Na Expoabra, Ibaneis Rocha destaca fortalecimento do agro no DF
A força e a importância do agronegócio para o Distrito Federal foram lembrados pelo governador Ibaneis Rocha em visita à Expoabra, feira dedicada à agropecuária e que deve reunir mais de 800 mil pessoas nos seus 15 dias de funcionamento, no Parque Granja do Torto. Governador Ibaneis Rocha: “Nós temos uma vida agropecuária no DF muito dinâmica e essa feira marca anualmente esse encontro” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além do próprio Parque, que retomou as atividades nos últimos anos com um calendário intenso, o chefe do Executivo citou iniciativas como a entrega de duas creches e o asfaltamento de áreas rurais como ações do governo. Outra medida lembrada no evento foi a recuperação e a construção de 107 km de canais de irrigação, bem como o fato de o DF ter a terceira maior produção de feno para alimentação de animais do país. Em sua fala, o governador lembrou da força do agronegócio, considerado essencial na economia e na geração de emprego e renda. “Trabalhamos na reforma do Parque Granja do Torto. É um grande espaço de festas da cidade e uma grande oportunidade para os produtores rurais estarem aqui expondo a produção, que é muito importante para nossa cidade. Nós temos uma vida agropecuária no DF muito dinâmica e essa feira marca anualmente esse encontro. Tivemos leilões de gado e temos produtores de quase todo o Brasil”, pontuou o governador Ibaneis Rocha. A 31ª edição da Expoabra conta com exposição de animais, palestras voltadas para a temática do agronegócio e do campo e também apresentações musicais de grupos sertanejos. Além do grande público, milhares de empregos diretos e indiretos são gerados com o evento, conforme explica o presidente do Parque Granja do Torto (PGT), Vilmar Angelo. “Tivemos mais de R$ 4 milhões em negócios, foram realizadas várias provas equestres, de bovino, e a expectativa é que a gente alcance 800 mil pessoas circulando dentro do parque. Também teremos três mil empregos indiretos e 1,2 mil empregos diretos gerados. A agropecuária do DF é pujante. Nós temos um território pequeno, mas os nossos produtores, pela dedicação e pela competência técnica, têm uma agricultura de precisão e isso faz com que a gente produza muito num espaço pequeno”, avalia. A feira deve reunir mais de 800 mil pessoas em 15 dias de programação O espaço abre diariamente, com entrada franca, das 9h às 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h, com ingressos à venda neste site. Para o secretário-executivo da Secretaria de Agricultura, Rafael Bueno, a feira marca o DF como um dos expoentes na pecuária do país. “A Expoabra traz aquilo que nós temos de melhor em genética, tanto de bovinos quanto de equinos, que são cadeias muito fortes no DF. Somos reconhecidos como um centro de criação de cavalos de raça, é um mercado que movimenta muitos recursos, gera muito emprego e renda. Nós temos na produção de feno para alimentação dos animais, incluindo aí os equinos, a terceira maior. A Expoabra é uma mola propulsora que impulsiona esse mercado”, afirma. Apoio logístico e institucional A feira conta com apoio logístico e institucional do Governo do Distrito Federal (GDF), tendo a presença das secretarias de Agricultura (Seagri), Turismo (Setur), Cultura e Economia Criativa (Secec), Mulher (SMDF), da Emater, do Banco de Brasília (BRB), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além destes, o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar (PMDF), o Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) colaboram na mobilidade do evento. Serviço Expoabra 2023 ? Até 17 de setembro, no Parque Granja do Torto. Entrada franca, das 9h às 15h. A partir das 19h, mediante ingresso dos shows. Venda neste link. Programação completa no Instagram do evento.
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Canal de irrigação do Capão Seco é inaugurado pelo governador do DF
O período de estiagem não assusta mais os produtores rurais do Capão Seco, no Paranoá. Um novo canal de irrigação construído na área tem beneficiado diretamente 40 produtores rurais. São 5,6 km de tubulação que levam água do Córrego Lamarão a 21 propriedades instaladas na região. O sistema, que demandou recursos de R$ 650 mil provenientes de emenda parlamentar do ex-deputado distrital e atual administrador do Sudoeste, Octogonal e SIG, Reginaldo Sardinha, foi inaugurado nesta sexta-feira (4) pelo governador Ibaneis Rocha. Água garantida para a comunidade produtora: entre 2019 e 2022, o governo recuperou 107,3 km de redes de irrigação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“É muita alegria para a gente poder ligar a água e ver escorrer à vontade, para que as pessoas possam produzir e cuidar das suas famílias”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos um período de seca muito forte em 2017, quando as pessoas da área rural passaram muita necessidade por falta desses canais – precisou vir um piauiense para trazer água para o povo”, declarou o governador, referindo-se à sua origem. O chefe do Executivo lembrou que o Governo do Distrito Federal (GDF) vem trabalhando intensamente desde 2019 para dar segurança hídrica à população rural: “É muito importante para que essas pessoas possam produzir e ter renda no campo. É muita alegria para a gente poder ligar a água e ver escorrer à vontade, para que elas possam produzir e cuidar das suas famílias”. Região revigorada O canal favorece a comunidade, formada predominantemente por produtores de leite e de verduras. “É fundamental para que haja produção e sustentabilidade dessa atividade a presença da água de qualidade e de forma suficiente para atender o consumo animal e agrícola”, resumiu o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse canal está revigorando a região”, ressaltou o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), Cleison Duval. “Hoje a água está chegando a todas as propriedades e sobrando ao final da linha. A família fica tranquila, continua a produzir, aumenta sua renda e qualidade de vida e permanece onde ela quer.” O projeto dos novos canais de irrigação foi elaborado e executado pela Secretaria de Agricultura do DF (Seagri), em parceria com a Emater. Reforma dos canais [Olho texto=”“O material, além de ser bem mais leve, reduz de forma significativa a chance de vazamento. Agora o produtor tem segurança para trabalhar o ano todo” ” assinatura=”Gilmar Batistella, engenheiro agrônomo da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os canais de irrigação do Capão Seco foram construídos na década de 1980. Na época, pesadas manilhas de concreto transportavam a água até chácaras e fazendas da região – um esquema que funcionou a contento por anos. O crescimento de árvores nas proximidades da rede, no entanto, danificou boa parte dos tubos. E grandes volumes de água passaram a se perder ao longo do trajeto até as propriedades. “Com o passar do tempo, o concreto foi se desfazendo e a capacidade desse canal foi baixando, até que chegamos a uma situação complicada, em que apenas 11 propriedades estavam sendo atendidas com a água em volume baixo e as outras dez não tinham água nenhuma”, lembrou Rafael Bueno. O engenheiro agrônomo da Emater Gilmar Batistella detalhou: “Construímos uma rede inteiramente nova, com tubulações de polietileno. O material, além de ser bem mais leve, reduz de forma significativa a chance de vazamento. Agora o produtor tem segurança para trabalhar o ano todo”. Produção aumenta O agricultor José Gomes recorda: “Na época das manilhas de concreto, a água não chegava aqui durante a estiagem” Para quem depende da terra para trabalhar, um sistema de drenagem eficiente é sinônimo de tranquilidade. O agricultor José Gomes lembra que já perdeu muito de sua produção anual por conta da seca. “Na época das manilhas de concreto, a água não chegava aqui durante a estiagem”, conta o fazendeiro do Capão Seco. “Eu só conseguia plantar se os outros me ajudassem fornecendo água”. Agora, com o novo sistema de irrigação, a produção é farta. José comemorou: “Pimentão, berinjela, feijão-de-corda, abóbora… Vendo todas as minhas verduras na Ceasa [Centrais de Abastecimento do Distrito Federal]. Hoje, está um céu bom demais da conta. Fico até emocionado de falar”. O produtor de leite Santino Guimarães Ribeiro contou que aguardava havia mais de dez anos pelo benefício. A propriedade dele era uma das que deixaram de receber o recurso hídrico com o passar dos anos. “Não chegava água, eu sofri muito sem água esperando a tubulação”, contou. “Os chacareiros entraram com a mão de obra, e a Secretaria de Agricultura e a Emater, com a tecnologia”. Sustentabilidade rural [Olho texto=”Após a entrega do canal no Capão Seco, as próximas estão previstas para Sobradinho e para o Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A construção de novos canais de irrigação no Capão Seco faz parte de uma das principais políticas públicas do GDF, que busca promover o uso sustentável dos recursos hídricos. A ideia é aumentar a eficiência na condução das águas para os produtores rurais, zerando as perdas e facilitando a distribuição entre as propriedades. De 2019 a 2022, o governo recuperou 107,3 km de redes de irrigação espalhadas por todo o DF, beneficiando mais de 700 propriedades rurais. Só em 2023, 17,2 km de canais foram reformados, um esforço que contribui não só para o aumento da produtividade, como principalmente para a sustentabilidade rural. Após a entrega do canal no Capão Seco, as próximas estão previstas no Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina, e em Sobradinho. “Para mim é muito gostoso saber que as coisas estão andando bem e que a gente vai poder entregar mais canais de irrigação beneficiando cada vez mais famílias dessas áreas”, destacou o governador Ibaneis. Além disso, ele anunciou que em 2024 o GDF vai lançar um projeto para pavimentar trechos da área rural do DF: “Ano que vem vamos entrar com esse programa de asfaltamento. Queremos dar qualidade de vida para a população do campo”.
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Distribuição de 625 toneladas de adubo orgânico beneficia produtores rurais
Cerca de 625 toneladas de adubo orgânico estão sendo distribuídas a produtores de todo o DF, como forma de fomentar a geração de renda no campo e promover a inclusão produtiva da população rural. A ação, executada pela Secretaria de Agricultura (Seagri), começou atendendo os assentados da reforma agrária e será estendida também a agricultores familiares. Distribuição de adubo orgânico busca apoiar a agricultura familiar | Foto: Divulgação/Seagri Ao todo, serão mais de 24 mil sacos de adubo orgânico, distribuídos a aproximadamente 245 produtores. Eles terão direito de receber 100 sacos, totalizando 2,5 toneladas para cada. [Olho texto=”“Essa entrega foi muito importante e chegou em um momento realmente necessário. Foi um ano difícil, e devido à minha situação financeira, eu não teria condição de comprar adubo bom e orgânico igual a esse para usar na produção”” assinatura=”Cristina Miranda, produtora no assentamento Estrela da Lua” esquerda_direita_centro=”direita”] “O principal objetivo é fomentar a agricultura familiar por meio da produção de hortaliças, de folhosas, e até mesmo frutas”, explicou o subsecretário de Política Sociais Rurais da Seagri-DF, William Barbosa. Produtora no assentamento Estrela da Lua, na região do Paranoá, Cristina Miranda conta que a entrega ajudou em um momento complexo de sua produção. “Essa entrega foi muito importante e chegou em um momento realmente necessário. Foi um ano difícil e, devido à minha situação financeira, eu não teria condição de comprar adubo bom e orgânico igual a esse para usar na produção.” Os recursos necessários para a ação foram adquiridos por meio de emendas parlamentares do deputado distrital Valdelino Barcelos, no valor de R$ 300 mil, e da deputada distrital Arlete Sampaio, no valor de R$ 200 mil, em um total de R$ 500 mil investidos na agricultura familiar do Distrito Federal. A entrega de adubo orgânico aos produtores é apenas a primeira etapa da ação. A Seagri pretende também oferecer sementes, incluindo culturas como alface, rúcula, quiabo, beterraba e cenoura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São diversos kits de insumos que serão entregues a vários produtores do DF até abril do ano que vem. No pacote todo, vamos entregar ainda kits bem robustos, com sementes e mudas”, finalizou o subsecretário da Seagri-DF. Atualmente produtora de mandioca, quiabo e maracujá, Cristina Miranda se empolga também com a ideia de praticar outras culturas no futuro. “Tenho novas projeções de plantio para o próximo ano, e seria ótimo receber esses outros insumos. Eles são de um valor econômico muito grande, pois ajudam não só na comercialização, mas também na plantação”, finaliza. *Com informações da Seagri-DF
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Ação Mulher no Campo leva serviços à população do assentamento José Wilker
A comunidade do assentamento José Wilker, que abriga cerca de 180 famílias, se juntou no Polo de Cinema e Vídeo, em Sobradinho II, para participar da 22ª edição da Ação Mulher no Campo nesta sexta-feira (18). Coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o programa une os esforços de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e de parceiros não governamentais em ações conjuntas com a proposta de facilitar o acesso da população a serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais. Ao todo, durante a visita, foram oferecidos mais de 600 atendimentos aos moradores locais. Durante a ação, foram oferecidos mais de 600 atendimentos aos moradores | Foto: SMDF O projeto ainda tem o objetivo de trazer visibilidade às mulheres do campo e incentivá-las a trabalhar e a gerar renda sem sair de casa, explorando a terra ou seus talentos manuais, como artesanato e gastronomia. Também são oferecidas informações de prevenção e combate à violência de gênero. “Nosso objetivo é trazer o governo para perto da comunidade. É fazer com que todos tenham a oportunidade de receber os benefícios e serviços que oferecemos”, explica a secretária da Mulher, Vandercy Camargos. “Nós já tivemos mais de 20 mil pessoas atendidas com o Ação Mulher no Campo, que foram encaminhadas para diversos serviços da saúde, segurança pública, educação, transporte, entre outros”, acrescenta. Dona Lázara Oliveira fez diversos cursos oferecidos gratuitamente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que a ajudaram no trabalho com fruticultura e horticultura. Ela participou para convidar mais mulheres a participarem das capacitações. Moradora do assentamento desde 2014, Lázara destaca a importância da ação para as famílias da região: “A gente vive em uma área rural isolada. É difícil chegar no centro, onde normalmente encontramos todos esses serviços. Essa ação, além de facilitar o acesso a tudo em um lugar só, é uma abertura para que o governo veja as necessidades e demandas da nossa comunidade”. Lázara Oliveira diz: “A gente vive em uma área rural isolada. Essa ação, além de facilitar o acesso a tudo em um lugar só, é uma abertura para que o governo veja as necessidades e demandas da nossa comunidade” Valorização do trabalho rural Produtoras e artesãs da região também tiveram a oportunidade de expor e vender suas mercadorias em uma pequena feira durante o evento. Entre doces, iguarias, frutas e verduras orgânicas, flores e plantas, elas mostraram a diversidade do trabalho produzido na comunidade. Para incentivar, a Secretaria de Turismo (Setur) participou da ação realizando consultas e emissão da carteira de artesão pela pasta. “Por onde passamos com o Ação Mulher no Campo, nós podemos fazer o diagnóstico: essas mulheres têm muito potencial. É uma riqueza muito grande de produtos que poderiam participar de feiras nacionais e internacionais”, explica a mestre artesã Rose Mendes, da Setur. Serviços Além da Secretaria da Mulher, o evento contou com a participação das secretarias de Turismo (Setur), de Saúde (SES), de Educação (SEEDF), de Segurança Pública (SSP), da Família (Sefam) e do Desenvolvimento Social (Sedes), além da Terracap, da Vigilância Ambiental, da Defesa Civil, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), da Polícia Civil, da Casa Militar, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e de parceiros não governamentais. Entre os serviços que foram oferecidos, estão informações oferecidas pela SMDF sobre temas como direitos das mulheres e prevenção à violência de gênero. As interessadas ainda puderam se cadastrar nos cursos de capacitação oferecidos pela secretaria. A comunidade local também pôde fazer inscrições no Cadastro Único, da Sedes, e aproveitar a oportunidade para fazer o agendamento de consultas médicas e serviços médicos, pela Secretaria de Saúde. A Defesa Civil realizou apresentação teatral para o público infantil e as crianças receberam kits educativos sobre trânsito. Fórum Distrital Permanente A Ação Mulher no Campo foi uma demanda do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, um órgão colegiado, de caráter consultivo e vinculado à SMDF. Representante do Grupo de Mulheres do Movimento de Luta pela Terra no Fórum e moradora do assentamento José Wilker, Jamille Ramos Tavares se emocionou com a ação: “77% do nosso assentamento é composto por mulheres. Por isso, eu tinha o sonho de trazer essa ação para cá, para que a nossa comunidade fosse reconhecida e para que o governo chegasse até nós. Hoje esse sonho se realizou”. Composto por mulheres representantes de diversos grupos, como quilombolas, indígenas, mulheres rurais, ciganas, entre outras, e por membros dos órgãos do GDF, o fórum tem a missão de debater propostas de políticas voltadas à promoção da saúde, dos direitos e da autonomia econômica das mulheres do DF. *Com informações da Secretaria da Mulher
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