Festival de Brasília do Cinema Brasileiro leva cultura para além do Plano Piloto
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro está cumprindo seu propósito de descentralizar o acesso à cultura cinematográfica levando exibições, oficinas e debates a localidades periféricas. Nesta edição, além do Cine Brasília, o evento ocorre em Planaltina, Gama e Ceilândia — e os números dos participantes comprovam que há demanda e entusiasmo onde antes havia silêncio. Públicos conectados As sessões itinerantes em Planaltina, Gama e Ceilândia levam filmes a locais onde o público jovem não costuma encontrar programação cultural diversificada. Essa descentralização aproxima o cinema da comunidade, reduz distâncias físicas e simbólicas, contemplando realidades culturais distintas dentro do mesmo Distrito Federal. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura. Ao chegar a cidades como Planaltina, Gama e Ceilândia, o evento rompe barreiras históricas e promove pertencimento, permitindo que crianças e adolescentes se vejam representados nas telas e percebam a possibilidade de também se tornarem protagonistas do universo audiovisual. A descentralização do Festival de Cinema no Distrito Federal tem impacto direto na formação de novos públicos e na democratização do acesso à cultura | Foto: Divulgação/Secec-DF A experiência aponta ainda perspectivas de longo prazo: consolidação do modelo itinerante como política cultural estruturante, fortalecimento de vocações locais e redução das desigualdades no acesso à arte. "A comunidade vem aderindo cada dia mais e nós fizemos uma campanha muito forte de mobilização junto às escolas. Trazer o cinema para as RAs é fundamental”, afirma a secretária adjunta de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu. A dirigente destaca que levar o cinema para além do centro não é gesto caridoso: é reparador, é educativo, é forma de cidadania. “O Festival do DF está mostrando que cultura pública de qualidade se faz com presença — física, simbólica — nas cidades do Distrito Federal”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Governador convida população a participar da Festa do Divino Espírito Santo de Planaltina
O governador Ibaneis Rocha convocou a população a prestigiar a 143ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, em Planaltina, que será realizada entre 30 de maio e 8 de junho. Ele recebeu o convite das festividades nesta terça-feira (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, do imperador da festa Veluziano Neto e da imperatriz Vanessa de Castro. A festividade relembra a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas após a Páscoa. A celebração é a segunda maior da região administrativa, atrás apenas da Via Sacra do Morro da Capelinha, e foi instituída patrimônio cultural imaterial por meio do Decreto nº 34.370/2013. O governador Ibaneis Rocha recebeu o convite das festividades nesta terça (27), em seu gabinete, das mãos do secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes; do imperador da festa, Veluziano Neto; e da imperatriz Vanessa de Castro | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Presença garantida em mais uma edição, o governador Ibaneis Rocha convidou a população a comparecer ao festejo. “É uma festa muito tradicional da nossa cidade, um momento tão importante de religiosidade que nós temos que festejar no Distrito Federal. Quero fazer um convite muito especial. A festa é muito bonita, as pessoas recebem com muito carinho. Vale a pena. Quem não conhece a Festa do Divino de Planaltina, compareça, nós estaremos lá para o encontro das bandeiras. Venham todos, que vocês vão ficar muito felizes com o que vocês vão ver”, disse. Ao convidar Ibaneis Rocha, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, lembrou que a festa é uma tradição secular, que vem desde a participação dos portugueses entrando pelo interior do país, sendo considerada uma manifestação cultural e religiosa muito forte, que envolve toda a comunidade. Ele também afirmou que o GDF apoia o evento com um termo de fomento de aproximadamente R$ 1 milhão. [LEIA_TAMBEM]”A festa do Divino Espírito Santo é registrada como patrimônio cultural do Distrito Federal, sendo uma das poucas festas com uma tradição tão grande, que mobiliza não só Planaltina, mas também Arapoanga e regiões de Goiás”, lembrou. “Ela mantém essa tradição viva, amparada em uma fé muito forte e numa religiosidade bem vivida pela população, que se traduz em atos concretos, como as procissões, missas, novenas e leilões”, finalizou. Veluziano Neto, um dos organizadores do evento na função de imperador, destacou a vocação da cidade para receber a festa. “Planaltina é conhecida como a Cidade do Espírito Santo, então nós iniciamos as novenas, tanto na igreja com a missa no dia 20, até o dia 8 de junho. No sábado, dia 7 de junho, temos o encontro das bandeiras, que reúne todas as paróquias de Planaltina, unindo a folia da roça, que vem de Água Fria (GO), com os cavalos. Esperamos de 10 a 20 mil pessoas nesse encontro, que marca a devoção e fé da comunidade, além de ser um momento de solidariedade, com trabalho voluntário de todas as equipes. São 143 anos de festa, e a presença do governador é sempre muito importante para fortalecer essa tradição”, pontuou. Vanessa de Castro, imperatriz da festa, destacou a importância do apoio do governo. “É fundamental, pois a festa é muito fervorosa, reúne pessoas de todo o Brasil. A festa do Divino vem crescendo, então essa união, com o apoio do governo e das paróquias, enriquece ainda mais a festa”, avaliou.
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Secec-DF lança chamamento público para realização do programa "Férias na Cultura"
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no DODF de 22 de maio, o Edital nº 12/2025 - um chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) para, em parceria, executar o programa "Férias na Cultura", que visa à realização de 48 colônias de férias em seis espaços culturais da pasta. Os objetivos da parceria são oferecer acesso gratuito às atividades culturais durante o período de férias escolares da rede pública de ensino do DF; contribuir para o fortalecimento da identidade cultural local, incentivando o desenvolvimento de talentos artísticos e melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes participantes do programa; e divulgar os espaços culturais da Secec-DF para que as crianças e adolescentes descumbram esses espaços públicos e voltem a visitá-los com suas famílias nos finais de semana. O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos | Foto: Divulgação/Secec-DF O programa pretende atender, gratuitamente, no mínimo 1.920 crianças e adolescentes com idades entre 6 a 14 anos, oferecendo, no mínimo, oito colônias de férias para cada equipamento cultural (Museu do Catetinho, Museu Vivo da Memória Candanga, Complexo Cultural de Samambaia, Complexo Cultural de Planaltina, Casa do Cantador e a Biblioteca Nacional de Brasília), em oito semanas nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2026. A organização vencedora deverá planejar atividades das colônias de férias de forma a garantir a inclusão, acessibilidade e a participação ativa de todos os participantes, incluindo na programação, entre outras atividades, oficinas de artes (pintura, desenho, escultura etc.); atividades de cultura popular; teatro e dramatização; música e dança; jogos e brincadeiras lúdicas (RPG e jogos de mesa); atividades de educação ambiental e patrimonial; atividades de leitura e contação de histórias; e exposições e visitas guiadas. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do objeto é de R$ 2 milhões. As OSC’s interessadas poderão se inscrever entre os dias 23 de maio e 23 de junho de 2025, no site das Parcerias GDF MROSC. O edital completo e anexos podem ser encontrados aqui.
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Agentes culturais e servidores terão oficinas de acessibilidade
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) promove, nos próximos dias 15 e 16, oficinas virtuais de acessibilidade cultural. Gratuitas, elas têm o intuito de capacitar os agentes culturais e os servidores da pasta no tratamento às pessoas com deficiência, na acessibilidade de projetos e espaços culturais e na comunicação acessível. A iniciativa faz parte de uma série de ações da Secec no sentido de fortalecer a Política de Acessibilidade Cultural do Distrito Federal, instituída este ano por meio do Decreto Distrital n° 43.811/2022. Em novembro, foi realizada consulta pública para ouvir a população do DF sobre acessibilidade nas ações culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria vem, desde 2021, trazendo cotas e garantindo vagas para agentes culturais com deficiência nos editais de chamamento público. Também abriu, em outubro, chamamento público para seleção de organização da sociedade civil (OSC) para implementação do projeto Sala Cássia Eller – Acessibilidade Cultural Integrada, tornando o espaço cultural, localizado no Eixo Cultural Ibero-americano, o primeiro totalmente acessível do DF. Nesta nova etapa de atividades, as oficinas serão realizadas pela plataforma Zoom e contarão com intérprete de Libras e estenotipia (legenda ao vivo). No dia 15, a parte da manhã trará o tema Eliminação de Barreiras Atitudinais. À tarde, será discutida a acessibilidade em projetos e espaços culturais. Já a capacitação do dia 16 será dedicada à comunicação acessível e audiodescrição. Os interessados devem efetuar inscrição até as 17h da próxima quarta-feira (14), por meio de formulário virtual. O link para acesso ao Zoom será enviado ao e-mail cadastrado no formulário. Serviço Oficinas de Acessibilidade Cultural – Dia 15/12 – 9h às 12h – Eliminação de barreiras atitudinais – Dia 15/12 – 14h às 17h – Acessibilidade em projetos e espaços culturais – Dia 16/12 – 9h às 12h – Comunicação acessível e audiodescrição – Via plataforma Zoom Inscrições: até as 17h de 14/12, neste link. *Com informações da Secec
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FAC Multicultural I contempla 278 projetos com recursos de R$ 32 milhões
A lista dos novos contemplados do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) ficou disponível nesta quarta-feira (7). Foram 278 projetos contemplados no edital FAC Brasília Multicultural I, que possui um valor total de R$ 32 milhões. O resultado final foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o GDF vem fazendo”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “O FAC é um orgulho e um modelo para todo o Brasil. Está presente em todos os cantos, aonde a gente vai está lá o FAC mostrando os resultados desse investimento forte em cultura que o Governo do Distrito Federal vem fazendo”, diz o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Os novos contemplados, certamente, vão seguir por esse caminho, movimentando toda a cadeia da cultura e da economia criativa e, principalmente, mostrando por meio da arte o que a nossa gente tem de melhor e de mais singular”, ele ressalta. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados no certame, passando pela etapa de mérito cultural e, então, pela etapa de admissibilidade, conforme os critérios previstos no edital, e classificando-se segundo a distribuição e remanejamento dos recursos. O edital destina R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos | Foto: Ascom/Secec-DF Lançado em abril deste ano, o FAC Brasília Multicultural I trouxe um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e dividido em três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Dos proponentes, 92 vão acessar pela primeira vez os recursos do fundo, tendo seus projetos aprovados no Meu Primeiro FAC. Na categoria Cultura de Todo Tipo, foram inscritos 978 projetos, sendo 152 deles admitidos. Já na categoria Jeito Carnavalesco, foram 49 inscritos, sendo 34 admitidos. Serão destinados R$ 1 milhão para a organização do desfile das escolas de samba de Brasília em 2023, que não ocorre há oito anos. Ao todo, serão investidos quase R$ 5 milhões no próximo carnaval do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O resultado do Multicultural I 2022 reflete o que o próprio nome sugere: é diverso, porque abrange várias linguagens; é descentralizado, porque leva a cultura para diferentes regiões administrativas; é desconcentrado, porque beneficia agentes culturais que nunca acessaram recursos do FAC; e é inclusivo, porque contempla agentes culturais com mais de 60 anos e pessoas com deficiência. É uma grande conquista para o setor cultural e para o Distrito Federal”, destaca a subsecretária substituta de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, Mariana Resende. Próximos passos No prazo de 30 dias corridos, a partir do dia 12 de dezembro de 2022, para os proponentes de projetos identificados como “Admitido” ou “Admitido com glosa”, deverá ser comprovado o atendimento aos requisitos descritos nos itens 4 e 13.1 do edital. O resultado final de admissibilidade traz uma série de documentos que necessitam ser enviados por meio do endereço eletrônico http://www.fac.df.gov.br/. O agente cultural beneficiário que não cumprir com os prazos previstos no edital terá seu processo arquivado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Orquestra Sinfônica apresenta último concerto didático de 2022
Na manhã desta quinta-feira (1º), estudantes de seis escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram uma experiência inesquecível embalada pelo som da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). A apresentação gratuita ocorreu no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, e fez parte do projeto Concertos Didáticos, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e pela Secretaria de Educação. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte | Fotos: André Luís/Secec O evento foi o último concerto do projeto a ser realizado em 2022 e teve como objetivo compartilhar com os estudantes a magia da música, a cultura das apresentações de orquestra e ainda apresentar o som dos diversos instrumentos que a compõem, abrindo caminhos para a formação de plateia. [Olho texto=”“Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças, desde o começo. É um momento ímpar”” assinatura=” Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF,” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto reúne crianças de escolas públicas e até de algumas áreas rurais do Distrito Federal, que nem sempre têm oportunidade de acompanhar uma apresentação da orquestra. Aqui a gente apresenta e mostra os instrumentos para que elas saibam como funciona, na prática, um concerto musical. Além disso, é uma oportunidade de apresentar esse espaço, o Teatro Plínio Marcos, para a comunidade”, explica o maestro Claudio Cohen. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte. A apresentação durou cerca de duas horas e emocionou a todos. No programa, estiveram trilhas sonoras de filmes e grandes nomes da música nacional e internacional, como a banda de rock britânica Beatles e o compositor e cantor brasileiro Luiz Gonzaga. O projeto dos Concertos Didáticos acontece desde 2016 e já atendeu a mais de 12 mil estudantes em todo o DF. A iniciativa, no entanto, foi interrompida por causa da pandemia de covid-19. Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF, explica que foram sete apresentações no segundo semestre de 2022, atendendo a mais de 3 mil crianças. No concerto, os estudantes têm oportunidade de conhecer os instrumentos e saber como funciona, na prática, um concerto musical “Estamos retomando o projeto neste período pós-pandemia e tem sido muito bom. Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças desde o começo. É um momento ímpar”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Miriam Alves, coordenadora pedagógica da Escola Classe 01 Porto Rico, de Santa Maria, esse tipo de programação é enriquecedor e de grande valia. “As crianças só têm acesso a um tipo de música. E o projeto é ótimo para o crescimento pessoal, uma experiência diferente, para que, ao crescer, elas possam escolher por ter vivenciado isso”, comemora. Os Concertos Didáticos continuam suas atividades em 2023, dando continuidade a uma ação de sucesso que já atendeu mais de 12 mil estudantes. A participação das escolas é feita por agendamento e segue uma lista de espera organizada pela Secretaria de Educação. A intenção, segundo o maestro Cláudio Cohen, é ampliar o programa, com a realização de mais apresentações ao longo do ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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DF Cultural leva atrações a Ceilândia e Cruzeiro a partir desta sexta (25)
A cultura do Distrito Federal, em suas diversas representações e manifestações artísticas, vai ser o foco da programação do DF Cultural, projeto realizado por meio de termo de colaboração entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a organização da sociedade civil (OSC) Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro. As atividades começam neste fim de semana – de sexta (25) a domingo (27) –, com atrações em Ceilândia e no Cruzeiro. O samba, que veio para Brasília com os primeiros servidores públicos, é uma das manifestações que serão celebradas no projeto | Foto: Hugo Lira/Secec Escolhida por meio de chamamento público, a proposta da instituição vem reconhecer e valorizar a contribuição das diversas culturas para o fortalecimento da identidade do DF como um todo. Para representar toda essa riqueza, o projeto escolheu celebrar especialmente o samba, o forró e a arte urbana. “O projeto tem a sensibilidade de trabalhar com essas três manifestações que mobilizam a cidade e movimentam gerações”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. [Olho texto=”“Estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foram valorizadas identidades de algumas manifestações que formaram a cidade e são bem importantes, como o samba, que veio com os primeiros servidores públicos, e o forró, marca da cultura nordestina que se estabeleceu em Ceilândia. E, por fim, a cultura urbana, que é essa manifestação tão fundamental e que tomou a cidade. Então, estamos fazendo essa mistura intergeracional, que valoriza o que os mais jovens praticam e o que os mais velhos trazem, respeitando nossa ancestralidade”, afirma a subsecretária. Programação Em Ceilândia, o local escolhido para receber o DF Cultural foi a Casa do Cantador, equipamento gerido pela Secec e que comemora, neste mês, 36 anos. Considerada o Palácio da Poesia, por ser o principal ponto de encontro da literatura de cordel e do repente no DF, a Casa do Cantador nasceu da necessidade de os artistas locais terem um espaço próprio para manifestar suas formas de expressão e seu trabalho, que trazem nas raízes os traços da cultura nordestina. A programação prevista para o local inclui shows de forró e apresentações de repente, além de um debate com mestres do forró e participação de cerca de 100 alunos do ensino médio de escolas de Ceilândia. A ideia é que, no encontro, eles possam aprender mais sobre a manifestação, que é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil, e sua importância na preservação da cultura nordestina no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os jovens estudantes também fazem parte da programação preparada para o Cruzeiro. Mais de 50 alunos do Centro de Ensino 01 estão, ao longo de toda a semana, passando por uma oficina de percussão, que destaca as raízes e as práticas do samba no Distrito Federal. A proposta celebra a teoria e a prática do ritmo, que envolve música, dança e toda uma tradição cultural que aterrissou no Cruzeiro desde os anos 1960, ainda nos tempos da criação de Brasília. As rodas de samba dos primeiros servidores públicos candangos se espalharam pela cidade, muitas viraram escolas de samba e um de seus principais polos segue sendo a região administrativa. No sábado (26), o projeto ganha ares de festa, e a Feira Permanente do Cruzeiro recebe cinco atrações musicais. Acompanhe a programação completa e os próximos passos do DF Cultural pelas redes sociais do projeto DF Cultural. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Concluído processo de licitação para reforma do Teatro Nacional
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (16) que já está concluído o processo de licitação da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nos próximos dias, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o nome da empresa vencedora. O espaço está sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a reforma será executada com a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A reforma começará pela Sala Martins Pena, com recursos de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do GDF | Fotos: Junior Aragão/ Secom Secec-DF A empresa selecionada pelo certame público vai executar a reforma da Sala Martins Pena, com recursos no valor de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do Governo do Distrito Federal (GDF). Recentemente reconduzido à gestão da pasta pelo governador Ibaneis Rocha, o secretário afirmou que a obra é a principal prioridade da gestão para o próximo mandato. “Estamos caminhando para quase nove anos com o teatro fechado, e não fomos nós que fechamos, mas somos nós que vamos reabri-lo”, garantiu. [Olho texto=”“Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Bartolomeu explicou que, após a divulgação do nome da empresa vencedora e da assinatura do contrato, até o fim deste mês, o espaço cultural, um dos mais importantes da cidade, já terá uma placa de “estamos em obras”. Segundo ele, tudo que precisava ser feito para a concretização do processo foi cumprido, inclusive alguns óbices jurídicos já solucionados. “Vamos começar pela Sala Martins Pena e, na semana que vem, estaremos reunidos com a equipe da Novacap para traçarmos o plano de trabalho para a etapa de obras da Sala Villa-Lobos, que contará com recursos do BRB”, adiantou o secretário. “Vou me sentir realizado, e tenho certeza que o governador também, em trazer de volta o Teatro Nacional Claudio Santoro, esse símbolo da cultura de Brasília e do mundo inteiro”. O secretário Bartolomeu Rodrigues destacou ainda que, além do Teatro Nacional, outros espaços culturais do DF estão no foco da atenção da gestão, como o Cine Itapuã, no Gama, e a Sala Cássia Eller, localizada no Eixo Cultural Ibero-americano, no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre esta, especificamente, ele reforçou que está em aberto chamamento público que pretende trabalhar a retomada do equipamento, transformando-o no primeiro teatro brasileiro totalmente acessível e destinado a obras de artistas com deficiência. “Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”, garantiu. Na ocasião, Bartolomeu falou ainda sobre a importância da economia criativa para o desenvolvimento do DF, destacando movimentos importantes como o do Carnaval, que tem sido amplamente trabalhado pela Secec por meio de projetos como a Escola de Carnaval. “Brasília não deixa a desejar a nenhuma cidade em relação à cultura. Somos uma cidade eminentemente cultural. E é isso o que queremos para os próximos anos: consolidar o DF como uma usina de criatividade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Festival retoma o formato presencial em noite de emoção e reencontros
Político, lírico e esperançoso. Assim foi o discurso do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, na primeira noite da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), na noite de terça-feira (14), no Cine Brasília. A abertura da mostra foi uma noite de reencontros, retorno e celebração do novo. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e o cineasta Jorge Bodanzky, um dos homenageados desta edição | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec-DF Exaltando o “público maravilhoso” do festival, o legado do professor e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (idealizador do FBCB) , o gestor alertou sobre a necessidade de acabar com a fome e a miséria no país, as insanidades irascíveis das redes sociais e impunidades contra as minorias, convocando todos à construção de um novo Brasil. Um Brasil democrático que diz não às atrocidades e injustiças. Ainda no palco, Bartô teceu loas ao grande homenageado da noite, o cineasta e diretor de fotografia Jorge Bodanzky, que em dezembro completará 80 anos. Emocionado, o diretor de pérolas do cinema brasileiro, como Iracema, uma Transa Amazônica (1975), lembrou os tempos de estudante da segunda turma de cinema da Universidade de Brasília (UnB), quando foi aluno de Paulo Emílio e Luís Humberto. [Olho texto=”“Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”” assinatura=” Jorge Bodanzky, cineasta homenageado” esquerda_direita_centro=”direita”] Bodanzky agradeceu pela exibição de quatros filmes de sua carreira no festival – Amazônia, A Nova Minamata? (2022), Distopia Utopia (2020), Brasília em Super 8 (2020) e Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, no qual ele assina a fotografia – e finalizou com declaração de amor à capital: “Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”. Coube à diretora artística do FBCB, Sara Rocha prestar tributo a outro nome importante do cinema brasileiro: o pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Hernani Heffner. “É uma honra receber esta homenagem aqui neste Festival porque, embora eu não tenha conhecido Paulo Emílio Salles Gomes, ele mudou a minha vida”, disse o restaurador, com 40 anos de estrada, lembrando do pai do FBCB. Outro homenageado foi Manoel Messias Filho, técnico de cinema com carreira consolidada no Distrito Federal, que teve seu talento e profissionalismo lembrados pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. No palco, a equipe de ‘Mato Seco em Chamas’: ambientado no Sol Nascente, filme de Joana Prudente e Adirley Queiróz abriu a mostra competitiva de longas Mostra competitiva Filmes inclusivos, marcados por um olhar especial, sensível e original para aqueles que vivem à margem da sociedade marcaram a noite de abertura da mostra competitiva do 55º FBCB. Coprodução mineira e potiguar, o drama Big Bang, de Carlos Segundo, trouxe como protagonista Chico, anão que ganha a vida consertando fogões e fornos e vê o destino lhe dar uma nova chance ao escapar ileso de um inusitado acidente de carro. “Big Bang é um marco na minha vida, primeiro protagonista que faço em 15 anos de carreira e um dos poucos personagens com dramaticidade, longe dos estereótipos cômicos que são acostumados a enxergar os corpos com nanismo”, destacou o ator Giovanni Venturini. “Queria agradecer o (diretor) Carlos Segundo pela empatia, o filme é sobre os corpos que são invisibilizados na sociedade, então espero que Big Bang explode a cabeça de vocês para trazer mais protagonistas com deficiência para as telas de cinema”, desabafou Venturini. O ator Giovanni Venturini protagoniza o curta-metragem em competição ‘Big Bang’, coprodução mineiro-potiguar: “Um marco na minha vida” Drama afetivo sobre a reconstrução no seio familiar, o segundo curta da noite, o carioca Ave Maria recorre ao poderoso elenco feminino para contar uma história marcada por traumas, perdas e memórias dolorosas. A diretora Pê Moreira dedicou a sessão do filme à avó, recém-falecida. “O filme é muito, principalmente, sobre a textura da relação de nossos ancestrais dentro de nós”, explicou. Um dos filmes brasilienses mais esperados dos últimos tempos, o drama futurista Mato Seco em Chamas mistura o clássico Mad Max, protagonizado por Mel Gibson, com referências distópicas do cinema e da literatura para falar sobre um grupo de “minas das quebradas” que descobrem petróleo em pleno Sol Nascente, periferia de Ceilândia. Com bela direção de arte e fotografia, o filme da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós mais uma vez ressignifica o entorno do DF com um olhar autoral norteado por questões sociais. Público emocionado O retorno presencial do público à mostra cinematográfica mais importante do país emocionou muita gente. Bonito de ver as 606 poltronas do Cine Brasília tomadas por amantes da sétima arte e as luzes dos holofotes bailando, novamente, pelo teto do Cine Brasília e pelos rostos da plateia, em meio ao burburinho de vozes e som ambiente. O retorno presencial do público ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro emocionou muitas das pessoas que lotaram as 606 poltronas do Cine Brasília Entre os habitués de longa data, estavam a pesquisadora Berê Bahia, entusiasta do evento e das produções realizadas na cidade. “Temos que tomar ainda as devidas precauções, por conta da covid, mas como estou feliz de ter voltado presencialmente”, confidenciou. “Aqui é o meu templo, o cinema é a minha religião e a tela do Cine Brasília o meu altar, com os técnicos e os artistas como santos”, se declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora de Meu Nome É Gal, cinebiografia sobre uma das vozes mais marcantes do país – a cantora Gal Costa, recentemente falecida –, que deve estrear em 2023, Dandara Ferreira, filha do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, fala do reencontro com a mítica sala e marcante festival. “Gosto muito deste lugar, é um dos meus festivais preferidos, pela importância política, pela importância para o cinema brasileiro e estou muito feliz por estar de volta”, destaca. Jovem diretor e produtor engajado com a cena cinematográfica de Brasília, João Paulo Procópio, atualmente morando em São Paulo, acredita que esta edição de número 55 do festival é um divisor de águas para a cultura brasileira. “Acho que esta retomada do público do Cine Brasília marca um reencontro da cultura bem importante”, observa. “A característica do Festival de Brasília é dialogar sobre as políticas culturais, um momento efervescente, com muita coisa acontecendo”, avalia.
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Divulgado resultado final de mérito do FAC Multicultural I
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou nesta sexta-feira (11) o resultado final de mérito cultural das propostas inscritas no primeiro bloco de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2022, por meio do edital FAC Brasília Multicultural I. Ao todo, foram 1.618 projetos apresentados. A partir de agora, os projetos classificados nas vagas previstas no edital seguem para a etapa de admissibilidade. Confira a lista completa dos projetos aptos. A análise dos projetos inscritos foi realizada por comissões específicas indicadas pelo Conselho de Administração do FAC e designadas pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, sendo atribuídas notas aos quesitos de avaliação gerais e específicos descritos no edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado final de mérito corresponde às análises após a finalização da etapa de recursos. Serão analisados agora, na etapa de admissibilidade, somente os projetos que, após a fase de mérito cultural, obtiveram classificação que os colocam em condição de contemplação, considerando os critérios de distribuição e remanejamento dos recursos. Brasília Multicultural I 2022 Lançado em abril deste ano, o certame tem o valor de R$ 32 milhões e um formato mais inclusivo e democrático, com novas linhas de apoio e categorias voltadas especificamente para o carnaval e para agentes culturais nunca antes contemplados pelo FAC-DF. Ao todo, são três categorias: Cultura de Todo Tipo, Meu Primeiro FAC e Jeito Carnavalesco. Na primeira, foram 978 projetos inscritos, sendo 159 deles considerados aptos para a próxima etapa. Na categoria Meu Primeiro FAC foram inscritos 591 propostas, sendo 102 delas aptas. Para a categoria Jeito Carnavalesco foram 49 inscritos, sendo 42 aptos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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