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Planalto Central

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Licenciamento ambiental para aeródromo será discutido em audiência pública

O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (7) o Aviso da Audiência Pública de apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA) do empreendimento Aeródromo do Planalto Central. Aeródromo do Planalto Central | Arte: Instituto Brasília Ambiental O evento, que será presencial, tem como interessado a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e está previsto para ser realizado no dia 7 de novembro de 2024 (quinta-feira), com início às 19h30, no Auditório do Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus São Sebastião, localizado na Área Especial 2, s/n. Na ocasião, também haverá a transmissão ao vivo por meio do canal do Youtube do Brasília Ambiental para aqueles que não puderem participar presencialmente. Já estão disponíveis, ao público em geral, os estudos, documentações e regulamento do evento. Clique aqui e confira. As instruções relativas aos canais de transmissão e respectivos procedimentos para acesso e participação serão divulgadas previamente, no prazo mínimo de cinco dias de antecedência da data de realização no site da autarquia ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental

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Alívio para o calor e a seca, Lago Paranoá exige cuidados para evitar afogamentos

O Lago Paranoá foi pensado para ajudar nos longos períodos de seca do Planalto Central. Além de contribuir para ampliar a umidade, ele também é um refúgio para banhistas que desejam aliviar o calor. Porém, a alta na movimentação também leva a um aumento no número de acidentes no local. Por isso, o ideal é adotar alguns cuidados para que o refresco não se torne um problema. De janeiro a 18 de agosto deste ano, o DF teve 68 ocorrências de afogamento. Em todo o ano passado, foram 139 registros. Em casos como esses, a rapidez é fundamental. Daí a necessidade de existirem postos do CBMDF espalhados pelo lago, o que permite que, a depender da distância, o tempo de resposta seja de até 15 segundos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “É uma época complicada, que exige muita atenção da nossa equipe. Então, principalmente aos finais de semana, os mergulhadores e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros ficam em alerta 100% em todos os nossos postos. Nós temos cinco postos de guarda-vidas espalhados pelo Lago Paranoá e mais dois postos de atendimento à emergência de mergulho”, explica o capitão Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). “A gente sempre orienta a não tentar resgatar uma pessoa caso você não tenha plenos conhecimentos das técnicas de salvamento aquático. E, no caso de crianças, que é um alerta em todas as situações, mas, principalmente, no meio líquido, manter sempre a água na altura da cintura em água parada e, em água corrente, na altura dos joelhos no máximo e à distância de um braço do adulto mais próximo”              Alan Valim, oficial do Grupamento de Busca e Salvamento O militar elenca as precauções necessárias para prevenir afogamentos. A principal delas é evitar o consumo de álcool antes de entrar na água. “Nós temos estatísticas que mostram, ao longo de mais de 15 anos de estudo, que as bebidas alcoólicas realmente oferecem muito risco às pessoas. Parte considerável dos casos de afogamento tem a incidência de bebida alcoólica. Muitas vezes também, há uma pessoa em situação de risco e alguém (vem) da margem, tenta salvar e acaba sendo uma outra vítima. Então, a gente sempre orienta a não tentar resgatar uma pessoa caso você não tenha plenos conhecimentos das técnicas de salvamento aquático. E, no caso de crianças, que é um alerta em todas as situações, mas, principalmente, no meio líquido, manter sempre a água na altura da cintura em água parada e, em água corrente, na altura dos joelhos no máximo e à distância de um braço do adulto mais próximo”. Outra recomendação, que vale tanto para o Paranoá quanto para locais como rios e cachoeiras, é estar atento ao relevo embaixo d’água. “O lago engana bastante. Nós temos aqui áreas onde a profundidade é alterada de forma mais lenta, mas nós temos outras áreas em que você dando dois, três passos à frente, a profundidade aumenta dez vezes daquela que você está”, aponta o capitão. O Corpo de Bombeiros está sempre pronto para ajudar: “Liga 193 em caso de emergência e a nossa equipe está pronta. A gente sempre passa essas orientações para que as pessoas possam ter o seu momento de lazer, seu momento de diversão, mas com muita segurança, protegendo a si e a sua família”, enfatiza o capitão Alan Valim De janeiro a 18 de agosto deste ano, o DF teve 68 ocorrências de afogamento. Em todo o ano passado, foram 139 registros. Em casos como esses, a rapidez é fundamental. Daí a necessidade de existirem postos do CBMDF espalhados pelo lago, o que permite que, a depender da distância, o tempo de resposta seja de até 15 segundos. “Passou de três minutos (afogada), a pessoa já pode ter danos graves. Mesmo que aconteça o socorro, ela tem um risco de ter dano cerebral. Então, às vezes, dez segundos, 20 segundos, são primordiais nesse atendimento”, enfatiza Valim. Adotando os devidos cuidados — e contando com o apoio do CBMDF, caso necessário —, a diversão e o alívio ao calor são garantidos. “O lago é para que as pessoas possam se divertir, é um dos ambientes mais adequados para a prática de esporte, para a prática de lazer do Brasil. Hoje nós temos uma das porções de água fechada e urbana mais limpas do mundo e aqui no Distrito Federal. E o Corpo de Bombeiros está pronto para atender. Liga 193 em caso de emergência e a nossa equipe está pronta. A gente sempre passa essas orientações para que as pessoas possam ter o seu momento de lazer, seu momento de diversão, mas com muita segurança, protegendo a si e a sua família”, arremata o oficial. Alerta Durante a última semana, o DF esteve sob alerta de “grande perigo” para a baixa umidade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Na ocasião, a mínima chegou aos 10%. Diante desse cenário, também é preciso tomar certos cuidados para evitar problemas de saúde — como doenças pulmonares e dores de cabeça. “Hidrate-se. Para garantir isso, ande sempre com a sua garrafinha. Evite também fazer atividade física (no período) das 10h às 17h. Mantenha sua casa arejada e limpa, evitando doenças respiratórias, que atingem principalmente as crianças e os idosos”, lista a agente da Defesa Civil Benedita Santos. A Defesa Civil ainda orienta a fazer refeições leves e mais frequentes, usar roupas leves e recorrer a umidificadores de ar, toalhas molhadas ou baldes de água em ambientes fechados. Uma última dica é cadastrar-se no sistema do órgão para receber alertas de baixa umidade, enviando uma mensagem para o número 40199. “É só mandar o seu CEP. Você se cadastra na hora, é em tempo real e, todas as vezes que a umidade cair drasticamente, nós mandamos um SMS para o seu celular”, indica a agente.

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Ciclistas ganham infraestrutura em 400 km de trilhas no DF

Pelo menos 80 quilômetros do trecho composto por três arcos de trilhas já receberam sinalização rústica e infraestrutura | Foto: Arquivo pessoal Se o fluxo de ciclistas nas ruas do Distrito Federal aumenta e demanda investimentos públicos em infraestrutura e logística, o de bicicletas em áreas rurais segue o mesmo destino. O interesse em descobrir novos trajetos e desbravar o interior do Quadradinho sobre duas rodas nos finais de semana ganha um reforço com a estruturação de pelo menos 400 quilômetros de trilhas ligando a Floresta Nacional de Brasília, no Noroeste do DF, à Pedra Fundamental da capital, em Planaltina. [Olho texto=”“Preservando o ecossistema, estaremos abrindo novos caminhos para a geração de oportunidades de emprego e renda às comunidades locais que hoje vivem isoladas, no meio do nada, e poderão desenvolver pequenos negócios”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] Lançado por grupos da iniciativa privada ligados a trilheiros e ciclistas, o projeto Caminhos do Planalto Central tem o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de órgãos e secretarias, e coloca o DF na rede brasileira de trilhas de longo curso. A proposta, além de criar alternativas de lazer para os ciclistas e caminhantes fora dos centros urbanos, pretende fomentar o turismo e, consequentemente, a economia das famílias que vivem nas áreas urbanas arrodeadas por essas veredas. Pelo menos 80 quilômetros do trecho composto por três arcos de trilhas – em percursos distintos que se ligam a duas trilhas do estado de Goiás – já receberam sinalização rústica e infraestrutura para quem for percorrê-lo a pé ou de bicicleta. Três alças compõem os Caminhos do Planalto Central: o Arco do Cafuringa, com 131 quilômetros de extensão; o Arco Trilha União, com 80 quilômetros; e o Arco Brasília, com 85 quilômetros – a passagem desse trecho por dentro do Parque Nacional ainda está em estudo técnico. Caminho de Cora O ponto de partida vai fazer conexão com uma trilha de Goiás já estruturada e sinalizada: o Caminho de Cora, que liga a Cidade de Goiás a Goiás Velho, município da poetisa Cora Coralina, cuja conexão com o Caminhos do Planalto Central se dá a partir de Brazlândia. Já o ponto final de Planaltina ligará os três caminhos do DF à Chapada dos Veadeiros por meio do Caminho dos Veadeiros. Juntos, Distrito Federal e Goiás somarão 1,8 mil quilômetros de trilhas interligadas. [Numeralha titulo_grande=”1,8 mil km” texto=”é a projeção de trilhas de interligação entre DF e Goiás” esquerda_direita_centro=”centro”] “Preservando o ecossistema, estaremos abrindo novos caminhos para a geração de oportunidades de emprego e renda às comunidades locais que hoje vivem isoladas, no meio do nada, e poderão desenvolver pequenos negócios”, prevê a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. Além do turismo, compõem a representação do GDF as secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura, além do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Os trechos passam por diversas áreas de preservação ambiental (APAs), como o Parque Nacional de Brasília, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Turismo de aventura Os Caminhos do Planalto Central têm o objetivo de oferecer trilhas para lazer ou prática de esportes de aventura, como as que já estão disponíveis em outras partes do mundo. “Assim como tem na Espanha o caminho de Santiago de Compostela, ou as trilhas incas, em Machu Picchu, no Peru, nós começaremos a ter o acesso a rotas com infraestrutura adequada a esse tipo de atividade”, compara o geólogo e assessor especial da Secretaria de Meio Ambiente, Edgar Fagundes. O símbolo do projeto é a pegada de uma botina em que a imagem da Torre de TV Digital é impressa na sola. Todos os três trechos passam por áreas de proteção ambiental. Márcio Bittencourt: “Propriedades particulares estão abrindo suas porteiras para que possamos passar” | Foto: Arquivo pessoal Aos 52 anos, o militar da reserva Márcio Bittencourt percorre trilhas de diferentes pontos do Distrito Federal há 15 anos. Ele é um dos voluntários que ajudaram a mapear os trechos oficialmente traçados e que em fase de estruturação pelo GDF. Experiente em cortar o DF em cima de uma bicicleta, ele já sente as mudanças que a oportunidade de estruturação dos Caminhos do Planalto Central vai trazer. “A principal delas é a divulgação das unidades de conservação. Propriedades particulares estão abrindo suas porteiras para que possamos passar, o que proporciona uma integração maior e mais saudável com as comunidades rurais.”

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Secretaria promove obra dedicada à cultura popular do Cerrado

Orquestra Alada Trovão da Mata emprega a música para retratar as figuras míticas do Cerrado | Foto: Secretaria de Cultura Para celebrar 16 anos em prol de invenções culturais envolvendo os mitos do Sertão e do Cerrado, o grupo Seu Estrelo entrega mais uma obra aos apreciadores dos mistérios e magias que cercam o bioma do Planalto Central e suas criaturas nativas. Nesta quinta-feira (25), por meio de um vídeo-documentário, será lançado o livro Mito do Calango Voador e Outras Histórias do Cerrado, de autoria de Tico Magalhães, capitão e fundador dos grupos de culturas populares Seu Estrelo e Fuá do Terreiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto, fomentado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), integra o calendário oficial do Circuito Candango de Culturas Populares, realizado pela Organização de Sociedade Civil (OSC) Instituto Rosa dos Ventos. Nesse sentido, a produção da obra literária presta homenagem ao grupo de invenções culturais Seu Estrelo, reconhecido pelo Ministério da Cultura em 2007 e 2018 como um dos maiores identificadores da cultura popular do Distrito Federal. Na narrativa do Mito do Calango Voador, o autor Tico Magalhães procurou exemplificar, por meio de texto e ilustrações autorais, o surgimento dos muitos mundos em que a história do Calango é retratada de modo lúdico – um filho do Sol e da Terra, nascido no Planalto Central, que ganha asas para salvar-se de uma gigantesca tromba d’água. Por meio de uma narrativa surpreendentemente brasiliense, o livro aspira provocar a sensação de pertencimento em seu público, criando um reconfortante sentimento de identificação com os mitos locais propostos na obra. Para Tico Magalhães, artista pernambucano radicado no Distrito Federal, além de oferecer um passeio entre o real, o fantástico e o imaginário, o livro também é uma resposta do grupo ao momento enfrentado atualmente pela sociedade. Trata-se, também, de uma maneira de se posicionar, por meio do encantamento que faz parte do ofício de quem faz arte e cultura. “A obra literária é uma forma de levar o mito até as pessoas com força e qualidade, proporcionando o entendimento daquilo que a gente está falando quando se refere ao mito”, ressalta o autor. Orgulho De acordo com o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, a obra retrata com orgulho a verdadeira essência dos elementos que compõem a história do Planalto Central, onde as plantas e os bichos sempre foram os donos de todo o Cerrado. “É o Calango que nos diz: ‘Eu sou a porta para os seus sonhos’. Vida longa ao Seu Estrelo, por ajudar a celebrar a cultura do Cerrado ao longo destes 16 anos. O Cerrado é isso; é Sertão, é Brasília, é Brasil”, celebra Bartolomeu. O titular da Cultura acrescenta que a composição dos mitos locais feita por Seu Estrelo retrata com leveza a magia desde o sertão pernambucano até os “sertões de Goiás”, palco das aventuras do Calango do Cerrado. “Nesse tudo se plantou Brasília, sem nem pedir licença à Seriema que ainda canta e resiste, dividindo o céu com o Lobo Guará, com o Tamanduá Bandeira, com o Gato Maracajá, com a Jaguatirica, com os Inhambus, com a Coruja Orelhuda – todos vivendo à sombra dos ipês de toda cor, do Pau Santo, da Pindaíba, da Sucupira, do Buriti, do Jatobá e do Calango de Seu Estrelo, que aparece no círculo básico do mito local”, completa. Programação de lançamento A primeira apresentação oficial do livro ao público será online e acontece no dia 25 de junho, a partir das 19h, com exibição de minidocumentário inédito que registra depoimentos de personalidades da cultura popular sobre a obra. Os interessados podem acompanhar a programação por meio das redes sociais do Circuito Candango e do Centro Tradicional de Invenção Cultural, sede do Seu Estrelo. Após o lançamento, os exemplares estarão disponíveis para compra no site https://www.rosadosventosinstituto.com.br/ ou pelo e-mail centrodeinvencao@gmail.com. O livro desenvolvido para celebrar os mistérios do Cerrado e as aventuras do Calango Voador também terá ainda a impressão de mil exemplares. Parte de sua tiragem será distribuída gratuitamente a bibliotecas públicas, escolas e grupos culturais. Com a vendagem do restante dos livros, a R$ 15 cada um, a arrecadação de recursos será destinada à manutenção da sede do espaço cultural do grupo Seu Estrelo. Serviço: Mito do Calango Voador e Outras Histórias do Cerrado Data: 25 de junho (quinta-feira) Horário: 19h Local: Instagram (@circuitocandango e @centrodeinvencao) e canal no Youtube do Instituto Rosa dos Ventos e Seu Estrelo (https://www.youtube.com/channel/UCtgy4kbKo1XbMfMgi-dQyWQ) Vendas: https://www.rosadosventosinstituto.com.br/ ou pelo e-mail centrodeinvencao@gmail.com Valor do livro: R$ 15,00 * Com informações da Secretaria de Cultura

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