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Outubro Verde

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Outubro Verde alerta sobre aumento de casos de sífilis no DF

A campanha do Outubro Verde reforça a conscientização sobre a sífilis, uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser evitada com o uso de preservativo. Dados do informativo epidemiológico publicado neste mês pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) revelam um aumento de casos nos últimos anos. Entre 2019 e 2023, mais de 12 mil ocorrências de sífilis adquirida foram identificadas no DF. Ao longo desses quatro anos, 19 óbitos em menores de 1 ano de idade foram registrados como consequência da sífilis congênita. Apenas entre 2022 e 2023, houve um crescimento de 61,3% no número de casos da doença. SES-DF distribui preservativos e realiza de testes rápidos para detecção de sífilis em todas as UBSs e em unidades especializadas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A enfermeira técnica da Gerência de Vigilância de IST da SES-DF, Daniela Magalhães, destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “O aumento dos casos está diretamente relacionado ao uso insuficiente de preservativos. Por isso, é essencial que pessoas sexualmente ativas utilizem preservativos regularmente e realizem testes para ISTs ao menos uma vez por ano ou sempre após situações de risco”, orienta. Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado neste sábado (19), a SES-DF reforça que a rede pública oferece atendimento contínuo para prevenção e diagnóstico da doença. Entre as ações permanentes estão a distribuição de preservativos e a realização de testes rápidos, com resultados em até 30 minutos. Esses serviços são disponibilizados em todas as 176 unidades básicas de saúde (UBSs), no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na W3 Sul, e na Unidade de Testagem e Aconselhamento (Utai), localizada no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Pessoas sexualmente ativas devem utilizar preservativos e realizar testes para ISTs periodicamente | Foto: Arquivo/Agência Brasília Sobre a doença A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por relações sexuais ou contato direto com lesões. A infecção pode ser adquirida ou congênita, caso em que a mãe com sífilis (não tratada ou tratada de forma inadequada) transmite a bactéria para o feto durante a gestação ou parto. “É fundamental realizar os testes na primeira consulta do pré-natal, além de repeti-los nas consultas trimestrais e no momento do parto. Assim, caso haja infecção, a gestante poderá ser tratada adequadamente e evitar a transmissão para o bebê”, explica Magalhães. A maioria das pessoas infectadas são assintomáticas e os sinais que podem se manifestar muitas vezes não são percebidos. Quando presentes, os principais sintomas incluem úlceras ou lesões genitais, que também podem aparecer em áreas como pele, lábios e língua. Outros sintomas são manchas no corpo – principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés –, febre, mal-estar, cefaleia e ínguas. A sífilis tem cura e o tratamento é feito com medicamentos fornecidos pela rede da SES-DF. Mais informações sobre a sífilis podem ser encontradas no site da pasta.

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Outubro Verde alerta para prevenção e diagnóstico da sífilis congênita

A campanha Outubro Verde, realizada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), tem o objetivo de divulgar a importância da prevenção, diagnóstico e controle da sífilis congênita, condição em que a mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma inadequada transmite a bactéria para o feto durante o parto ou gestação. A transmissão vertical – entre mãe e bebê – pode ser evitada com a realização de testes de detecção da sífilis durante o pré-natal. A recomendação é que a mulher seja testada no primeiro e terceiro trimestre de gestação, no momento do parto ou em casos de aborto e exposições de risco. A Organização Mundial da Saúde coloca como meta a redução da sífilis para menos de um caso para cada um nascido vivo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O exame dando positivo em qualquer momento do pré-natal é iniciado o tratamento da doença, reduzindo absurdamente a chance de ocorrer a transmissão vertical. Também convoca-se a parceria sexual, ou parcerias, para testagem e tratamento para evitar reinfecção da gestante”, afirma a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Daniela Magalhães. [Olho texto=”Os testes para detecção de sífilis estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) (Busca Saúde DF UBS – Infosaúde) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento da mulher grávida, geralmente, é a administração de três doses de antibiótico por três semanas, a depender da situação. Intervalos maiores entre as aplicações podem prejudicar a eficácia da medicação. Já o recém-nascido diagnosticado com a condição, permanece internado por 10 dias para promoção do tratamento com penicilina cristalina ou procaína. Após o período, recebe alta e passa a ser acompanhado pela Atenção Primária à Saúde ou por ambulatórios de infectologia por mais 24 meses. Com o descarte da infecção, a criança é liberada. Segundo Magalhães, a maior parte dos bebês com sífilis congênita não apresenta sintomas ao nascimento, por isso, são realizadas análises da história clínico-epidemiológica da mãe, do exame físico da criança e dos resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para identificação da bactéria. O tratamento inadequado da sífilis congênita, causado pela má administração ou ausência de medicamentos, pode causar severas complicações ao desenvolvimento neurológico e ósseo da criança, bem como cegueira, surdez e outros problemas de saúde. Há ainda o risco de abortamento espontâneo, parto prematuro, malformação do feto e/ou morte ao nascer. [Olho texto=”O exame é rápido e, em menos de 30 minutos, o cidadão tem conhecimento do resultado e, caso seja positivo, pode iniciar o tratamento da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Prevenção Entre 2017 e 2021, foram registrados 1.645 casos de sífilis congênita no Distrito Federal. Em 2017, foram 279; em 2018, 390; em 2019, 364; em 2020, 275; e em 2021, 337. Conforme explica Magalhães, a queda no número de casos em 2020 e o posterior aumento em 2021 pode ser atribuída, de forma especulativa, ao novo coronavírus. “Acreditamos que tenha sido um efeito da própria pandemia em que muitas mulheres não tiveram acesso ao pré-natal e ficaram sem o diagnóstico da doença, causando queda na identificação de casos”, afirma. Ela salienta ainda que, por ser uma doença curável e com tratamento gratuito, é de suma importância que as pessoas busquem o teste, evitando, assim, novos casos. “A pessoa que tem uma vida sexual ativa e, principalmente aquela que não usa nenhum método de barreira, tem que saber que está sujeita a pegar sífilis e que precisa buscar o teste. Se der positivo, não é o fim do mundo, tem tratamento, tem cura. Quanto antes for diagnosticada e tratada, mais rápido o problema será resolvido”, completa. Os testes para detecção de sífilis estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) (Busca Saúde DF UBS – Infosaúde) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Rodoviária do Plano Piloto. O exame é rápido e, em menos de 30 minutos, o cidadão tem conhecimento do resultado e, caso seja positivo, pode iniciar o tratamento da doença. Campanha Segundo Magalhães, o Brasil é signatário de um compromisso internacional de eliminação da doença em seu território e trabalha para atingir as metas de redução. “A Organização Mundial da Saúde coloca como meta a redução da sífilis para menos de um caso para cada nascido vivo. Hoje, nosso coeficiente no Distrito Federal é de 8.99 casos para cada mil nascidos vivos e trabalhamos para reduzir cada vez mais esse índice”, afirma. Com este objetivo, a Secretaria de Saúde fará o 1º Fórum de Monitoramento do Plano Integrado de Prevenção, Vigilância e Controle da Sífilis – 2021 a 2024, em 26 de outubro, em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde. O evento será fechado a representantes e gestores das sete regiões de saúde do DF.

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Outubro Verde chama a atenção para combate à sífilis

Neste mês é realizada a campanha Outubro Verde, que busca promover a conscientização sobre a sífilis no Brasil. A iniciativa chama a atenção para formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. No Distrito Federal, conforme dados do último Boletim Epidemiológico divulgado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde, foram notificados 2.154 casos de sífilis adquirida em ambos os sexos em 2020, sendo que, para cada 3,3 homens infectados, tem-se uma mulher com a doença. No Distrito Federal, em 2020, foram registrados 921 casos de sífilis em gestantes, o que representa um aumento médio de 21,1% em relação ao ano anterior | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A sífilis adquirida apresenta-se quando sua transmissão ocorre pelo contato sexual desprotegido ou pelo contato com sangue contaminado. Por meio da Lei nº 13.430, de 31 de março de 2017, instituiu-se o terceiro sábado do mês de outubro de cada ano como o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita (transmitida da mãe para o feto). Cenário no Distrito Federal “As maiores proporções de casos notificados se concentram em homens na faixa etária de 20 a 39 anos. Entre as mulheres, a faixa etária mais acometida é de 15 a 19 anos”, informa a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães. Segundo ela, foram registrados 921 casos de sífilis em gestantes em 2020, o que representa um aumento médio de 21,1% em relação ao ano anterior. Em relação à sífilis congênita, o DF registrou 271 casos no ano passado. “Isso demonstra a necessidade de captação precoce das gestantes para o pré-natal e diagnóstico oportuno”, enfatiza Daniela. [Olho texto=”“As maiores proporções de casos notificados se concentram em homens na faixa etária de 20 a 39 anos. Entre as mulheres, a faixa etária mais acometida é de 15 a 19 anos”” assinatura=”Daniela Magalhães, técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis ” esquerda_direita_centro=”direita”] Somado a isso, ela destaca que, para além de uma boa cobertura de assistência pré-natal, é preciso identificar e corrigir falhas que ocorrem durante o cuidado, especialmente em relação à testagem, tratamento, registro de tratamento e seguimento com exame laboratorial. Prevenção e diagnóstico O uso de preservativos em todas as relações sexuais, o acompanhamento durante a gestação e a testagem regular são formas de prevenir a doença. A Secretaria de Saúde disponibiliza testes rápidos para o diagnóstico da sífilis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), antigo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na Rodoviária do Plano Piloto. “Nas maternidades, todas as gestantes e mulheres em situação de abortamento também são testadas. O teste também é oferecido às pessoas em situação de violência e à população privada de liberdade”, acrescenta Daniela. Durante a gestação, o teste é solicitado no primeiro, no segundo e no terceiro trimestre tanto para a gestante quanto para o parceiro. Além disso, a mulher é testada no momento do parto. “É muito importante que o pré-natal seja iniciado precocemente, pois quanto mais rápido a mulher é tratada, menores são as chances de transmissão vertical”, enfatiza a técnica da Gevist. O resultado do teste sai em 15 minutos após a coleta do material. Caso o teste dê positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente.   Sintomas A sífilis é caracterizada por períodos de atividade e latência, esse último não manifesta sintomas. Além disso, apresenta diferentes fases. A primária é caracterizada por uma ferida única e indolor, com bordas bem definidas e endurecidas. A secundária inicia-se após a cicatrização da úlcera – normalmente a lesão cicatriza sem nenhum tipo de intervenção. A fase terciária é assinalada por destruição tecidual e pode afetar os sistemas cardiovascular, nervoso e ósseo. Tratamento A detecção e o tratamento precoce são fundamentais para evitar a propagação da doença. O tratamento é feito com uso de medicamento disponibilizado na rede pública de saúde. “Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade. Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada”, alerta Daniela. Complicações A sífilis durante a gestação pode provocar aborto, prematuridade e sequelas neurológicas, podendo causar, inclusive, a morte do recém-nascido. O pré-natal é importante para identificar a doença e está disponível em todas as unidades básicas de saúde do Distrito Federal. A gestante deve procurar a UBS mais próxima de sua residência para receber as orientações e iniciar o atendimento. Crianças nascidas de mães contaminadas são consideradas de potencial risco de contaminação, mesmo que as genitoras tenham recebido tratamento. Essas crianças podem ter acompanhamento médico nas UBSs. [Olho texto=”A sífilis durante a gestação pode provocar aborto, prematuridade e sequelas neurológicas, podendo, inclusive, causar a morte do recém-nascido” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando não tratada, a infecção pode evoluir para estágios de gravidade variada, acometendo diversos órgãos e sistemas, principalmente nervoso e cardiovascular. Conscientização A Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis atua para conscientizar sobre a doença, a partir de estratégias de comunicação em saúde para a população em geral e, especialmente, para as populações mais vulneráveis. Ainda, promove educação permanente das equipes de saúde, com o desenvolvimento de ações de prevenção coletiva da sífilis. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Contra sífilis, prevenção é o melhor remédio

Arte: Érick Alves/SES O Outubro Verde é o mês de alerta de prevenção à sífilis – doença infecciosa causada por uma bactéria e que pode ser prevenida com uso de preservativo. Os casos da doença vêm aumentando no Distrito Federal, e, no Dia Nacional de Combate à Sífilis, instituído em 17 de outubro, a Secretaria de Saúde (SES) alerta para a prevenção e lembra que, durante todo o ano, oferece atendimento e orientações, como a distribuição de preservativos em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. É nas UBSs que testes rápidos para diagnóstico são disponibilizados, além do Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), na Rodoviária do Plano Piloto. O teste sai em 30 minutos após a coleta do material. Caso o resultado seja positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente. Transmissão e tratamento A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou da mãe para a criança durante a gestação ou parto. O tratamento é feito com uso de medicamento ofertado na rede pública de saúde. O melhor remédio, porém, ainda é a prevenção, pontua a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da SES, Daniela Magalhães. “Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade”, explica. “Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada”. Segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados no DF, entre 2014 e 2019, 15.225 casos, sendo 9.179 de sífilis adquirida, 3.082 de sífilis em gestantes e 2.964 de sífilis congênita – quando a doença é transmitida de mãe para filho. [Numeralha titulo_grande=”2.162 ” texto=”Número de casos de sífilis adquirida registrados no DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] Comparando 2018 e 2019, houve um aumento de 14,8% nos casos de sífilis adquirida. Foram 1.841 registros em 2018 e 2.162 em 2019. “O aumento mais expressivo é entre a população masculina de 20 a 39 anos, com 1.025 casos em 2019, correspondendo a quase metade de todos os registros do ano passado”, informa Daniela Magalhães.   * Com informações da SES

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