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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)

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Análise do Cadastro Ambiental Rural é apresentada a comissão da ONU

O Instituto Brasília Ambiental recebeu, nesta quinta-feira (3), a visita de representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A visita teve como objetivo conhecer de perto a experiência do instituto na análise de processos do Cadastro Ambiental Rural (CAR), bem como discutir desafios e sugerir melhorias para sua operacionalização no Distrito Federal. O Pnud demonstrou grande interesse na captação de recursos internacionais para fortalecer o CAR e as políticas públicas a ele relacionadas. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, compartilhar boas práticas e discutir melhorias demonstra comprometimento com o serviço prestado à população. “Nossa gestão prioriza a capacidade técnica e o trabalho integrado entre os diferentes setores do governo. O desenvolvimento de processos conjuntos busca ampliar a proteção dos nossos recursos naturais”, ressaltou. A visita teve como objetivo conhecer de perto a experiência do instituto na análise de processos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto, Rôney Nemer, destaca que todas as iniciativas, que auxiliam na melhoria da qualidade do fornecimento do serviço público para a sociedade, são amplamente incentivadas pela gestão: “Sempre procuro reforçar aos nossos técnicos e também à população em geral que todos os projetos e inciativas que visam preservar nosso Cerrado são muito bem vindas no Brasília ambiental. Com a parceria pública não é diferente. Estamos muito contentes de poder contribuir” expressou o gestor. Durante a reunião, a Superintendência de Licenciamento do Brasília Ambiental (Sulam) pontuou alguns dos principais desafios enfrentados na execução do CAR. Entre eles foram mencionadas a lentidão e instabilidade do sistema, ausência de equipe exclusiva para análise do CAR e peculiaridades do Distrito Federal, como o tamanho dos imóveis e a legislação distrital. Também foram citadas a sobreposição de áreas rurais com Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambiental (APA), áreas rurais que se encontram em terras públicas, a necessidade de reanálise dos cadastros e as dificuldades na comunicação com proprietários rurais. Como soluções, a equipe técnica do Brasília Ambiental propôs a implementação de análises dinamizadas, contratação de bases de referência e consultores especializados, além da aproximação com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que possui um canal de comunicação mais eficiente com os produtores rurais. Também foi sugerida a vinculação das análises do CAR à regularização fundiária e ambiental das fazendas públicas do DF. Para a diretora Amanda Caldas, o apoio da Emater-DF tem sido fundamental até mesmo no mapeamento das análises: “A partir da qualidade de informações que eles nos passaram, conseguimos analisar processos de CAR por meio de terrenos que têm semelhança de solo e características com as áreas rurais em análise. O que nos deu mais agilidade no processo”, explica. Durante a visita, os representantes do Pnud puderam conhecer na prática o funcionamento das análises do CAR dentro do Instituto. Foram apresentados os sistemas utilizados, incluindo o SisDIA, o Geoportal, o próprio sistema do CAR, a base de dados do Onda (de uso interno do Brasília Ambiental), o RI Digital, entre outros necessários para a especificidade das análises. A visita reforça a importância da colaboração internacional para o fortalecimento do CAR e abre caminho para possíveis investimentos que possam otimizar sua gestão no DF. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Pontão recebe ação de limpeza no Lago Paranoá neste sábado (16)

Em alusão ao Dia Mundial da Limpeza, movimento cívico que une cerca de 200 países, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promove, no sábado (16), a 11ª edição da Semana Lago Limpo, no Pontão do Lago Sul, das 8h às 12h.  Programação será variada, com entrada aberta para que o público participe | Arte: Divulgação/Adasa São parceiros nessa ação a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU). Gratuito, o evento contará com programação socioeducativa, além de reunir mais de 50 mergulhadores para limpeza das margens e do fundo do Lago Paranoá, com apoio dos Bombeiros e do Batalhão Lacustre e Capitania Fluvial de Brasília. “O Lago Limpo é um lembrete anual da responsabilidade coletiva em preservar e proteger os nossos recursos hídricos, o nosso Cerrado”, afirma o diretor da Adasa, Felix Palazzo. “Cada resíduo retirado do lago e cada lição compartilhada durante o evento são, com certeza, passos em direção a um futuro mais limpo e sustentável para todos. Além disso, quando você age como um bom cidadão e coloca o lixo no local correto, contribui para o barateamento dos custos com serviços de limpeza pública – recurso que poderá ser utilizado em outros serviços importantes.” Por sua vez, o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reforça: “É um dia de união, de conscientização, onde todos se dedicam e contribuem na promoção de um lago mais limpo e livre de resíduos. A Caesb, como empresa de saneamento, se sente honrada em participar de um evento mundialmente tão importante, que reúne milhões de pessoas praticando ações em busca da conservação da biodiversidade”. Conscientização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na programação, destacam-se dinâmicas relacionadas à limpeza do lago e ao descarte correto de resíduos promovidas pelo projeto Adasa na Escola, apresentação teatral do SLU, apresentação da miniestação de tratamento de água e jogo de tabuleiro gigante da Caesb e aulas de zumba. Também haverá atendimento comunitário, e o público contará ainda com a unidade móvel de água da Caesb para hidratação. A criançada, por sua vez, poderá se divertir com os mascotes Gotita, Cristal, Garizito e Caninópolis. Ao final do evento, o SLU fará o diagnóstico dos resíduos retirados do lago, pesagem e separação para a correta destinação, tanto para reciclagem quanto para aterro sanitário.  A Semana do Lago Limpo tem como objetivo alertar e conscientizar a comunidade para o descarte correto de resíduos e a importância da preservação dos recursos hídricos. Neste ano, o evento ganhará ainda mais destaque, ao ser incluído no calendário oficial do Governo do Distrito Federal. Em 2021, foram retirados 254 kg de lixo, desde garrafas e sacolas plásticas até pneus e placas. Despoluição do Lago Paranoá Criado em 1959, o Lago Paranoá tem uma história de superação: passou do pior exemplo de represa brasileira poluída, entre as décadas de 1960 e 1980, ao melhor reservatório urbano tropical, com a qualidade da água recuperada, a partir do final da década de 1990.  A Caesb buscou, em todo o mundo, metodologias que pudessem identificar com exatidão as causas do problema e alternativas que pudessem recuperar o Lago Paranoá para a sociedade. Após estudos em conjunto com consultores da Suécia, Japão, África do Sul e Hungria, foram identificados problemas  como assoreamento e contaminação das águas devido ao lançamento de esgotos sem tratamento. [Numeralha titulo_grande=”US$ 250 milhões ” texto=”Total de investimentos feitos nas ETEs Sul e Norte, que foram as primeiras estações de tratamento de esgoto terciárias da América Latina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 1974, foi criado o Grupo de Estudos de Poluição (GEP), tendo sido firmado um acordo entre o GDF, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Secretaria Especial de Meio Ambiente para implementar estudos e pesquisas sobre o lago, além de promover o avanço tecnológico da Caesb. As estações de tratamento de esgoto (ETEs) Sul e Norte foram as principais estruturas do programa de recuperação do Lago Paranoá e as primeiras estações de tratamento de esgoto terciárias da América Latina, com investimentos na ordem de US$ 250 milhões. O sucesso do programa de despoluição do Lago Paranoá possibilitou transformar um corpo receptor de esgotos em um novo manancial de água para a população do DF, também utilizado para esportes náuticos, pesca recreacional e atividades de lazer.  *Com informações da Adasa

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Turma da Mônica é aliada na prevenção da violência contra a mulher

Os vídeos foram lançados no Cine Brasília para uma plateia composta por estudantes, representantes do GDF e das Nações Unidas  Foto: Divulgação / SSP Para mobilizar a sociedade no enfrentamento à violência contra a mulher, quem entra em ação é a Turma da Mônica. Por meio de parceria com a Secretaria de Educação (SEE), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a ONU Mulheres, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) lançou, nesta quinta-feira (5), vídeos em que os personagens criados por Maurício de Sousa tratam desse assunto. A temática das animações sinaliza a construção de relações saudáveis entre meninos e meninas, com vistas à conscientização para a importância de combater a violência contra a mulher. A meta é disseminar valores relacionados a respeito, tolerância e empatia entre estudantes de sete a 17 anos, com expectativa de atingir de 700 mil a 1 milhão de alunos da rede de ensino do Distrito Federal. Mais de 600 alunos da rede pública e dos colégios militares Tiradentes, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Dom Pedro II, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), assistiram aos vídeos. A apresentação foi no Cine Brasília. Também estiveram presentes ao lançamento os secretários de Educação, João Ferraz, e da Mulher, Ericka Filippelli, além da representante do Pnud, Moema Freire. Relações saudáveis “Essa iniciativa, inédita no Brasil, pode ser a porta de entrada de relações mais empáticas e saudáveis entre alunos”, avalia o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. “Estamos formando cidadãos que podem ser os próprios multiplicadores dessa orientação de respeito e tolerância entre homens e mulheres, e o Governo do Distrito Federal terá grande parcela de ajuda nisso”. Durante a cerimônia de lançamento, Torres lembrou que o combate à violência contra a mulher é uma pauta prioritária. “Todo o governo atua de forma conjunta para combater esse tipo de crime”, disse.  “Precisamos atuar na prevenção primária, ou seja, transformando essas crianças pela educação”. O vice-governador Paco Britto orientou os alunos a disseminarem as informações dos vídeos aos parentes e amigos. “Essas informações são valiosas e precisam ser compartilhadas”, ressaltou. “Não toleramos nenhum tipo de violência e precisamos de todos para mais conscientização”. Respeito às diferenças Direcionado a crianças de sete a 11 anos, o vídeo Juntos pela Igualdade, com a Turma da Mônica clássica, aborda a importância do respeito às diferenças entre meninos e meninas. Já a animação Papo Reto, com a Turma da Mônica Jovem, ajuda adolescentes entre 12 a 17 anos a identificarem indícios de comportamentos que podem levar um relacionamento a ser abusivo. O material será utilizado em campanhas de prevenção à violência contra as mulheres realizadas na rede de ensino de todas as regiões administrativas, incluindo as escolas cívico-militares. Junto a esses arquivos, será entregue um manual de orientação pedagógica desenvolvido pela SEE/DF, SSP/DF e ONU Mulheres para a aplicação dos vídeos no ambiente escolar. “Esse trabalho teve início com estudos realizados pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios, que apresentou diagnósticos precisos com uso de ferramentas e análise que nos permite a criação de políticas precisas no combate à violência contra a mulher”, explica o secretário-executivo de Segurança Pública, Alessandro Moretti, que é o diretor do Termo de Provisão de Apoio entre a SSP/DF e o Pnud. Temática atual “Já fizemos mais de 200 campanhas institucionais em 60 anos da empresa, mas, até então, nenhuma com essa temática diretamente”, relatou a representante da Maurício de Sousa Produções, Larissa Purvinni. “Recebemos esse desafio da Secretaria de Segurança e, para chegar ainda mais próximo do público alvo, desenvolvemos as animações, que podem ser compartilhadas mais facilmente”. A SEE participa, desde o início, dos trabalhos de concepção e elaboração do projeto. A cooperação foi oficializada por meio de portaria conjunta que delega à SSP a responsabilidade de capacitar previamente os multiplicadores da SEE, para que os vídeos sejam utilizados da forma mais adequada possível em sala de aula. Assista, abaixo, aos vídeos.   * Com informações da SSP-DF

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