Mulheres de Santa Maria participam de ação para colocação de DIU
Nesta quinta-feira (3) a Unidade Básica de Saúde (UBS) 10 de Santa Maria atendeu mulheres para a colocação do dispositivo intrauterino (DIU). A ação faz parte do treinamento de equipes das UBS, organizado pela Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Desta vez, foram feitas 25 inserções e duas retiradas do contraceptivo. Participaram quatro médicos e três enfermeiros da Gerência de Serviços da Atenção Primária (GSAP) 4 de Santa Maria. A expectativa é de que os profissionais sejam capacitados para atender mulheres da região que queiram utilizar o método. “As equipes terão esse apoio de especialistas para que, posteriormente, realizem, com segurança, a colocação do dispositivo nas pacientes de nossas unidades”, explica a gerente da UBS 10 de Santa Maria, Gracimone Vasconcelos. Equipe da UBS 10 de Santa Maria e equipe Coaps: Encontro atendeu 27 mulheres e levou qualificação aos profissionais de saúde | Foto: Thaís Cavalcante/Agência Saúde-DF A enfermeira Sheila Ferreira, da UBS 3 do Guará e que faz parte da equipe da Coaps, uma das responsáveis pelo treinamento, ressalta a eficácia do DIU: “É um método contraceptivo de longo prazo, com duração de 12 anos e sem hormônios”. A pasta fornece o dispositivo de cobre, que não contém hormônios associados, reduzindo os efeitos colaterais. Bárbara Raquel, 29 anos, foi uma das pacientes atendidas. Ela procurou a UBS para trocar de método contraceptivo – da pílula para o DIU. “Foi excelente o atendimento. Antes de a gente entrar para o consultório, teve uma palestra para explicar sobre o dispositivo e um momento de descontração”, relata. A equipe do Centro de Práticas Integrativas (Cerpis) Sul ensinou também técnicas de automassagem e de respiração às participantes. Toda mulher em idade fértil tem acesso aos métodos contraceptivos nas UBSs. É possível descobrir a unidade de referência para o atendimento na página do InfoSaúde-DF. Planejamento reprodutivo [Olho texto=”“Oferecer um serviço que é direito delas e perto de suas casas é dar o acesso facilitado a essas mulheres”” assinatura=”Fabiana Soares Fonseca, coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Como política pública de saúde, o planejamento reprodutivo disponibiliza uma linha de cuidados integrais à saúde reprodutiva como orientações, promoção, prevenção e tratamento de doenças, bem como a oferta de métodos contraceptivos. Coordenadora da Coaps, Fabiana Soares Fonseca explica que o planejamento reprodutivo deve ser assegurado. “As mulheres têm o direito de escolher a hora certa para ter o filho ou ainda escolher se vai querer engravidar ou não. Na Atenção Primária, temos esse planejamento. Oferecer um serviço que é direito delas e perto de suas casas é dar o acesso facilitado a essas mulheres”, avalia. A SES-DF fornece os seguintes métodos contraceptivos: pílulas anticoncepcionais; pílulas de emergência; injeções anticoncepcionais; camisinha feminina e masculina; diafragma; dispositivo intrauterino (DIU); laqueadura; e vasectomia. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Parto de emergência é feito por equipe de plantão de UBS do Guará
Manhã de muita emoção na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará. O relógio não marcava nem 7h30 do sábado (29) quando a equipe de plantão recebeu uma paciente especial. Era Thaís Souza Martins, grávida de 37 semanas e cinco dias. Ela vinha sentindo as dores das contrações desde a madrugada. E chegou ao centro em trabalho de parto já avançado. Após o parto, Thaís Souza e a filha Ana Beatriz foram levadas em ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A futura mamãe de 32 anos entrou na unidade com 10 cm de dilatação. Foram necessárias apenas duas contrações para que a bebê começasse a coroar – ou seja, para que o topo da sua cabecinha pudesse ser visto. Não havia tempo para mais nada. Entre a chegada de Thaís na unidade e o nascimento de Ana Beatriz, foram só cinco minutos. [Olho texto=” “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”” assinatura=”Anabelle Montanha, médica responsável pelo parto” esquerda_direita_centro=”direita”] O pai, Juan Lima da Silva, 34 anos, conta que a bolsa da esposa estourou enquanto ele ligava para um amigo em busca de carona. “A ideia era ir direto para o Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], mas percebemos que não daria tempo”, conta. “Assim que chegamos à UBS, ela foi colocada em uma cadeira de rodas e levada para uma sala. Foram super-rápidos e eficientes.” Moradora do Guará, Thaís já conhecia parte da equipe da UBS 3. E diz que se sentiu muito segura com a decisão de ir, em caráter emergencial, para a unidade. “Fui muito bem acolhida”, garante. “Ana Beatriz chegou cheinha de pressa, mas foi recebida com muito carinho por todos.” A médica de família Anabelle Montanha, responsável pelo parto, foi pega de surpresa pela situação. “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”, comenta. “A equipe trabalhou muito bem, com bastante agilidade. Correu tudo bem com o parto, mãe e filha estão bem.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Thaís e a filha foram levadas por uma ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas. Esse não foi o primeiro parto realizado na UBS 3 do Guará. Quem trabalha lá há mais tempo garante que outro bebê foi recebido por profissionais da unidade há cerca de dez anos. As UBSs contam com equipes de Saúde da Família compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
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