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Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb)

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Sistema monitora a intensidade das chuvas no DF e auxilia no planejamento de ações preventivas

Cada gota de chuva que cai no Distrito Federal não é percebida só pelo cidadão, mas pelo GDF que, para atuar preventivamente na drenagem da cidade, mensura a intensidade da precipitação e a quantidade de água. O acompanhamento é feito pelas 62 estações pluviométricas que integram o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb), coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, a Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb) e a Universidade de Brasília (UnB). “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos. “De posse desses resultados conseguimos entregar para o governo as possibilidades de melhorias de drenagem”. A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O sistema conta com dados históricos coletados desde a criação em 2020. Este ano, as primeiras chuvas após o período de estiagem foram registradas entre 27 e 28 de setembro nas regiões de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. Até agora, o Plano Piloto foi a cidade onde mais choveu: um acumulado de 50 milímetros em uma semana. Mapa das precipitações A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do sistema, um total de 40. Os demais são dos outros órgãos: 13 da Caesb, quatro da UnB, três do Brasília Ambiental e dois da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). No próximo ano, a Adasa pretende ampliar o sistema com a implantação de 42 novas estações de monitoramento, com 20 substituindo equipamentos existentes nos pontos dos parceiros e 22 sendo instalados em novos pontos, expandindo a cobertura em todo o DF. Cada uma das estações conta com um pluviógrafo e um transmissor de dados. A chuva é captada num funil que concentra a água em uma báscula. A cada 0,02 milímetros, o dispositivo vira a água no recipiente, e calcula a intensidade e a quantidade de chuva que caiu. Cinco basculadas representam um milímetro. Esses dados são enviados a um datalog que registra data, hora, minuto e segundo e transmite para o servidor Simcurb Web. “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos “Pelo sistema temos um mapa de precipitações, que é um mapa de gotas”, explica o coordenador de Monitoramento e Fiscalização da Superintendência de Drenagem Urbana da Adasa, Leonardo Leoi. “No último ano hidrológico – que vai mais ou menos de setembro a agosto do outro ano –, tivemos estações em que choveu em média 1.650 milímetros e outras em que choveu 800 milímetros. Só daí você vê como chove diferente no Distrito Federal”, acrescenta. Os dados do sistema já apontam que Ceilândia, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol são as regiões onde há mais precipitações, enquanto Varjão e Sobradinho II contam com o menor número de registros de gotas de chuva. Informações como essas são fundamentais para a tomada de decisões do Governo do Distrito Federal (GDF) em relação à drenagem pluvial das cidades. “O que nós descobrimos até agora é que o DF chove diferente em cada região. Então, quando tivermos uma base histórica e uma massa de dados suficiente poderemos ter curvas de Intensidade, Duração e Frequência (IDFs) regionalizadas. Ou seja, soluções de drenagem para cada região. Isso vai fazer com que não só fique mais acertado o sistema de drenagem, como a economia ao erário, porque poderemos investir no sistema de drenagem das áreas que mais precisam”, destaca o coordenador. Prevenção Para além do investimento no sistema de monitoramento para melhorar a drenagem da capital federal, durante as chuvas, é importante que a população colabore com o descarte correto de resíduos sólidos para manter ralos e bocas de lobo desobstruídas, prevenindo alagamentos. “Por mais que o sistema esteja sendo ampliado para melhor atender a população, nós precisamos muito de todos. Evitando jogar lixo nos lugares errados, porque o descarte incorreto acaba tampando as bocas de lobo e prejudicando toda uma população”, alerta Luciano Leoi.

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Adasa: Ano de realizações e parcerias pela sustentabilidade hídrica no DF

“Chegamos ao final de 2023 com muitos motivos para celebrar conquistas e desafios vencidos. Abrimos o ano com campanhas em prol da preservação e do uso responsável dos recursos hídricos, entre elas ações alusivas ao Dia Mundial da Água. Lançamos uma ferramenta online que permite visualizar dados de chuvas intensas registrados em áreas urbanas do DF, o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb). Celebramos o contrato de concessão com a Novacap, que tornou Brasília a primeira capital do país a institucionalizar a prestação dos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Assinamos novo acordo de cooperação técnica com outras 13 instituições governamentais para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau, uma iniciativa reconhecida nacional e internacionalmente. Realizamos o primeiro estudo gravimétrico, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a empresa Valor Ambiental, que permitiu identificar os percentuais dos diferentes componentes presentes em mil toneladas de resíduos sólidos recebidos na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), localizada na Estrutural. Adasa disponibilizou Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas. A rede do Simcurb é composta por 62 estações instaladas em prédios públicos e privados localizados nas 33 regiões administrativas  | Foto: Divulgação/Adasa Fomos premiados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) com um selo padrão ouro e dois selos padrão prata em reconhecimento à adoção de boas práticas regulatórias na elaboração de atos normativos infralegais. Alcançamos mais uma vez 100% do Índice de Transparência do Distrito Federal (ITA) e conquistamos o selo ouro no âmbito do prêmio Alto Nível, por atender recomendações realizadas por meio de auditorias da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). Por fim, apoiamos a assinatura do acordo de cooperação voltado para a implantação de ações que englobam a adequação de canais rudimentares de irrigação e construção de tanques lonados na Bacia Hidrográfica do Rio Preto, no DF.” *Raimundo da Silva Ribeiro Neto, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa)

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Novo sistema de monitoramento de chuvas estreia nesta 4ª (19)

A partir de quarta-feira (19), quem acessar o site da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) poderá conferir o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb). Na data do lançamento, a equipe da Superintendência de Drenagem Urbana do órgão apresentará, às 14h30, as funcionalidades da ferramenta que permite visualizar dados de chuvas registrados em áreas urbanas do DF. A rede do Simcurb é composta por 62 estações instaladas em prédios públicos e privados localizados nas 33 regiões administrativas (RAs) do DF. Os pluviógrafos, responsáveis por medir, de 5 em 5 minutos, dados referentes à precipitação, são operados pela Adasa e instituições parceiras do projeto – Universidade de Brasília (UnB), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Instituto Brasília Ambiental (Ibram).  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é que as informações geradas pelo Simcurb balizem ações para promover melhorias na qualidade dos serviços prestados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A análise dos dados coletados contribuirá para identificação de problemas como o desempenho inadequado dos sistemas de drenagem de águas pluviais urbanas, precariedades na manutenção da rede e alagamentos decorrentes de chuvas acima da média. A longo prazo, com o registro de séries históricas e com o aprofundamento dos conhecimentos sobre o regime pluviométrico em áreas urbanas, o sistema poderá ser utilizado para apoiar órgãos do governo, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, na transmissão de informes e alertas para a população sobre áreas de risco de alagamentos e inundações.  *Com informações da Adasa

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