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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF)

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Governador Ibaneis Rocha ressalta avanços da agropecuária no DF em celebração dos 30 anos do Senar-DF

O governador Ibaneis Rocha participou neste sábado (25) do almoço em comemoração aos 30 anos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF). Durante o evento, Ibaneis destacou que o GDF tem apoiado a agricultura e a pecuária desde 2019, quando assumiu o governo. Durante o encontro, o governador Ibaneis Rocha enfatizou: “Brasília é um território pequeno, mas os níveis de produção aqui têm aumentado cada vez mais em todas as áreas. Isso ajuda toda a comunidade, porque Brasília hoje é quase que totalmente abastecida de verduras e frutas produzidas na região” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Brasília é um território pequeno, todos o sabem, mas os níveis de produção aqui têm aumentado cada vez mais em todas as áreas, desde os pequenos produtores, da agricultura familiar, até os grandes produtores. Isso ajuda toda a comunidade, porque Brasília hoje é quase que totalmente abastecida de verduras e frutas produzidas na região”, afirmou o governador. Ibaneis também apontou o fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura no DF: “Criamos recentemente a cadeia do queijo, a vinicultura, que não existia aqui no DF, com diversos produtores que têm nos ajudado e que têm trazido grandes eventos para a nossa capital. É tanto que a nossa feira AgroBrasília é uma das maiores do Brasil. O ano passado passou dos 5 bilhões de comercialização de implementos agrícolas”. Ibaneis ainda ressaltou os investimentos do GDF em segurança hídrica, com canalização de córregos e da construção de barraginhas, garantindo água para a produção rural. “Eu vi uma matéria, essa semana, em um canal de televisão, sobre a alegria dos nossos produtores rurais por ter segurança hídrica para plantar, para colher e para sustentar suas famílias”, relatou, emocionado. “Nessa matéria, um dos produtores disse que os filhos que tinham saído para trabalhar na rua voltaram para a chácara dele para produzir”.  Investimentos contínuos “Se hoje conseguimos atingir recordes de produtividade e avançar na diversidade de produtos agropecuários, o Senar tem uma boa parcela nisso, principalmente na capacitação do produtor”, declarou o secretário de Agricultura, Rafael Bueno Além do governador Ibaneis Rocha, participaram do encontro a vice-governadora Celina Leão e o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, bem como produtores rurais, lideranças comunitárias, presidentes de associações e representantes de sindicatos de agricultores familiares.  “O GDF tem revolucionado o agro”, declarou Rafael Bueno. “Se hoje conseguimos atingir recordes de produtividade e avançar na diversidade de produtos agropecuários, o Senar tem uma boa parcela nisso, principalmente na capacitação do produtor. A Seagri [Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento] sempre cede equipamentos para cursos, por exemplo, de operadores de máquinas agrícolas. Tivemos nossa equipe de defesa agropecuária capacitada em operações com drones por meio das estruturas do Senar.” O secretário também enfatizou os investimentos do governo no setor: “Só no ano passado foram recuperados 1.802 quilômetros de estradas rurais e recentemente entregues 60 tanques lonados, com capacidade de mais de 25 milhões de litros de água para irrigação. Os canais de irrigação receberam melhorias, e o crédito para produtores rurais avançou, liberando linhas com juros baixos. Além de programas como o ProRural, que reduz o ICMS para o produtor em até 80%, a regularização fundiária tem trazido escrituras para as terras. São inúmeras ações do governo para fortalecer o produtor”. Campo forte Paulo Barros, produtor rural: “Eu estava desistindo já da nossa propriedade quando uma técnica do Senar me ajudou a montar a indústria” O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF) é uma instituição vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e integrante do Sistema S. Segundo seu presidente, Fernando Ribeiro, o Senar foi criado para levar conhecimento, profissionalismo e formação profissional ao público rural. “O GDF permitiu que o Senar viesse para a Granja do Torto, onde montou um centro de treinamento”, lembrou. “Nós também estamos no PAD/DF com outro centro de treinamento. Ou seja, nós estamos em parceria com todos os entes, tanto a Secretaria de Agricultura, quanto a Emater-DF e os outros órgãos do governo, para levar conhecimento a esse homem do campo.” [LEIA_TAMBEM] Ao longo de três décadas, o Senar tem contribuído para o desenvolvimento sustentável e a inovação no campo, capacitando trabalhadores em mais de 300 ocupações ligadas à agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura e agroindústria. Há oito anos, o produtor rural Paulo Barros faz parte dessa história. Ele tem uma propriedade em Planaltina e comercializa mais de 300 produtos. “Eu estava desistindo já da nossa propriedade quando uma técnica do Senar me ajudou a montar a indústria”, relatou. “Mudou a minha empresa e a minha família, porque hoje todo mundo trabalha na nossa agroindústria: eu, minha esposa e os meus filhos.” Há três meses, o produtor rural Elio Silva, que comercializa cachaça desde 2004, começou a participar dos cursos do Senar para aumentar sua produtividade. “Hoje eu tenho um acompanhamento do Senar por 24 meses”, contou. “Eu recebo orientações dessa parte administrativa, de despesas e ganhos. Estou totalmente empolgado”.  

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Curso de macramê incentiva empreendedorismo de moradoras da área rural de Ceilândia

Treze moradoras do Incra 9, área rural de Ceilândia, concluíram nesta segunda-feira (18) o curso de macramê promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Distrito Federal (Senar-DF), em parceria com a administração regional da cidade. O conhecimento foi transmitido em 40 horas de aula, sempre das 8h às 17h, em que as participantes puderam ter momentos de interação social ao aprender os conceitos básicos da arte de tecelagem manual a partir de nós, franjas e barras. O grupo se reuniu na casa da pedagoga Cássia Teles, 28 anos, que também participou da formação. “Antes, a gente tinha que se deslocar até Ceilândia ou Brazlândia, e fazer o curso aqui facilitou tudo. Aprendemos os nós principais e agora poderemos trabalhar em peças personalizadas. Foram momentos únicos, algo que eu, que moro aqui há 24 anos, nunca tinha vivido”, contou. O conhecimento foi transmitido em quatro encontros em que as participantes puderam ter momentos de interação social ao aprender os conceitos básicos da arte de tecelagem manual a partir de nós, franjas e barras | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A produtora rural Neiaria Barreto, 44 anos, acrescentou que a oportunidade inseriu as mulheres em um novo mercado de trabalho. “É algo que podemos colocar à venda e agregar em outros trabalhos. Uma toalha com macramê, por exemplo, tem o valor diferente de uma toalha comum, é algo diferenciado e feito à mão, não por uma máquina”, detalhou. “Faço outras coisas, como pintura em tela e peças com palitinhos de jornal, e é sempre bom aprender coisas novas. Já comecei uma bolsa e quero fazer suportes de plantas e para pets, porque vejo que tem gente interessada.” Quem ensinou o beabá do macramê foi a instrutora Idalina Rodrigues, que se dedica há mais de duas décadas ao trabalho. “Sabendo fazer os nós, elas podem criar várias peças – cangas, bolsas, cintos, tapetes… Ensinei os primeiros passos e agora elas podem trabalhar e ganhar dinheiro com isso, fazendo um pano de prato, um suporte para planta. Depois, no avançado, a gente vai melhorar ainda mais o trabalho delas”, disse. Todo o material utilizado foi disponibilizado gratuitamente pelo Senar-DF. Pedagoga Cássia Teles: “Antes, a gente tinha que se deslocar até Ceilândia ou Brazlândia, e fazer o curso aqui facilitou tudo” Impulso O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, enfatizou o papel do curso no fortalecimento da economia familiar: “O governo faz a sua parte e a sociedade civil organizada e o terceiro setor também. Esse somatório de força é muito importante, ainda mais no caso deste curso, já que o artesanato ajuda na composição da renda familiar. Geralmente, o marido trabalha vendendo serviços, fazendo plantio, enquanto a esposa cuida dos filhos e, com o macramê, pode agregar na renda da família.” A gerente de Apoio à Área Rural da Administração Regional de Ceilândia, Ana Paula Rosado, ressaltou o trabalho contínuo de inclusão e qualificação profissional na região: “Muitas vezes os moradores e agricultores têm dificuldade em acessar os serviços do governo, e a administração, junto com os demais órgãos, atua para fazer a promoção do desenvolvimento rural. Temos trabalhos de melhoria da qualidade de vida e inclusão social para famílias da área rural, além de cursos, oficinas, palestras e eventos com o objetivo de promover a interação entre a comunidade, proporcionando lazer, união e renda.” Vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Senar-DF desenvolve ações de incentivo à agricultura familiar e qualificação profissional para empreendimentos rurais. “O Senar-DF tem treinamentos que vão desde o cultivo de hortas e artesanato ao treinamento de tratorista e de uso de drone. Nós vamos até às comunidades, evitando que os moradores tenham que se deslocar e trazendo a vivência deles para os cursos. As capacitações têm certificação, e o produtor pode atuar na própria propriedade ou buscar o mercado de trabalho”, esclarece o analista mobilizador da entidade, Edvan de Oliveira.

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