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Sistema de Transporte Coletivo do DF

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Com tarifa técnica, GDF garante passagens mais baratas no transporte público

Muitos passageiros podem até não saber, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) possui uma política para que o custo do transporte público coletivo não recaia integralmente sobre o bolso dos usuários. Trata-se da tarifa técnica, instrumento que permite ao governo arcar com parte das passagens, mantendo o equilíbrio financeiro-econômico do sistema sem onerar a população com aumento de tarifas. A tarifa técnica corresponde ao valor real da passagem, considerando os custos do transporte, como combustível, índices inflacionários e salários dos rodoviários. O passageiro paga apenas uma parte desse valor, e o GDF arca com a diferença, que é repassada às empresas por meio do complemento tarifário. O investimento, previsto nos contratos assinados entre 2012 e 2013 com as atuais concessionárias, é calculado com base na quantidade de acessos dos passageiros. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, destaca que o instrumento é uma grande transferência de renda. “Se a gente fosse fazer hoje uma relação de quanto seria a passagem sem essa repasse, ela chegaria próxima a R$ 13. Atualmente, a tarifa média que o passageiro paga no DF é R$ 3,94, uma das mais baratas do país”, pondera. A tarifa técnica corresponde ao valor real da passagem, considerando os custos do transporte, como combustível, índices inflacionários e salários dos rodoviários. O passageiro paga apenas uma parte desse valor, e o GDF arca com a diferença, que é repassada às empresas por meio do complemento tarifário | Foto: Divulgação/Semob Por conta da tarifa técnica, a passagem de transporte público não sofre reajuste desde 2020. E os valores atuais estão mantidos até o final de 2026. “A decisão atende a uma orientação do governador Ibaneis Rocha, que busca evitar impactos no orçamento das famílias que dependem do transporte público. É uma determinação pensando no trabalhador, no pai de família e em todos os usuários do transporte público”, completa Zeno. Atualmente, as tarifas permanecem com valores fixos: R$ 2,70 para viagens curtas, R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas e R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô. “Se a gente fosse fazer hoje uma relação de quanto seria a passagens sem essa repasse, ela chegaria próxima a R$ 13. Atualmente, a tarifa média que o passageiro paga no DF é R$ 3,94, uma das mais baratas do país" Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Valor da tarifa técnica O valor da tarifa técnica é calculado com a divisão do custo total do transporte público coletivo pela quantidade de passageiros transportados no período. Quando cai a quantidade de pessoas transportadas e o custo se mantém alto, ocorre o aumento do valor da tarifa técnica. Já se houver mais passageiros e o custo cair, o valor da tarifa técnica é menor e, consequentemente, há uma redução no valor da parte que é paga pelo governo. A tarifa técnica é importante para o governo manter o equilíbrio financeiro do sistema de transporte público coletivo, ajudando a garantir tarifas mais acessíveis para a população. De acordo com previsão contratual, além da revisão tarifária, que pode acontecer para mais ou para menos, os valores da tarifa técnica de cada empresa são reajustados de acordo com a inflação a cada 12 meses, sempre em setembro. Entram nesse cálculo, entre outros, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice Geral de Preços (IGP). Atualmente, os valores das tarifas técnicas são: Bacia 1 – R$ 8,5247 Bacia 2 – R$ 7,9895 Bacia 3 – R$ 9,4881 Bacia 4 – R$ 10,7887 Bacia 5 – R$ 10,2308   *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade  

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Passagens de ônibus do DF poderão ser pagas com cartão bancário

As passagens de ônibus do Distrito Federal poderão ser pagas diretamente nos validadores com cartão de débito ou crédito, e as recargas dos cartões de transporte poderão ser adquiridas por meio de cartão de débito ou Pix. O BRB Mobilidade e as concessionárias do Sistema de Transporte Público Coletivo (SPTC) implantarão, em até 90 dias, a Rede Complementar de Pagamento Digital (RCPD). A medida é prevista na Portaria 118/2023 da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). O novo sistema é para facilitar o pagamento por parte dos usuários e reduzir a circulação de dinheiro nos veículos. Além de diversificar as formas de pagamento de tarifas, o novo modelo vai contribuir para aumentar a segurança nos ônibus. Os usuários dos coletivos deverão ficar atentos na hora de escolher a forma de pagamento, pois o uso do cartão bancário não permite os transbordos sem a cobrança de nova tarifa | Foto: Divulgação/Semob O sistema a ser implantado nos ônibus é semelhante ao que vem sendo utilizado no Metrô-DF desde setembro de 2022. Para que o mecanismo funcione nos coletivos, as concessionárias do transporte público deverão implementar os novos equipamentos validadores nos veículos. Os usuários dos coletivos precisam ficar atentos na hora de escolher a forma de pagamento. O uso do cartão bancário não permite os transbordos sem a cobrança de nova tarifa. “A integração só é possível com o uso dos cartões Vale-Transporte e Mobilidade, mas os usuários desses cartões terão a facilidade de pagar a recarga por Pix ou cartão de débito”, explicou o superintendente de mobilidade do BRB, Saulo Nacif. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente ressaltou que o passageiro deverá ficar atento para não aproximar o cartão de transporte junto ao cartão de débito ou de crédito. “Se isso ocorrer, pode acontecer de a cobrança ser realizada no cartão bancário”, explicou. O novo sistema faz parte de um conjunto de medidas da Semob para facilitar a vida dos usuários e aumentar a segurança no Sistema de Bilhetagem Automática. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Flávio Murilo Prates, a Semob vem trabalhando para modernizar os equipamentos utilizados pelo transporte público do DF. “É importante que possamos implantar um sistema que possibilite o controle operacional das linhas e horários dos ônibus e crie também as facilidades para o usuário pagar a passagem com diversos meios ou mesmo para adquirir créditos para viagens futuras. Isso aumenta a segurança do sistema e do próprio usuário”, afirmou o secretário. *Com informações da Semob  

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