetivas para a sociedade. Entre iniciativas estão a modernização e ampliação do videomonitoramento, a Cidade da Segurança Pública, a melhoria no atendimento dos canais de emergência, a Operação Quinto Mandamento, o sistema de recompensas e a Operação DF Livre de Carcaças. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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