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Quebrada dos Neres

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Produtores celebram instalação de sistemas biodigestores de saneamento rural

Produtores rurais do Paranoá e de regiões do PAD-DF, como Café sem Troco, Quebrada dos Neres e VC-401, comemoraram neste sábado (29) a instalação de sistemas biodigestores de saneamento em suas propriedades. Ao todo, 39 conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo. “Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Na região do PAD-DF, muitos produtores que receberam os sistemas cultivam plantas medicinais, além de hortaliças e plantas suculentas e ornamentais. Os sistemas biodigestores proporcionam um meio eficaz de tratamento de resíduos e foram adquiridos por meio de emenda parlamentar da deputada Jane Klebia, que destinou R$ 376 mil ao programa da Emater-DF. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, tratar os resíduos de forma eficiente previne a contaminação do solo e da água, reduzindo o risco de doenças e melhorando a qualidade de vida dos moradores. Os conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Hoje estamos aqui fazendo uma entrega que é uma das determinações do nosso governador Ibaneis Rocha, que é levar infraestrutura e dignidade às famílias do campo. Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras”, destacou Duval, ressaltando a importância da união de esforços entre o executivo, o legislativo e a comunidade. A propriedade de Joana e Everaldo Pires foi o cenário para a entrega da Emater-DF. O casal cultiva no local feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto A deputada Jane Klebia também enfatizou o impacto positivo dos sistemas biodigestores. “Isso vai mudar de verdade a qualidade de vida de vocês”, afirmou. A entrega foi realizada na propriedade da agricultora Joana Pires, de 58 anos, e de seu marido, Everaldo Pires, que foram beneficiados com o equipamento. Na propriedade, o casal cultiva feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto. “Esse programa de saneamento rural foi um presente de Deus. Estou muito feliz por poder evitar a contaminação do solo e da natureza em geral. Agora, nós, agricultores, podemos ter mais saúde e qualidade de vida. Minha bisavó viveu mais de 100 anos comendo apenas produtos naturais, e eu sigo plantando o que ela plantava. Espero que, com essas melhorias, possamos viver vidas mais longas e saudáveis”, afirmou Joana Pires. A celebração também contou com a presença do secretário-executivo de Agricultura, Pedro Paulo Barbosa, e do chefe de gabinete da Administração do Paranoá, Kevin Wilian. Todos destacaram a importância da iniciativa para melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais e a sustentabilidade ambiental das propriedades. Até o momento, aproximadamente 750 sistemas já foram entregues em áreas rurais da capital federal, totalizando um investimento de R$ 8 milhões, financiados por emendas parlamentares. As fossas biodigestoras tratam o lodo de forma que ele possa ser usado na irrigação de algumas culturas, como flores e plantas ornamentais. *Com informações da Emater-DF

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Trabalhadora rural: terapia ajuda resgatar a autoestima

Resgatar a autoestima e a saúde física e emocional de mulheres de áreas rurais foram as motivações que levaram o escritório da Emater-DF no núcleo rural do PAD-DF, região do Paranoá, e um grupo de terapeutas a desenvolver um projeto voluntário na área. A proposta, que agradou produtoras da região que participaram dos encontros semanais do Divã – Histórias de Maria (o despertar), é voltada para mulheres portadoras de sintomas psicossomáticos. Trabalhando a autoconfiança e o autoconhecimento junto às mulheres, as terapeutas Litsu Odaguiri Enes Oliveira e Helielma da Silva Oliveira, juntamente com a colaboração de Manary Nery Chao, resgataram o brilho no olhar das mulheres, que muitas vezes se sentem esquecidas. Com a terapia, muitas relatam melhora na qualidade de vida familiar, na percepção sobre elas próprias e no olhar sobre os acontecimentos a sua volta. Para surpresa das terapeutas, o engajamento das mulheres ultrapassou todas as expectativas. “Elas tiveram uma vontade de mudar tão grande que as dificuldades, que também eram grandes, se tornaram pequenas. As mulheres se entregaram à terapia sem medo. Teve uma transformação fantástica da autoestima e da confiança”, destaca Litsu. O gerente do escritório da empresa no PAD-DF, Marconi Borges, reconhece a importância de trabalhar o potencial e o emocional das mulheres de áreas rurais, principalmente pelo sentimento de opressão. “A gente vê que a mulher tem que engolir calada a decisão dos maridos e isso também a angustia”, conta Borges. “Quando surgiu a ideia de fazer uma clínica de terapia com algumas mulheres, esse sentimento ficou muito aflorado. Foi uma oportunidade para que elas pudessem conversar e trabalhar seus problemas”, afirma. Nesse sentido, as mulheres se descobriram como parte da família e das decisões. Para ele, a iniciativa revelou a necessidade desse tipo de trabalho junto às mulheres. “A pequena produtora rural não tem condição de pagar um tratamento e muitas vezes sequer tem conhecimento desse tipo de trabalho. A aceitação foi tão grande que elas próprias sugeriram que isso fosse feito também para os maridos”, destaca. Dificuldades superadas Diante das dificuldades, para proporcionar os encontros, extensionistas da Emater-DF na região auxiliaram com transporte e produtoras que tinham condução própria também se organizavam para levar outras participantes. Dessa forma, todas seguiam ansiosas para os encontros semanais que tiveram início em janeiro deste ano. Com a pandemia, respeitando a Organização Mundial da Saúde quanto ao distanciamento social, os encontros passaram a ser online. [Olho texto=”A terapia ajuda a gente a superar muita coisa que sofreu na infância ” assinatura=”Maria José Pereira de Carvalho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a terapeuta Litsu, falar de forma online com as mulheres foi o meio encontrado para que os resultados da terapia não se perdessem. “A  pandemia mexeu com todo o mundo. Como na área rural grande parte não tem acesso a uma boa internet, a gente decidiu manter um acompanhamento diário via WhatsApp, onde a gente propõe exercícios, orientações e as mulheres compartilham experiências, dificuldades e superações por meio de áudios”, conta. As terapeutas ainda esperam encerrar o curso com entrega de certificado de participação e medalhas, quando passar o período de isolamento social. “É importante esse simbolismo. Essas mulheres enfrentaram as dificuldades, não faltaram, foram participativas durante os encontros e achamos muito importante que tenha esse reconhecimento”, disse. [Olho texto=”Hoje eu já tenho mais disposição, atitude, penso mais positivo” assinatura=”Leididaiane Silva” esquerda_direita_centro=”direita”] “A terapia ajuda a superar muita coisa que a gente sofreu na infância. Ajuda também a recuperar a autoestima e algumas outras coisas que a gente têm dificuldades de superar. Eu acho que se eu não tivesse tido essas aulas a situação agora, diante dessa pandemia, estaria bem mais difícil na convivência familiar”, conta Maria José Pereira de Carvalho, 44 anos, moradora do Acampamento Carlos Marighella, onde vive com os três filhos e o marido. A iniciativa da extensionista da Emater-DF Yoko Odaguiri começou despretensiosa, atendendo um pedido de uma das produtoras que estavam precisando do auxílio de um fisioterapeuta. “Chamei minha sobrinha, que também é fisioterapeuta, mas expliquei que as mulheres não podiam pagar. Ela logo se prontificou até para atender mais pessoas e ficou impressionada quando viu a diferença entre o público rural e urbano”, relata Yoko, que também ressalta o apoio do gerente da Emater. [Olho texto=”Nesses encontros a gente tira toda a dor no coração” assinatura=”Marizangela de Fátima” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Abriu tanto a visão delas que elas viram a necessidade de os maridos também fazerem a terapia”, comemora a extensionista. Para as terapeutas, a oportunidade proporcionada por meio da Emater-DF trouxe muito aprendizado. “É um crescimento também para a gente. A terapia é mão dupla. A gente tem esse crescimento junto com o paciente. Uma delas enviou um áudio dizendo que antes se sentia rejeitada, sem voz, mas que a terapia fez isso de uma maneira suave, mais leve, sem agressividade. Esse resultado eu agradeço muito à Emater e toda a equipe”, afirma Litsu. O resultado também é visto pela produtora Francislaine da Silva, 44 anos, para quem as mulheres do campo também sentem angústias, estresses, pressões. “Eu nunca tinha visto ou participado de uma terapia. Tira o estresse, tira a depressão e também é bom pelas amizades que a gente tem, poder sair um pouco de casa. Apesar de morarmos na roça, a nossa rotina aqui é muito fatigante”, desabafa. [Olho texto=”É um crescimento também para a gente ” assinatura=”Yoko Odaguiri, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Marizangela de Fátima da Silva Reis, 40 anos, a terapia trouxe novas esperanças. “Nesses encontros a gente desabafa e tira toda a angústia, toda a dor no coração, toda tristeza e sai renovada Moradora da Quebrada dos Neres, Leididaiane Silva, 31 anos, acredita que a terapia tem ajudado a superar a depressão. “Eu tomava remédio e já tive momentos muito difíceis. casa. Meu marido fala que eu estou mais tranquila, mais calma e cuidando mais de mim”, diz. * Com informações da Emater-DF

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Equipe de Saúde da Família do Paranoá ajuda pacientes a largar o cigarro

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Paranoá reúne, toda semana, os moradores da localidade de Quebrada dos Neres que desejam parar de fumar. São quatro encontros, nos quais os pacientes compartilham suas experiências, angústias e dificuldades com o vício. Todos são moradores da área rural e estão em situação de vulnerabilidade social. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde-DF A médica da unidade Mônica Gonçalves Lanne explica que os encontros em grupo servem de apoio para enfrentar a luta contra o cigarro. “O grupo é importante porque formam uma rede de suporte que desperta nos demais a força necessária para vencer o vício, tão prejudicial à saúde”. O grupo acolhe pacientes como Nerci Batista da Silva, que já tentou outras vezes abandonar o cigarro. Seus pais eram fumantes e, a partir dos 12 anos de idade, ela começou a fumar cigarro de palha. “Fumava escondido porque meu pai não queria, mas como ele fumava nem percebia” conta. Ela atribui a dificuldade em largar o cigarro à depressão, mas pensa na saúde dos filhos como motivo para deixar de fumar. “Quero parar por causa da saúde minha e deles que já têm bronquite alérgica. Embora eu não fume perto deles, eu sei que o cigarro os prejudica também”, reflete Nerci. Além da terapia em grupo, os pacientes têm acesso, na UBS, a adesivo para a terapia de reposição de nicotina, auxiliar no tratamento contra o tabagismo. Um levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, mostram que, em 2015, o uso do tabaco teve relação direta com as mortes por doenças cardíacas (34.999); doença pulmonar (31.120) e outros tipos de cânceres (26.651). Os custos diretos, associados ao tabagismo, somaram, em 2015, R$ 39,4 bilhões. Os custos indiretos devido a mortes prematuras e incapacidades atingiram R$ 17,5 bilhões. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Saúde reabre consultório odontológico na área rural do Paranoá

A ida ao dentista está mais fácil para os moradores das áreas rurais da região administrativa do Paranoá. O consultório odontológico da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5, em Quebrada dos Neres, voltou a funcionar. Hoje, já são atendidos, em média, 50 pacientes por semana no consultório reaberto. Os atendimentos estavam suspensos desde 3 de junho por falta de profissionais. Ainda na zona rural do Paranoá, a UBS 7, na localidade de Café Sem Troco, está recebendo as últimas adequações para a inauguração do novo consultório odontológico. Morador de Quebrada dos Neres, Israel Machielle precisou do serviço odontológico de emergência. Depois de mais de cinco anos sem visitar o dentista, procurou o serviço da UBS 5 para extrair um dente. “Ainda bem que tem dentista perto de casa, ou teria que buscar atendimento em um lugar mais longe, na cidade”, relatou. Foto: Breno Esaki/Saúde-DF Outra usuária que ficou contente em ter o serviço perto de casa foi Josiane Rodrigues Lima, que buscou atendimento para o filho, Valdir, de sete anos. “Ele está com dor porque sofreu um choque no dente da frente. O dente até está se soltando, mas eu não consigo arrancar em casa”, contou a mãe.  A consulta também serviu para revisar a saúde bucal do garoto, que recebeu o encaminhamento para continuar o cuidado com os dentes. “A área rural do Paranoá é a segunda maior do Distrito Federal. Tem 100% de cobertura de equipes de saúde da família. Mas as unidades do Café Sem Troco e da Quebrada dos Neres estavam carentes do atendimento odontológico”, afirmou a diretora da Atenção Primária da Região Leste, Mirlene Guedes de Lima. Juntas, as duas UBS atendem uma população de quase 5 mil usuários. A unidade de Quebrada dos Neres possui, no consultório odontológico, duas salas separadas: uma com um lavatório e outra para esterilização dos materiais utilizados. A separação dos ambientes confere higienização e maior agilidade no trabalho da equipe envolvida. A UBS n° 5 do Paranoá está localizada na DF 270, Km 2, no Café Sem Troco. E a UBS° 7 fica na DF 125, BR 251, em Capão Seco. * Com informações da Secretaria de Saúde

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