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Rede de Atenção Psicossocial (Raps)

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SAMia: GDF lança aplicativo gratuito de inteligência artificial que fortalece cuidado em saúde mental

Em um cenário de crescentes desafios relacionados ao bem-estar mental, o Distrito Federal passa a contar, agora, com a SAMia — uma plataforma digital gratuita, lançada neste mês pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A ferramenta utiliza inteligência artificial (IA) para orientar e direcionar a população aos serviços de saúde mental da rede pública. “No DF, observamos um aumento na demanda por serviços de saúde mental. Nesse sentido, otimizar a assistência é essencial. Nosso objetivo é oferecer um instrumento para direcionar cada indivíduo ao local correto e assegurar o atendimento mais adequado”, explica a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. A ferramenta, porém, não substitui consultas médicas, acompanhamento psicológico ou avaliação psicossocial individualizada, nem realiza diagnósticos, prescrição de medicamentos ou tratamento terapêutico. O intuito é ampliar o acesso à Rede de Atenção Psicossocial (Raps). A ferramenta utiliza inteligência artificial (IA) para orientar e direcionar a população aos serviços de saúde mental da rede pública. Conhecendo a SAMia O aplicativo está disponível para celular, de forma simples e segura, por meio do site da SES-DF. O uso é anônimo e não exige cadastro. É preciso informar apenas a idade e a região de moradia, o que contribui para indicar os serviços mais próximos, com garantia de privacidade e proteção dos dados. A plataforma pode ser utilizada tanto para atendimento próprio quanto para orientar terceiros. Ao acessar a SAMia, são apresentados questionários baseados em escalas públicas e validadas de saúde mental. Com base nas respostas, a IA realiza a triagem, avalia o nível de risco e indica o serviço mais adequado, como unidades básicas de saúde (UBSs), centros de atenção psicossocial (Caps), ambulatórios especializados e unidades de pronto atendimento (UPAs). Em situações de urgência, são disponibilizados contatos de emergência de forma imediata. Entre as funcionalidades oferecidas estão triagem automatizada para ansiedade e depressão, classificação de risco em níveis leve, moderado ou grave, encaminhamento conforme a região do usuário e conteúdos de apoio. Também estão disponíveis exercícios de respiração, meditação e visualização, além de vídeos motivacionais, materiais educativos e links para o Centro de Valorização da Vida (CVV). Mulheres em situação de violência doméstica encontram orientações sobre direitos, canais de denúncia e locais de atendimento. Além do atendimento à população, o aplicativo gera indicadores estratégicos para a SES-DF, auxiliando em uma gestão focada em dados e planejamento de serviços Especialista em saúde farmacêutica da Subsecretaria de Saúde Mental (Susam), Keyla Almeida explica que o uso responsável da IA é fundamental nesse tipo de cuidado. “A plataforma foi treinada para responder a perguntas relacionadas à saúde mental, o que é de extrema importância. Temos observado o aumento do uso de inteligência artificial sem o devido preparo, o que pode resultar em indicações perigosas”, alerta. Além do atendimento à população, o aplicativo gera indicadores estratégicos para a SES-DF, auxiliando em uma gestão focada em dados e planejamento de serviços. Plataforma segura A SAMia foi desenvolvida por meio de parceria entre a SES-DF, no âmbito da Susam, e o Instituto Aplicado de Seleção e Pesquisa (Iasp). Toda a plataforma está alinhada à Lei Distrital nº 37.844/2016, que defende a assistência integral e humanizada e o fortalecimento da Raps, bem como à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assegurando um uso seguro e sem registro de informações pessoais dos usuários. *Com informações da SES-DF

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Rede de Atenção Psicossocial do DF promove evento cultural e social

As unidades da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal reuniram-se na quinta (6) e sexta-feira (7), durante o Encontro da Arte — Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA). A iniciativa promoveu convivência, cultura e protagonismo para usuários, profissionais e pesquisadores do serviço especializado. O evento foi sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB). Com uma programação composta por feira de economia solidária e criativa, espetáculos artísticos, concurso de poesia, exposição de trabalhos científicos, rodas de conversa e palestras, o EDA ofereceu um espaço de expressão e acolhimento a artistas em acompanhamento de saúde mental. Encontro da Arte (EDA) ocorreu no Centro Comunitário Athos Bulcão, na UnB, nos dias 6 e 7 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O grupo Pontos e Nós Tecelagem Manual, do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD) III de Samambaia, participou como expositor. Na quinta, o designer Moisés Queiroz, 55 anos, tinha boas expectativas em relação à venda dos produtos confeccionados por ele e seus colegas. Participando das atividades do grupo há seis anos, Moisés conta que o apoio multiprofissional o estimulou a fazer o curso de tecnólogo em design de produto. Ele é categórico ao definir sua experiência junto à equipe da unidade: “Transformadora”, diz. “O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava”. Agora, Moisés prepara-se para concluir a licenciatura em educação profissional: “Hoje sou capaz de ajudar a transformar outras pessoas que precisam”. Moisés Queiroz, designer: "O pessoal me pegou na rua e me transformou. Eles deram a família que me faltava" Reinserção social A psicóloga e supervisora do Caps AD III de Samambaia, Thereza Dantas, explica que as atividades coletivas são fundamentais para o cuidado em saúde mental voltado à reinserção social e ao fortalecimento da subjetividade do indivíduo. “A maioria desses pacientes chega até nós sem nem mesmo reconhecer os talentos que têm e o que são capazes de fazer. Quando há oportunidade, como são práticas artísticas, eles encontram consigo e passam a ver que podem ir muito além”, revela. [LEIA_TAMBEM]Os Caps são voltados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento direto do usuário aos centros) ou por encaminhamento de outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação, justiça). As atividades são realizadas prioritariamente em espaços coletivos — grupos, assembleias de usuários e reuniões diárias de equipe —, inseridas na comunidade. O cuidado é desenvolvido por meio de um Projeto Terapêutico Singular, construído em conjunto pela equipe, pelo usuário e sua família. Atualmente, são 18 unidades, de todas as modalidades, distribuídas pelas regiões de saúde do DF. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Curso capacita servidores para urgências em saúde mental

Capacitar servidores para lidar com situações de urgência é o objetivo do curso “Crises e urgências em saúde mental: uma abordagem interdisciplinar”, que, na quarta-feira (3), deu início às atividades da segunda turma voltada exclusivamente a profissionais dos centros de atenção psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa é fruto da parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), a Subsecretaria de Saúde Mental (Susam) e a Escola de Governo (Egov). Abordagens do curso vão de primeiros-socorros psicossociais a simulações práticas de intervenção | Foto: Divulgação/Egov  “Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade” Renata Cavalcante, assistente social e instrutora do curso “Treinamentos específicos fortalecem a identificação precoce de sinais de risco, a aplicação de técnicas de acolhimento, a contenção verbal e demais procedimentos adequados”, explica a gerente de Normatização do Cuidado em Saúde Mental da SES-DF, Beatriz Montenegro. “Com mais preparo, reduzimos incidentes, aumentamos a confiança da comunidade e promovemos vínculos estáveis entre usuários, familiares e equipes.” Capacitação [LEIA_TAMBEM]Com carga horária de 20 horas, a formação é ministrada por servidores do Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu-DF e aborda primeiros-socorros psicossociais, principais tipos de crises, apresentação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e simulações práticas de intervenção. A primeira turma foi capacitada entre 30 de junho e 4 de julho, e uma nova edição está prevista para o período de 1º a 3 de novembro, direcionada a profissionais de saúde mental. O curso, agora incluído na grade curricular da Egov, tem como proposta apoiar a educação continuada não apenas de profissionais de saúde, mas também de servidores de áreas como educação, segurança pública e assistência social. O objetivo é ampliar a capacidade de resposta em situações de crise, garantindo intervenções mais seguras, resolutivas e integradas entre diferentes setores. Instrutora do curso, a assistente social do Nusam do Samu-DF Renata Cavalcante enfatiza os benefícios da capacitação: “O principal resultado esperado com a formação é qualificar o manejo das crises em saúde mental nos Caps. Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade. Assim, garantimos um cuidado efetivo e acolhedor às pessoas em situação de crise psíquica”. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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