Programa de iniciação científica abre edital para formação de banco de projetos de pesquisa
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs), por meio da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF) e da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) publicou edital para formação de banco de projetos de pesquisa a serem apoiados pelo Programa de Iniciação Científica (PIC/Fepecs) e pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibic/CNPQ). O processo de seleção levará em conta a avaliação do projeto de pesquisa, a produção científica, a experiência do orientador em acompanhar trabalhos de iniciação científica e a titulação dele. As bolsas têm duração de 12 meses e são direcionadas a estudantes de graduação em enfermagem e medicina da Escs. Os programas são direcionados a estudantes de graduação em enfermagem e medicina da Escs | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde No caso do PIC/Fepecs, o valor mensal da bolsa é de R$ 715. Já o valor mensal das bolsas Pibic/CNPq é determinado pelo conselho, conforme edital próprio. Ambos os programas contemplam ações afirmativas, e os pagamentos estarão sujeitos à disponibilidade orçamentária da Fepecs e do CNPq. Segundo o coordenador de Pesquisa e Comunicação Científica da ESP/DF, Sérgio Fernandes, “o objetivo do programa é despertar nos estudantes a atenção e o desejo pela pesquisa, além de incentivar a educação acerca dos procedimentos e métodos de como fazer pesquisa. Sabemos que nem todos os estudantes serão pesquisadores, mas todos serão profissionais da medicina ou enfermagem, que precisam ter alguma noção de como o conhecimento que eles usam no dia a dia é produzido.” [LEIA_TAMBEM]Inscrições As inscrições devem ser realizadas no site da Fepecs, no período de 2 a 6 de junho. Os orientadores deverão preencher todas as informações exigidas e anexar, em formato PDF, a documentação especificada no edital. Cada orientador poderá submeter até dois projetos de pesquisa, devendo indicar a modalidade de bolsa pretendida e o número de estudantes participantes (limitado a dois por projeto). É fundamental que todos os candidatos leiam atentamente o edital e sigam rigorosamente as instruções para validar a inscrição. O resultado final está previsto para ser homologado em julho, com início das atividades programado para agosto. *Com informações da Fepecs
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Programa de iniciação científica comemora 20 anos com oferta de novas bolsas remuneradas
O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) está fazendo aniversário – são 20 anos desde o lançamento do primeiro edital, que abriu um caminho de possibilidades aos interessados na área da pesquisa. Hoje, o projeto conta com uma estrutura robusta de docentes, estudantes e pesquisadores dedicados à ciência e ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) completou 20 anos de existência | Fotos: Divulgação/ Fepecs Para dar viabilidade aos projetos e incentivar a melhoria e os avanços na rede de saúde pública do Distrito Federal por meio de pesquisas, anualmente é lançado um edital de processo seletivo, uma oportunidade para estudantes de nível superior e técnico com bolsas custeadas pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Neste ano, o edital traz a oferta de 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e de R$ 548 para alunos da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), além da possibilidade de inscrição para estudantes de outras instituições, como voluntários. “É notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência” Cláudia Vicari Bolognani, coordenadora do Programa de Iniciação Científica A coordenadora do PIC, Cláudia Vicari Bolognani explica que o objetivo do programa é “estimular que os estudantes tenham contato com a pesquisa para que, mais adiante, se candidatem ao mestrado e ao doutorado com mais facilidade e confiança”. Segundo ela, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi o pioneiro na oferta de bolsas em incentivo à pesquisa, ainda em 1988, e, a partir de 2007, estabeleceu parceria com a Escs. Atualmente, o PIC possui o maior número de projetos e voluntários dos últimos anos. O programa, com vigência no biênio 2023/2024, conta com 200 estudantes, dos quais 131 são bolsistas e 69, voluntários. Relatórios internos da instituição indicam que, a cada cinco discentes da Escs, um deles recebe bolsa de iniciação científica. “Esses números influenciam também na continuidade do curso, pois é notável que o auxílio das bolsas contribui para a diminuição dos casos de desistência”, afirma Cláudia. A Fepecs oferece 102 bolsas remuneradas, com valores de R$ 715 para estudantes das graduações de enfermagem e medicina da Escs e R$ 548 para alunos da Etesb Inscrições O processo de seleção e classificação será feito a partir da avaliação do projeto de pesquisa, da produção científica, experiência em orientar projetos de iniciação científica e titulação do orientador. O edital enumera os requisitos para candidatura, orienta sobre o preenchimento do formulário de submissão de projeto de pesquisa e apresenta os critérios de avaliação, com pontuação específica para cada item. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês. Será considerada apenas uma inscrição por orientador, com a indicação de até dois projetos de pesquisa. No caso de pesquisas envolvendo seres humanos, é necessário o parecer consubstanciado de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Segundo a coordenadora, “O PIC é fundamental para despertar o senso crítico dos alunos, pois nossa metodologia é em cima de problematização, ou seja, coisas que eles podem observar e vivenciar nos cenários”, lembra Cláudia Bolognani. “O programa coaduna com o que os pesquisadores fazem rotineiramente, levantando questionamentos e encontrando solução para as questões abordadas”. Outra característica importante do PIC é a metodologia científica. Durante o programa, os estudantes são incentivados a buscar na literatura as melhores evidências para a prática do dia a dia e o auxílio no método de aprendizagem. “Também foi observado que alunos que fazem parte do programa obtiveram as melhores notas nos testes de progresso aplicados durante o curso; isso indica um senso crítico mais apurado e uma melhor absorção do conteúdo”, considera a coordenadora do PIC. A inscrição dos projetos deve ser feita pelo orientador da pesquisa, no site da Fepecs, entre os dias 22 e 24 deste mês Muitas pesquisas desenvolvidas durante o PIC repercutem nos programas de mestrado e doutorado da Escs, o que envolve uma interface de conhecimento entre discentes, docentes e pesquisadores, com o objetivo de garantir retorno ao SUS, tendo em vista que a maioria das pesquisas é voltada para resolver problemas institucionais ou locais. Isso garante uma melhoria no acesso aos serviços disponíveis à população do Distrito Federal. As bolsas do PIC têm duração de 12 meses, com vigência de setembro deste ano a agosto de 2025, mantidos, até a conclusão do programa, os requisitos para a certificação. Do total de bolsas, há reserva de cota de 10% para ações afirmativas (estudantes que ingressaram na Escs oriundos de escolas públicas). Cronograma • Inscrição – entre os dias 22 e 24 deste mês • Confirmação dos projetos inscritos – dia 27 • Homologação do resultado final – julho • Convocação para atividade de iniciação científica – agosto. Com informações da Fepecs
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Bolsistas apresentam trabalhos no XIV Encontro de Iniciação Científica do HCB
O mês de março está sendo marcante para as atividades de ensino e pesquisa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A instituição recebeu, nessa terça-feira (12), os estudantes de graduação selecionados para o primeiro semestre de 2024 do Programa de Iniciação Científica (PIC). O projeto se estenderá até 2025, oferecendo aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais da unidade de saúde. Na semana passada, o hospital promoveu o XIV Encontro de Iniciação Científica – o evento encerra as atividades dos bolsistas que começaram sua experiência no PIC em 2023. Durante o encontro, dez estudantes apresentaram seus trabalhos. Programa de Iniciação Científica oferece aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais do HCB | Fotos: Divulgação/ HCB Processo essencial para o desenvolvimento científico de qualquer área, o PIC é uma oportunidade para os bolsistas terem um primeiro contato com a pesquisa acadêmica e com a metodologia científica, além de contribuir fortemente para inovações tecnológicas, laboratoriais e clínicas que beneficiam a instituição e o público geral. “Eu tive o privilégio de participar desse programa como bolsista do CNPq na década de 1980 e isso foi um divisor de águas na minha vida. Então, desejo que todos aqueles que estão tendo essa oportunidade passem por uma experiência semelhante, que se encantem com o mundo da investigação científica e que todo esse conhecimento possa repercutir na sua vida profissional”, afirmou Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB e diretora de Ensino e Pesquisa da instituição. Diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani participou do PIC da década de 1980: “Foi um divisor de águas na minha vida” O estudante de biologia Gabriel Copeland foi um dos que apresentaram seus trabalhos. Para ele, vivenciar o ambiente de pesquisa no HCB foi uma experiência muito positiva. “Entrei por curiosidade e acabei gostando bastante do projeto. Foi meu primeiro contato com pesquisa, e pude contar com uma equipe que me ajudou muito – afinal, entrei aqui muito inexperiente. Foi uma experiência incrível”, reitera. Enfermeira de pesquisa e membro da banca avaliadora, Priscilla Gomes já orientou projetos em turmas anteriores e explica os critérios adotados para a escolha dos temas dos seminários: “Avaliamos dois tópicos muito importantes: a justificativa do trabalho, ou seja, o porquê do desenvolvimento desse estudo; e a relevância, isto é, se esse estudo vai trazer algum impacto, direto ou indireto, à assistência aos pacientes”. A pesquisadora observa que o orientador exerce o papel de mostrar os conceitos básicos da condução de uma pesquisa científica, sem deixar de garantir a autonomia do estudante. “Nós damos o caminho para que eles andem com as próprias pernas, mas estamos sempre na retaguarda, para avaliar se aquilo que está sendo executado segue o rigor metodológico estabelecido no plano de trabalho”, ressalta. Os editais para o Programa de Iniciação Científica do HCB são abertos semestralmente, abrangendo uma grande diversidade de áreas e cursos. Mais informações podem ser encontradas no site do hospital, na seção Ensino e Pesquisa.
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Iges-DF abre, na segunda (23), Fórum de Iniciação Científica
O Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) promove, nesta segunda-feira (23), às 14h, o 1º Fórum de Iniciação Científica. Quatro trabalhos de bolsistas da instituição serão apresentados durante o evento, on-line e aberto a todos os interessados. Os universitários foram selecionados pelo Programa de Iniciação Científica (Pró-Ciência) do Iges-DF em 2019. A iniciativa oferta bolsas mensais de R$ 400 durante um ano, com o objetivo de estimular a investigação científica em áreas da saúde como medicina, fisioterapia e psicologia. O fomento à pesquisa é um braço de atuação do Iges-DF. Além de administrar o atendimento hospitalar em seis unidades do DF, o instituto estimula a inserção, na pesquisa científica, de estudantes do ensino médio, da graduação e da pós-graduação. Temas das pesquisas Dos quatro trabalhos a serem apresentados no evento, dois são de alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), um da Universidade de Brasília (UnB) e outro do Centro Universitário do Planalto Central (Uniceplac). Dois foram produzidos na área de fisioterapia e dois na de medicina. O estudante de medicina Felipe Bruno Santos da Cunha pesquisou sobre o tema epidemiologia das lesões oculares penetrantes no DF. A colega de curso de Felipe, Renata Gabriele de Morais Vargas, avaliou o perfil de sintomas não motores em pacientes com distonia primária e secundária. Já as alunas de fisioterapia Lara Leocádio Gomes e Carla Carina Duarte investigaram, respectivamente, a adição da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua na reabilitação de indivíduos com acidente vascular cerebral agudo e a avaliação da reprodutividade de um sistema automatizado para análise eletrofisiológica neuromuscular por meio do teste de eletrodiagnóstico de estímulo. * Com informações do Iges-DF
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