DF reforça combate à transmissão da sífilis de mãe para filho
O Distrito Federal está perto de atingir um marco importante na saúde pública: a eliminação da transmissão vertical da sífilis, quando a doença é passada da gestante para o bebê durante a gravidez ou o parto. Em 2024, a taxa de incidência de sífilis congênita foi de nove casos por mil nascidos vivos, abaixo da média nacional de 9,6. Em relação ao ano anterior, houve queda de 13,5%, uma das maiores reduções do país. O resultado reflete ações de testagem precoce no pré-natal, tratamento adequado de gestantes e parceiros e integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde. Este ano, Brasília está entre as capitais com taxas mais baixas de detecção de sífilis adquirida, com 119,1 casos por 100 mil habitantes | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes A taxa de detecção de sífilis em gestantes ficou em 34,6 por mil nascidos vivos, também inferior à média nacional, que foi de 35,4. Esses indicadores mostram que o DF tem conseguido interromper a cadeia de transmissão da doença por meio de diagnóstico precoce e acompanhamento contínuo. Neste ano, Brasília está entre as capitais com taxas de detecção de sífilis adquirida mais baixas que a média nacional, com 119,1 casos por 100 mil habitantes. Também aparecem nesse grupo Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belém (PA) e Teresina (PI). A transmissão vertical ocorre principalmente por via transplacentária, podendo acontecer também no parto, por contato direto com lesões. A falta de tratamento adequado durante a gestação pode causar aborto, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e sequelas congênitas. O processo de certificação da eliminação da transmissão vertical faz parte de uma iniciativa global liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O Brasil adaptou o modelo internacional para certificar estados e municípios com mais de 100 mil habitantes, abrangendo também HIV, hepatite B, doença de Chagas e, futuramente, HTLV. Controle do HIV [LEIA_TAMBEM]O Distrito Federal já está entre os estados certificados pela eliminação da transmissão vertical do HIV. No país, 151 municípios e sete estados receberam algum tipo de certificação ou selo. No total, são 228 certificações municipais vigentes, sendo 139 relacionadas ao HIV. “Nos últimos anos, conseguimos manter a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Opas, que é manter em zero o número de crianças infectadas. As crianças nascem expostas”, afirma Daniela Magalhães, referência técnica distrital em vigilância da sífilis no DF. “A transmissão só acontece quando a gestante não realiza o tratamento ou quando há amamentação em casos ativos. A redução é fruto de um trabalho intenso de qualificação do pré-natal, ampliação da testagem rápida e tratamento oportuno.” O Brasil registrou em 2023 a menor taxa de mortalidade por aids desde 2013, com 3,9 óbitos por 100 mil habitantes. A cobertura de pré-natal também atingiu níveis recordes: mais de 95% das gestantes fizeram ao menos uma consulta e foram testadas para HIV, enquanto aquelas que vivem com o vírus tiveram acesso ao início imediato do tratamento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Primeira oficina de capacitação certifica 60 conselheiros de saúde do DF
O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde da Escola de Governo da Fiocruz Brasília promoveram a primeira Oficina de Capacitação de Conselheiros de Saúde do DF. A solenidade foi realizada nesta segunda (13) e terça-feira (14), no auditório da Fiocruz, certificou 60 conselheiros. “Esperamos que esse primeiro ciclo possa se multiplicar com muitos outros, porque é essencial que o Conselho atue não só em processo de cobrança, mas também de conteúdo. Que ele demonstre como um todo um processo de capacitação, de conhecimento técnico” Ab-Diel Nunes, chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social A oficina abordou temas como o papel do Conselho e dos Conselheiros de Saúde, a relevância do controle e da participação social do SUS para o estado democrático de direito e na garantia do direito humano à vida e à saúde. Também foi discutida a aplicação dos mecanismos de monitoramento, avaliação e controle social no SUS pelas pessoas conselheiras de saúde, além do regimento interno do órgão e do código de ética e conduta do controle social do DF. A representante do Núcleo de Educação Popular Fiocruz do DF, Rozângela Camapum, destacou que os Conselhos de Saúde são fundamentais para a construção da cidadania e da democracia, na medida em que viabilizam a participação de cidadãs e cidadãos nas decisões políticas de saúde da gestão pública. “A formação para o controle social no SUS é ação necessária, sobretudo para quem já está no exercício da função de conselheiro de saúde. O principal objetivo é capacitá-los para exercerem o mandato, que vai de 2023 a 2027”, destacou. O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social da SES-DF, Ab-Diel Nunes, reforçou que o Conselho deve atuar também na promoção de conteúdo | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A capacitação deve abordar a estrutura da rede da Secretaria de Saúde e, até agosto, ocorrerão outras oficinas para as sete Regiões de Saúde do DF, encampando todos os Conselhos Regionais vigentes. A previsão é de que, até o final do ano, sejam capacitados 540 conselheiros. O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social da SES-DF, Ab-Diel Nunes, reforçou a importância da oficina. “Esperamos que esse primeiro ciclo possa se multiplicar com muitos outros, porque é essencial que o Conselho atue não só em processo de cobrança, mas também de conteúdo. Que ele demonstre como um todo um processo de capacitação, de conhecimento técnico”, destacou. Conselho de Saúde do DF O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) foi instituído por meio da Lei Orgânica do DF e é vinculado à SES-DF. O órgão atua como instância máxima de deliberação do SUS e tem caráter permanente e deliberativo. São competências do órgão aprovar o orçamento da Saúde no DF, acompanhar a execução orçamentária e aprovar, a cada quatro anos, o Plano de Saúde do DF. Além disso, é o conselho que coordena as conferências distritais de saúde – o mais importante espaço de diálogo entre governo e sociedade para a formulação das políticas públicas de saúde. A composição do Conselho inclui representantes de entidades e movimentos representativos de usuários do DF, entidades representativas de trabalhadores da área da saúde do DF, governo e prestadores de serviços de saúde do DF. A presidência é eleita entre os membros. *Com informações da SES-DF
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Nova estratégia de monitoramento leva vacinas à população mais vulnerável
Como parte da estratégia de vacinação em ações externas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS), criou o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV). A iniciativa consiste em averiguar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos por meio do processo de busca em campo de indivíduos vacinados e não vacinados. A família de Edivânia Alves (de camisa amarela) recebeu a equipe da UBS 1 de São Sebastião para o monitoramento. Além de imunizantes para atualização vacinal, todos receberam orientações dos profissionais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “O monitoramento tem o objetivo de verificar se a campanha de multivacinação realizada neste ano foi efetiva. Vamos a campo e entrevistamos a comunidade, questionando o motivo da não vacinação. A partir dessas respostas, traçaremos novas estratégias”, explica a gerente da Rede de Frio do DF, Tereza Luiza Pereira. “Se for por falta de acesso, vamos ampliar os horários e a vacinação nas diversas localidades. Se for medo da vacinação, precisamos melhorar nossa comunicação e educação em saúde”. [Olho texto=”“Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”” assinatura=”Tereza Luíza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O MRV usa um método estatístico. Duas unidades básicas de saúde (UBSs) por região de saúde foram selecionadas, totalizando 14 UBSs em todo o Distrito Federal que farão o monitoramento em cerca de 15 microáreas. As equipes vão de porta em porta conferir os cartões de vacina de toda a família. A estratégia permitirá identificar grupos de pessoas suscetíveis e nortear as atividades de vacinação para alcançar esse público. Segundo a gerente da Rede de Frio do DF, é necessário localizar, na área de monitoramento, 20 crianças vacinadas em endereços diferentes. Se a equipe identificar duas crianças não vacinadas, a ação é interrompida e inicia-se a varredura, ou seja, a vacinação casa a casa, pois entende-se que aquele território não está coberto. “Na ação, a vacina vai junto às equipes que estão nas ruas. Todo o calendário vacinal está disponível, composto atualmente por 17 vacinas. A única exceção para aplicação imediata é a da BCG, pois sua aplicação ocorre em dias agendados nas UBSs”, afirma Tereza. Nas visitas às residências do território monitorado, equipes de saúde avaliam a caderneta de vacina de crianças e adolescentes menores de 15 anos De porta em porta O MRV teve início em 14 de outubro e ocorre simultaneamente em todas as sete regiões de saúde. A UBS 1 de São Sebastião é uma das unidades sorteadas para fazer o monitoramento. Em uma das visitas ao local conhecido como Baia dos Carroceiros, uma área de grande vulnerabilidade social na região administrativa, a equipe encontrou rapidamente duas casas em que as crianças não haviam sido vacinadas. Imediatamente, o procedimento foi adotado. “Essa é uma oportunidade de conversar com a população, que muitas vezes não tem conhecimento dos serviços que temos disponíveis. Essas visitas ajudam na ampliação da cobertura vacinal e esclarecem dúvidas”, avalia a agente comunitária de saúde Juceli Matias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na casa de Edivânia Alves, de 42 anos, duas crianças estavam com esquema vacinal atrasado. Por isso, seu filho Enzo, de 5 anos, e a neta Ághata, de 2, receberam a vacina contra influenza (gripe). “Não esperava ter atendimento em casa, mas ansiava por isso. Assim, vemos que estamos seguros, pois [a Saúde] está aqui. Estou bastante satisfeita.” Quem também aproveitou a oportunidade para imunizar dois dos três filhos foi a dona de casa Carolina Pereira, de 23 anos. O pequeno Heitor estava com as vacinas indicadas aos 12 meses atrasadas e, por isso, tomou quatro de uma única vez. Já Ana Klara, de 8 anos, recebeu uma dose da vacina contra gripe. “Tenho minhas crianças e não consigo ir sempre ao posto de saúde. Vindo em casa é bem melhor e facilita nossa vida”, avalia a mãe. De acordo com a enfermeira Flávia Rodrigues, que atua na UBS 1 de São Sebastião, as áreas mais vulneráveis são as que possuem mais crianças e gestantes e costumam ter atraso na caderneta de vacina. “O Monitoramento Rápido de Vacinação ajuda muito, pois levamos os imunizantes até a casa da pessoa, e, se o adulto estiver com atraso, também ofertamos as vacinas”, destaca. *Com informações da SES-DF
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Moradores de Samambaia são vacinados em casa
Neste sábado (4), a Secretaria de Saúde do DF (SES) promoveu vacinação volante em Samambaia Norte, nas quadras 629, 631 e 633, e em Samambaia Sul, na Quadra 613. Denominada Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV), a medida tem como objetivo avaliar a cobertura vacinal na região, em especial das crianças e adolescentes. Equipes da SES percorreram as quadras para verificar o cartão de vacinação dos moradores | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde De porta em porta, a equipe de saúde conferiu o cartão de vacinação de toda a família. Na ação, todo o calendário vacinal estava disponível, composto atualmente por 17 imunizadores. A única exceção para aplicação imediata era a vacina contra BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), que requer agendamento. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou da ação e lembrou da importância da estratégia de vacinação extramuros (fora das unidades de saúde): “Nós nos engajamos neste movimento nacional de aumento da cobertura e, para isso, estamos nesta linha de realizar a vacinação em escolas, shoppings, mercados, residências”. Comodidade Soraia Barbosa, 3 anos, aproveitou a ação para tomar a vacina contra a influenza. A mãe, Gracilene Xavier Barbosa, 40, elogiou a ação, por facilitar o acesso a quem não tem disponibilidade em horário comercial. “Às vezes, as pessoas não têm tempo de ir ao posto; então, quando o pessoal da UBS vem, é muito bom”, disse. O gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Samambaia, Aderson Carlos Ferreira, destacou o trabalho multiprofissional envolvido na ação. “Assim que a gente detecta que falta alguma vacina, nós aplicamos imediatamente”, detalhou. Bianca Sousa, 10, vacinou-se contra febre amarela e tomou a primeira dose contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV). A avó, Rosilene Sousa, 58, também aprovou a iniciativa. “É muito importante, porque, muitas vezes, a mãe não atualiza o cartão de vacina, por estar ocupada demais; receber a vacina na porta é bom demais”, comemorou. Vacinação extramuros [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Monitoramento Rápido de Vacinação é uma metodologia que tem a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS) como parceiros e faz parte da estratégia de vacinação extramuros. No MRV, as quadras são sorteadas para o monitoramento. Caso sejam encontradas duas crianças com vacinas em atraso nessas quadras, a equipe de saúde deve fazer uma varredura em toda a região. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais de 370 doses de vacinas aplicadas no Zoológico no Dia das Crianças
Para ampliar a cobertura vacinal da população, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) realiza diversas ações externas com a oferta de imunizantes. De olho no público infantil e adulto, no Dia das Crianças (12 de outubro), o serviço foi levado, mais uma vez, ao Zoológico de Brasília, onde as equipes aplicaram 373 doses de vacinas para todas as idades – 150 contra a influenza (gripe), 124 contra a covid-19 e 99 de outras vacinas do calendário. Marleide Silva, dona de casa, aproveitou o evento do Dia das Crianças no Zoológico para atualizar o cartão de vacinação de toda a família | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde A dona de casa Marleide da Conceição Silva, de 39 anos, estava passeando com a família no zoo, descobriu que havia vacinação no local e correu para atualizar o cartão dela e da filha Mirelly Silva, 5. “Pra mim é mais fácil, mais prático”, relatou. Ambas receberam as doses que faltavam contra a covid-19 e também saíram protegidas da gripe. Essa praticidade foi reforçada por outras mães e pais que aproveitaram o momento de lazer para imunizar as crianças. “Esse tipo de evento é muito bom, porque é um grande incentivo para atualizar o cartão de vacina. Às vezes, as pessoas não saem de casa para ir aos postos, e aqui é um lugar público a que muita gente já viria com a família. Acaba sendo bem mais fácil”, elogiou o técnico de enfermagem Moacir José Penha, 30 . Ele, a esposa Aline Pontes e o filho Isaac voltaram para casa com o cartão de vacinação em dia. O técnico de enfermagem Moacir José Penha e o filho Isaac voltaram para casa com o cartão de vacinação em dia “Existem doenças imunopreveníveis nas fronteiras do país batendo à porta, e qualquer esforço que a gente faz no sentido de ampliar a cobertura vacinal é muito válido”, destacou a enfermeira Fernanda Coelho, uma das responsáveis pela ação, organizada pela Gerência de Enfermagem e pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região de Saúde Centro-Sul, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Foram disponibilizados imunizantes contra a influenza (gripe) e a covid-19 para bebês a partir dos 6 meses, crianças e idosos. A SES também ofertou doses contra febre amarela, HPV, tétano, difteria, pneumonia, hepatite e outras doenças, conforme o calendário de vacinação. Cuidados com a cobertura Desde 2016, o Brasil registra uma queda na cobertura vacinal em todo o país. Para combater esse problema e evitar a disseminação das doenças imunopreveníveis, o poder público tem buscado medidas para alcançar cada vez mais a população, como é a estratégia extramuros da Secretaria de Saúde. Davi Dias da Silva foi uma das crianças que receberam os imunizantes da gripe e da covid-19 durante o evento realizado no Zoológico “A gente ainda não chegou à cobertura ideal, que seria acima de 95% para todos os imunobiológicos, mas aos poucos temos aumentado. Essas ações são fundamentais para que possamos ter uma cobertura melhor da população”, pontuou Fernanda Coelho. Além de facilitar a imunização para os pais que, às vezes, não conseguem ir à unidade de saúde devido à correria do dia a dia, o evento do Dia das Crianças ajudou a promover uma associação positiva entre a vacinação e um momento de lazer para os pequenos. “A minha filha tem muito medo da vacina, então juntei o útil ao agradável. Eu falei que a gente passearia no Zoológico e tomaria a vacina, com a recompensa de ver os animais, dar uma voltinha, ganhar um picolé”, contou a vendedora Suellen Almeida dos Santos, de 27 anos, sobre a estratégia usada com a filha Ágatha, de 7. Embora possa gerar medo e desconforto para as crianças, a vacinação segue sendo extremamente importante para prevenir doenças sérias, como a poliomielite, o sarampo e a caxumba, entre outras. A pequena Ágatha, recém-vacinada contra a covid-19 e a influenza, já aprendeu a lição: “É muito importante vacinar, porque aí a gente não fica doente. Quando o vírus entra no corpo, ele morre e não consegue atacar”. Serviço [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o fim da primeira quinzena de setembro, o DF aplicou cerca de 2,6 milhões de vacinas, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas e 64.350 em outras atividades externas, como feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a influenza e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Para manter o cartão de vacina em dia, basta também procurar uma unidade básica de saúde (UBS). Acesse o endereço mais perto de você no InfoSaúde e confira, no site da SES, todas as informações sobre o calendário vacinal e a oferta dos imunizantes. *Com informações da SES
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Kits esportivos reforçam saúde e integração de jovens socioeducandos
Na manhã desta quarta-feira (30), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) protagonizou um marco importante ao participar da cerimônia de entrega de materiais de saúde destinados ao Sistema Socioeducativo vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A ação, iniciada em julho e finalizada neste mês, resultou na distribuição de 30 kits contendo, cada um, 63 materiais esportivos. Foram doados, ao todo, 1.890 itens às unidades de todo o DF. O material adquirido a partir de colaboração entre a SES-DF e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) foi entregue Unidade de Internação de Saída Sistemática (Uniss) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As aquisições são fruto de uma colaboração entre a SES-DF e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os recursos, que incluem bolas, aros de basquete, colchonetes, jogos de xadrez, dominó, bingo, redes esportivas, cama elástica, petecas e kits de tênis de mesa, foram adquiridos em consonância à Política Nacional de Atenção à Saúde de Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas (Pnaisari). O objetivo é estimular ações conjuntas entre as equipes de saúde e as socioeducativas para promover o cuidado integral dos jovens. A compreensão de que a prática de atividades esportivas não apenas beneficia a saúde física e mental, mas também fomenta a interação e melhora os relacionamentos entre os pares, embasou a iniciativa. “Essa parceria com a Opas favoreceu a educação em saúde. Os equipamentos que estamos proporcionando à Sejus nada mais são do que o fortalecimento da política nacional voltada a esses jovens”, destacou o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), Maurício Fiorenza. Para o diretor da Uniss, Jayme Daltro, “a grande importância dessa entrega é que ela vai ampliar nossas possibilidades de atendimento. Vamos poder diversificar o número de modalidades que os adolescentes poderão praticar” O evento, que ocorreu na Unidade de Internação de Saída Sistemática (Uniss), última a receber o kit, contou com a presença de representantes da Saúde, da Sejus, além de profissionais da unidade. Entre eles, o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Félix: “Sabemos que a SES-DF é uma grande parceira e hoje veio cumprir o seu papel institucional ao auxiliar a política de prestar atendimento aos nossos adolescentes. É uma política muito complexa, mas os desafios são feitos para serem vencidos. Estamos muito gratos pelo recebimento desses equipamentos”, diz. Diretor da Uniss, Jayme Daltro enfatiza ainda que os novos materiais darão aos jovens maior leque de escolhas. “A grande importância dessa entrega é que ela vai ampliar nossas possibilidades de atendimento. Vamos poder diversificar o número de modalidades que os adolescentes poderão praticar.” Inclusão e bem-estar A entrega desses recursos propicia a implantação e a execução de atividades educativas, de reabilitação, preventivas e curativas junto à população socioeducativa, fortalecendo suas oportunidades de desenvolvimento integral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista socioeducativa em Educação Física Silvia Lobato explica que o objetivo é levar novas experiências aos jovens da unidade. “Procuramos trazer outras atividades corporais, seja em um alongamento com relaxamento, seja uma aula de expressão corporal. A ideia é que eles tenham uma prática de atividade física na qual possam vivenciar essa transição e levem isso ao saírem daqui, pois é uma questão importante para a saúde. O esporte ajuda a prepará-los ainda mais para a vida”, afirma Lobato. Juntos pela saúde A parceria entre a SES-DF e a Sejus é um reflexo do que estabelece a Pnaisari. A política representa um avanço significativo na busca pela integração entre as secretarias de estado na garantia do acesso de adolescentes em conflito com a lei aos serviços de saúde, tanto dentro quanto fora das unidades de internação. “Queremos cada vez mais aproximar as duas secretarias para que possamos cumprir, de maneira mais robusta e assertiva, a interface do que se fala em relação ao adolescente que está em cumprimento de medida socioeducativa”, pontua a diretora de Áreas Estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Paula Lawall. *Com informações da SES-DF
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Servidores da Saúde finalizam curso de formação sobre população vulnerável
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) finalizaram nesta sexta-feira (28/7) a formação sobre populações vulneráveis, realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. Com início em maio, o curso durou 12 semanas e teve por objetivo formar multiplicadores para trabalhar o tema nas unidades de atenção primária. O projeto surgiu a partir de visitas e entrevistas com profissionais da ponta para entender o que poderia ser feito em relação à educação permanente e, assim, ampliar o acesso nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) às populações vulneráveis. [Olho texto=”“É preciso que o profissional da Saúde ouça e se abra para conhecer sem julgar. Quando atendemos um indígena ou um migrante, de uma outra condição social, os valores, os princípios e as crenças são diferentes e é necessário que a gente respeite isso para fazer uma aliança terapêutica efetiva.” assinatura=”Carmen Santana, médica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Consultora na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a médica Carmen Santana ficou à frente do curso e das visitas de campo para o diagnóstico. “Os profissionais estão focados nos aspectos biomédicos do cuidado, sem se dar conta da dimensão social e cultural deste processo. Muitas vezes, eles desconhecem as vulnerabilidades e as potencialidades no território em que trabalham”, avalia. Santana ressalta, ainda, a importância da escuta ativa e acolhedora ao paciente. “É preciso que o profissional da Saúde ouça e se abra para conhecer sem julgar. Quando atendemos um indígena ou um migrante, de uma outra condição social, os valores, os princípios e as crenças são diferentes e é necessário que a gente respeite isso para fazer uma aliança terapêutica efetiva.” ”É uma proposta inovadora da SES-DF para que a gente consiga, de fato, trabalhar mais a competência e a humildade cultural relacionada ao trato com a população”, destaca Juliana Soares | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde Para a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Juliana Soares, o curso possibilita um foco maior no paciente. “Trata-se de uma mudança na lógica de só se pensar em cursos relacionados a cuidados específicos de doenças e cuidarmos da pessoa considerando seu contexto cultural e familiar. É uma proposta inovadora da Secretaria de Saúde para que a gente consiga, de fato, trabalhar mais a competência e a humildade cultural relacionada ao trato com a população”, destaca ela, que tem a intenção de reproduzir a formação em outros espaços. Atendimento focado A rede pública de saúde oferece assistência específica a diversas populações vulneráveis como indígenas, migrantes, pessoas em situação de rua, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, beneficiários do programa federal Bolsa Família que vivem em extrema vulnerabilidade social, entre outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diante dessa realidade diversa, o curso busca elaborar metodologias que possam ser aplicadas na atenção primária, porta de entrada a populações vulneráveis no Sistema Único de Saúde (SUS). “A ideia é que, a partir desse material construído junto aos servidores das sete regiões de saúde, a gente consiga criar um curso robusto para toda a rede de atenção primária e, quem sabe, evoluir para os outros níveis de atenção”, explica a também participante do curso Jéssica Duarte, da GASPVP. A chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Região Central da SES, Graziane Izidoro Ferreira, acredita que a ampliação do acesso aos serviços de saúde é capaz de transformar a vida de muitas pessoas em situação de vulnerabilidade. Professora universitária, Ferreira pretende implementar na grade os conceitos que aprendeu no curso: “Esse ensino é fundamental para que os alunos possam, em seu processo de formação, chegar em campo com uma visão diferente no tratamento a essas populações.” A médica da família e comunidade Patrícia Belém Parreira tem trabalhado na formatação de uma equipe de consultório na rua da região Centro-Sul A médica da família e comunidade Patrícia Belém Parreira tem trabalhado na formatação de uma equipe de consultório na rua da região Centro-Sul. “O curso veio numa boa hora. E o mais importante é a gente ver essas ferramentas, se reconhecer dentro do processo e levar esses conceitos às equipes para melhorar o acolhimento, o acesso e o atendimento de populações vulneráveis.” Atenção primária em números ? 43 UBSs cobrem um território com a presença de população rural (34 UBS localizadas em território rural e 9 UBS urbanas, mas que atendem população rural) ? 7 UBSs cobrem comunidades indígenas ? 5 equipes de consultório na rua ? 15 UBSs são referências para atendimento de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades básicas de saúde recebem brinquedos para atividades com crianças
Preocupada com o desenvolvimento das crianças após o cenário de pandemia e isolamento domiciliar, a Secretaria de Saúde adquiriu brinquedos que vão ajudar nesse trabalho. A aquisição foi feita por meio de um termo de cooperação técnica com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). [Olho texto=”“Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”” assinatura=”Ângela Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material será utilizado em crianças de todas as idades. De acordo com a gerente de Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, o objetivo de utilizar brinquedos nas atividades terapêuticas é favorecer o desenvolvimento infantil, fazendo o acompanhamento de possíveis alterações neuropsicomotoras que possam ter ocorrido após a pandemia. “Houve queixas de profissionais de escolas e de saúde com relação à pandemia e seu potencial risco para o desenvolvimento infantil, principalmente da primeira infância. Essas crianças foram muito prejudicadas com a quebra do convívio social e com aulas remotas de forma online, o que pode ter acarretado algum tipo de prejuízo”, destaca. Um total de 166 unidades básicas de saúde (UBSs) já começaram a receber os brinquedos, que serão utilizados nas atividades terapêuticas e intervenções individuais e em grupo, realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Todas as UBSs das regiões de saúde Central, Leste, Norte e Oeste já receberam os brinquedos. As demais serão contempladas posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os brinquedos serão utilizados de imediato pelos profissionais que atuam nas unidades do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). Para os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), haverá um treinamento que envolve capacitação, instrumentação e implementação da prática junto às equipes. O trabalho desses profissionais será focado na orientação parental e ações com a família da criança. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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