Região Central de Saúde ganha espaço para práticas integrativas
A Região de Saúde Central ー Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Granja do Torto e Vila Planalto ー ganhou, nesta quarta-feira (13), uma unidade do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis). Localizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte, o espaço oferece atividades como acupuntura, auriculoterapia, tai chi chuan, yoga e lian gong, entre outras. O novo centro oferece atividades como acupuntura, auriculoterapia, tai chi chuan, yoga e lian gong, entre outras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O centro contará com uma equipe multiprofissional responsável pelo atendimento, ensino, pesquisa e matriciamento das demais equipes da atenção primária. Todas essas frentes são necessárias, uma vez que as práticas integrativas abordam a saúde considerando a pessoa em sua dimensão física, mental, emocional, espiritual e social. No Distrito Federal, outros dois Cerpis já estão em funcionamento, um em Planaltina e outro em Santa Maria. São espaços que oferecem uma estrutura adaptada, com acolhimento humanizado e um leque de diversos grupos de práticas integrativas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Rede pública do DF oferta cuidado integral para hipertensão
O cenário brasileiro em relação à hipertensão é mais crítico do que o da maioria das nações. É o que aponta o primeiro relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos globais da doença. Enquanto, na média global, 33% dos adultos entre 30 e 79 anos são afetados pela enfermidade, estima-se que, no Brasil, o índice alcança 45%, isto é, 50,7 milhões de pessoas. Desse total, 62% foram o diagnosticados, mas apenas 33% estão com a pressão controlada. Na UBS 15 de Planaltina, pacientes hipertensos e diabéticos participam de reuniões quinzenais com a equipe multiprofissional de atendimento | Foto: Jonathan Cantarelle/Agência Saúde No Distrito Federal, todas as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) contam com equipes de Saúde da Família (eSF) capazes de oferecer o diagnóstico e dar início ao tratamento. É o caso da UBS 15 de Planaltina, onde ocorrem as reuniões de pacientes do Hiperdia, sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. Atendimento multiprofissional Os encontros quinzenais com a equipe multiprofissional acolhem, em média, 20 pessoas. Além de ações diretamente relacionadas ao controle e ao tratamento individual, são também oferecidas orientações acerca dos fatores gerais que impactam no alto nível de pressão arterial. Há cinco anos, Darlan da Costa, 41 anos, recebeu o diagnóstico positivo para diabetes e hipertensão. O acompanhamento feito em consultas e atividades coletivas na UBS 15 de Planaltina é integrado à retirada dos medicamentos na farmácia da própria unidade. “Vejo que isso ajuda não só a mim, mas também aos demais participantes do grupo”, conta. “Nós, que somos diabéticos e hipertensos, precisamos mesmo ter maior atenção”. A doença [Olho texto=”“Muitas vezes, o primeiro sinal já é um infarto ou um acidente vascular cerebral” ” assinatura=”Edna Maria de Oliveira, referência técnica distrital em cardiologia da Secretaria de Saúde ” esquerda_direita_centro=”direita”] A pessoa é considerada hipertensa quando apresenta regularmente pressão arterial superior a 140 por 90 mmHg (14 por 9). Os sintomas costumam aparecer somente em estágios mais avançados ou quando a alteração ocorre abruptamente, mas sinalizam risco de várias outras doenças. Por isso, lembra a médica Edna Maria de Oliveira, referência técnica distrital (RTD) colaboradora de cardiologia da Secretaria de Saúde do DF (SES), é importante fazer a aferição regularmente, ao menos duas vezes ao ano. “Muitas vezes, o primeiro sinal já é um infarto ou um AVC [acidente vascular cerebral]”, alerta. Há cerca de um ano, as dores no peito e na cabeça e a dificuldade para dormir de Meri Cristina, 57, começaram a ser investigadas no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da SES. O local é referência a pacientes de alto e muito alto risco residentes da Região Central de Saúde do DF – Asa Norte, Asa Sul, Varjão, Lago Norte, Lago Sul, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal e Vila Planalto. Com os riscos identificados pela equipe da UBS 3 da Asa Norte, na Vila Planalto, Meri foi encaminhada ao médico especialista. “Mantenho confiança no atendimento; a gente não pode desistir nunca”, afirma ela. Os cuidados A pressão alta é um dos fatores de risco predominantes no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que, por sua vez, são as principais causas de morte em todo o mundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Embora a hipertensão não tenha cura, possui tratamento e pode ser controlada. O relatório da OMS indica que, se os níveis de tratamento projetados para o país forem alcançados, serão evitadas 365 mil mortes pela doença até 2040. Além dos medicamentos disponíveis, é importante adotar um estilo de vida saudável, com alimentação adequada, atividade física regular e alteração de hábitos relacionados ao fumo e à ingestão de álcool. “É preciso também se atentar a outros fatores de risco, como o diabetes e a obesidade”, pontua a cardiologista Edna Maria de Oliveira. Para encontrar a UBS de referência, basta digitar o CEP no portal InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Parceria entre Hmib e UBSs amplia atendimento para casos leves
Com o aumento da procura por atendimento pediátrico impulsionado pela sazonalidade de doenças respiratórias, a atenção primária da Região Central de Saúde atua de forma integrada para ajudar a diminuir a alta demanda no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Diariamente, quatro unidades básicas de saúde (UBSs) cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pela unidade hospitalar. Em média, são disponibilizadas de 25 a 30 vagas nas UBSs por turno, um total de quase 60 vagas ao dia. Porém, em cada turno, cerca de 15 vagas têm sido utilizadas. Ao receber o total de vagas ofertadas, o Hmib oferece a alternativa aos responsáveis pelas crianças que aguardam atendimento. Caso aceitem, o transporte é feito pelo próprio hospital. Quatro UBSs, entre elas a UBS 2 da Asa Norte, cedem vagas da agenda de seus profissionais para atender pacientes classificados na cor verde pelo Hmib | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Diretor de Atenção Primária da Região Central, Pedro Zancanaro explica que a classificação verde indica a necessidade de um atendimento de baixa complexidade. “Não é esperado que um paciente na cor verde precise de exames complementares. A orientação, no geral, é que pacientes com sintomas leves procurem sempre a atenção primária, por meio das UBSs”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse tipo de parceria está prevista no Plano de Contingência para o Enfrentamento da Sazonalidade na Pediatria do DF. O objetivo é desafogar o fluxo na porta de emergência e aprimorar o atendimento com a adoção da metodologia da rota rápida, quando profissionais das atenções primária e secundária encaixam na sua rotina o atendimento de pacientes classificados nas emergências com pulseiras amarelas e verdes – média e baixa complexidade, respectivamente. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, determinou a execução da rota rápida até a redução da pressão sobre as emergências, prevista para ocorrer em julho, conforme o histórico epidemiológico no DF. Na pediatria, o foco é o enfrentamento do vírus sincicial respiratório (VSR), que acomete o público infantil neste período do ano. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Cirurgias eletivas continuam na rede pública de saúde
Espaço para cirurgias eletivas volta a funcionar no Hospital Regional da Asa Norte | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) reabriu, na manhã desta segunda-feira (11), o centro para cirurgias eletivas, que estava fechado desde março de 2020. Assim, a unidade de saúde começará a diminuir a fila de espera de pacientes que aguardam para operações não emergenciais na rede pública. Além disso, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou 20 leitos no hospital, sendo dez de UTI e dez da enfermaria cirúrgica. A expectativa do governo é que, com a reabertura do centro cirúrgico, as filas de pessoas que esperam por uma cirurgia eletiva comecem a diminuir. Há cerca de 2,5 mil pacientes vasculares e outros 5 mil à espera de cirurgias no Hran. São consideradas cirurgias eletivas aquelas que podem ser postergadas por até um ano sem causar grandes problemas ao paciente. “Elas serão reativadas aos poucos, mas precisamos operar esses pacientes que já estão regulados e esperando na fila. Este é o início da reestruturação de todo o hospital”, destaca o superintendente da Região de Saúde Central – que coordena todos os centros de saúde das asas Sul e Norte, mais Lago Norte e Varjão –, Luciano Gomes. [Olho texto=”“Este é o início da reestruturação de todo o hospital”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região Central de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Reativação Desde outubro do ano passado, dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não específicos para Covid-19 estavam fechados no Hran. Além disso, dez leitos da enfermaria cirúrgica – para onde os pacientes vão após serem operados – também estavam bloqueados desde novembro. Foram reabertos os leitos, a partir de hoje. “Eles vão garantir que as cirurgias eletivas sejam retomadas”, explica o governador em exercício, Paco Britto. “Esta é a primeira fase da reestruturação da saúde. Nos próximos 15 dias, será entregue também o Hospital da Ceilândia”. Segundo Paco, o GDF já convocou novos profissionais para a área da saúde e, ainda nesta semana, mais profissionais serão contratos – cerca de 100 imediatamente e outros 50 para cadastro reserva. Atenção à Covid A diferença entre leitos que atendem pacientes da Covid-19 e os leitos comuns de UTIs é a presença ou não de respirador e aparelho para hemodiálise. De acordo com Paco, caso haja necessidade, leitos comuns podem ser transformados para atender pessoas infectadas pelo coronavírus. “Ainda temos leitos disponíveis, não apenas no Hran, mas em outros hospitais do DF que estão preparados para o atendimento desses pacientes”, afirma o governador em exercício. “Estamos acompanhando o número de casos e precisamos que a população se conscientize, que entenda que esse vírus é sério, que as vacinas ainda estão por vir.” [Olho texto=”“Estamos acompanhando o número de casos e precisamos que a população se conscientize, que entenda que esse vírus é sério, que as vacinas ainda estão por vir”” assinatura=”Paco Britto, governador em exercício” esquerda_direita_centro=”centro”] O DF, que passava por um período de estabilidade em relação à doença, entrou na fase de alta de casos. O aumento da procura por atendimento hospitalar já foi registrado na Hran, segundo o superintendente da Região Central. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembra que, embora a capital federal esteja com número inferior a 1 na taxa de transmissão da Covid-19 – 0,87, o que significa que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 87 pessoas –, esse número já foi de 0,74. “Temos acompanhado tudo com muita atenção, juntamente com o Ministério da Saúde”, assegura. Ele reforça a informação de que a rede está preparada para transformar leitos que possam atender pacientes acometidos pelo coronavírus. [Olho texto=”“Estamos muito tranquilos e preparados e vamos fazer a vacinação com muita tranquilidade; a população não precisa se preocupar”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] A vacinação, informa o secretário, também está garantida. “Estamos muito tranquilos e preparados e vamos fazer a vacinação com muita tranquilidade; a população não precisa se preocupar”, ressalta. De acordo com Osnei Okumoto, há mais de 1,5 mil servidores treinados para a aplicação de vacinas e 169 salas de imunização em todo o DF, além de oito unidades de rede para armazenamento e distribuição dos imunizantes.
Ler mais...