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Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar

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Ação de capacitação e reciclagem nas UPAs ajuda a salvar vidas

Com o objetivo de promover conhecimento e reciclagem profissional, a Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) solicitou à Gerência de Gestão do Conhecimento um plano de capacitação emergencial para os colaboradores das unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Procedimentos são feitos com bonecos, simulando situações reais em que é preciso agir rapidamente | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O Núcleo de Educação Permanente do IgesDF montou um cronograma envolvendo diversos treinamentos teóricos e práticos de atendimento a pacientes adultos e pediátricos. As atividades estão sendo desenvolvidas nas UPAs desde junho e seguem até o início de setembro. Na semana passada, os enfermeiros educadores Gabriela Maria Lara e Brenner Saboia, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), conduziram o treinamento de ressuscitação cardiorrespiratória em adultos na UPA Vicente Pires, abrangendo todos os colaboradores da unidade. Inusitadamente, um fato significativo ocorreu logo após a conclusão do treinamento: um paciente chegou à unidade com quadro de parada cardiorrespiratória (PCR), e a equipe pôde aplicar de forma rápida e eficaz as técnicas de RCP ensinadas, salvando a vida do usuário. Trabalho integrado Quem identificou os sinais de que o paciente apresentava uma parada cardiorrespiratória foi a colaboradora Amanda Araújo, que antes do treinamento não possuía informações sobre os procedimentos de RCP. Ela lembra que, para não perder tempo, o paciente precisou ser atendido no próprio estacionamento.  Na UPA de Vicente Pires, a colaboradora Amanda Araújo participou de um treinamento após o qual a equipe precisou ser mobilizada para salvar um paciente : “O nosso sentimento foi de bastante aflição até ele ser reanimado de forma definitiva e estabilizado” “Toda a equipe foi se movimentando; os médicos delegaram as funções e cada um assumiu um papel, como foi passado no treinamento”, relata. “Eu ajudei a buscar os aparelhos na sala vermelha e, como já havia muita gente da assistência realizando os procedimentos, fui dar apoio à família.” Ao perceber que o pulso do paciente retornou, o médico o removeu para a Sala Vermelha, para a continuidade do tratamento. A equipe continuou focada, já que ele ainda não estava fora de perigo e sofria paradas cardiorrespiratórias. “O nosso sentimento foi de bastante aflição até ele ser reanimado de forma definitiva e estabilizado”, conta Amanda. “A equipe se emocionou muito com o sucesso, e foi muito gratificante fazer parte do salvamento dele.”  Após estar estabilizado e fora de perigo, o paciente foi transferido para um hospital particular, por iniciativa da família. Treinamento e da reciclagem “É uma situação real pela qual os profissionais da saúde passam, e a gente precisa desse conhecimento para poder dar o suporte necessário” Maria Tarcilene Lima, terapeuta neonatal pediátrica Os treinamentos estão sendo realizados pelas equipes especializadas do Núcleo de Educação Permanente. Para a área da pediatria estão sendo tratados temas como Infecções Respiratórias com foco na bronquiolite, Ressuscitação cardiorrespiratória (RCP), Ventilação mecânica, Cálculo de medicações, Sepse e Choque séptico. Já o plano de trabalho para pacientes adultos envolve RCP, sepse, drogas vasoativas e ventilação mecânica. A UPA do Recanto das Emas recebeu, no início da semana, o treinamento de RCP para pacientes pediátricos. Os colaboradores puderam treinar com bonecos que simulam bebês. Foram tiradas dúvidas sobre o manuseio correto, diferenças de abordagem entre crianças e bebês, entre outras. “Os treinamentos são compostos de teoria e prática, sendo desenhados para promover a troca de informações e ampliar os conhecimentos da equipe”, explica o enfermeiro Brenner Saboia, responsável por aplicar alguns dos treinamentos. “É uma situação real pela qual os profissionais da saúde passam, e a gente precisa desse conhecimento para poder dar o suporte necessário”, avalia a terapeuta neonatal pediátrica Maria Tarcilene Lima.  Atualizações A gerente de Gestão do Conhecimento do IgesDF, Mariana Marques, reforça que a equipe busca constantemente estar presente nas UPAs. “Objetivamos, com o cronograma atual, garantir que os atendimentos tenham um início de excelência na instituição”, resume.  Assistente do projeto Humanizar na UPA do Gama, Geísa Albuquerque, que participou do treinamento de RCP, reforça: “Mesmo que a gente não esteja ali diretamente na assistência, a gente aprende um pouquinho e pode ajudar de alguma forma”.  Para o coordenador de enfermagem da UPA Gama, Otávio Maia, a iniciativa dos treinamentos foi muito bem-vinda. “A equipe precisa estar capacitada e atualizada para exercer uma assistência melhor ao usuário”, pontua.  “Estes temas são fundamentais para o bom atendimento em casos de urgência e emergência, e a reciclagem é importante para a melhoria contínua dos processos, agregando uma assistência de qualidade e com segurança para os usuários”, conclui o superintendente das UPAs, Francivaldo Soares. *Com informações do IgesDF

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Tendas começam a ser instaladas nas UPAs do DF

[Olho texto=”“Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As tendas de apoio ao atendimento de pacientes começaram a ser montadas nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal, conforme informou nesta segunda-feira (17) o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Gislei Morais. A ação é realizada em um esforço de diversas áreas técnicas do instituto, em cumprimento à determinação anunciada nas redes sociais pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na quinta-feira (13) da semana passada. Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O governador disse que a iniciativa foi pensada diante da quantidade expressiva de pacientes com sintomas respiratórios procurando atendimento nas UPAs. “Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”, argumentou Ibaneis Rocha. “Preparamos todos os insumos e materiais necessários para montar as tendas. Inicialmente, elas poderão ter duas finalidades: prestar o acolhimento humanizado aos pacientes ou fazer aplicação de medicações simples”, informou Gislei Morais, ao citar que cada UPA que receberá a tenda já foi reabastecida com 1.260 testes de antígeno (PCR) para covid-19. [Olho texto=”“Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”” assinatura=”José Antônio Gonçalves Rosa, diretor de Administração e Logística do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localização das tendas Ao todo, até 11 tendas poderão ser instaladas de acordo com a necessidade nesta etapa. A previsão é de que quatro UPAs recebam duas tendas cada, sendo uma de acolhimento e outra para medicação. São elas as UPAs Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Ceilândia II. Já as UPAs do Gama e do Núcleo Bandeirante receberão uma tenda para medicação cada. Até o momento, foram montadas quatro tendas de acolhimento nas unidades Paranoá, Planaltina, Ceilândia II e Riacho Fundo II. “Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”, informou o diretor de Administração e Logística do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rosa. Para definir em quais UPAs as tendas serão instaladas, o diretor de Assistência à Saúde, Nestor Francisco Miranda Júnior, ressaltou que foi feito um estudo técnico. “Fizemos uma análise do perfil de atendimento de cada UPA para identificar quais delas precisam ter esse suporte”, esclareceu. A ação tem a parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que está cedendo temporariamente as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Funcionamento Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes. Serão disponibilizadas 12 cadeiras e haverá dois colaboradores do projeto Humanizar, que é coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP), para orientar os pacientes durante o dia. Já as tendas de medicação rápida contarão com oito camas de campanha ou cadeiras de medicação. Elas funcionarão das 8h às 20h e com equipes de enfermagem. Fluxo Ao chegar à UPA, o paciente deve retirar a senha no totem da Recepção. Quando for chamado, passará pela avaliação feita por enfermeiro na Sala de Classificação de Risco. Caso o paciente apresente sintomas respiratórios, o enfermeiro conduzirá o paciente a uma sala para ser feita a coleta do teste de antígeno (PCR) para diagnóstico de covid-19. Após o procedimento, o paciente será orientado a aguardar o resultado, processado em até 15 minutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o teste seja positivo, será feita a avaliação e prescrição médica. A medicação será aplicada na tenda de medicação rápida, onde serão passadas as demais orientações. Dados De acordo com um relatório da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, em novembro de 2021, as UPAs realizaram 1.516 atendimentos de pacientes com confirmação de sintomas respiratórios. No mês seguinte, dezembro, foram 3.132, mais que o dobro da quantidade registrada em novembro. No total, as UPAs realizaram 71.442 atendimentos médicos em novembro, número que saltou para 95.326 em dezembro, um aumento de 33%. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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