HRC promove curso de cuidados paliativos pelo Sírio-Libanês
O HRC foi escolhido por ser um hospital grande, com reconhecida capacidade de atendimento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Cerca de 350 profissionais do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão sendo capacitados na área de cuidados paliativos, por meio de um curso ofertado pelo Hospital Sírio-Libanês. O objetivo do programa é que todos tenham o mesmo foco: garantir conforto ou aliviar o sofrimento de um paciente que vive com a doença. Desde o início de setembro, o HRC faz parte do Programa de Cuidados Paliativos no SUS. A integração foi formalizada por meio de uma parceria entre Secretaria de Saúde (SES), Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e Hospital Sírio-Libanês. A meta, explica a nutricionista Patrícia Freire, do HRC, é fazer a interligação entre atenção hospitalar, atenção ambulatorial especializada e atenção domiciliar. “As três atenções precisam estar conectadas e integradas para que a gente realmente fuja daquele modelo de hospital no centro”, afirma. Aperfeiçoamento profissional O objetivo do Programa de Cuidados Paliativos no SUS é estabelecer diretrizes e protocolos e fazer planejamentos, com foco na conscientização dos profissionais de saúde. De acordo com Patrícia, o HRC foi escolhido por ser um hospital grande e pela capacidade de atendimento. “Atualmente, o HRC foi contemplado com o projeto do Sírio-Libanês para diagnóstico e promoção de ações no hospital, ambulatório e Núcleo de Atenção Domiciliar, como preceptoria, disponibilização de curso de cuidados paliativos para não paliativistas médicos e equipe de saúde em formato de educação a distância, workshops semanais, manual de cuidados paliativos, entre outros”, informa a médica Nádia Marisa Sotério de Oliveira, da equipe multiprofissional interconsultora de cuidados Paliativos do HRC. A iniciativa O Programa de Cuidados Paliativos no SUS – Atenção Hospitalar, Ambulatorial Especializada e Atenção Domiciliar é uma iniciativa do Proadi-SUS que propõe, entre outras ações, a viabilização de um canal de comunicação entre equipe de saúde, pacientes e família. Hospitais de referência no tratamento de Covid-19 selecionados poderão contar com dispositivos e fluxos de comunicação, orientações e recomendações para as equipes, visando à melhor interlocução no contexto da pandemia. * Com informações da SES
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Atenção domiciliar evita internações e infecções
Na tarde da quinta-feira (3) a equipe do Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD) do Paranoá parte para mais um atendimento. O paciente da vez é José Ghetti, de 83 anos, que se encontra acamado e necessita de cuidados médicos. Sua esposa, Elba Ghetti, 59 anos, é quem recebe os profissionais e conduz a todos pela escadaria até onde seu José se encontra. Esses cuidados especiais se repetem há cinco anos, devido à condição já debilitada do paciente. “Já conheço todo mundo. E é só ligar que eles estão prontos a chegar. É uma mão de Deus”, conta dona Elba. “Eles não me deixam, é só chamar que chega. Qualquer coisa que eu precisar que eles tiverem lá de material passa com prazer e vem em casa. Me conhecem até pela voz”, relata a esposa, que trata os profissionais como se fossem da família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com todo o cuidado que a pandemia exige, a equipe examina e realiza os procedimentos com o paciente. “Ele está acamado e com demência, uma doença progressiva, e também com o Mal de Parkinson. Então, surgiu uma lesão nele – e dela se exigiu uma biópsia”, relata a médica do núcleo, Maria Luíza Bezerra. A médica destaca, também, que o diferencial do NRAD é o atendimento humanizado. Os pacientes atendidos pelo Núcleo, no geral, são pessoas debilitadas, de média a alta complexidade, mas que não necessitam internação hospitalar. A superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Belvilaqua, ressalta que o atendimento domiciliar é benéfico tanto para o paciente quanto para a família dele e, claro, para o sistema público de saúde. “O paciente tem menos riscos de infecções e reinternações. Saindo do hospital, ele desocupa o leito e diminui os custos de uma internação”. A região possui dois núcleos: um no Paranoá e outro em São Sebastião. Foto: Saúde/Divulgação A equipe é formada por médico, fisioterapeuta, nutricionista, enfermeiro, fonoaudiólogo, técnico de enfermagem. Além das visitas de acompanhamento, também são realizadas coletas de materiais de exames em casa. As equipes também fazem curativos e antibioticoterapia para evitar uma nova hospitalização. Com a pandemia do novo coronavírus, a equipe também está realizando telemonitoramento semanalmente. Atendimento O NRAD do Paranoá atende 44 pacientes com internação domiciliar, sendo que mais três poderão receber acompanhamento quando deixarem o hospital. Só neste ano, já entraram 12 novos pacientes. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Núcleo de Atenção Domiciliar do Recanto das Emas realiza doação
Em meio à pandemia e com a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção no Distrito Federal a partir de 30 de abril, os servidores do Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD) do Recanto das Emas estão distribuindo máscaras para os cuidadores dos pacientes atendidos pela equipe. As máscaras foram doadas pela artesã Vera Bastos, mãe de uma enfermeira do NRAD da região. Depois da doação, a equipe confeccionou os folders explicativos com orientações sobre o uso correto da máscara e montou os kits para distribuir. As máscaras são confeccionadas com tecido de algodão e possuem dois forros de proteção. No total, foram distribuídas 60 máscaras. “Nossa preocupação é manter nossos pacientes bem e protegidos da Covid-19, já que todos eles são pacientes de risco, com comorbidades graves, acamados com sonda, com sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), traqueostomizados, com quadros clínicos graves”, explica a chefe do Núcleo de Atenção Domiciliar do Hospital Regional de Samambaia, Eliana Peixoto. A ideia, segundo ela, é proteger os pacientes através dos seus cuidadores e familiares, que podem ser vetores para a transmissão do coronavírus. Para evitar que isso aconteça, as equipes do NRAD reduziram o número de visitas aos pacientes e estão realizando o monitoramento por telefone. NRAD O Núcleo de Atenção Domiciliar do Recanto das Emas é um programa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Saúde, para atendimento multiprofissional no domicílio do paciente. O serviço presta atendimento médico, de enfermagem, fisioterápico, fonoaudiológico e nutricional a pacientes em internação domiciliar. *Com informações da Secretaria de Saúde
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