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Olimpíada Brasileira de Geografia

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Alunas da rede pública do DF chegam à final nacional da Olimpíada de Geografia

Duas estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, vão representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), que será realizada em novembro, em Campinas (SP). A dupla conquistou o primeiro lugar entre as escolas públicas na fase estadual da competição, ocorrida entre os dias 19 e 21 de agosto. Alunas do 2º ano do ensino médio, Isadora da Silva Brito, 17 anos, e Isabela Santos de Almeida, 16, estudam juntas desde o ano passado e são, respectivamente, representante e vice-representante da turma. A parceria foi decisiva no bom desempenho. “A professora contou sobre a olimpíada e nos indicou para participar. Eu gosto muito de geografia e me interessei logo de início”, lembra Isadora, que achou a primeira fase desafiadora por nunca ter feito uma prova desse tipo. Isadora da Silva (à esquerda) e Isabela Santos têm um novo desafio: preparar-se para a etapa nacional da OBG, marcada para novembro em Campinas (SP) | Foto: Mary Leal/SEEDF A estudante Isabela Santos conta que a ideia de formar a dupla surgiu naturalmente. “Queríamos nos desafiar e fomos avançando etapa por etapa até a conquista”, relata. Para ela, o resultado vai além da medalha. “Queremos ser exemplo e mostrar que, com dedicação, estudantes da rede pública podem alcançar grandes resultados.” A viagem também será marcante por outro motivo: será a primeira vez que Isabela visita São Paulo. “Minhas expectativas são altas. Quero me dedicar à prova e aproveitar ao máximo a experiência”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A trajetória da escola na olimpíada O CEM Urso Branco participa da OBG desde 2023, quando quatro equipes foram inscritas — todas conquistaram medalhas, e uma chegou à etapa nacional. No ano seguinte, dez grupos competiram e oito foram premiados. Em 2025, oito equipes representaram a escola, seis delas entre as melhores classificadas. “A equipe Nebulosa de Hélix [formada por Isabela e Isadora] conquistou medalha e ficou em primeiro lugar entre as escolas públicas do DF”, comemorou a professora Ilka Lima Hostensky, que há 26 anos atua na rede pública. Ela é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas. A professora Ilka Lima Hostensky é criadora do projeto Liga Geo Olímpica, que estimula estudantes a participarem de competições acadêmicas Muito além da competição Criada em 2015, a OBG tem três fases online e uma etapa final presencial. As melhores escolas públicas e particulares de cada estado se classificam. Para a professora Ilka, a olimpíada é um espaço de desenvolvimento acadêmico e pessoal. “Os alunos aprendem a trabalhar em equipe, exercitam o raciocínio crítico e aprofundam os conhecimentos em cartografia”, explica. Ela destaca que a experiência amplia o olhar dos jovens sobre a sociedade. “É também um exercício de cidadania, porque ajuda a entender como as questões sociais se refletem no espaço geográfico”, diz. Além do aprendizado, a participação pode abrir portas. Universidades como USP, Unicamp, UFMG e UFRJ oferecem bônus na pontuação ou vagas reservadas para medalhistas. “O mais importante é fortalecer a autoestima dos alunos e mostrar o quanto a escola pública pode formar talentos de alto nível”, conclui Ilka. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Aluna de escola pública vai representar o DF em etapa mundial de Olimpíada

A jornada de Helena Farias, 17 anos, é a prova viva de que, com determinação, os sonhos se tornam realidade. A estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, do Núcleo Bandeirante, participou da fase nacional da 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG 2023), e conseguiu se destacar na fase nacional do concurso, garantindo uma vaga na etapa mundial, que será realizada em Dublin, na Irlanda, em 2024. Ao todo, 189 estudantes de escolas públicas e privadas do Brasil participaram da fase nacional da OBG, promovida de 27 de novembro a 1º de dezembro, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Durante os quatro dias das olimpíadas, os alunos fizeram provas discursivas e objetivas, além de atividades em campo. De caráter classificatório, algumas provas foram realizadas em grupo e outras de forma individual. “Uma alegria imensa quando soube do resultado, quase não acreditei”, diz Helena Farias, primeira colocada na fase nacional da 8ª OBG | Fotos: Jotta Casttro/SEE Durante a etapa nacional em Campinas, os competidores tiveram a oportunidade de se inscrever para a etapa internacional e o domínio do inglês era pré-requisito exigido já que os estudantes vão precisar demostrar suas habilidades em geografia com domínio e fluência em inglês. Apenas dez estudantes foram selecionados para a fase internacional. Helena ficou em primeiro lugar e se prepara para representar o Distrito Federal em Dublin no ano que vem. “Uma alegria imensa quando soube do resultado, quase não acreditei. Foram provas difíceis, mas eu queria vivenciar o desafio, então fiquei muito feliz quando me vi no painel entre os dez classificados para a etapa internacional”, relata Helena. Equipe A estudante já havia ganhado destaque no concurso, quando ela e as amigas Ana Beatriz Ferreira Guerra, 16, e Maria Eduarda Macedo, 16, conquistaram o primeiro lugar durante a etapa estadual, disputada online em agosto. De acordo com Helena, o trabalho em equipe fez toda a diferença na conquista. Com a vitória, as três amigas puderam viajar juntas para a competição nacional, em São Paulo. “Se não fosse com elas, seria bem diferente, eu ficaria bem triste. Então foi fundamental durante toda a viagem o apoio que a gente se dava o tempo todo, afinal, estávamos ali para fazer provas de manhã e à tarde, então era bem exaustivo”, explica Helena. “Eu só quero agradecer a parceria das meninas e tenho certeza que isso fortaleceu ainda mais a nossa amizade, estou muito feliz”, completa. Maria Eduarda, Helena e Ana Beatriz com a professora Ilka Hostensky: equipe conquistou o primeiro lugar da etapa estadual, disputada online em agosto As amigas também falam sobre a experiência. “Foi tudo muito incrível… a gente conheceu outras pessoas, uma cidade diferente e tivemos a oportunidade de trocar experiências”, diz Maria Eduarda. “Eu amei tudo e tenho certeza que a Helena vai se dar muito bem nesta fase internacional, porque ela é muita dedicada e merece muito”, afirma Ana Beatriz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A professora de geografia e orientadora da equipe, Ilka Hostensky, acompanhou as estudantes em São Paulo e fala sobre as experiências e os próximos passos da fase internacional do concurso. “Foi muito importante esse aprendizado e a troca de experiências, tanto para os alunos como para os educadores que participaram. Agora nós estamos empenhados em preparar a Helena para o ano que vem. Nossa rotina de estudos será puxada, pois 2024 já está aí, mas tenho certeza que valerá muito a pena, estou animada e otimista”, conta a professora Ilka. “O maior desafio agora é conseguir verba para a viagem”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Alunas do DF conquistam ouro em etapa da Olimpíada Brasileira de Geografia

Um trio de estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, do Núcleo Bandeirante, vai representar as escolas públicas do Distrito Federal na fase nacional da 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) de 2023. As alunas do segundo ano do ensino médio, Maria Eduarda Macedo, 17 anos, Helena Massae, 16, e Ana Beatriz Ferreira Guerra, 17, conquistaram o primeiro lugar da etapa estadual, disputada online em agosto. A etapa foi disputada em quatro fases com provas classificatórias sobre geografia geral, física, política e atualidades. A equipe conseguiu pontuação exemplar na avaliação e foi classificada para a etapa nacional que ocorre em novembro na cidade de Campinas (SP). “Estamos felizes, emocionadas, comemoramos muito. Afinal foram dias de muita dedicação, com formação de grupo de estudos no WhatsApp. A nossa professora trouxe provas anteriores da olimpíada para gente se familiarizar melhor com a avaliação e no final deu tudo certo, passamos”, lembra Ana Beatriz. Formada por fases estaduais online, uma nacional e outra internacional presencial, a OBG é pensada para os estudantes regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas do Brasil. As equipes são formadas por três alunos e um professor orientador. Os membros das equipes recebem certificado de participação e medalhas de ouro, prata e bronze, de acordo com a classificação de cada grupo nas provas. No caso da equipe do CEM Urso Branco, a premiação foi a melhor possível: ouro para as três competidoras, que se intitulam na competição de As apocalípticas. “Ficamos felizes demais com a medalha de ouro. Mas isso só aconteceu porque a gente se dedicou. Nossa professora também foi muito importante nesse primeiro momento. Ela passava material de estudo e atividades para gente se preparar para as provas. Além de toda orientação, nos ajudou a se sentir mais seguras na hora de responder as perguntas”, explica Helena. A professora Ilka Hostensky ajudou as alunas Maria Eduarda, Helena e Ana Beatriz com orientações para as provas | Foto: André Amendoeira/SEEDF Para Maria Eduarda, apesar de toda dedicação, a classificação para a etapa nacional ocorreu de forma inesperada. “Como são muitos estudantes de escolas públicas e privadas, a gente sentia que não ia passar, eu mesma não imaginava que a gente poderia chegar na etapa nacional. Apesar disso, não deixamos de estudar e nos dedicamos o máximo. A surpresa maior foi ter nos classificado, estou muito feliz”, diz. A professora de geografia e orientadora da equipe, Ilka Hostensky, fala sobre a importância do projeto para a educação pública do Distrito Federal: “Eu fico muito feliz em ver essas meninas representando a nossa escola. Esse projeto vem para trazer visibilidade para educação pública, que consegue realizar trabalhos de qualidade e formação de excelentes estudantes”. “É um trabalho que vem para mostrar que o Distrito Federal tem professores capacitados e alunos qualificados, fico muito lisonjeada”, conta. Olimpíada Lançada em 2015, a OBG tem como objetivo valorizar a ciência na escola a partir de conhecimentos, novas experiências e o incentivo às habilidades em análises dos fenômenos geográficos. Ao final das avaliações, as pontuações não são divulgadas para o público geral, mas são distribuídas medalhas a nível estadual, de acordo com os melhores desempenhos das equipes. A fase nacional ocorre de 27 de novembro a 1º de dezembro, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Durante a fase presencial, além das provas, os participantes fazem atividades em campo. A fase internacional da olimpíada será em 2024. *Com informações da Secretaria de Educação

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