Execução orçamentária fortalece rede de proteção e amplia políticas para mulheres no DF
Entre números, investimentos e políticas públicas, estão vidas que precisam ser protegidas. Em 2025, a execução orçamentária da Secretaria da Mulher (SMDF) se traduz em acolhimento, portas abertas e esperança para milhares de mulheres que enfrentam a violência e a vulnerabilidade todos os dias. Com orçamento empenhado de R$ 86.058.426,55 e com execução financeira superior a 90% dos recursos executados, o planejamento deixou de ser apenas um dado técnico para se transformar em serviços, proteção, oportunidades e uma rede cada vez mais próxima de quem mais precisa. A elevada execução orçamentária é reflexo de boas práticas de gestão e do compromisso da pasta em fazer com que o investimento chegue a quem mais precisa. Os recursos foram direcionados à construção, manutenção e ampliação de políticas públicas voltadas às mulheres, com foco no enfrentamento à violência, na proteção social e também na promoção de direitos, autonomia e cidadania feminina, reconhecendo que a violência contra a mulher ainda é uma realidade e exige respostas integradas e contínuas do poder público. A ampliação dos investimentos reforça a compreensão de que o enfrentamento à violência precisa caminhar junto com políticas estruturantes de promoção. A SMDF registrou um crescimento de 866% no orçamento entre 2020 e 2025, o que possibilitou não apenas a expansão da rede de acolhimento e proteção, mas também o fortalecimento de ações educativas, de inclusão produtiva e de garantia de direitos. A elevada execução orçamentária é reflexo de boas práticas de gestão e do compromisso da pasta em fazer com que o investimento chegue a quem mais precisa | Foto: Divulgação/SMDF Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o resultado da execução demonstra responsabilidade com o dinheiro público e sensibilidade social. “Quando o orçamento é executado com seriedade, ele se transforma em políticas públicas que protegem vidas. Cada centro inaugurado, cada programa fortalecido, representa o compromisso do Governo do Distrito Federal com as mulheres e com o enfrentamento à violência”, afirmou. Dentro dos valores executados, a SMDF também ampliou o alcance das políticas públicas por meio da execução de Termos de Fomento, que viabilizam parcerias com a sociedade civil para o desenvolvimento de ações de interesse mútuo. Em 2025, essas parcerias impactaram mais de 102 mil mulheres em todo o Distrito Federal, com um investimento aproximado de R$ 4 milhões, fortalecendo iniciativas de prevenção à violência, promoção de direitos, capacitação e autonomia feminina. Outro avanço do ano foi a entrega de quatro novos centros de referência da mulher, inaugurados em maio, nas regiões de Sol Nascente, Recanto das Emas, São Sebastião e Sobradinho. As novas unidades reforçam o atendimento humanizado, oferecendo orientação psicológica, social e jurídica. Com essas entregas, a SMDF passa a contar com 30 equipamentos de atendimento em funcionamento no Distrito Federal, ampliando o acesso aos serviços especializados. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a boa execução orçamentária é essencial para garantir efetividade às políticas públicas. “Executar mais de 90% do orçamento significa compromisso com resultados. Significa transformar planejamento em ações concretas, ampliar o acesso aos serviços e assegurar que nenhuma mulher esteja sozinha diante da violência”, ressaltou. Além da ampliação da rede de atendimento, a Secretaria da Mulher investe em capacitação profissional e em programas sociais que promovem autonomia e proteção. Entre eles está o Acolher Eles e Elas, que garante bolsa para órfãos do feminicídio, assegurando suporte financeiro e proteção social às crianças e adolescentes. O Aluguel Social também é uma iniciativa estratégica, oferecendo moradia temporária a mulheres em situação de vulnerabilidade, possibilitando o rompimento do ciclo da violência com mais segurança. Com planejamento, investimento e gestão responsável, a Secretaria da Mulher consolida, em 2025, uma política pública estruturada e humanizada, reafirmando o papel do Estado como agente de proteção, promoção de direitos e cuidado com a vida das mulheres do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Programa Acolher Eles e Elas completa dois anos de apoio financeiro e emocional a mais de 180 órfãos de feminicídio
“O Gabriel presenciou todo o assassinato da mãe. Ele tinha apenas 12 anos. Sinto muita falta da minha irmã. É muito difícil viver sem ela. Em meio a tanta dor, ficamos sem saber o que fazer diante de tantos gastos em um momento tão delicado. Não víamos saída. Esse dinheiro nos ajuda muito no sustento da casa. Além disso, o projeto nos ofereceu todo o apoio psicológico e financeiro”, relata Nirlândia Ribeiro. A perda da irmã para o feminicídio transformou completamente a vida de Nirlândia e de toda a família. O luto pela morte de Rozane Ribeiro, assassinada aos 49 anos, em 2023, veio acompanhado dos desafios emocionais e financeiros de assumir a criação do sobrinho Gabriel. Em meio às dificuldades, a família encontrou amparo no Programa Acolher Eles e Elas, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF). O benefício é recebido há mais de um ano. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares. A iniciativa garante um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.518, para cada criança ou adolescente que perdeu a mãe em decorrência do crime, assegurando condições mínimas de dignidade e acesso às necessidades básicas. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares | Fotos: Divulgação/SMDF Desde 2023, quase R$ 3 milhões já foram investidos na política pública, beneficiando mais de 200 pessoas, das quais 182 permanecem recebendo o auxílio. Além do repasse financeiro mensal, as famílias têm acesso a atendimento social e psicológico gratuito, contribuindo para a reconstrução da vida após a tragédia. “O GDF trabalha para garantir que cada criança afetada pelo feminicídio receba acolhimento, proteção e novas oportunidades. O Acolher Eles e Elas representa um compromisso real com quem mais precisa. Ao investir em apoio financeiro, emocional e social, promovemos não apenas uma resposta imediata, mas também a reconstrução de vidas e a esperança de um futuro melhor”, afirma a vice-governadora Celina Leão. A iniciativa foi regulamentada pela Lei nº 7.314/2023 e pelo Decreto nº 45.256/2023, tornando o Distrito Federal a primeira unidade da federação a instituir uma política pública específica voltada aos órfãos do feminicídio. “Quando uma mulher é vítima de feminicídio, uma vida é interrompida e muitas outras são profundamente impactadas. Pensando no futuro dessas crianças, o Governo do Distrito Federal criou o programa para garantir dignidade a cada filho e filha que perdeu a mãe para a violência de gênero. Não gostaríamos que esse programa precisasse existir, porque não queremos perder nenhuma mulher para o feminicídio, mas, diante dessa triste realidade, as famílias têm a oportunidade de trilhar um novo caminho”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Rede de acolhimento e proteção Os resultados do programa são fruto de uma força-tarefa do GDF. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) fornece os dados dos casos registrados; a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) oferece suporte emocional por meio do programa Direito Delas; e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) atua na orientação e garantia de direitos das famílias. Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos. Entre as ações realizadas estão visitas à Embaixada dos Estados Unidos, ao Funn Festival e sessões de cinema. Como funciona Após o registro do feminicídio, a Secretaria da Mulher realiza a busca ativa pelos filhos da vítima e é responsável pela análise e aprovação do benefício. O primeiro contato pode ser feito pelos telefones (61) 3330-3118 ou (61) 3330-3105. Nesse atendimento inicial, são informados os documentos necessários e agendado o atendimento presencial, realizado na sede da pasta, no anexo do Palácio do Buriti. Após a entrega da documentação e a aprovação do cadastro, o responsável legal recebe, em até 30 dias, um cartão-benefício emitido pelo Banco de Brasília (BRB), enviado ao endereço informado. O benefício é individual e acumulativo, ou seja, cada órfão tem direito ao auxílio, independentemente de outros benefícios já recebidos pela família. A solicitação pode ser feita diretamente pelos responsáveis legais, sem necessidade de intermediação de advogados. Podem acessar o programa crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência de feminicídio; que tenham até 18 anos ou até 21 anos, em situação de vulnerabilidade; que residam no Distrito Federal há pelo menos dois anos; e que comprovem vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da SMDF
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Servidores homens participam de capacitação contra a violência de gênero
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu, nesta sexta-feira (5), uma capacitação voltada aos servidores homens da pasta, na sede II do órgão. A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero. Conduzida pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (ASSESPH), a atividade buscou estimular o diálogo sobre a responsabilidade masculina na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. O Dia do Laço Branco é reconhecido como a maior mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. Criado em 1991, no Canadá, o movimento se espalhou por diversos países e chegou ao Brasil como um marco de conscientização, convidando homens a refletir sobre comportamentos, posturas e mudanças culturais necessárias para eliminar todas as formas de violência. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou que esse é um esforço coletivo que exige participação ativa. “No Distrito Federal, temos avançado porque entendemos que enfrentar a violência contra as mulheres é uma tarefa que exige união. O GDF, por meio da Secretaria da Mulher, trabalha todos os dias para garantir acolhimento, prevenção e políticas efetivas. Mas nada disso se sustenta sem diálogo e sem o engajamento de todos, especialmente dos homens, que hoje reafirmam esse compromisso de forma pública e responsável.” A ação marcou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado em 6 de dezembro, e reforçou o compromisso do GDF com uma gestão humanizada e atenta à prevenção da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Os números da Secretaria da Mulher evidenciam o impacto das iniciativas de prevenção. O Programa de Proteção e Prevenção à Violência (PPV), pioneiro no país, já realizou 8.333 atendimentos, envolvendo 4.708 homens e 3.625 mulheres. Com ações educativas em escolas, locais de trabalho e comunidades, o PPV incentiva o respeito de gênero, a empatia e a corresponsabilidade, atuando antes que a violência aconteça e ampliando a participação da sociedade na construção de relações mais saudáveis e justas. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a força transformadora dessa abordagem. “O PPV é pioneiro no Brasil e tem mostrado, na prática, que políticas públicas voltadas ao diálogo, à reeducação e ao envolvimento dos homens são fundamentais para reduzir a violência de gênero. É uma política que nasce do cuidado, da escuta qualificada e da compreensão de que só avançamos quando toda a sociedade participa desse processo”, ressaltou. Com o engajamento dos servidores e o fortalecimento constante das ações da pasta, o GDF reafirma seu compromisso em construir um Distrito Federal mais seguro, igualitário e acolhedor para todas as mulheres. Campanhas de conscientização, programas de prevenção e políticas públicas bem estruturadas formam o caminho para transformar a cultura e promover respeito e proteção em todos os espaços. O servidor Alex Weiler Magalhães também ressaltou a importância da capacitação. “Acredito que esta capacitação tenha sido fundamental para fortalecer a comunicação entre os homens da Secretaria da Mulher e reforçar nossa responsabilidade no enfrentamento à violência contra a mulher. Foi um momento de reflexão sincera e de reafirmação do nosso compromisso com uma atuação mais humana, consciente e participativa.” *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Aulão de defesa pessoal reúne mais de 200 mulheres e reforça 21 dias de ativismo
A campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher ganhou força nesta quinta-feira (27) com um grande aulão de defesa pessoal voltado ao público feminino. A atividade, realizada pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Federação Sul-Americana de Krav Maga Mestre Kobi e com a Embaixada de Israel no Brasil, com apoio da Vice-Governadoria e da Secretaria de Relações Internacionais do DF (Serinter-DF), reuniu mais de 200 mulheres na Torre de TV, em uma manhã de aprendizado, prevenção e fortalecimento da segurança pessoal. O treinamento foi conduzido por instrutores certificados da Federação Sul-Americana de Krav Maga, que apresentaram técnicas de defesa aplicáveis a situações reais, incluindo golpes rápidos, movimentos de fuga, noções de autoproteção e estratégias comportamentais para identificar e evitar riscos, todos elementos centrais do método israelense reconhecido mundialmente. Segundo a vice-governadora Celina Leão, esse ensinamento na prática sobre autodefesa é fundamental para a saúde integral da mulher, abrangendo benefícios físicos, mentais e sociais. “As mulheres aprenderam a utilizar uma ferramenta poderosa para o empoderamento e a autodefesa. Essa atividade faz parte da nossa luta todos os dias pelo fim da violência contra a mulher”. A mobilização dos 21 Dias de Ativismo, que ocorre de 20 de novembro a 10 de dezembro, busca conscientizar sobre a violência de gênero e fortalecer o desenvolvimento de políticas públicas de igualdade. No DF, a campanha se soma às ações permanentes do governo para proteger e empoderar mulheres, como programas de acolhimento, qualificação profissional, ampliação da rede de proteção e fortalecimento dos canais de denúncia, entre eles o Ligue 180, central de atendimento à mulher, e o 190, canal de emergência. O treinamento foi conduzido por instrutores certificados da Federação Sul-Americana de Krav Maga, que apresentaram técnicas de defesa aplicáveis a situações reais | Foto: Samuel Marques/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, iniciativas como o aulão ampliam a rede de acolhimento e prevenção. “Acreditamos que é fundamental que as mulheres conheçam a técnica de autodefesa praticada em Israel. Além de ensiná-las a reagir em situações de risco, o Krav Maga traz benefícios para o corpo e para a mente. Foi um encontro acolhedor e acessível”, destacou. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, ressaltou a importância das parcerias internacionais no GDF. “Hoje, vemos o resultado do trabalho contínuo da Serinter com as embaixadas para divulgar culturas e compartilhar conhecimento com nossa população”, afirmou. “O Krav Maga pode contribuir muito para a autodefesa das nossas cidadãs e fortalecer a luta contra a violência”, completou. A representante da Embaixada de Israel no Brasil, Rasha Athamni, reforçou que Israel continua enfrentando desafios significativos relacionados à violência de gênero e que iniciativas como o aulão de defesa pessoal têm impacto real na proteção e no fortalecimento das mulheres. “É uma honra, como representante israelense e como mulher, estar com vocês. Israel ainda carrega traumas profundos da violência. Toda pessoa tem o direito de viver sem medo”, contou Rasha. Ao dominar técnicas básicas de proteção, as mulheres ampliam sua capacidade de identificar ameaças, tomar decisões rápidas e buscar rotas seguras de fuga. Esse conhecimento reduz a vulnerabilidade e aumenta a percepção de controle sobre o próprio corpo. Para a moradora de Ceilândia, Andrea da Silva, 43 anos, a prática trouxe segurança e confiança. “Eu não sabia me defender e aprendi hoje as técnicas do Krav Maga. Esse aulão é muito importante para as mulheres! Foi maravilhoso participar e aprender mais sobre defesa pessoal. Agradeço ao GDF e à Embaixada de Israel pela iniciativa”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV) atendeu mais de 8 mil pessoas no DF
De outubro de 2024 a novembro de 2025, o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), alcançou 8.269 pessoas em todo o DF. A iniciativa atua na prevenção da violência doméstica e familiar por meio de ações educativas e de conscientização, direcionadas especialmente a locais de grande concentração masculina, como escolas, órgãos públicos, canteiros de obras, fábricas, oficinas, bares e campos de futebol. Na última segunda-feira (24), cerca de 70 trabalhadores do SLU e da Sustentare Saneamento DF participaram de mais uma edição do PPV no Aterro Sanitário de Samambaia. A atividade, coordenada pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (Assesph), incluiu uma roda de conversa sobre o papel dos homens no enfrentamento à violência contra mulheres e sobre a importância dos cuidados da campanha Novembro Azul. Durante o encontro, foi distribuída uma cartilha com orientações práticas de prevenção à violência doméstica. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a participação dos homens é essencial para romper o ciclo da violência. “Conscientizar os homens é crucial. O projeto promove respeito, igualdade e capacita os homens a serem aliados no combate à violência, incentivando o apoio às vítimas e a denúncia de agressores. É reconhecer a responsabilidade masculina na construção de uma sociedade mais segura e justa”, afirmou. Na última segunda-feira (24), cerca de 70 trabalhadores do SLU e da Sustentare Saneamento DF participaram de mais uma edição do PPV no Aterro Sanitário de Samambaia | Foto: Divulgação/SMDF O PPV também desenvolve ações voltadas para jovens de 15 a 21 anos, com oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas dentro e fora das escolas, além de trabalhar com homens adultos que não cometeram violência, oferecendo informações sobre a legislação de proteção à mulher e incentivando-os a multiplicar esse conhecimento em suas comunidades. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou a importância de promover reflexões sobre igualdade de gênero e responsabilidade individual. “O PPV reafirma o compromisso do Governo do Distrito Federal com políticas públicas que unem prevenção, acolhimento e conscientização. A iniciativa encoraja os homens a se posicionarem, a apoiarem as vítimas e a não se calarem diante do abuso. Validar as experiências das mulheres e incentivá-las a buscar ajuda é essencial”, destacou. Transformação social No contexto do Novembro Azul, a SMDF reforça a importância de ampliar o diálogo sobre a saúde integral dos homens, indo além da prevenção ao câncer de próstata. A campanha se torna uma oportunidade para abordar também temas como autocuidado, saúde emocional e responsabilidade afetiva, aspectos diretamente ligados à prevenção da violência doméstica. O chefe da Assesph, Will Godoy, reforça que o engajamento dos homens é decisivo para o enfrentamento à violência. Ele destaca que os encontros abrem espaço para diálogos sobre temas sensíveis. “Quando fazemos esses eventos para os homens, a gente quebra barreiras que não conseguíamos antes. Temos as rodas de conversa com assuntos sensíveis, onde explicamos sobre as formas de violência e como o homem pode se posicionar para que isso não aconteça”. Ao levar informação diretamente a esses homens, torna-se possível quebrar barreiras culturais, estimular reflexão e incentivar mudanças reais de comportamento. É o que reforça Gláucia Lacerda, analista de Responsabilidade Social da Sustentare Saneamento, ao destacar que a participação masculina nesses debates é indispensável para transformações duradouras. “A transformação social só acontece quando todos se reconhecem como parte da solução. Iniciativas como essa promovem reflexões sobre masculinidades, responsabilidade afetiva e cultura do cuidado, elementos fundamentais para romper o ciclo da violência”, afirmou. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Principal canal de atendimento às mulheres, número 180 completa 20 anos de serviços prestados
O principal serviço brasileiro de denúncias de violência de gênero e acolhimento de meninas e mulheres no Brasil chega aos 20 anos com resultados expressivos e avanços significativos. No Distrito Federal, de janeiro a outubro de 2025, a Central do Ligue 180 registrou 20.804 atendimentos, somando ligações telefônicas, WhatsApp, e-mails e videochamadas, os dados constam no painel de dados do Ministério das Mulheres. O número reflete a confiança crescente das mulheres no serviço, que funciona 24 horas por dia e é referência nacional em escuta qualificada para a realização de denúncias. Criado em 2005 como um canal de orientação e acolhimento, o Ligue 180 passou a receber denúncias formais em 2014. Desde então, tornou-se um instrumento essencial para interromper ciclos de violência, orientar mulheres sobre seus direitos e direcioná-las aos serviços especializados da rede de proteção — como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas e unidades de saúde. No Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) recebe os dados e acolhe as mulheres. A equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado. Durante as ligações são tiradas dúvidas e realizados os encaminhamentos de meninas e mulheres para serviços de proteção da rede especializada. No Distrito Federal, a equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado | Foto: Divulgação/SMDF “Os 20 anos do Ligue 180 mostram o compromisso do Estado com a vida das mulheres. Aqui no Distrito Federal, seguimos empenhados em fortalecer essa rede de proteção, garantindo que toda mulher ao procurar ajuda seja atendida com respeito, segurança e rapidez”, comentou a vice-governadora, Celina Leão. A modernização do Ligue 180 tem sido um marco na política de enfrentamento à violência contra mulheres no Brasil. Nos últimos anos, o serviço ampliou seus canais de atendimento, incorporando recursos digitais como WhatsApp, e-mail e videochamadas em Libras, garantindo acessibilidade e rapidez no acolhimento. A criação de painéis de dados e da Rede de Atendimento às Mulheres também fortaleceu a transparência e a articulação entre os serviços especializados, permitindo respostas mais ágeis e integradas. Com tecnologia atualizada, equipe qualificada e atendimento humanizado, o Ligue 180 se consolida como um canal moderno, eficiente e preparado para atender às demandas das mulheres de todo o país. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, além de ser o principal canal de denúncia, os dados do serviço auxiliam no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência no DF. “O Ligue 180 é uma ferramenta que salva vidas. Cada atendimento realizado é uma oportunidade de romper o ciclo da violência e garantir que mais mulheres tenham acesso à informação e segurança. E, principalmente, assegura que nenhuma mulher esteja sozinha”, completa Giselle. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Carreta Itinerante de Mamografia inicia atendimentos gratuitos pelo DF
“Tenho histórico familiar de câncer muito grande. Não faço a mamografia há mais de 10 anos, por conta de muitas dificuldades. Fiquei sabendo desta ação, me inscrevi e já consegui o atendimento. Isso é maravilhoso! A resposta foi rápida e estou muito feliz”, afirmou a assistente administrativa, Ieda Gomes, 56 anos. A Carreta de Mamografia da Fundação Laço Rosa chegou ao Distrito Federal nesta segunda-feira (24), no estacionamento ao lado do Buriti, com exames gratuitos de mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), a unidade móvel iniciou hoje e vai até 29 de novembro, nas regiões de Ceilândia, Estrutural, Sol Nascente e Plano Piloto. A expectativa é realizar mais de 500 exames gratuitos ao longo da semana. “Essa mobilização salva vidas e leva dignidade para quem mais precisa. O Estado deve se fazer presente, com sensibilidade para levar cuidado, acolhimento e conscientização para as mulheres”, disse a vice-governadora Celina Leão. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição. As usuárias contempladas serão contatadas via WhatsApp pela equipe da Fundação Laço Rosa para confirmar o agendamento do exame. Os atendimentos ocorrem das 10h às 17h, na unidade itinerante. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esse projeto é fundamental por ampliar o acesso ao exame, levando o diagnóstico precoce do câncer de mama para mulheres que têm dificuldades de acesso. “Com a unidade móvel, mais pessoas conseguem realizar a mamografia de forma gratuita e com estrutura completa. Essa ação incentiva o autocuidado, saúde e qualidade de vida”. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição | Foto: Divulgação/SMDF Os agendamentos devem ser feitos com antecedência neste site, por meio de formulário, ressaltando que o cadastro não garante a vaga. A ação também inclui atividades de acolhimento e conscientização voltadas às mulheres. Segundo a presidente da Fundação Laço Rosa, Marcelle Medeiros, a carreta alerta sobre a importância à saúde da mulher. “Esses exames salvam vidas, mas o acesso nem sempre é fácil, seja por medo, por falta de dinheiro, deslocamento ou oferta. A carreta passa pelos lugares trazendo mobilização por um assunto que muitas vezes é negligenciado. Com esse apoio do GDF, conseguimos acolher e informar”. Veja os horários e locais de atendimento na Carreta de Mamografia: • 24/11 (segunda-feira): Em frente ao Palácio do Buriti (de 10h às 17h); • 25/11 (terça-feira): Entrada da Região Administrativa da Estrutural ao lado do posto de saúde (de 10h às 17h); • 26 e 27/11 (quarta e quinta-feira): Casa da Mulher Brasileira, CNM 1, Ceilândia (de 10h às 17h); • 28 e 29/11 (sexta e sábado): Sol Nascente — estacionamento lateral do Fort Atacadista (de 10h às 17h). O exame é o principal método de rastreamento do câncer de mama e, quando realizado regularmente, permite detectar a doença ainda nos estágios iniciais, aumentando em até 95% as chances de cura. A iniciativa integra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em ampliar o acesso à saúde e fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres. Quem pode participar: • Mulheres a partir de 40 anos, beneficiárias do SUS, que não tenham feito mamografia nos últimos 12 meses; • Mulheres abaixo de 40 anos, beneficiárias do SUS, apenas com pedido médico ou indicação clínica. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Movimente nas Cidades chega a Ceilândia e incentiva o protagonismo feminino no empreendedorismo
Ceilândia recebeu, nessa terça-feira (12), mais uma edição do Movimente nas Cidades, iniciativa que percorre o Distrito Federal com ações voltadas ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O evento lotou o Ginásio Poliesportivo Regional de Ceilândia, reunindo mulheres empreendedoras e lideranças locais em um espaço de troca de experiências, incentivo à autonomia econômica e valorização da mulher empreendedora. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração. Participaram do debate Raquel Rainha, do Centro Clínico Rainha; Jucileide de Souza, da Cozinha da Neide, na Feira de Ceilândia; Luzia Abrantes, do Instituto de Beleza Luzia Abrantes; e Ana Cristina Campos, do Instituto Acolher. Cada uma compartilhou sua trajetória e os caminhos que as levaram a empreender, emocionando o público com relatos de força, determinação e autonomia. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância das ações que promovem o protagonismo feminino e fortalecem a autonomia econômica das mulheres do Distrito Federal. “O governo tem olhado para as mulheres com políticas públicas concretas e efetivas. O Movimente é um exemplo de como a união entre o poder público e a sociedade pode gerar resultados reais, fortalecendo quem mais precisa e estimulando o desenvolvimento econômico de todo o DF”, ressaltou Celina. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração | Fotos: Divulgação/SMDF A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio. Com uma abordagem leve e inspiradora, Giovanna movimentou as participantes ao promover momentos de reflexão sobre autoconfiança e propósito. A apresentação teve forte interação com o público e incluiu uma dinâmica participativa, que aproximou ainda mais a palestrante das mulheres presentes e reforçou a mensagem de protagonismo e superação. O evento também contou com uma exposição de artesanato, onde empreendedoras locais apresentaram produtos autorais, valorizando o trabalho manual e a criatividade feminina. A mostra foi mais uma oportunidade para destacar o talento e a autonomia das mulheres que transformam suas habilidades em fonte de renda e reconhecimento. O encontro também reforçou o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar as oportunidades de capacitação e geração de renda para mulheres em todas as regiões administrativas. “O Movimente nas Cidades tem mostrado a força das mulheres do Distrito Federal. Cada edição reforça o quanto o empreendedorismo é capaz de transformar vidas e promover autonomia. Nosso compromisso é seguir criando oportunidades e espaços para que cada mulher se reconheça como protagonista da própria história”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio Superação Entre as participantes do evento, chamou atenção a história de Gisele da Silva Pereira, mãe de cinco filhos, incluindo uma filha atípica. Aos 46 anos, Gisele começou recentemente a empreender com biojoias e tem encontrado no projeto do Movimente nas Cidades um apoio importante para vencer a depressão e buscar novas perspectivas de vida. Apesar de ter sido acometida por sequelas da Covid-19, que a deixaram parcialmente incapacitada, Gisele não desistiu de sua jornada. Durante a palestra de Giovanna Antonelli, ela interagiu ativamente na dinâmica proposta, mostrando força, determinação e a coragem de um recomeço. Gisele se sente honrada com o trabalho da Secretaria da Mulher e vê um futuro promissor em sua própria trajetória graças às oportunidades oferecidas pela secretaria e pelo GDF, reforçando o impacto das políticas de incentivo ao empreendedorismo feminino e à autonomia das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Mais de 300 alunos de Ceilândia participam de curso sobre combate à violência contra a mulher
Mais de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em Ceilândia, receberam nesta quarta-feira (8) os certificados de participação no Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), promovido pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). A iniciativa tem como propósito despertar a consciência dos jovens sobre o combate à violência contra a mulher e fortalecer ações de prevenção por meio da educação. Desenvolvido pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (Assesph), o PPV estimula o diálogo entre meninos e meninas sobre igualdade de gênero, respeito e empatia. Durante o programa, os alunos participaram de oficinas e atividades que abordaram temas como os diferentes tipos de violência, a Lei Maria da Penha, diversidade e o papel do homem na construção de uma sociedade mais justa. A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a certificação dos estudantes representa um avanço no combate à violência contra a mulher. “Esse projeto reforça o compromisso do GDF com a prevenção. As ações precisam chegar até os homens também. Fazemos reflexões direcionadas sobre a Lei Maria da Penha e sobre o combate ao feminicídio. É essencial reeducar esses homens quanto ao próprio comportamento e a forma de lidar com as suas emoções”, afirmou. Voltado para jovens de 15 a 21 anos, o programa utiliza oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas dentro e fora das escolas. A metodologia também alcança homens adultos que não cometeram violência, orientando-os sobre a legislação de proteção à mulher e incentivando-os a se tornarem multiplicadores dessas informações em suas comunidades. Voltado para jovens de 15 a 21 anos, o programa utiliza oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas dentro e fora das escolas | Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância do PPV para formar uma geração mais consciente e ativa contra a violência. “Precisamos contar com os jovens na transformação da cultura machista. É muito importante conscientizar os homens também no combate à violência doméstica. Essa luta vai além do atendimento exclusivo à vítima. É preciso estar atento aos sinais da violência”. Formação que transforma O projeto ainda oferece acolhimento e reabilitação para agressores, com foco na educação, capacitação profissional e reinserção no mercado de trabalho. As ações incluem conversas, palestras sobre saúde masculina e campanhas de conscientização em locais de grande concentração de homens, como canteiros de obras e oficinas mecânicas. Para o chefe da Assesph, Will Godoy, o impacto do PPV vai muito além da sala de aula. “O PPV tem uma importância fundamental no combate à violência contra a mulher porque foca na prevenção. Já são mais de 1.500 homens que participaram da iniciativa, e o programa tem feito a diferença na vida dos alunos”, afirmou. Entre os formandos, o estudante Davi Rodrigues, de 14 anos, falou sobre o aprendizado que levará para a vida. "É muito importante, porque ele fala sobre os tipos de violência. Eu entendi que eu tenho que respeitar as mulheres. Para construir um mundo melhor, o homem precisa ajudar a combater a violência contra a mulher", concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Portal reúne dados para orientar políticas públicas e amplia a transparência sobre a realidade feminina no DF
Criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio tem se consolidado como uma ferramenta essencial para promover a igualdade de gênero e aprimorar as políticas públicas voltadas às mulheres. Coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF) e regulamentado pelo Decreto nº 45.174, de 21 de novembro de 2023, o órgão atua na coleta e análise de dados que orientam ações estratégicas em diversas áreas. Nos seis primeiros meses deste ano, a rede de atendimento à mulher registrou 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade. Os números integram o banco de dados do observatório, que reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública. De acordo com a vice-governadora do DF, Celina Leão, o observatório foi criado para fortalecer as políticas de combate à violência contra as mulheres. “O Observatório [de Violência Contra a Mulher e Feminicídio] tem como principais objetivos contribuir para a igualdade de gênero, ampliar o debate sobre as questões femininas e produzir diagnósticos qualificados sobre a situação das mulheres”, afirmou. A Secretaria da Mulher é responsável por articular com órgãos e entidades, receber e encaminhar dados oficiais sobre as mulheres ao Comitê Gestor, além de divulgar informações e resultados de pesquisas realizadas. Os dados são atualizados trimestralmente e abrangem temas como escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública. A Secretaria da Mulher é responsável por articular com órgãos e entidades, receber e encaminhar dados oficiais sobre as mulheres ao Comitê Gestor, além de divulgar informações e resultados de pesquisas realizadas | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a iniciativa reforça o compromisso do GDF com a transparência e a efetividade das ações públicas. “Esses dados são fundamentais para consolidar políticas públicas que façam diferença na vida das mulheres, mostrando o empenho do governo em prevenir e enfrentar a violência de gênero”, disse. O Comitê Gestor do observatório é formado por representantes de órgãos e entidades estratégicos, como o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF). Juntos, eles garantem a atualização periódica das informações e a integração dos dados em nível distrital. Segundo a secretária-executiva do observatório, Letícia Araújo, o portal é uma ferramenta essencial para gestores, pesquisadores e para a própria sociedade. “Com base nos dados, é possível tomar decisões mais assertivas e compreender melhor a realidade das mulheres. O Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio reúne informações atualizadas de 2023, 2024 e 2025, disponíveis a qualquer cidadão, fortalecendo a transparência e a construção de políticas públicas baseadas em evidências”, explicou. A ampliação da atuação do colegiado foi impulsionada pelo aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Enquanto em 2020 foram aplicados pouco mais de R$ 10,3 milhões, no ano passado o valor empenhado chegou a R$ 86,9 milhões. O Observatório conta ainda com a colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de organismos internacionais, o que amplia sua capacidade de análise e ação no combate à violência de gênero. A população pode acessar os dados e acompanhar as atualizações pelo site observatoriodamulher.df.gov.br. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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