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Museu dos Povos Indígenas

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Visitas guiadas no Zoológico de Brasília e festivais marcam a agenda cultural do fim de semana

Com mais de 28 mil visitantes nos dois primeiros dias do programa Lazer para Todos, o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília seguem entre as opções de destaque da agenda cultural do fim de semana no Distrito Federal, principalmente aos domingos, quando os espaços têm entrada livre para o público, que fica isento do pagamento. Criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a iniciativa tem como objetivo garantir o acesso facilitado do brasiliense e dos turistas aos espaços de lazer aos domingos e feriados. Para atender ainda melhor os visitantes que têm comparecido para aproveitar a gratuidade, o Zoológico de Brasília incluiu as visitas guiadas na programação dos domingos. Com ponto de encontro na estátua da elefanta Nelly, próximo à entrada do Zoo, os passeios ocorrem sempre às 9h30 e às 14h30. A experiência conta com um tour acompanhado por profissionais do espaço que ensinam sobre educação ambiental e compartilham os bastidores do tratamento dos bichos. Com mais de 28 mil visitantes nos dois primeiros dias do programa Lazer para Todos, o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília seguem entre as opções de destaque da agenda cultural do fim de semana no Distrito Federal, principalmente, aos domingos, quando os espaços têm o acesso livre para o público | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A programação de domingo no Zoo inclui ainda atividades de enriquecimento ambiental abertas ao público. A partir das 9h, o gato palheiro interage com o arranhador com catnip no Setor Gatário. Às 10h, móbiles com sementes serão colocados para as araras canindés vermelhas no Setor de Aves. No período da tarde, a partir das 14h, Thor, o rinoceronte branco, ganha uma caixa reforçada com feno no Setor África. Já às 15h, a atividade será de mangueira flutuante com dieta para as ariranhas Sarê e Macau no Setor América. No Jardim Botânico de Brasília (JBB), entre os destaques do domingo está o aulão de yoga, às 10h40, com a professora Jaqueline Oliveira. A atividade custa R$ 30 (por pessoa) e será desenvolvida na estrutura do restaurante Cura. Atualmente, a direção do JBB estuda a inclusão de educadores ambientais para qualificar a visita às trilhas ecológicas. Capital dos festivais Com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), começa nesta quinta-feira (10) a terceira edição do Festival Integrado de Artes e Cultura Cerratense Contemporânea. A programação segue até 10 de maio, sempre às 19h, com apresentações musicais, concurso de fotografia, exposição de artes e feira de artesanato, no Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo e na Praça São Sebastião, em Planaltina. Neste sábado (12) e domingo (13), se apresentam os seguintes artistas: Filipe Costa, Anna Moura, Flor Furacão, Marrul, Faby, a dupla Tiago & Juliano e os DJs New Nay, Maoli e Ana Ximenes. Uma das atrações do Festival Jazzminas é o trio Her Jazz | Foto: Divulgação Outro festival na programação do fim de semana é a segunda edição do Paraísos Tropicais, que ocorre com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). O evento será entre sábado e domingo, das 9h às 21h, na Galeria dos Estados. A programação reúne linguagens artísticas, como espetáculos circenses, com os grupos Delírio Circense & Cyrc Circo e o Palhaço Trevolino, e shows, com Batalá Brasília e Saiabamba, além da banda homônima ao festival. A entrada é franca, mediante retirada de ingressos pela internet. Em celebração ao jazz, ocorre neste sábado e domingo, a partir das 19h, na Casa Jasmim (716 Norte) o Festival Jazzminas. Trata-se de um encontro de jazz, onde a música é a ponte para o empoderamento feminino. O evento será comandado pelo duo Iara Gomes e Her Jazz e pelo trio Bossa’n Vox Divas. A entrada é gratuita mediante retirada do ingresso pela internet. O evento conta com recursos do FAC-DF. Programação multicultural A Feira Permanente de Taguatinga será palco do projeto Saudando o Choro. As rodas serão realizadas no sábado e domingo, das 9h30 às 11h, e são abertas ao público. Em formato de circulação, a apresentação já passou pela Estação do Metrô de Arniqueiras e pela Feira do Guará. O projeto é feito com recursos do FAC-DF. Sábado, a partir das 10h, o Memorial dos Povos Indígenas recebe evento de lançamento de livros de autores indígenas. Promovido com recursos do FAC, o evento terá a divulgação das obras de Melissa Xabriabá (Curumins Arteiros), Juão Nÿn (Tybyra – Uma Tragédia Indígena Brasileira), Levi Tapuia (Resistência em Retratos: Mobilizações Indígenas de 2024) e Ângelo de Paulo (Escravidão Indígena nos Sertões da Paraíba Nova). O acesso é gratuito.

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Memorial dos Povos Indígenas registra aumento de visitação escolar em 2024  

Ícone de cultura e resistência localizado na Zona Cívico-Administrativa de Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas vem atraindo cada vez mais público. Em 2024, o espaço recebeu mais de 16 mil estudantes, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que contabilizou 13.111 visitas escolares. Ao todo, 45.388 pessoas visitaram o memorial este ano. Detalhes da rica cultura indígena chamam a atenção dos visitantes do memorial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Esse crescimento é atribuído ao projeto Territórios Culturais, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa proporciona visitas mediadas e atividades pedagógicas que ampliam o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio cultural do Distrito Federal, fomentando a educação integral. Segundo o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o Territórios Culturais vai além da experiência cultural. “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”, explica. “Oferecemos transporte e mediação com professores da rede distrital para que os alunos vivenciem o conteúdo museológico de forma significativa”. Riqueza cultural e histórica Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer Aberto de terça a domingo, o Memorial dos Povos Indígenas é gratuito e abriga um rico acervo de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer e inspirada nas malocas Yanomami, oferece uma experiência única que conecta visitantes à diversidade indígena. Exposições temporárias, como Os Grafismos Indígenas Hóri, em cartaz até janeiro de 2025, destacam a riqueza artística dos povos Dessano e Tukano. O espaço também promove inclusão com acessibilidade plena, incluindo rampas, banheiros adaptados, material em braile, peças táteis e visitas guiadas em Libras mediante agendamento. Já a Sala do Saber Mário Juruna, dedicada ao primeiro deputado federal indígena do Brasil, é utilizada em ações educativas que reforçam a valorização dos saberes ancestrais. Educação e inclusão O projeto Territórios Culturais estimula o aprendizado interdisciplinar em locais como o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes. Além disso, iniciativas como o Caderno Pedagógico Abril Indígena, lançado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), fortalecem os direitos dos estudantes indígenas e promovem a valorização da cultura originária nas escolas. A combinação de esforços pedagógicos e culturais reforça o papel do Memorial dos Povos Indígenas como um espaço de preservação e celebração da diversidade, promovendo respeito e cidadania. Para mais informações e programação, acompanhe o perfil do Memorial no Instagram @memorialdospovosindigenas.

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CarnaMuseu movimenta a folia com mistura de ritmos

Em uma edição especial no Memorial dos Povos Indígenas, o bloco CarnaMuseu movimentou a cena carnavalesca de Brasília em uma festa que começou no dia 16 e terminou na terça-feira (21). Foram diversos ritmos, numa mistura cultural que incorporou samba, maracatu, carimbó e rock.  Proposta do CarnaMuseu é ampliar espaço para foliões alternativos | Foto: Lázaro Mendes/Divulgação/Secec De acordo com o organizador do bloco, Márcio Apolinário, o evento gerou ao todo 100 empregos diretos e 50 indiretos. Este ano, com aporte de R$ 149 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o CarnaMuseu reuniu cerca de 8 mil pessoas.  O bloco surgiu há sete anos, no Cruzeiro, e já passou por diversos espaços de Brasília. A proposta, lembra Márcio Apolinário, é criar opção para quem quer apreciar gêneros musicais além dos tradicionais de Carnaval, sem abrir mão da folia.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos vários artistas, entre eles DJ Léo, VJ Pena, CarnaReggae com PlantaE, Batalha do Museu e Bloco Punk Rock, reunindo muita diversidade nesse Carnaval”, relata o organizador. “Para fechar a terça-feira de folia, contamos com show do grupo Pinga Fogo. Mesmo com o tempo nublado, o público foi fiel e chegou para curtir.” A foliã Priscila Taguatinga guardou a noite de terça-feira (21) para se divertir. “Vim com o meu pai para aproveitar o carimbó, pois queríamos matar as saudades das tradições nortistas com tranquilidade”, disse.  *Com informações da Secec

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Memorial Indígena reabre nesta quarta (24) com mostra inédita

[Olho texto=”“O memorial não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”” assinatura=”David Terena, gerente do Memorial dos Povos Indígenas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabre para o público nesta quarta-feira (24) com a exposição Mais de 12 mil Anos Nesta Terra, reunindo 300 peças de 15 nações dos povos originários. A mostra traz uma fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal no combate ao contrabando de objetos indígenas e doados à pasta. O público encontrará ainda o MPI reformado. Durante a pandemia, o local recebeu investimento superior a R$ 500 mil – com troca de piso, pintura, limpeza e aprimoramentos na sinalização e no sistema de combate a incêndio. “Trata-se de mais uma ação de manutenção do patrimônio durante o período em que o MPI esteve fechado pelo isolamento social. E o público terá acesso a um acervo enriquecido recentemente com artefatos indígenas de incalculável valor”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. A mostra traz fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal do contrabando de objetos indígenas e doados à Secec | Fotos: Divulgação/Secec-DF Museu fortalecido Com essa doação, o museu brasiliense torna-se a segunda maior instituição na salvaguarda da memória dos primeiros habitantes. “O MPI cresceu muito como museu”, corrobora o gerente David Terena. Indígena, ele lembra que a instituição é um centro de informação, estudo e pesquisa sobre as culturas dos povos originários. [Olho texto=”“Na seção tátil, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”” assinatura=”Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O equipamento, afirma ele, “tem papel fundamental como local onde os índios podem se encontrar para o diálogo e a construção da memória. Não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”. David festeja o aumento do acervo e a modernização do espaço: “Estamos muito felizes”. Seção tátil Com título inspirado na presença dos povos originais muito antes da chegada dos europeus às Américas, a exposição tem cinco seções – plumária, de cerâmicas, cestaria e de máscaras – sendo a quinta uma novidade, um setor de exibição tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos (chocalhos por exemplo). Os itens para compor essa parte são aqueles mais resistentes e que existem em duplicidade no acervo. Uma das novidades da exposição é a seção tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos “Estamos adorando montar a seção tátil. Nessa parte, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”, comemora Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). A equipe fez contato com o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), da Secretaria de Educação, para produção de legendas em braille. “Trata-se de um avanço em acessibilidade”, destaca Felipe Ramón, coordenador das diretorias da Supac, que assina a curadoria com Aline Ferrari e o historiador Gustavo Menezes. O gestor informa ainda que farão parte da exposição fotos de um dos grandes pioneiros da pesquisa etnográfica na Amazônia, o filólogo, etnólogo e antropólogo alemão Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), que contribuiu no estudo de povos indígenas da América do Sul entre o final do século 19 e início do 20. No MPI, visitantes encontrarão registros doados pela embaixada da Alemanha que fizeram parte de uma exposição sobre a expedição científica de que participou Koch-Grunberg na região do Alto Rio Negro, entre 1903 e 1905. Dessa viagem, o pesquisador levou para o país europeu mais de mil registros fotográficos e quase 1.300 objetos etnográficos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Mais de 12 mil Anos Nesta Terra No Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK) Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 9h às 17h Telefones: (61)3306-2874 E-mail: mpi@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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