Vote no novo slogan da campanha mundial de doação de leite materno
O seu voto pode ajudar a escolher o slogan da campanha mundial de doação de leite materno para 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil. Toda e qualquer pessoa física sensível à causa pode dar a opinião, tendo direito a único voto. Para participar, basta selecionar a frase favorita neste formulário. A eleição popular começou nesta quinta-feira (4) e segue até as 12h do dia 10 deste mês. A Rede Global de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), é responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As propostas foram submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que selecionou as 30 melhores ideias. A divulgação do vencedor será feita às 18h de 10 de abril no site do órgão. O autor da frase campeã receberá um certificado emitido pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, como reconhecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Além disso, o slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado em outras iniciativas da rede. Esta é a quarta edição da campanha. Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria brasileira, de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Juntas, as três campanhas receberam 1.843 slogans e computaram 9.680 votos. A expectativa é que neste ano sejam alcançados novos recordes de participação. Veja os slogans anteriores da campanha 2021 – Doação de leite humano: A pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança 2022 – Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor! 2023 – Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno! Solidariedade que salva A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), é responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca a importância da divulgação de informações sobre a doação de leite, essencial para a saúde e segurança de milhares de crianças. “Nós, infelizmente, ainda temos casos de mães que não conseguem amamentar de forma efetiva. Mas, por outro lado, temos muitas mães que não passam dificuldades nisso e podem ajudar outras mulheres. Então, compartilhar informações sobre o banco, sobre a importância do leite materno e sobre a doação é ser solidário com quem mais precisa”, pontua. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta que esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.
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DF protagoniza 1º Workshop Brics sobre Banco de Leite Humano
Documento com diretrizes e resultados do workshop deve ser levado à reunião dos ministros do Brics marcada para outubro, na Rússia | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde? Terminou nesta sexta-feira (30) as atividades do 1º Workshop Brics sobre Banco de Leite Humano, realizado no Distrito Federal porque a capital do Brasil é referência em políticas públicas de saúde nessa área. No último dia de evento foi realizada a finalização de alguns trabalhos, discussões e a construção de uma agenda internacional com os países do bloco. Os representantes do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, assinaram uma declaração da intenções a partir da primeira reunião. Na ata, assumiram o compromisso de construir um plano de cooperação para estabelecer uma rede de bancos de leite em seus países, ajudando-se mutuamente e tendo como referência a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH-BR), que coordenará toda a ação. A expectativa é de que o documento, com todas as diretrizes e resultados do workshop, seja levado à reunião dos ministros do Brics marcada para outubro, na Rússia. O objetivo é servir de base para a criação da Rede de Bancos de Leite Humano dos países do bloco. “Passamos nossos princípios a eles que, por sua vez, vão criar a rede do Brics. Eles viram que o modelo do Brasil é exitoso e, para o DF, é uma experiência ímpar ser um exemplo. Eles viram o conjunto de estratégias que temos, o que permitiu sermos a única cidade do mundo autossuficiente no fornecimento de leite humano”, lembrou a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e do Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “Nossos objetivos foram transcendidos. Não foi por acaso que elegemos Brasília para esse workshop, porque aqui tem uma rede que muito nos orgulha, e é um demarcador da união de esforços entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a Fiocruz”, ressaltou o coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano da Fundação Oswaldo Cruz, João Aprígio. Visitas Ao longo dos três dias do evento, os representantes visitaram algumas unidades de saúde do DF localizadas no Plano Piloto, em Sobradinho, em Taguatinga e no Paranoá. Desta forma, conheceram o modelo brasileiro de banco de leite humano. [Olho texto=”Passamos nossos princípios a eles que, por sua vez, vão criar a rede do Brics. Eles viram que o modelo do Brasil é exitoso e, para o DF, é uma experiência ímpar ser um exemplo” assinatura=”Miriam Santos, Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das representantes do Brics que elogiaram o trabalho realizado nas unidades de saúde foi Milana Basargina, que veio em nome do Ministério da Saúde do governo russo. Segundo ela, as visitas foram importantes para entender como estruturar uma rede de bancos de leite em seu país. “Tudo foi extremamente útil. Uma das experiências que vamos levar é que a rede de bancos de leite pode ser feita com baixo custo, o que é especialmente interessante para o governo. Pela maneira como é feita aqui, são prezados o baixo custo e a qualidade, e vamos levar isso conosco”, destacou. Para a representante do Ministério da Saúde da Índia, Sila Deb, todas as visitas foram interessantes e contribuíram para que seu país replique o modelo brasileiro. “O sistema de saúde da Índia é semelhante ao do Brasil, o que facilita levar esse modelo para lá e fazer uma rede estruturada”, comentou. “Ter um elevado padrão de qualidade com um custo bastante reduzido é uma característica nossa. Tanto é que vamos implantar, em Brasília, o primeiro Centro Colaborador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Será um campo de estudos colaborativos e uma base para inovações”, informou João Aprígio. * Da Agência Saúde
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