Simulado testa prontidão do DF para incidentes envolvendo o sistema penitenciário federal
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordenou, na noite dessa quarta-feira (10), mais uma edição do simulado integrado da operação Óbidos, protocolo distrital que regula a atuação conjunta de órgãos federais e distritais em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília. O treinamento ocorreu nas áreas adjacentes à Papuda e contou com o envolvimento direto de instituições do Sistema de Segurança Pública. A operação foi criada para ser acionada em cenários críticos, como amotinamentos, tentativas de fuga, resgates de internos, incêndios ou ações violentas associadas ao crime organizado, e estabelece um modelo de resposta rápida, coordenada e interinstitucional. A operação Óbidos foi criada para ser acionada em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o exercício operacional permitiu avaliar com precisão o nível de prontidão das instituições. “O objetivo central é garantir que todos os envolvidos estejam perfeitamente alinhados caso uma crise real seja deflagrada. O simulado nos permite medir tempos, corrigir protocolos, ajustar procedimentos e, acima de tudo, fortalecer a cooperação entre os órgãos envolvidos”, destacou. Avelar reitera que a operação é um fator estratégico para a proteção do DF. “Quando treinamos juntos, mostramos que temos capacidade de resposta rápida, integrada e qualificada. Isso inibe a ação de grupos criminosos e reforça a segurança da população. O Distrito Federal investe em planejamento, articulação e inteligência para proteger seu território”, afirmou. Nesta edição do simulado, o foco recaiu sobre o eixo Mobilidade, que compreende a ocupação tática do terreno e o bloqueio de vias estaduais e federais para conter a circulação de possíveis criminosos e impedir rotas de fuga. As áreas impactadas (AIs) incluíram São Sebastião, o entorno do Complexo Prisional e trechos de rodovias estratégicas. A juíza Leila Cury, há 11 anos à frente da Vara de Execuções Penais do DF, esteve no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), de onde a operação foi monitorada e enfatizou: “Esta é uma operação que vem sendo coordenada pela SSP-DF, envolvendo as forças de segurança, e é importantíssima, porque diz respeito ao combate ao crime organizado. Essa união de todos os órgãos é fundamental para troca de informações e combate efetivo ao crime organizado”. Todo o monitoramento é feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) Treinamento para resposta real Coordenada pela SSP-DF, a operação teve participação das secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF) e de Saúde (SES-DF/Samu), das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de instituições federais como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional. “O exercício reproduziu o acionamento inicial da crise pela Penitenciária Federal, como ocorreria em um incidente real. A integração entre os órgãos federais e distritais permitiu exercitar, de forma fiel ao ambiente real, as ações que seriam necessárias em um episódio de elevada complexidade”, ressaltou o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, simulados como este são fundamentais para validar protocolos, ajustar fluxos de comunicação e garantir que todas as instituições atuem de forma integrada e coordenada. “Dessa forma, asseguramos que o DF esteja preparado para enfrentar cenários críticos com mais eficiência.” Para o chefe da Divisão de Segurança e Disciplina da Penitenciária Federal em Brasília, Enoque de Oliveira, a ação mostrou a efetividade da atuação integrada: “O DF está preparado para coibir situação ou eventualidade que ocorra na Penitenciária Federal de Brasília”. O nome faz referência à cidade fortificada portuguesa de Óbidos — analogia às muralhas que circundam a Penitenciária Federal em Brasília. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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DF apresenta práticas de referência no enfrentamento ao feminicídio em evento no Espírito Santo
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) participou do XV Encontro Nacional da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Copevid). O evento, em formato híbrido, reuniu membros do Ministério Público brasileiro e instituições do sistema de justiça para dois dias de debates, reflexões e alinhamentos estratégicos voltados ao enfrentamento das violências de gênero. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal participou do XV Encontro Nacional da Copevid | Foto: Divulgação/SSP-DF A SSP-DF foi a única secretaria convidada a participar, sendo representada pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), Marcelo Zago, que apresentou a palestra “Do dado à ação: estratégias de enfrentamento ao feminicídio no DF e o efeito copycat”. Ele destacou o papel pioneiro do Distrito Federal na análise qualificada de feminicídios consumados e tentados, além do uso de dados criminais, judiciais e periciais como base para decisões estratégicas. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a presença da SSP-DF em fóruns nacionais reforça o compromisso da pasta com políticas públicas fundamentadas em evidências e articuladas entre os diversos órgãos do sistema. “O enfrentamento à violência contra a mulher exige preparo técnico, sensibilidade institucional e decisões rápidas. A participação da CTMHF em espaços como este reafirma nosso compromisso de liderar, em âmbito nacional, uma agenda de proteção baseada em dados, integração e responsabilidade pública”, destacou. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Zago, o uso rigoroso de dados criminais, judiciais e periciais é essencial para identificar padrões, antecipar riscos e subsidiar políticas públicas eficazes de prevenção ao feminicídio. “Com o estudo ‘Violência Imitada? Evidências Preliminares do Efeito Copycat no DF (2015–2025)’, demonstramos que a divulgação de casos deve ser acompanhada de cuidado técnico e contextualização, sob pena de incentivar comportamentos imitativos. Por isso, defendemos uma divulgação consciente, que combine transparência e responsabilidade, informando não apenas os fatos, mas também os riscos e os caminhos institucionais de proteção”, explicou. A Copevid integra o Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), reunindo representantes dos ministérios públicos estaduais, Federal, Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e Territórios. Ao longo de 12 anos de atuação, tem contribuído para o aperfeiçoamento das políticas públicas nacionais e para a atuação coordenada no enfrentamento à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal passam a integrar projeto Jovem Eleitor
Em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), escolas de gestão compartilhada passam a integrar o projeto Jovem Eleitor. Nessa quarta-feira (12), 139 alunos do Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do programa. Destes, 112 realizaram o alistamento eleitoral, tornando-se aptos a votar já nas próximas eleições. Os estudantes utilizaram a infraestrutura da nova Central de Atendimento ao Eleitor do TRE-DF, inaugurada recentemente, e tiveram uma experiência completa sobre democracia, tecnologia e participação social. Nessa quarta (12), alunos do CED 01 da Estrutural participaram da primeira atividade conjunta do projeto Jovem Eleitor | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a parceria é um marco na formação cidadã. “Garantir que nossos jovens tenham acesso à informação, à cidadania e ao pleno exercício de seus direitos é também uma forma de protegê-los. Proporcionar dignidade é oferecer oportunidades, e este projeto é exatamente sobre isso: abrir caminhos para que cada estudante compreenda seu papel e sua potência na construção do futuro. Além disso, iniciar esse projeto pelo CED 01 da Estrutural, que foi a primeira escola a fazer parte do programa de escolas compartilhadas, é muito significativo.” Durante a visita, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral. O conteúdo abordou temas como segurança e auditabilidade do processo de votação, transparência, história das eleições e a importância do voto consciente. Especialistas do tribunal conduziram as atividades. “A presença dos nossos estudantes no TRE-DF representa muito mais do que o alistamento eleitoral. É a oportunidade de vivenciarem, na prática, os valores da cidadania, da responsabilidade e da participação democrática. Quando abrimos as portas, mostramos a esses jovens que eles têm voz, têm direitos e podem decidir os rumos da sociedade em que vivem. Essa parceria fortalece nossa missão de formar cidadãos conscientes, críticos e protagonistas do próprio futuro”, afirma o subsecretário de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro. Em visita ao TRE-DF, os jovens acompanharam palestras e demonstrações das urnas eletrônicas, além de percorrerem o Centro de Memória da Corte Eleitoral O programa permite que jovens com 15 anos solicitem o título de eleitor. Após a devida análise e aprovação da Justiça Eleitoral, a solicitação será efetivada, sendo o voto facultativo somente quando o eleitor completar 16 anos. Para a diretora da escola, Vanessa Nogueira, a ação foi fundamental para a formação cidadã dos alunos. [LEIA_TAMBEM]“Estamos inseridos em um contexto de vulnerabilidade social e, por isso, proporcionar aos nossos estudantes a oportunidade de conhecer um órgão tão relevante é algo muito significativo. Eles puderam sair da nossa comunidade e vislumbrar as infinitas possibilidades que têm pela frente. Os estudantes participaram de palestras, painéis interativos e até de uma simulação de eleição com candidatos fictícios criados por eles, o que ampliou seu conhecimento sobre a importância do voto e da participação democrática — especialmente neste mês, em que muitos estão realizando o Enem e refletindo sobre seus futuros.” Para a professora que acompanhou os estudantes durante a visita, Fernanda Marques, a experiência proporcionou uma visão clara sobre o funcionamento da Justiça Eleitoral. “Fomos recebidos por servidores que apresentaram as principais atividades do órgão e destacaram a importância do voto como instrumento de cidadania. Os profissionais ressaltaram o compromisso do TRE com a transparência e a segurança do processo eleitoral, além de incentivar os jovens a participarem ativamente da vida política do país”, conclui. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Mais de 300 celulares recuperados são devolvidos aos proprietários no DF
A quarta edição da Operação Rastreamento Final, realizada nesta terça-feira (11), resultou na devolução de 313 celulares recuperados a seus legítimos proprietários. A ação é coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) — a entrega aos proprietários foi realizada no auditório do edifício-sede da Delegacia-Geral. Os aparelhos foram localizados com o apoio de tecnologias de rastreamento e cruzamento de dados. “A devolução desses aparelhos demonstra a importância da tecnologia para nos ajudar a solucionar crimes. Cada aparelho devolvido reforça o compromisso da nossa gestão com o cuidado com a população, por meio de respostas rápidas e eficientes que unem tecnologia e inteligência da Polícia Civil em prol dos cidadãos”, comentou a vice-governadora Celina Leão. Operação Rastreamento Final devolveu 313 celulares roubados a seus legítimos proprietários, neste terça (11) | Fotos: Divulgação/PCDF Desde a primeira edição da ação, em outubro de 2024, um total de 1.062 aparelhos foram restituídos (contando com as devoluções desta terça). As entregas também são realizadas no dia a dia, com a identificação dos proprietários feita pelas delegacias de área, independentemente da realização da Operação Rastreamento. Para que o celular possa voltar para as mãos do dono, é fundamental registrar a ocorrência na delegacia mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica. A população também pode contribuir com investigações por meio do 197 — o sigilo é resguardado. Desde 2023, 14 mil celulares foram recuperados. [LEIA_TAMBEM]“A devolução dos aparelhos é uma vitória para as famílias e demonstra a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança. A Secretaria de Segurança Pública está realizando uma campanha informativa nas redes sociais para alertar a população sobre a importância de exigir nota fiscal, consultar o IMEI e não comprar celulares de origem suspeita. Quando alguém compra um aparelho roubado, está financiando o crime. Segurança pública se constrói com ação do Estado e consciência coletiva. Ou seja, esta é uma responsabilidade compartilhada”, ressaltou o titular da pasta, Sandro Avelar. Para ampliar a prevenção e a segurança na compra de aparelhos, a PCDF disponibiliza o serviço Consulta Imei, que permite verificar se há registro de furto ou roubo antes da compra. Para que o celular possa voltar para as mãos do dono, é fundamental registrar a ocorrência na delegacia mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica O delegado-geral da PCDF, José Werick, ressalta que a operação é fundamental. “Essa ação vai além da simples devolução de um bem material. Cada celular restituído representa a recuperação de parte da vida do cidadão. Seus dados, suas informações, suas lembranças… É devolver dignidade às pessoas. Todas as delegacias do Distrito Federal estão empenhadas neste trabalho, e hoje vemos o resultado concreto desse esforço coletivo.” Morador do Gama, Henrique Moreira de Lima relatou emoção ao recuperar o aparelho levado há um ano, enquanto trabalhava com caminhão-pipa. “Eu me senti acolhido. Muita gente critica a polícia, mas aqui fui bem tratado e vi o esforço para devolver o que é da gente. Hoje estou feliz em receber meu celular de volta.” Outra beneficiada, Josenita Pedro Santos destacou a importância de registrar a ocorrência no momento do furto. “Eu nem imaginava que ia receber meu celular de volta. Já tinha um ano. Fiquei feliz quando me avisaram. Se eu não tivesse feito a ocorrência, não teria como encontrar.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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GDF promove encontro com lideranças religiosas para fortalecer ações de enfrentamento à violência contra a mulher
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) promove, nesta quarta-feira (29), a partir das 19h, o encontro formativo Aliança Protetiva, no Recanto das Emas. O evento reunirá cerca de 70 lideranças religiosas e sociais, além de representantes de órgãos públicos, em um espaço de diálogo, escuta e integração voltado ao enfrentamento da violência contra a mulher. A ação é realizada por meio da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec) e integra o programa Segurança Integral, política estruturante do Governo do Distrito Federal (GDF) que prioriza o fortalecimento das redes de prevenção e o engajamento social na construção de comunidades mais seguras. Encontro reunirá cerca de 70 lideranças religiosas e sociais em um espaço de diálogo voltado ao enfrentamento da violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o evento simboliza a atuação integrada e humana da pasta no combate à violência de gênero. “A segurança pública precisa estar onde as pessoas estão. Ao unir instituições religiosas, lideranças sociais e forças de segurança, reforçamos que a prevenção começa com o diálogo e com a escuta. A Aliança Protetiva é um exemplo de como a fé, o acolhimento e a ação coordenada podem salvar vidas e romper ciclos de violência”, afirma. A Aliança Protetiva tem como objetivo fortalecer os vínculos de confiança entre Estado e comunidade, consolidando um movimento de mobilização social em defesa da vida e da dignidade das mulheres A programação inclui palestras que abordam o tema sob diferentes perspectivas, com foco no olhar técnico da segurança pública e na importância da participação popular no atendimento às vítimas de violência. Abrindo o ciclo de palestras, o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), Marcelo Zago Gomes Ferreira, apresentará o painel “Quando os dados contam histórias: O olhar da Câmara Técnica sobre a prevenção da violência letal contra mulheres”. Ele trará análises sobre os indicadores criminais e o impacto das políticas públicas voltadas à redução dos casos de feminicídio no Distrito Federal. Na sequência, a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira Rozal, conduzirá a palestra “A relevância da participação social no enfrentamento à violência contra a mulher”, destacando o protagonismo das lideranças religiosas e comunitárias. “A Aliança Protetiva é uma iniciativa que amplia o olhar da segurança pública, reconhecendo a força que as lideranças comunitárias e religiosas têm na proteção das mulheres. Quando todos compreendem seu papel nesse enfrentamento, a resposta da rede se torna mais ágil, humana e eficaz”, ressalta. A agente de polícia Fernanda Gláucia de Moura Melo, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam I), abordará o tema “Atendimento policial especializado e proteção às mulheres vítimas de violência”, compartilhando experiências práticas sobre a importância da escuta qualificada e da atuação integrada com a rede de proteção. [LEIA_TAMBEM]Encerrando o ciclo formativo, a tenente-coronel Renata Cardoso, coordenadora do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid/PMDF), apresentará o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar do Distrito Federal no acompanhamento de vítimas e agressores, reforçando o papel da corporação na prevenção e na proteção das mulheres. Proteção e mobilização A Aliança Protetiva tem como objetivo fortalecer os vínculos de confiança entre Estado e comunidade, consolidando um movimento de mobilização social em defesa da vida e da dignidade das mulheres. O modelo formativo prevê que cada região administrativa receba um encontro adaptado à sua realidade local, valorizando as lideranças que já atuam como agentes de transformação dentro das comunidades. “O diálogo com a sociedade é fundamental para a política Segurança Integral”, conclui o secretário Sandro Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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CEF 14 de Taguatinga aprova implantação do modelo de gestão compartilhada de ensino
A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF). O resultado obteve 79,01% de aprovação entre pais, estudantes, professores e servidores. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo. A iniciativa, instituída em 2019, tem como foco oferecer educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, promovendo a cultura de paz e o fortalecimento dos vínculos comunitários. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo cívico-militar | Fotos: Divulgação/SEEDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou o apoio do Governo do Distrito Federal e o compromisso de ampliar o programa. “A gestão compartilhada é uma das políticas mais transformadoras do nosso governo porque une o que há de mais essencial: segurança, educação e oportunidade. Compartilho com o governador Ibaneis o entendimento de que investir na escola é investir no futuro”, afirmou. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o resultado reforça a confiança da comunidade no projeto. “Levamos esse modelo para regiões de maior vulnerabilidade social, onde o mapa da violência apontava altos índices de criminalidade. Quando a segurança pública entra como parceira da educação, o cenário muda. As escolas tornam-se espaços de convivência, disciplina e oportunidades, o que faz diferença real na vida dos jovens”, ressaltou. Atualmente, as escolas de gestão compartilhada contam com o apoio de equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atuam de forma integrada com os educadores. Além da disciplina e do fortalecimento dos valores cívicos, as unidades promovem atividades esportivas, culturais e musicais, reforçando a formação integral dos estudantes. Entre as 15 escolas que integram o projeto há mais tempo, três figuram entre os melhores desempenhos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o CEF 1 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho · Centro Educacional 1, da Estrutural · Centro Educacional 7, da Ceilândia · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia · Centro Educacional 1, do Itapoã · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II [LEIA_TAMBEM]· Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá · Centro Educacional 2, de Brazlândia · Centro Educacional 416, de Santa Maria · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Projeto forma jovens multiplicadores da cultura de paz e prevenção à violência em Taguatinga
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), realiza nesta segunda (20) e na terça-feira (21), no Teatro do Sesi de Taguatinga, a 5ª edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã, voltada a estudantes de Brazlândia. Última edição do projeto, realizada no Recanto das Emas em setembro, reuniu 540 jovens | Foto: Divulgação/SSP-DF O evento reunirá cerca de 480 adolescentes do ensino médio de escolas públicas da região e tem como objetivo formar multiplicadores da cultura de paz e da cidadania, fortalecendo a prevenção à violência por meio da educação e do protagonismo juvenil. A programação inclui palestras, oficinas, apresentações culturais e dinâmicas educativas sobre temas como bullying, cyberbullying, violência no namoro, violência sexual infantojuvenil, convivência saudável e uso responsável das redes sociais. A edição contará com palestras de representantes da Polícia Federal, das polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF) e da própria SSP-DF. [LEIA_TAMBEM]Desde o início de 2025, o programa já capacitou 1.220 estudantes em diferentes regiões do Distrito Federal, consolidando-se como uma iniciativa de referência na promoção da cultura de paz e da prevenção à criminalidade nas escolas públicas. A ação integra o eixo Escola Mais Segura, do Programa Segurança Integral – DF Mais Seguro, reafirmando o compromisso da SSP-DF com uma abordagem preventiva, educativa e participativa na construção de comunidades mais seguras. 5ª Edição do Programa Formativo de Promotores de Segurança Cidadã · Data: 20 e 21 de outubro · Horário: 14h · Local: Teatro do Sesi de Taguatinga (QNF 24, Taguatinga Norte) · Público: Estudantes de Brazlândia
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Com 94% dos casos solucionados, DF mantém alto índice de localização de pessoas desaparecidas em 2025
O Distrito Federal mantém um dos maiores percentuais de localização de pessoas desaparecidas do país, com 94% dos casos solucionados entre janeiro e setembro de 2025, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Em 2024, o índice anual havia alcançado 98%, consolidando o DF como referência nacional no enfrentamento a esse tipo de ocorrência. “A forma como a família age nas primeiras horas pode definir o desfecho do caso. Por isso, pedimos que o registro seja feito imediatamente e da maneira mais completa possível. Não espere 24 horas”, orienta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O Distrito Federal solucionou 94% dos casos de desaparecimento entre janeiro e setembro de 2025 | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O resultado decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias desde os primeiros momentos após o desaparecimento. Ainda assim, o desafio persiste: apenas 42% dos casos são registrados nas primeiras 24 horas, período considerado decisivo para o sucesso das buscas. “O percentual de localização acima de 90% é resultado de um trabalho integrado e de uma política pública sólida, que coloca cada vida como prioridade. O programa de desaparecidos demonstra que, com união e comprometimento, é possível transformar dor em reencontros e esperança. Por trás de cada número está uma história, uma família e uma vida reencontrada”, reforça a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Para o secretário-executivo institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira, os números mostram a importância das ações conjuntas entre o poder público e a sociedade civil. “Essa parceria vem garantindo avanços no enfrentamento ao desaparecimento de pessoas no DF. Com tecnologia, acolhimento e prevenção, não tenho dúvida de que vamos garantir respostas cada vez mais rápidas e humanizadas às famílias que vivem essa dor.” A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento Primeiras horas são decisivas A SSP-DF reforça que não é necessário aguardar 24 horas para comunicar um desaparecimento. Assim que a ausência repentina de uma pessoa for percebida, independentemente da idade, o familiar ou responsável deve ligar para o 190 ou procurar a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência, que também pode ser feito pela Delegacia Eletrônica. No registro, é essencial incluir o máximo de informações possíveis, como foto recente, características físicas, roupas usadas no momento do desaparecimento, condições médicas ou emocionais e o último local onde a pessoa foi vista. O detalhamento do relato contribui diretamente para as chances de localização rápida. Dados e perfil dos casos Entre janeiro e setembro de 2025, foram registrados 1.666 desaparecimentos, com 1.573 pessoas localizadas. O tempo médio para registro foi de 93 horas e 20 minutos, e 42% das ocorrências ocorreram nas primeiras 24 horas. O perfil das vítimas mostra que 64% são homens e 36% mulheres; 43% têm entre 30 e 59 anos, e 24% são menores de idade. As regiões administrativas com maior número absoluto de casos são Ceilândia, Planaltina, Brasília e Samambaia. Já os dias de maior incidência são sexta-feira (17%), sábado (17%) e domingo (14%). A taxa de sucesso na localização de desaparecidos decorre de uma rede de atenção humanizada e de uma política pública integrada, que reúne tecnologia, agilidade e suporte às famílias | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Divulgação responsável e segurança digital A SSP-DF alerta que a divulgação de fotos e informações nas redes sociais deve ser feita com responsabilidade e sempre em alinhamento com as autoridades policiais. A publicação de dados, como imagens e contatos, deve ocorrer por meio do perfil oficial @desaparecidos_df, administrado pela Subsecretaria de Integração em Políticas de Segurança Pública (Subisp) da SSP-DF, responsável pela divulgação padronizada dos templates de pessoas desaparecidas e localizadas. “O compartilhamento de telefones pessoais da vítima ou de familiares não é recomendado, a fim de evitar golpes e preservar a segurança. É fundamental que a família e amigos divulguem informações em conformidade com as autoridades policiais, para que não se tornem vítimas de chantagens e extorsões”, destaca o subsecretário de Integração em Políticas de Segurança Pública, Jasiel Fernandes. Entre as iniciativas de destaque estão a Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas e o Protocolo Sinal de Busca Imediata, que compartilha em poucos minutos a imagem do desaparecido com mais de 30 órgãos do DF e de outros estados, ampliando as chances de localização. Destacam-se ainda o trabalho investigativo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Procedimento Operacional Padrão (POP) para tratamento de pessoas desaparecidas, executado pelas delegacias e pelos institutos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), como o IPDNA, IML, II e IC. [LEIA_TAMBEM]Comunicação do reencontro Quando a pessoa é localizada, seja por contato direto com a família ou por ação das forças de segurança, é fundamental informar à autoridade policial para que o boletim seja atualizado. Essa comunicação encerra formalmente a ocorrência, evita duplicidade de esforços e melhora a qualidade dos dados sobre desaparecimentos no DF. A informação da localização também é publicada pelo perfil institucional no Instagram. “Estamos promovendo uma política pública humanizada e integrada, que inclui desde ações preventivas até o apoio jurídico e psicológico às famílias. Mas essa atuação só é efetiva quando há registro imediato e colaboração com os órgãos oficiais”, completa Fernandes. Rede humanizada e tecnologia O Distrito Federal se destaca pelo modelo de gestão baseado em integração, tecnologia e acolhimento às famílias. Entre as principais iniciativas estão: • A Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, que oferece suporte jurídico e psicológico aos familiares; • O Protocolo Sinal de Busca Imediata, que aciona automaticamente mais de 30 órgãos públicos logo após o registro do boletim de ocorrência; • O perfil oficial @desaparecidos_df, que padroniza e divulga os templates de desaparecimentos e localização, mobilizando a sociedade e ampliando o alcance das informações, sem configurar cadastro oficial. “Esse conjunto de ações e o engajamento da sociedade fazem com que o DF avance na consolidação de uma política pública sólida, tecnológica e humanizada, reafirmando o compromisso da SSP-DF com a proteção da vida e a busca ativa de cada pessoa desaparecida”, ressalta Sandro Avelar. O DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, em agosto | Foto: Divulgação/SSP-DF Campanha Nacional Em agosto, o DF participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A Polícia Civil do DF (PCDF), por meio do Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA), realizou a coleta do material. Com esse material, os peritos podem realizar o exame de DNA para inclusão dos dados no banco de perfis genéticos do IPDNA/PCDF e no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). As amostras permitem o cruzamento de dados entre pessoas vivas e pessoas falecidas não identificadas. Neste ano, 56 familiares de pessoas desaparecidas doaram amostras biológicas (DNA), correspondendo a 42 famílias vinculadas às coletas. “Considerando que houve campanhas em 2021, 2024 e 2025, e levando em conta o número de ocorrências policiais de desaparecimento de pessoas no DF, as coletas realizadas durante a campanha de 2025 ficaram dentro do estimado”, ressalta o diretor do IPDNA, Samuel Ferreira. Banco de dados O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa, como a criminal. “As campanhas de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas são fundamentais para divulgar o tema e mobilizar familiares, instituições, sociedade e mídia. Mas é importante ressaltar que as coletas de material genético são rotineiras e podem ser feitas normalmente, independentemente das campanhas, de segunda a sexta-feira, no próprio instituto”, completa o diretor. O material colhido é exclusivo para fins de localização de pessoas desaparecidas e não é compartilhado para nenhum outro tipo de pesquisa | Foto: Divulgação/SSP-DF Para agendar a coleta, os familiares devem registrar a ocorrência de desaparecimento em uma delegacia de polícia. A própria unidade poderá realizar o agendamento no IPDNA. Canais para agendamento • Telefones: (61) 3207-4365 / 4367 • Celular / WhatsApp: (61) 98253-8016 • E-mail: ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br “No Distrito Federal, cada reencontro representa mais do que um dado estatístico — é a prova de que a integração entre tecnologia, sensibilidade e compromisso público pode transformar dor em reencontro e esperança em política de Estado", conclui Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Eficiência de programas de proteção a mulheres resulta em 38 prisões neste ano, no DF
A atuação integrada da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) na proteção de mulheres em situação de violência doméstica tem alcançado resultados expressivos. Somente em 2025, 38 agressores monitorados pelos programas de proteção da pasta foram presos, sendo três somente no mês de outubro, após violarem as áreas de exclusão determinadas pelo Judiciário. "Os resultados alcançados pelos programas de proteção da SSP-DF em conjunto com as nossas forças de segurança são a prova do nosso compromisso com a proteção e a dignidade das mulheres do Distrito Federal. Cada uma das 38 prisões efetuadas em 2025 representa uma vida protegida e a reafirmação de que a violência doméstica não será tolerada em nossa cidade. Seguiremos investindo na integração e no aprimoramento dessas ações, pois a proteção das nossas mulheres é prioridade para o Governo do Distrito Federal”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, em 2021, mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF As prisões resultaram de um trabalho integrado entre a SSP-DF e a Polícia Militar (PMDF), por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os agressores foram localizados e detidos imediatamente após o descumprimento das medidas protetivas. “Só neste mês foram três prisões efetuadas, e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foi novamente vítima de violência enquanto assistida. Esses dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que têm como foco preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Monitoramento simultâneo O programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completará, em 2026, cinco anos de funcionamento. O sistema utiliza tecnologia de georreferenciamento para rastrear simultaneamente vítimas e agressores com Medida Protetiva de Urgência (MPU). [LEIA_TAMBEM]Desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), mais de 3.600 pessoas já foram monitoradas e 122 prisões de agressores foram realizadas por descumprimento de medidas judiciais, tanto pelo Viva Flor quanto pelo Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP). Nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas da SSP-DF teve a integridade física violada durante o acompanhamento. “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24 horas por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva — impedindo a aproximação do agressor e, quando necessário, efetuando a prisão”, explica o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo. A iniciativa integra o Programa Segurança Integral, eixo estruturante da política pública de segurança do DF, e se conecta diretamente ao Eixo 5 – Mulher Mais Segura, voltado ao enfrentamento da violência de gênero. Tecnologia O sistema de proteção conta com monitoramento em tempo real, realizado por meio de tornozeleiras eletrônicas instaladas nos agressores e dispositivos de alerta entregues às vítimas, que podem ser acionados a qualquer momento em caso de perigo. No Viva Flor, um dispositivo ou aplicativo é disponibilizado para as vítimas nas delegacias. Em 2024, a estrutura operacional foi aprimorada com a inauguração da nova sala de operações da DMPP, ampliando o número de estações de monitoramento e garantindo a presença mínima de nove servidores por plantão. A nova sala de operações da DMPP ampliou o número de estações de monitoramento e garantiu a presença mínima de nove servidores por plantão Outro avanço importante foi a criação de um chat direto entre vítimas e a central de monitoramento, que permite o envio de mensagens, áudios e fotos em tempo real — otimizando o atendimento e a resposta das equipes. “A ampliação da infraestrutura e dos canais de comunicação tem sido fundamental para aumentar a eficiência das nossas ações”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova. “Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores ainda tentam violá-la. Nosso trabalho é garantir que, quando isso ocorra, a resposta do Estado seja imediata.” Como funciona A proteção é oferecida a mulheres com Medida Protetiva de Urgência em vigor, mediante decisão judicial e aceite da vítima. O monitoramento abrange todo o território do Distrito Federal. O Dispositivo de Proteção à Pessoa é indicado pelo juiz. Nesse caso, a vítima recebe um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor. O sistema identifica automaticamente aproximações indevidas e aciona as forças de segurança para uma resposta rápida. Mulheres monitoradas pelo DPP recebem um dispositivo, enquanto uma tornozeleira é colocada no agressor; em caso de aproximação indevida, as forças de segurança são acionadas Já o Viva Flor permite acionar a central caso a mulher perceba qualquer ameaça. Inicialmente, funcionava como um aplicativo instalado no celular da vítima; em 2021, passou a ser disponibilizado também por meio de um dispositivo similar a um celular. Atualmente, os dois formatos são oferecidos às mulheres com MPU concedida pelo Judiciário. A base do Viva Flor é a tecnologia: com o aplicativo instalado ou com o dispositivo eletrônico, a mulher assistida pode acionar a PMDF com apenas um toque. O alerta chega diretamente ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou ao Copom, que presta atendimento imediato, inclusive com a atuação do Copom Mulher, instituído no ano passado. Desde sua criação, em 2018, o Viva Flor foi expandido para Paranoá, Planaltina, Gama, Santa Maria e Brazlândia. O projeto já funcionava em caráter piloto nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (Deam) localizadas na Asa Sul e em Ceilândia, além da indicação pelo Judiciário. O Viva Flor permite acionar a PMDF com apenas um toque, seja por meio de um aplicativo, seja com a ajuda de um dispositivo entregue à vítima A entrega do dispositivo em delegacias ocorre sem prejuízo do requerimento das medidas protetivas e do encaminhamento para apreciação do Judiciário, em casos específicos como tentativas de feminicídio, descumprimento de medidas protetivas ou, excepcionalmente, quando houver indicação de risco à vítima. Ao ser acionado, o atendimento ganha prioridade e uma viatura é enviada de imediato, garantindo a proteção da vítima. “Se o celular não for compatível para a instalação do aplicativo, a secretaria fornece um dispositivo móvel, que garante prioridade máxima de atendimento pela Polícia Militar. Essa descentralização é fundamental”, detalhou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Oficina de gestão financeira encerra ciclo do programa Movimento Vida 360
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizará, na próxima quinta-feira (16), a última edição da Oficina de Gestão Financeira do programa Movimento Vida 360. A formação será realizada no Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), a partir das 8h30. As inscrições terminam nesta terça (14). Desenvolvida em parceria com a B2 Planejamento Financeiro e a N Produções, a oficina tem como foco a inteligência financeira, reconhecendo que o equilíbrio nas finanças pessoais está diretamente ligado à saúde mental e à qualidade de vida. A programação combina uma palestra motivacional e educativa, seguida de atendimentos individuais e personalizados para os servidores. Arte: SSP-DF “A valorização dos profissionais da segurança pública também passa por ações que fortalecem a mente e a vida pessoal. Cuidar do servidor é cuidar de quem cuida da população. Quando oferecemos ferramentas de planejamento financeiro, promovemos autonomia, equilíbrio e uma vida mais saudável dentro e fora do trabalho”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Panorama Desde o início do ciclo, o Movimento Vida 360 percorreu diferentes instituições do Sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, levando a Oficina de Gestão Financeira para servidores do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Civil (PCDF), Polícia Militar (PMDF), Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), Detran-DF e da própria SSP-DF. Cerca de 170 atendimentos individuais já foram realizados. Os temas mais procurados pelos participantes foram aposentadoria tranquila, investimentos e quitação de dívidas. Financiamento imobiliário também esteve entre as principais demandas. O subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marco Leôncio, destaca o caráter transformador da iniciativa dentro da política de cuidado com o servidor: “O Movimento Vida 360 vem consolidando uma nova cultura dentro da segurança pública, em que o servidor é visto de forma integral. A gestão financeira é um dos pilares desse cuidado, porque proporciona planejamento e qualidade de vida. Encerrar este ciclo com tanto engajamento é um reflexo do compromisso da SSP-DF com a valorização das pessoas”. [LEIA_TAMBEM]O servidor Rodrigo de Castro irá participar do encontro. “Assim que vi o convite, fiz questão de me inscrever. Muitas vezes falamos em segurança apenas no sentido do trabalho, mas a segurança financeira também é fundamental para termos tranquilidade e equilíbrio. A oficina nos ajuda a repensar hábitos e enxergar o dinheiro de forma mais consciente, o que reflete diretamente na nossa saúde mental e na qualidade de vida”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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