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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu)

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Curso capacita servidores para urgências em saúde mental

Capacitar servidores para lidar com situações de urgência é o objetivo do curso “Crises e urgências em saúde mental: uma abordagem interdisciplinar”, que, na quarta-feira (3), deu início às atividades da segunda turma voltada exclusivamente a profissionais dos centros de atenção psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa é fruto da parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), a Subsecretaria de Saúde Mental (Susam) e a Escola de Governo (Egov). Abordagens do curso vão de primeiros-socorros psicossociais a simulações práticas de intervenção | Foto: Divulgação/Egov  “Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade” Renata Cavalcante, assistente social e instrutora do curso “Treinamentos específicos fortalecem a identificação precoce de sinais de risco, a aplicação de técnicas de acolhimento, a contenção verbal e demais procedimentos adequados”, explica a gerente de Normatização do Cuidado em Saúde Mental da SES-DF, Beatriz Montenegro. “Com mais preparo, reduzimos incidentes, aumentamos a confiança da comunidade e promovemos vínculos estáveis entre usuários, familiares e equipes.” Capacitação [LEIA_TAMBEM]Com carga horária de 20 horas, a formação é ministrada por servidores do Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu-DF e aborda primeiros-socorros psicossociais, principais tipos de crises, apresentação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e simulações práticas de intervenção. A primeira turma foi capacitada entre 30 de junho e 4 de julho, e uma nova edição está prevista para o período de 1º a 3 de novembro, direcionada a profissionais de saúde mental. O curso, agora incluído na grade curricular da Egov, tem como proposta apoiar a educação continuada não apenas de profissionais de saúde, mas também de servidores de áreas como educação, segurança pública e assistência social. O objetivo é ampliar a capacidade de resposta em situações de crise, garantindo intervenções mais seguras, resolutivas e integradas entre diferentes setores. Instrutora do curso, a assistente social do Nusam do Samu-DF Renata Cavalcante enfatiza os benefícios da capacitação: “O principal resultado esperado com a formação é qualificar o manejo das crises em saúde mental nos Caps. Nosso objetivo é fortalecer a segurança e a confiança dos profissionais, promovendo intervenções mais ágeis, seguras e de qualidade. Assim, garantimos um cuidado efetivo e acolhedor às pessoas em situação de crise psíquica”. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Com ações de conscientização, Samu-DF reduz registros de trotes em quase 90%

Na hora de salvar uma vida, cada segundo importa. Por isso, uma única ligação falsa — conhecida como trote — para um serviço de emergência pode custar caro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem adotado práticas para reduzir esse tipo de ação, que é crime previsto em lei. A boa notícia é que a iniciativa tem funcionado: em três anos, o número de trotes registrados pelo Samu no Distrito Federal caiu 89,2%. Em 2021, foram identificadas 68.002 ligações falsas. Em 2024, esse número chegou a 7.313. Neste ano, até junho, foram 2.731. No mesmo período do ano passado, o número era de 4.005 — o que revela uma queda de 31,8% no primeiro semestre de 2025. O Samu-DF investe em ações de conscientização para a redução no número de trotes | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A redução é creditada a diferentes medidas adotadas pelo Samu — boa parte delas, de conscientização. “Essas ações são multifatoriais. Elas envolvem desde iniciativas que o próprio serviço atua, como o projeto Samuzinho, até a divulgação em canais como as nossas redes sociais”, aponta o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia. O Samuzinho é um projeto que percorre instituições de ensino do DF, reforçando a crianças e adolescentes os perigos da prática. Os estudantes também recebem um treinamento básico para atuar em situações de emergência e orientações sobre como acionar o Samu quando precisarem. Mais de 25 mil pessoas já participaram do programa desde seu início. Prejuízos O Samu presta atendimentos em duas etapas. “Quem liga para o 192, primeiramente, cai em um atendente, que é um Tarm [técnico auxiliar de regulação médica], que é aquela pessoa que vai identificar o nome, o local, o que está acontecendo, e encaminhar essa ligação para dentro da central de regulação para que ela, de fato, seja atendida pelo médico regulador”, explica o diretor.   A maior parte dos trotes é retida já na primeira etapa. Mas, caso passem adiante, os médicos também são treinados a identificar uma ligação falsa. “A gente tenta ficar mais atento a informações que sejam conflitantes. Às vezes a pessoa começa falando uma coisa e aí a gente pergunta melhor e a resposta não tem muito a ver com o início, então a gente procura identificar pela queixa e pela forma como fala”, pontua a médica reguladora Carolina Veloso.  Carolina Veloso: "Como muitas vezes tem relação com crianças e adolescentes, a gente também identifica muitos casos pedindo para falar com o adulto em cena" “Como muitas vezes tem relação com crianças e adolescentes, a gente também identifica muitos casos pedindo para falar com o adulto em cena. Aí, quando não tem esse adulto em cena, a criança ou adolescente acaba desligando o telefone”, acrescenta a médica. Ainda que seja identificado nessas etapas, o trote acaba por manter ocupado um profissional que poderia dar assistência a um paciente em uma emergência de verdade. Se passar pelo filtro do Samu, então, os prejuízos podem ser ainda maiores. “Quando eu falo em urgência e emergência pré-hospitalar, tempo é vida. Qualquer segundo que eu acabo postergando o encaminhamento de uma viatura é um tempo crítico, muitas vezes, para uma pessoa em situação grave”, alerta Victor Arimateia. Victor Arimateia: "Qualquer segundo que eu acabo postergando o encaminhamento de uma viatura é um tempo crítico, muitas vezes, para uma pessoa em situação grave" [LEIA_TAMBEM] "Eu posso ter, de fato, uma viatura sendo deslocada, com uma equipe de especialistas, uma unidade totalmente equipada para atender uma situação de alta gravidade, saindo da sua base, descobrindo, portanto, uma área de cobertura. Caso haja, nesse período, a entrada de uma ocorrência verdadeira, um paciente realmente em situação grave, eu não vou ter essa viatura ali do lado para atendê-lo. Eu vou atendê-lo, muitas vezes, deslocando uma viatura que está a uma distância muito maior, comprometendo o tempo-resposta e, evidentemente, comprometendo o desfecho dessa vítima, que é o que a gente não quer”, arremata o diretor. O ato de passar trote pode ser enquadrado em diferentes artigos do Código Penal, rendendo ao autor até oito anos de detenção. No DF, há uma legislação específica — o Decreto nº 44.427/2023, que regulamentou a Lei nº 6.418/2019 —, que prevê ainda o pagamento de multa de até três salários mínimos (R$ 4.554 no valor atual) pelos infratores.

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Samu terá mais cinco novas bases no Distrito Federal

Governo do Distrito Federal · SAMU TERÁ MAIS CINCO NOVAS BASES NO DISTRITO FEDERAL O projeto de ampliação e modernização das bases descentralizadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu) está dando mais um passo. Nesta semana, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (6) a Portaria nº 17 que descentraliza o orçamento para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com o objetivo de construir cinco novas bases. A expectativa é de que o processo licitatório ocorra até julho de 2025, com início imediato das obras. Iniciado em 2016, o projeto tem como meta construir e reestruturar 12 bases em todo o DF para melhorar a cobertura territorial e qualificar ainda mais os serviços de urgência prestados à população. As cinco bases que tiveram os recursos destinados estão localizadas nas regiões de Sobradinho, Riacho Fundo II, Plano Piloto, Ceilândia e Guará. As cinco bases que tiveram os recursos destinados estão localizadas nas regiões de Sobradinho, Riacho Fundo II, Plano Piloto, Ceilândia e Guará | Foto: Arquivo/Agência Saúde [LEIA_TAMBEM] “A proposta enfrentou diversos desafios ao longo dos anos, incluindo mudanças nas normas técnicas, especialmente no período pós-pandemia e a necessidade de revisão da forma de contratação das obras”, afirmou o diretor do serviço do DF, Victor Arimatea. Porém, com o cronograma retomado, a previsão de início das obras é para este ano, por meio de recursos federais e da Secretaria de Saúde (SESDF). “Além da ampliação da cobertura, a reestruturação das bases do Samu busca também atender aos critérios de qualificação exigidos pelo Ministério da Saúde, permitindo o credenciamento da rede em níveis mais elevados e acesso a novos repasses federais”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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