Governo debate habitação popular com movimentos sociais
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) participaram de uma reunião com representantes de movimentos habitacionais, esta semana. As pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) receberam uma pauta com reivindicações para aumentar a oferta de moradia no DF, entre elas, financiamento mais acessível para a população de baixa renda, especialmente em relação à entrada para aquisição do imóvel. Na ocasião, um dos pontos abordados foi a proposta de um decreto de revisão do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis), elaborada pela Seduh, em conjunto com a sociedade civil, com o objetivo de combater o déficit habitacional, oferecendo moradia de qualidade às famílias de baixa renda, com prioridade àquelas com renda familiar entre zero e três salários mínimos. “Sobre o Plandhis, a proposta será encaminhada para o parecer da Casa Civil nos próximos dias. Em muito, faremos um grande lançamento do plano”, informou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, e o presidente da Codhab, Cláudio Abrantes, prometeram analisar as reivindicações apresentadas e dar os encaminhamentos necessários | Foto: Divulgação/Seduh A nova proposta traz o que há de mais inovador na política habitacional voltada para o interesse social. Um exemplo estudado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é a criação de um subsídio para auxiliar pessoas de baixa renda na entrada do financiamento imobiliário. “O benefício é para atender pessoas que não têm condição nenhuma”, pontuou o presidente da Codhab, Cláudio Abrantes. “Queremos um benefício forte, que seja suficiente, tenha eficácia, para que a pessoa possa efetivamente dar entrada no seu empreendimento e, com isso, acessar a sua moradia”, ressaltou. Lei nº 3.877 Na ocasião, outro tema discutido foi a revisão e alteração da Lei nº 3.877/2006, que trata da política habitacional do DF. “Estamos falando de uma lei que já se alterou profundamente, com novas realidades. A atualização é justamente para conseguirmos dar eficiência a lei em sua plenitude, e dirimir dúvidas. Para isso, estamos aceitando as propostas de vocês”, resumiu o presidente da Codhab. De acordo com a secretária-executiva de Gestão e Planejamento do Território da Seduh, Janaína Vieira, um grupo de trabalho já foi criado entre a pasta e a Codhab para iniciar a revisão da lei. “Agora estamos fazendo o diagnóstico de todas as situações. A próxima etapa é chamar os movimentos habitacionais para trazerem todas as suas considerações. Por isso, já pedimos que levantem todos os pontos em relação a Lei nº 3.877, para discutirmos isso em quantas reuniões forem necessárias, para chegarmos a uma minuta final”, informou Janaína Vieira. Tanto o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação como o presidente da Codhab prometeram analisar as reivindicações apresentadas e dar os encaminhamentos necessários. Retorno positivo A reunião com os movimentos habitacionais foi bem avaliada por Ruth Stéfane, representante da Confederação Nacional das Entidades Habitacionais de Interesse Social (Confeahb). Para ela, o encontro foi uma oportunidade do GDF estar mais próximo da realidade da população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito importante um momento como esse. Agora, com o governo escutando os movimentos habitacionais, esperamos alcançar o maior número de famílias que tem muita dificuldade em conseguir moradia, muitas vezes por problemas financeiros e os valores cobrados na hora de fazer um financiamento”, destacou Ruth Stéfane. Para a representante da Federação das Mulheres da Habitação do Distrito Federal (FMHDF), Eliane Torquato, o mais importante é o respeito que o GDF mostrou ao conversar com as lideranças locais. “Hoje, estamos tendo direito de voz, sendo respeitados, com nosso pleito sendo garantido junto à Seduh e Codhab. Sentimos que nossa palavra está tendo vez”, elogiou. O secretário Mateus Oliveira propôs que as reuniões entre a Seduh, a Codhab e os movimentos habitacionais se tornem mensais. “Dessa forma, vocês vão nos trazendo novidades, preocupações, e a gente já institui e aprova um cronograma. A ideia é já criar um grupo de habitação para tantos outros assuntos que precisamos debater”, ponderou. Também estiveram presentes na reunião representantes da Federação dos Inquilinos do Distrito Federal (FID-DF). *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento de Urbano e Habitação
Ler mais...
Consulta pública para o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social
[Olho texto=”“Esse trabalho foi baseado em dados estatísticos que coletamos ao longo de anos. Fizemos questão de apresentá-lo ao Conplan antes de abrir para consulta pública, que será iniciada na próxima terça-feira (30)”” assinatura=”Giselle Moll, secretária executiva de Planejamento e Preservação” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma consulta pública será aberta, na próxima terça-feira (30), para a população fazer sugestões à proposta de um novo decreto do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis), elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para reduzir o déficit habitacional no Distrito Federal. A pasta informou a data nesta quinta-feira (25), em uma reunião virtual com o Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan). O objetivo foi apresentar aos conselheiros os detalhes sobre o novo Plano Distrital, que foi debatido ao longo de três anos na Câmara Técnica do Plandhis, até ser consolidado no final de outubro. “Esse trabalho foi baseado em dados estatísticos que coletamos ao longo de anos. Fizemos questão de apresentá-lo ao Conplan antes de abrir para consulta pública, que será iniciada na próxima terça-feira (30)”, informou a secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh, Giselle Moll. Imagem: Divulgação/Seduh Na ocasião, a secretária executiva também explicou aos conselheiros a importância do plano distrital para o futuro do DF. “O Plandhis, como um todo, busca atender a enorme demanda por habitação, que hoje, no Distrito Federal, remonta a 108 mil unidades habitacionais, das quais grande parte é para habitação de baixa renda”, afirmou. Presente na reunião, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, parabenizou a equipe da Seduh pela condução do trabalho e destacou que a elaboração da proposta é resultado de um esforço conjunto do governo com a sociedade civil. [Olho texto=”“Vocês estão de parabéns. Esse é um fechamento de um ciclo gigantesco e complexo. É uma alegria ter novos instrumentos inseridos no projeto, como a locação social. É um avanço enorme”” assinatura=”Gabriela Tenório, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As discussões foram amplas ao longo dos últimos anos. Nos próximos dias estaremos providenciando a publicação da consulta pública dessa minuta de decreto, que terá um prazo para receber as contribuições da sociedade como um todo”, ressaltou Mateus Oliveira. A consulta pública ficará aberta por 15 dias. Uma vez concluída, será feita uma nova revisão para avaliar as contribuições recebidas. Depois dos ajustes técnicos, o documento será encaminhado ao governador, para a sua aprovação por decreto. Locação social O Plandhis traz o que há de mais inovador na política de habitação de interesse social, com propostas como a locação social. A iniciativa permite o aluguel, pelo Governo do Distrito Federal (GDF), de imóveis inabitados para população em situação de vulnerabilidade, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de rua com saúde mental debilitada. A proposta foi elogiada pelos conselheiros ao longo da apresentação. “Vocês estão de parabéns. Esse é um fechamento de um ciclo gigantesco e complexo. É uma alegria ter novos instrumentos inseridos no projeto, como a locação social. É um avanço enorme”, comentou a conselheira Gabriela Tenório, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma demanda muito importante, quando se fala em qualidade de vida e transformar Brasília em um local que inclua as pessoas. Esse esforço vai ser um legado importante”, elogiou a conselheira Maria Sílvia Rossi, representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Também foram mostradas informações do plano sobre os mecanismos de gestão participativa, como a criação de instrumentos de monitoramento da política habitacional, para facilitar a análise de dados; e a metodologia para mensurar a qualidade do provimento de habitação de interesse social. *Com informações da Seduh
Ler mais...
Criados novos recursos para habitação de interesse social
[Olho texto=”Plano propõe uma linha de ação voltada às famílias com renda familiar de até três salários mínimos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em encontro virtual nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou à população as alternativas de fontes de recurso, financiamento, subsídio e arranjos institucionais previstas para o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis). As informações foram divulgadas durante a 32ª reunião da Câmara Técnica do Plandhis, cujo colegiado é formado por representantes da sociedade civil organizada, entidades e órgãos dos governos distrital e federal. Todos puderam opinar e dar suas contribuições para as estratégias. Foi apresentado um resumo sobre as principais fontes atualmente utilizadas para o provimento habitacional, como o Fundo Distrital de Habitação de Interesse Social (Fundhis) e o Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Fundurb). Também foram abordadas doações, termos e acordos de cooperação como fontes de recursos técnicos e materiais. “Para a execução do Plandhis, é preciso ter uma previsão orçamentária clara, que garanta a efetivação das linhas de ação do plano e sua constância no atendimento habitacional de interesse social”, explicou a diretora de Habitação da Seduh, Marília Melo. [Olho texto=”“Não adianta ter legislação e instrumentos de adequação se nós não tivermos arranjos bem-colocados e claros” ” assinatura=”Giselle Moll, secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh” esquerda_direita_centro=”direita”] Para garantir viabilidade econômica e continuidade, também foi proposto no Plandhis um novo tipo de fundo para a locação social, uma linha de ação voltada às famílias com renda familiar de até três salários mínimos. Esse novo fundo cobriria a inadimplência de locatários de imóveis particulares usados para habitação social e a ociosidade de imóveis públicos desocupados, gerando, em ambos os casos, mais segurança. Arranjos institucionais Com relação aos arranjos institucionais, foram apresentados à Câmara Técnica os mecanismos e regras sobre o funcionamento das articulações e parcerias entre a política habitacional de interesse social, outras pastas do governo e os diversos atores da sociedade civil. “São os arranjos institucionais que fazem os acordos entre todos os agentes e atores envolvidos”, pontuou a secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh, Giselle Moll. “Quando se fala de gestão pública, esse é um ponto importante. Não adianta ter legislação e instrumentos de adequação se nós não tivermos arranjos bem-colocados e claros.” Planejamento urbano O Plandhis foi elaborado em 2012, mas passa por revisão desde 2018. Essencial na política habitacional do DF, é o instrumento de planejamento urbano que traça as diretrizes para a oferta de moradia à população de baixa renda. A prioridade são aqueles com renda familiar até três salários mínimos, como forma de combater o deficit habitacional. O plano traz o conceito de moradia digna para a população de baixa renda. Abrange todos os aspectos que proporcionam moradia de qualidade, como acompanhamento social, acesso a trabalho e áreas dotadas de infraestrutura, comércio, serviços e lazer, observando as demandas específicas da população a ser atendida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Próximos passos A próxima reunião da Câmara Técnica do Plandhis está agendada para 27 de outubro, quando serão tratados mecanismos de gestão participativa, monitoramento da política habitacional e qualidade do provimento de habitação de interesse social. Assim que a etapa das reuniões estiver finalizada, o produto final do Plandhis seguirá para aprovação pelo governador Ibaneis Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Ler mais...
Seduh lança site do Plano de Habitação de Interesse Social
O site com todas as informações sobre o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis) foi apresentado de forma virtual pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), nesta quarta-feira (26), durante a 28ª reunião da Câmara Técnica do Plandhis. [Olho texto=”“O site vai trazer maior participação popular, dando mais transparência nos dados e no acompanhamento da elaboração do Plandhis”” assinatura=”Giselle Moll, secretária executiva da Seduh” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse foi o primeiro encontro deste ano do colegiado, formado por representantes da sociedade civil organizada, entidades e órgãos dos governos distrital e federal. A equipe técnica da pasta elaborou o site com o objetivo de facilitar o acesso de toda a população às informações sobre moradia popular no Distrito Federal. O portal é dividido em quatro pontos principais: O que é o Plandhis; Legislação; Participação; e Revisão. “O site vai trazer maior participação popular, dando mais transparência nos dados e no acompanhamento da elaboração do Plandhis. Essa divulgação é muito importante, pois pretendemos entregar o Plano Distrital até outubro deste ano, de acordo com o cronograma apresentado hoje”, afirmou a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll. Reunião virtual abordou a transparência de dados com o site | Foto: Divulgação / Seduh O Plandhis foi elaborado em 2012, mas passa por revisão desde 2018. Essencial na política habitacional do DF, ele é o instrumento de planejamento urbano que traça as diretrizes para a oferta de moradia à população de baixa renda. A prioridade são as famílias com renda entre 0 e 5 salários mínimos, como forma de combater o déficit habitacional. Moradia digna O Plano traz o conceito de moradia digna para a população de baixa renda, que vai muito além de uma estratégia para reduzir o déficit habitacional. Abrange todos os aspectos que promovem uma moradia de qualidade, como trabalho, acompanhamento social, monitoramento e áreas dotadas de infraestrutura, comércio, serviços e lazer, observando as demandas específicas da população a ser atendida. A próxima reunião da Câmara Técnica do Plandhis está agendada para 16 de junho. Mais três encontros serão promovidos pela Seduh até setembro, para finalizar o texto do Plano. Depois, o material vai passar por uma consulta pública e, então, será aprovado por decreto governamental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Participação popular O impacto positivo da construção participativa contou com um extenso calendário de reuniões da Câmara Técnica, que iniciou ainda em 2018. O colegiado sempre esteve aberto a novas participações, estendendo o convite a movimentos de habitação e demais interessados que queiram contribuir com a elaboração do texto. Para participar basta entrar no site do Plandhis, conhecer o material que está disponibilizado e enviar sua contribuição. Para mais informações, o e-mail institucional é dihab@seduh.df.gov.br. *Com informações da Seduh
Ler mais...