Bolsa Família: mais de 90 mil beneficiários ainda não fizeram acompanhamento em saúde
Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até 31 de dezembro para realizar o acompanhamento em saúde. Porém, até o momento, cerca de 92 mil pessoas ainda não compareceram às unidades básicas de saúde (UBSs). Esse rastreio é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais a gestantes, mulheres entre 14 anos e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não comparecimento pode acarretar o bloqueio, a suspensão ou até o cancelamento do auxílio. Atualmente, o Distrito Federal apresenta 70,1% de acompanhamentos, o que corresponde a 217,8 mil beneficiários. No total, são mais de 310 mil pessoas cadastradas no programa federal. Para efetuar o controle das condicionalidades, os cidadãos devem comparecer à UBS de referência com o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), um documento com foto, a caderneta de vacinação da criança e o cartão da gestante (quando for o caso). Para efetuar o acompanhamento, os cidadãos devem comparecer à UBS de referência com documentos exigidos, entre eles o cartão do programa | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Condicionalidades do programa Na área de saúde, as crianças de até 7 anos incompletos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), enquanto as gestantes precisam fazer o pré-natal. O descumprimento dessas condições pode gerar desde advertência, bloqueio ou suspensão até o cancelamento do Bolsa Família. O acompanhamento em saúde é realizado duas vezes ao ano: uma no primeiro semestre (janeiro a junho) e outra no segundo (julho a dezembro). Os beneficiários que não compareceram no segundo semestre permanecem com pendência no rastreio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Nosso Natal: Saúde oferta vacinação durante almoço solidário
A Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta quarta-feira (17), da campanha distrital Nosso Natal. Realizada simultaneamente em todos os restaurantes comunitários do Distrito Federal, a iniciativa promoveu um almoço natalino pelo valor simbólico de R$ 1. Aproveitando o grande fluxo de pessoas, equipes de saúde estiveram no restaurante no Riacho Fundo II para vacinar a população. “Essa é uma ação já tradicional e estamos muito felizes pelo contato direto com as comunidades. Trazemos saúde por meio da imunização e, assim, todos ficam mais protegidos neste Natal”, declarou o secretário-executivo de Gestão Administrativa da SES-DF. Sureila de Souza, 64, aproveitou o momento para atualizar o cartão vacinal. “É tão necessário trazer os imunizantes para esses locais. Eu, por exemplo, não tinha tomado as doses que recebi hoje por falta de tempo. Agora estou protegida da covid-19 e da gripe", contou. Aproveitando o grande fluxo de pessoas, equipes de saúde estiveram no restaurante no Riacho Fundo II para vacinar a população | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Refeição tradicional Das 11h às 14h, quem esteve nos restaurantes comunitários pôde experimentar várias opções no cardápio: pernil assado ao molho Califórnia, coxa e sobrecoxa ao molho de ervas, arroz, feijão carioca e farofa natalina. Uma salada tropical acompanhava a refeição, junto com um bombom como sobremesa. A previsão é de servir, aproximadamente, 50 mil refeições. Morador do Riacho Fundo II, Francisco da Silva, 52, é freguês assíduo do restaurante comunitário da região e aprovou o menu diferenciado. “Eu vim ontem e vi que iria ter comida natalina, então fiquei ainda mais animado. Hoje, escolhi o frango com molho de ervas e, para mim, foi nota dez!” Além da refeição especial, o evento contou com diversas atrações, como música ao vivo, brinquedos para as crianças e até a presença do Papai Noel. O trabalhador da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Célio Ferreira de Brito, 46, participou de todas as atividades do dia. “Eu vim ajudar a montar os brinquedos para a festa. Aproveitei para tomar a vacina antitetânica e experimentar a comida. Estava muito boa!" Campanha Criada em 2019 pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha Nosso Natal nos restaurantes comunitários integra o calendário de ações festivas do Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Núcleo Rural Capoeira do Bálsamo recebe saúde e cidadania em ação de Natal
Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), muito além de presentes, o Papai Noel entrega saúde e cidadania. Na manhã deste sábado (6), a comunidade do Núcleo Rural Capoeira do Bálsamo, no Lago Norte, recebeu a visita de profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte em uma ação especial de Natal. A população assistida pela equipe de Saúde da Família (eSF) contou com oferta de vacinas, testes rápidos, avaliação odontológica, entrega de kits de higiene bucal e acompanhamento da saúde de beneficiários do Bolsa Família. Além de serviços, um bazar solidário com roupas e brinquedos distribuídos gratuitamente foi organizado pelos profissionais. O cardápio com doces e salgados, junto a brincadeiras e atividades infantis, completava a festa. Para a pequena Maria Cecília, que comemorava antecipadamente o aniversário de um ano, que completará neste domingo (6), era mesmo motivo de festa. A mãe, Maria Juliana Paixão, 41 anos, aproveitou a oportunidade para atualizar o cartão de vacina e realizar avaliação odontológica da bebê. Ela repetiu testes rápidos para ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e ainda escolheu algumas roupas que precisavam. A população assistida pela equipe de Saúde da Família (eSF) contou com oferta de vacinas, testes rápidos, avaliação odontológica, entrega de kits de higiene bucal e acompanhamento em saúde aos beneficiários do Bolsa Família. Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF "Gosto bastante dessas ações. Não perco! Toda vez que tem, eu venho", garante. "É uma ação que a comunidade precisa, pois muita gente não tem disponibilidade para ir até a unidade de saúde. Sem falar que eles trazem muita alegria pra gente", afirma a moradora da região. Saúde e solidariedade Atividades deste tipo são realizadas periodicamente pela eSF. A intenção, desta vez, foi aproveitar o "espírito natalino". "A gente sempre tenta unir as duas coisas: saúde e solidariedade", explica a técnica em enfermagem, Marlene Oliveira. O evento aconteceu no espaço da Igreja Libertar, parceiro regular na localidade. Foram mais de dez profissionais, entre enfermeiros, técnicos em enfermagem, odontólogos, técnicos em saúde bucal e Agente Comunitário de Saúde. Também apoiaram a ação professoras e estudantes da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), que colaboram com a rotina da UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Banco de leite do HRT homenageia mães doadoras
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) homenageou, nesta sexta-feira (5), as mães doadoras em uma festa de Natal. A ocasião reuniu profissionais, usuários e parceiros do serviço de saúde durante um almoço na sede do Rotary Club de Taguatinga Norte, um apoiador histórico. A celebração promoveu o encontro entre mães doadoras e mães cujos bebês, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do HRT, recebem o leite doado. O objetivo foi agradecer às protagonistas da rede de apoio à saúde materno-infantil. "São mulheres que transformam vidas e a realidade. Cada bebê que recebe o leite doado, hoje, pode viver, pode sonhar", enaltece a chefe do BLH-HRT, Natália Conceição. Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga (BLH-HRT) homenageou as mães doadoras em uma festa de Natal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Rede de apoio Metici Santos, 39 anos, sabe bem da importância do alimento para o desenvolvimento de um bebê prematuro. Nascida antes das 38 semanas de gestação, a filha Luisa, hoje com seis meses de vida, esteve no colo dos pais durante a comemoração. A mãe doa leite humano há três meses: “É como se eu transmitisse um pouco do carinho que sinto por minha filha para outros bebezinhos”, traduz. Quem reconhece o empenho é Andecléia Campos, 33 anos, mãe do pequeno Asafe, nascido há 17 dias. O bebê está na Utin do HRT, após 27 semanas de gestação; mas a mãe, com suporte da equipe da unidade hospitalar, foi ao evento levar o agradecimento pelo leite ofertado pelo BLH. “Tenho certeza que, quando meu filho estiver grande, vou sempre contar a história de mulheres que se disponibilizaram a tirar e doar leite para ele”, promete. Aleitamento materno Os BLH e os Postos de Coleta de Leite Humano (PCLH) desempenham um papel fundamental na promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno no Distrito Federal. As doações contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e qualidade de vida da população. Caso deseje doar leite, necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas nas mamas no período do aleitamento, é possível entrar em contato com o BLH ou PCLH mais próximo de casa. No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) conta com 14 BLHs e 7 PCLHs. O cadastro para a doação é feito pelo Disque Saúde 160, opção 4; pelo site Amamenta Brasília; ou pelo Portal Cidadão do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Médico de Família e Comunidade é o especialista do cuidado e parte fundamental na Atenção Primária à Saúde
Há uma definição utilizada pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) que afirma: "Médico de família e comunidade é o especialista em cuidar das pessoas." Esse atendimento abrangente e baseado nos moradores é uma característica inerente à Atenção Primária à Saúde (APS), que, além disso, é reconhecidamente a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 172 Unidades Básicas de Saúde (UBS), compostas por equipes de Saúde da Família (eSF). Ao todo, a população dispõe de 645 grupos formados por ao menos um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e um agente Comunitário de Saúde (ACS), preferencialmente, especialistas em Medicina de Família e Comunidade (MFC). Calcula-se que esse setor possa atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida. Nesse contexto, o médico de família e comunidade é o coordenador do cuidado. "Esse é o melhor especialista para estar na APS", sugere o assessor da Coordenação Atenção Primária à Saúde (Coaps), Fernando Henrique de Souza. "Ele é quem vai organizar o cuidado do paciente dentro da rede pública. Não se trata de impor barreiras de acesso a outros especialistas; mas de disponibilizar o recurso necessário no momento oportuno", explica. Construção de vínculo A territorialização e a longitudinalidade do cuidado estão prescritas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Essas diretrizes permitem o desenvolvimento de ações com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço. Além disso, pressupõem a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Sei as necessidades que elas têm”, afirma o médico de Família e Comunidade da SES-DF Marcus Salazar | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Na UBS 5 do Gama, o médico de família e comunidade Marcus Salazar atua em um território que ele conhece intimamente. Após graduar-se fora, retornou ao local onde nasceu. Hoje, grande parte dos pacientes que atende conhece desde a infância. “Quando me tornei médico, voltei aqui para servir àquelas pessoas com quem convivi durante toda a minha vida. Então, eu sei, realmente, das necessidades que elas têm. Posso tratá-las como pessoas; e não apenas verificar as suas doenças”, afirma. Quem corrobora esse "cuidado especial" é o morador da região Murillo Garcez, 42. O administrador e o médico conhecem um ao outro desde quando eram crianças. "A atenção dele [Marcus] é totalmente diferente. Ele conversa com as pessoas. A gente fica até animado em ir para a consulta. Saber que estamos sendo atendidos por quem nos conhece, dá a certeza de que tem alguém fazendo o melhor por nós", acrescenta o paciente. Fortalecimento da APS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) possui o segundo maior programa de residência em Medicina da Família e Comunidade (MFC), tendo em conta o número de vagas ocupadas. Além deste, instituído em 2021, o serviço público distrital também acolhe os estudantes de pós-graduação da especialidade provenientes da Universidade de Brasília (UnB) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Brasília). Cada UBS atende um território definido, e as eSF são responsáveis pela assistência à saúde da população daquele espaço. Para saber qual é a unidade de referência, basta verificar, com CEP, no Busca Saúde UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Sala de Vacina é inaugurada na UBS 7 de São Sebastião
Agora, a população do Morro da Cruz, em São Sebastião, pode se imunizar na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 da região de segunda a sexta-feira. Foi inaugurada, nesta quarta-feira (26), uma sala de vacina no local, que funciona das 7h30 às 16h30. Antes, a UBS era uma unidade volante de vacinação, ou seja, os pacientes tinham à disposição um dia na semana para se imunizar. O cenário, porém, acabou impactando o acesso às doses. Diante do contexto, a Secretaria de Saúde (SES-DF) readequou o espaço, trazendo a atuação de mais profissionais para o local e, assim, ampliando os dias de atendimento. “Sabemos que a imunização é uma estratégia essencial de promoção da saúde e prevenção de doenças. Estamos muito felizes de poder oferecer mais cuidado aos moradores do Morro da Cruz”, afirma a diretora da Atenção Primária à Saúde da Região Leste, Danielle Gonçalves Figueiredo. A nova sala de vacina amplia a capacidade de atendimento da UBS 7 de São Sebastião. Funcionamento, agora, é de segunda a sexta-feira | Foto: Divulgação/SES-DF Público jovem A unidade atende cerca de 7 mil pessoas da região, grande parte gestantes e crianças, pois Morro da Cruz é composta por uma população jovem. "Nesse sentido, ampliar o acesso às vacinas é uma medida fundamental para proteger esses pacientes que são, em muitos casos, o público-alvo das campanhas de vacinação", complementa a diretora. Uma sala de vacina mais próxima permite, segundo a enfermeira da UBS 7 de São Sebastião, Fernanda Feitosa, que os moradores tenham mais facilidade de acessar o local. "Eles não vão precisar se deslocar ou pegar transportes para receber os imunizantes. Agora estamos pertinho", diz. Ao facilitar o caminho, a vacinação chega a um número maior de pessoas. “Oferecemos imunizantes de forma rápida, segura e eficaz, pontos que auxiliam no aumento da cobertura vacinal e, portanto, na promoção da saúde dos moradores do Morro da Cruz”, comemora Danielle Figueiredo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Selo reconhece iniciativas de combate ao fumo
No Dia Nacional de Combate ao Câncer, nesta quinta-feira (27), a Secretaria de Saúde (SES-DF) entregou o Selo Equipes Inovadoras no Controle do Tabagismo, criado para reconhecer iniciativas que ajudam pessoas a largar o vício. O evento, realizado na Escola de Governo do Distrito Federal, destacou a relevância do trabalho de equipes multiprofissionais e de abordagens integradas para ampliar a efetividade dos tratamentos. “É muito difícil fazer as pessoas pararem de fumar se não usarmos ferramentas inovadoras. Essas equipes trouxeram muitas coisas novas, criativas, formas de fazer diferente. Isso faz toda a diferença na adesão ao tratamento desses pacientes”, explica a gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde da SES-DF, Melquia da Cunha Lima. Cada proposta foi avaliada em 19 critérios distintos, indo desde a originalidade ao uso de canais de comunicação apropriados. A SES-DF conta hoje com mais de 84 unidades que promovem ações de combate ao tabagismo, incluindo tanto os cigarros tradicionais quanto às novas formas do vício, como os cigarros eletrônicos, os vapes e os pods. Tratamento integrado A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de São Sebastião foi selecionada como a experiência de maior destaque. O trabalho desenvolvido pela equipe alcançou adesão de quase 100% dos pacientes nas quatro primeiras semanas e 58% conseguiram atingir abstinência total no período. Objetivo da premiação foi reconhecer iniciativas de sucesso no tratamento do tabagismo e promover a replicação em unidades de saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para isso, a equipe combina conhecimento científico, compreensão da realidade local e criatividade para ajudarem os pacientes a largarem o tabagismo. “Muitas pessoas têm o cigarro como um companheiro, por isso, não é fácil de largar”, explica a farmacêutica Fernanda França, uma das servidoras das UBS 3 de São Sebastião. O grupo de tabagismo se caracteriza por ser aberto à comunidade e misturar tanto pacientes no início de tratamento quanto aqueles que já estão em abstinência. Além de ações de educação em saúde, com explicações claras sobre os malefícios do fumo, há a escuta qualificada e atividades que dão protagonismo ao fumante. Há, por exemplo, o Diário Tabágico, em que a pessoa registra todos os seus cigarros, com detalhes sobre o que estava fazendo, qual era o horário e seus sentimentos. É promovida ainda a “cápsula do tempo”, em que o próprio paciente registra seus pensamentos no início do tratamento e os recupera na fase final. Destaque ainda para a ação em que cada um pode, livremente, registrar o que o cigarro tirou de si. “Houve o caso de uma mulher que fumava escondida dos filhos. E ela notou que o cigarro a afastava deles”, conta a farmacêutica. [LEIA_TAMBEM]A UBS 3 de São Sebastião oferta, ainda, a auriculoterapia, também chamada de terapia auricular, uma especialidade da acupuntura que faz parte do programa de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF. A técnica usa pinças, sementes de mostarda, esparadrapo e placas especializadas para agrupar as sementes em pontos da orelha, com foco em proporcionar alívio de patologias físicas e emocionais. Medicamentos para o tratamento de tabagismo ou de outras doenças associadas são utilizados na UBS premiada. Também há o “kit fissura”, um conjunto de itens que podem ser usados para tentar contornar a vontade de voltar ao tabagismo. Experiências de sucesso Durante a entrega do selo, essa abordagem múltipla foi elogiada pela gerente do Componente Básico de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Fernanda Duarte. “Não há como cessar o tabagismo sem a parte cognitiva comportamental. O paciente tem que sentir que está participando do processo”, explica. Já a coordenadora do Comitê de Enfrentamento ao Tabagismo da SES-DF, Carolina Gerald, destacou a importância do compartilhamento de experiências. “É positivo ter essa iniciativa de premiação para haver reconhecimento dos trabalhos e para que as experiências sejam replicadas”, acrescentou. Além da UBS 3 de São Sebastião, também foram reconhecidas as iniciativas da UBS 1 do Riacho Fundo, UBS 2 de Sobradinho, UBS 1 do Lago Norte, UBS 12 de Samambaia, UBS 2 de Taguatinga, UBS 2 do Guará, UBS 7 de Santa Maria e UBS 2 de Brazlândia. Foram apresentadas múltiplas estratégias, como a “farofa da fissura”, “meditação com uva passa”, dinâmica da ambivalência, troca de bebidas de associação positiva e a biodança, dentre outras. Houve ainda a premiação do programa Livres da Fumaça, desenvolvido pela Secretaria de Educação do DF em escolas, com envolvimento de alunos, famílias e servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Saúde do DF abre edital para compra de medicamentos antiepilépticos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulgou, nesta terça-feira (25), o aviso de abertura do edital de pregão eletrônico, por meio de Sistema de Registro de Preços (SRP), para aquisição de medicamentos antiepilépticos. A publicação consta no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O valor estimado é de cerca de R$ 21,1 milhões. A compra vai garantir o atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que fazem uso da medicação para controlar convulsões e crises epilépticas, por exemplo. Os interessados já podem cadastrar as propostas a partir desta terça-feira (25). A abertura dos documentos está prevista para 5 de dezembro, às 8h30, no portal de compras. Para acessar o edital, clique aqui. O documento também está disponível na sede da SES-DF, localizada no Setor de Rádio e TV Norte, quadra 701, Lote D, Edifício PO 700. A Central de Compras fica no 2º andar. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental promovem encontro para alinhamento estratégico
Nesta quarta-feira (19), a região Leste de Saúde — que engloba Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral — promoveu um encontro para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas). Realizado no auditório da Escola Técnica do Paranoá, a ação aprimorou as práticas de prevenção e promoção à saúde na comunidade. A iniciativa surgiu da necessidade de conscientizar os profissionais sobre a importância do trabalho conjunto entre as duas categorias. Segundo a chefe do Núcleo de Mobilização Social, Maria Aparecida Gama, a preocupação com a comunidade deve ser o principal motivador. “É preciso que vocês sejam movidos por esse estímulo e essa paixão pelo trabalho de vocês, porque não é o gestor e nem a dinâmica que nos motiva, é a paixão, que precisa ser intrínseca”, destacou. O assessor de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Vigilância Sanitária (SVS), Allex de Melo, destacou que ambos os profissionais representam o Estado dentro da comunidade. “Somos o que vai alcançar cada casa e família, somos o SUS [Sistema Único de Saúde]. Quando chegamos em uma casa, você é o poder público alcançando aquela casa para fazer sua ação de prevenção e promoção”, afirmou. Para isso, Melo argumentou que é preciso a integração entre os dois profissionais. “Precisamos buscar a excelência e integrar as duas grandes áreas de atuação”, completou. Encontro serve para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre os agentes comunitários e os agentes de vigilância ambiental em saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para o gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Edi Xavier de Faria, a integração facilita a comunicação e as estratégias. “Não se trata de tomar as atribuições do outro. É se comunicar, saber o que você está fazendo para complementar o trabalho do colega”, refletiu. Trabalho integrado As funções dos servidores se complementam, por isso, a integração é tão importante, como explica a gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Samara Brandão. “O ACS conhece a família e os Avas conhecem os riscos de saúde da localidade. Integração não é só trabalhar lado a lado, é reunir conhecimentos e olhares”, ponderou. A diretora de Atenção Primária à Saúde da região Leste, Danielle Figueiredo, reforçou que a união faz a diferença no dia a dia. “Temos o mesmo propósito e, juntos, conseguimos oferecer uma saúde de qualidade. Para isso, não podemos nos entender como indivíduos separados, mas como trabalho em parceria”, destacou. AVAS e ACS Os ACSs integram as equipes de Saúde da Família (eSF) e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção, entre outras funções. Já os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos e o controle de pragas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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UBS em Santa Maria promove atividade em alusão ao Dia da Consciência Negra
Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Santa Maria realizou, nesta semana, um evento para conscientizar os profissionais e usuários sobre o combate ao racismo. A programação contou com exposições temáticas, palestras, desfiles com profissionais da unidade, capoterapia e também reuniu barracas de comidas típicas e artesanato. A gerente da UBS, Joelma Batista, explica que a finalidade é informar toda a comunidade, inclusive profissionais, sobre questões raciais, como palavras inadequadas e a importância de tratar todos igualmente. “Viemos conscientizar os servidores e usuários para que tenham um entendimento correto das nossas palavras, além de reforçar a importância de tratar o paciente com equidade e qualidade”, declarou. Para a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins, a data e o evento representam uma valorização dos dons oriundos da cultura negra. “Há toda uma questão cultural que precisa ser valorizada. É algo muito bonito ver as pessoas motivadas e que se doam. O melhor recurso que temos são os funcionários que temos e este evento é muito brilhante”, afirma. A programação contou com exposições temáticas, palestras, desfiles com profissionais da unidade, capoterapia e também reuniu barracas de comidas típicas e artesanato | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Representação Uma das atividades realizadas foi um desfile com as profissionais de saúde, que usaram roupas representativas da descendência africana. A estagiária da área de enfermagem, Elisabete Nunes, 43, conta que decidiu participar da ação para inspirar a filha. “Estou aqui para representar o Dia da Consciência Negra e para mostrar para minha filha que todos nós, independente da cor, temos empoderamento”, declarou. A estagiária Ester Teixeira, 22, viu na ação uma oportunidade de inspirar outras meninas e mulheres negras a se sentirem belas. “Decidi vir caracterizada para mostrar que, por muito tempo, pessoas negras foram vistas como pessoas feias. Mas as pessoas negras são bonitas e amadas. Vim para mostrar para a sociedade que nós, sim, podemos estar em destaque em qualquer lugar que nós possamos estar. Por isso, vim caracterizada para levar essa referência para novas meninas que estão chegando na nossa comunidade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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