Estudantes de enfermagem encerram ano com apresentação de projetos em saúde digital
Estudantes do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) encerraram o ano letivo nesta quarta-feira (18) com a apresentação de projetos desenvolvidos na disciplina Saúde Digital e Inovação. O evento reuniu professores e alunos do 2º e 3º anos no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e contou com a presença de especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS), que formaram a banca avaliadora. Nessa quarta (18), estudantes de enfermagem da Escs encerraram o ano letivo com a apresentação de projetos desenvolvidos na disciplina Saúde Digital e Inovação | Fotos: Divulgação/Fepecs Com exposições de trabalhos criativos e inovadores, os estudantes sugeriram soluções para os desafios contemporâneos da saúde, utilizando a tecnologia como ferramenta de transformação. Durante as apresentações, temas como combate à desinformação, promoção da alimentação saudável e incentivo à atividade física foram amplamente debatidos. Os projetos foram acompanhados pelas professoras Luciana Moura e Raíra Castilho, integrantes do grupo de pesquisa Centro Brasileiro de Pesquisa e Resultados em Saúde (Cebras), da Escs. Segundo o professor Francino Azevedo, a disciplina eletiva tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela saúde digital. “Eles desenvolveram propostas de aplicativos e plataformas voltadas para o setor de saúde”, explicou. “Por ser uma disciplina optativa, os estudantes interessados pelo tema inscrevem-se voluntariamente e recebem desafios reais do sistema de saúde brasileiro, para os quais devem propor soluções práticas”. A disciplina também atua como ponte entre teoria e prática, estimulando os estudantes a desenvolverem soluções inovadoras para problemas concretos, além de promover a troca de experiências e o trabalho em equipe. A participação de convidados de diferentes órgãos reforça a colaboração entre a academia e as instituições de saúde, essencial para criar soluções que atendam às necessidades da população. Kally Soares, servidora do MS presente ao evento, destacou: “É inspirador ver o potencial desses jovens enfermeiros e a qualidade dos projetos apresentados”. Os participantes também reconheceram o compromisso da Escs em formar profissionais capacitados para lidar com os desafios da saúde digital. Para Francino, as iniciativas dos alunos têm o potencial de impactar positivamente a vida dos pacientes e contribuir para um futuro mais eficiente e humanizado na saúde. Ele destacou a disciplina como “uma referência na formação de enfermeiros inovadores e engajados com a transformação do sistema de saúde”. Os estudantes apresentaram soluções para os desafios contemporâneos da saúde, utilizando a tecnologia como ferramenta de transformação Reconhecimento A disciplina contou ainda com a participação de professores de outras universidades brasileiras. A expectativa é que a edição de 2025 seja ainda mais promissora. Durante o evento, uma representante da SES sinalizou o interesse em testar uma das propostas no âmbito da secretaria, enquanto uma representante do MS apontou o potencial de outra proposta para integrar o programa Meu SUS Digital, reforçando o impacto dos projetos desenvolvidos pelos estudantes da Escs. *Com informações da Fepecs
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Avanços do DF são destaque em encontro sobre saúde digital e telessaúde
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou do Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde, edição Centro-Oeste, realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília. Promovido pelo Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), o evento reuniu no início de dezembro (3) gestores, profissionais de saúde e acadêmicos para compartilhar boas práticas e fortalecer o conhecimento técnico em saúde digital e telessaúde em todas as regiões do Brasil. Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde, edição Centro-Oeste, foi realizado em dezembro para fortalecer o conhecimento técnico e o compartilhamento de boas práticas | Foto: Emanoel Cardoso/MS O subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, apresentou o Cieges (Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS). Segundo ele, a ferramenta oferece mais de 224 painéis de monitoramento, sendo 84 focados na gestão interna e 140 dedicados à transparência pública. “O sistema surgiu para resolver desafios críticos, como a fragmentação de dados, dificuldades de integração entre unidades e a necessidade de decisões baseadas em evidências. A plataforma possibilita aos gestores acesso a informações de maneira ágil e eficiente, permitindo a tomada de decisões com mais clareza e segurança”, destacou. A Opas no Brasil destacou a saúde digital como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir desigualdades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Vidal explicou que a Secretaria de Saúde do DF possui experiência de organização de processos ligados ao monitoramento dos dados da saúde. “A SES-DF possui uma grande capacidade não apenas de armazenamento, mas também de fomentar o monitoramento e a construção de análises”, afirmou. A secretária da Seidigi do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, destacou o papel experimental do DF para ações que vão ser implementadas a nível nacional e também reconheceu o impacto positivo das iniciativas na transformação digital do SUS. “Os núcleos de telessaúde têm mostrado a força da universidade pública no SUS, cumprindo sua missão de integrar ensino, pesquisa e assistência. Eles são fundamentais para levar cuidado especializado às pessoas, independentemente de sua localização”, ressaltou. A representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, destacou a saúde digital como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir desigualdades, especialmente em territórios remotos e nas periferias urbanas. Gross elogiou a criação da Seidigi e seu impacto positivo para o Brasil e as Américas. “O Brasil oferece um exemplo de articulação e manutenção da inovação, fruto de anos de trabalho em colaboração com núcleos universitários e demais parceiros”, concluiu Gross. Telessaúde O diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação da Seidigi, Cleinaldo Costa, destacou a adesão de todos os estados e municípios ao programa SUS Digital, evidenciando a abrangência e a relevância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública no Brasil. “É muito gratificante ver que o Brasil inteiro está representado. Todos os mais de 5.560 municípios do país aderiram ao programa, e isso mostra o compromisso de todos com a saúde digital e a telessaúde”, comentou. Costa também enfatizou a importância do trabalho colaborativo para superar desafios regionais e promover a integração das ações. “Trabalhar em rede e integrar nossos grupos é essencial para que possamos atingir todas as comunidades, especialmente as mais difíceis de acessar. Esse modelo de articulação fortalece o SUS Digital como referência para o país”, completou. O encontro marcou o encerramento da série de edições regionais realizadas ao longo do ano. Os eventos consolidam-se como espaço de troca de experiências e aprendizados entre gestores, profissionais de saúde, acadêmicos e representantes de diferentes esferas governamentais. *Com informações da SES-DF
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Modelos de saúde digital são discutidos durante evento no DF
Representantes da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FDP-DF), do Ministério da Saúde, da Fiocruz Brasília, da Organização Pan-Americana de Saúde e da Universidade de Brasília (UnB) se reuniram para apresentar a nova modalidade de contratação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A explanação foi feita na terça-feira (8), durante o evento Modelo inovador para acelerar a transformação digital no SUS, quando também houve debate sobre a importância do desenvolvimento tecnológico e apoio público para gerar avanços e inovação na saúde do DF. Processos de recursos digitais foram o tema principal do evento | Foto: Divulgação/FAP-DF [Olho texto=”“A transformação digital traz a saúde digital para um amplo espectro, com um conjunto de dados que ajudam a alcançar uma saúde pública de precisão”” assinatura=”Wagner Martins, coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento faz parte do convênio firmado entre a FAPDF e a Fiocruz Brasília que teve início em 2021 com a hackatona (maratona que reúne desenvolvedores de software) Inovação digital na atenção primária à saúde para o enfrentamento da covid-19 e suas consequências. O objetivo foi o desenvolvimento de propostas de produtos, serviços e processos de recursos digitais para o enfrentamento de crises sanitárias. Tecnologia no SUS Durante o encontro de terça-feira, foram apresentadas as startups qualificadas para a terceira etapa dessa hackatona: SUStentação, Lab ICTB, Rastreamento de contatos, LabiAps, UpData, Saúde Conecta, Universo Sustentável e Biodev. As startups assinaram uma carta de intenção junto à Fiocruz e vão iniciar a incorporação da tecnologia desenvolvida no Sistema Único de Saúde (SUS). “Todas as apresentações [sobre o novo modelo de contratação] fazem com que a gente reflita na quantidade de assuntos que temos envolvendo a inovação, e não é fácil encarar os desafios construindo roteiros tão novos, sobretudo no setor público, mas essa discussão já existe, e a apresentação nos mostrou como a segurança jurídica é essencial para que as pessoas possam ser criativas e não ter medo disso”, resumiu o coordenador-geral de Disseminação e Integração de Dados e Informação em Saúde do Ministério da Saúde, Tiago Bahia Fontana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quem estava desde o início [no processo do hackathon] sabe dos desafios que tiveram que ser rompidos e os quebra-molas desse caminho para chegarmos até aqui”, pontuou a superintendente da FAPDF, Renata Vianna. “Temos hoje uma equipe sensacional e conseguimos mais de R$ 132 milhões em fomento diretamente em ciência, tecnologia e inovação no ano de 2022.” Por sua vez, o coordenador do projeto do hackathon e do Colaboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, ressaltou: “A transformação digital traz a saúde digital para um amplo espectro, com um conjunto de dados que ajudam a alcançar uma saúde pública de precisão”. *Com informações da FAPDF
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Governo firma novo convênio com Fiocruz e FAP para projeto Saúde Digital
A Secretaria de Saúde firmou, nesta sexta-feira (18), um novo convênio para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF). O novo acordo visa a digitalização completa do Sistema Único de Saúde com ênfase na atenção primária do Distrito Federal. A ação faz parte do projeto Saúde Digital, iniciado em 2019. O convênio de PD&I investirá R$ 9.880.405,92 na transformação digital com foco para o cidadão, na gestão e na assistência. Por meio de uma compilação de dados das regiões de saúde, a secretaria pretende aumentar ainda mais a abrangência de informações disponíveis na Sala de Situação do DF, um dos grandes legados do projeto. O objetivo é ter maior precisão e celeridade nas políticas de saúde no DF, especialmente na atenção primária, que é o primeiro contato do cidadão com o sistema de saúde. Ao lembrar de alguns progressos que o projeto Saúde Digital trouxe à pasta, o secretário Osnei Okumoto reforça a importância de se facilitar o acesso do cidadão à informação. “É uma ação que demonstra transparência da Secretaria de Saúde e de suas ações para a população. Por isso é um ganho muito grande para todos, e também funciona como uma ferramenta de fiscalização do exercício das atividades do governo”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De início, o novo convênio já beneficia 180 médicos residentes que trabalham na atenção primária. “Essa nova parceria qualifica muito as nossas estratégias e o nosso planejamento, uma apropriação melhor de dados, de tecnologia de informação e de gestão e também a nossa entrega de serviços”, disse o Coordenador de Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. Segundo ele, esse novo convênio permitirá, mais ainda, que o ano de 2021 possa vir a ser muito produtivo. [Olho texto=”É uma ação que demonstra transparência da Secretaria de Saúde e de suas ações para a população” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O projeto Saúde Digital foi elaborado pelo GDF e planeja informatizar os processos de gestão da rede pública de saúde do Distrito Federal. Para atingir esse objetivo, o governo estabeleceu uma série de metas a serem cumpridas nos próximos anos e que demandam estudos e pesquisas na área. Além da atenção primária, o projeto visa adotar soluções tecnológicas que alcancem as áreas de recursos humanos, cobertura vacinal e agendamento de consultas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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