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Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal

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Novo slogan da campanha mundial de doação de leite materno valoriza ato de amor

“Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”. Este foi o slogan escolhido para a campanha mundial de doação de leite materno de 2024. A competição é uma iniciativa da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), organização capitaneada pelo Brasil, realizada desde 2021. A autora do slogan é uma cidadã de San Ignacio, no Paraguai. O slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado pelas organizações sensíveis ao tema. É o caso da Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), responsável por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. O slogan será traduzido em inglês e espanhol e utilizado pelas organizações sensíveis ao tema | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado Borges, afirma que é essencial que as pessoas entendam como é fácil fazer a doação de leite e o quanto este ato pode mudar a vida de recém-nascidos. “Já avançamos muito em relação aos índices de aleitamento materno, mas ainda precisamos avançar com a conscientização sobre a importância da doação do leite materno, mostrando que o leite doado vai para bebês em UTIs neonatais. Nosso cliente preferencial são os prematuros extremos”, observa. A quarta edição da campanha recebeu 650 slogans e bateu recordes de participação, registrando 9.051 votos. Em 2023, a iniciativa contou com 1.292 slogans inscritos e 6.158 votos. Em 2022, foram 253 slogans inscritos e 4.994 votos e, em 2021, 298 slogans inscritos e 3.394 votos. Juntas, as quatro campanhas somaram 2.493 slogans e computaram 18.731 votos. As propostas foram submetidas ao Comitê de Mobilização Social pela Doação de Leite Humano, que selecionou as 30 melhores ideias. O público teve a oportunidade de escolher na frase favorita entre os dias 4 e 10 deste mês. Veja os dez slogans mais votados aqui. A quarta edição da campanha recebeu 650 slogans e bateu recorde de participação, registrando 9.051 votos Nos anos de 2021 e de 2023, o slogan vencedor foi de autoria de uma pessoa de Santa Catarina. Já em 2022, a frase escolhida foi escrita por uma cidadã do México. Os autores receberam um certificado emitido pela rBLH, como agradecimento pela contribuição em favor da saúde das crianças no contexto global. Veja os slogans anteriores da campanha 2021 – “Doação de leite humano: A pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança” 2022 – “Doação de leite humano: Gotas de amor para um mundo melhor!” 2023 – “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: Doe leite materno!” ‌Solidariedade O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil (Hmib) e dos postos de coleta de leite humano da Casa de Parto de São Sebastião, Hospital Regional de Samambaia e Policlínica do Riacho Fundo. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. ‌Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta que esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, para fazer a coleta, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolher as doações.

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Bancos de leite dão assistência a mulheres com dificuldade para amamentar

Além da coleta, processamento e distribuição do leite materno com qualidade certificada, a Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal oferece assistência ampliada a mulheres grávidas ou àquelas com complicações para amamentar. Entre as atividades ofertadas, uma equipe multidisciplinar auxilia em processos como a relactação (volta à amamentação) e a translactação (técnica momentânea para bebês que apresentam sucção descoordenada). Vládia Magnoni e o filho, Mateus, com a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF | Foto: Arquivo pessoal Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos estão preparados para acolher as mães, orientá-las, esclarecer dúvidas e, se necessário, encaminhá-las a outras especialidades. “A principal função do banco de leite humano é o apoio à amamentação. Por isso, temos um ambulatório de atendimento para que as gestantes tirem suas dúvidas sobre o tema e para auxiliar a todas as mulheres que desejam amamentar seus filhos e que, por algum motivo, não conseguem”, esclarece a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, a médica Miriam Santos. Dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. Essas são as principais demandas das mães que buscam ajuda, segundo a enfermeira Graça Rodrigues, que atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A enfermeira Graça Rodrigues (C) em demonstração sobre a posição canguru: profissional atende no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga | Foto: Divulgação A profissional explica que a procura por auxílio é frequente e ocorre, principalmente, no primeiro mês após o parto: “Todos os dias, oito a dez mulheres buscam orientação por terem dificuldade na amamentação. Geralmente isso ocorre nos 15 primeiros dias do nascimento do bebê”. O atendimento é feito enquanto a mãe e a criança precisarem e, se necessário, ao final de cada consulta, já é possível sair com o retorno agendado. [Olho texto=”“Mateus apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”” assinatura=”Vládia Magnoni, mãe do pequeno Mateus ” esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de orientação Quando o calendário marcar o mês de abril, Mateus Magnoni completará um ano de idade. Mas, para que essa comemoração chegasse com saúde, a mãe do menino, Vládia Magnoni, precisou superar os desafios do aleitamento. Isso só foi possível graças ao suporte dos profissionais do banco de leite do HRT. Com a criança de ainda dez dias de nascida nos braços, Vládia procurou orientação no banco de leite do HRT, por indicação dos profissionais da maternidade particular onde Mateus nasceu. “Ele apresentou dificuldade para mamar e chorava muito. Eu achava que o leite não sustentava sua fome, mas era um problema na sucção. No banco do HRT, tive ajuda na pega do bebê e orientação sobre a amamentação”, narra, aliviada. Ao relatar o fato, a moradora de Águas Claras não poupa elogios ao atendimento recebido: “Fui bem-acolhida e me deram muita atenção. Agradeço demais aos profissionais do banco, que orientam e explicam tudo direitinho”. A ajuda dispensada a Vládia retornou em forma de ação solidária: hoje, a mãe de Mateus é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal. Depois de receber ajuda do banco de leite do HRT, Vládia hoje é doadora de leite e uma das milhares de mulheres que ajudam a nutrir mais de 14 mil bebês na capital federal | Foto: Arquivo pessoal Mateus passava por consultas mensais com a médica Miriam Santos, além de fazer acompanhamento com fonoaudiólogo e com outros profissionais. Ao longo dos atendimentos, a equipe fez bandagem na criança para facilitar a mamada – um recurso que utiliza fitas rígidas ou elásticas aplicadas na pele do bebê com o objetivo de criar estímulos mecânicos e proprioceptivos. Enquanto isso, Vládia aprendia as técnicas do aleitamento e foi orientada a levar o filho a um especialista – ocasião que possibilitou a descoberta da alergia à proteína do leite de vaca em Mateus. A partir das técnicas e das informações, seu bebê conseguiu ganhar peso adequadamente. Mãe e filho foram assistidos pela equipe do banco de leite do HRT por seis meses. A experiência positiva faz a doadora incentivar outras mães a buscarem o suporte nesses pontos. “Aconselho muito a ir a um banco de leite antes de entrar com fórmulas, por exemplo. Lá eles dão essa ajuda tão importante, da pega do bebê à amamentação”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Doação materna Após receberem assistência para o aleitamento, explica Graça, cerca de 50% das mulheres decidem se tornar doadoras de leite materno. A enfermeira destaca ainda que o ideal é que, desde o pré-natal, sejam transmitidas as orientações para facilitar a amamentação, como dicas para fazer a massagem mamária e para tirar o leite. No banco de leite do HRT, os profissionais atendem mulheres internadas na maternidade do hospital e oferecem suporte para as mães que já foram para casa, mas passam por alguma dificuldade na hora de amamentar. Além disso, dão treinamentos a outros servidores e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite. Graça trabalha há 20 anos no banco de leite do HRT e ressalta como a sua função reflete em melhorias para os cidadãos que buscam ajuda: “Trabalhar no banco de leite é trabalhar com a vida. Ver a mãe sair sorrindo e o bebê, tranquilo, é gratificante. Não há palavras que expressem a minha alegria”. Acesse o serviço Caso esteja com dificuldade para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, entre em contato com as unidades. Ao todo, a Rede SES conta com dez bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços clicando aqui. E, se deseja ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no site Amamenta Brasília.

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