UBS, UPA ou hospital: Saiba quando procurar cada uma dessas unidades
No Distrito Federal, a rede pública de saúde é organizada para garantir que cada pessoa receba o atendimento certo, no lugar certo e na hora certa. Por isso, é muito importante que a população saiba a diferença entre as unidades básicas de saúde (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Para celebrar o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) se juntaram para esclarecer esse caminho e ajudar as pessoas a usarem melhor os serviços disponíveis. As 176 UBSs do DF são a porta de entrada do cidadão no sistema público de saúde, com prevenção e atendimentos sem urgência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, na rede de saúde pública do DF, existem 16 hospitais no âmbito do SUS: são 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital. Há 176 UBSs e o número de UPAs subiu para 13 unidades, atendendo 24 horas, com infraestrutura para urgências e emergências — outras sete estão em construção. Segundo o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick, as UBSs são a porta de entrada do sistema. É nelas que o cuidado começa, com ações de prevenção, promoção da saúde, controle de doenças crônicas e atendimento a casos que não são urgentes. Esse é o nível que organiza toda a rede de atendimento. As UBSs funcionam com equipes da Estratégia Saúde da Família, que atuam em áreas específicas. Pelo portal InfoSaúde DF, dá para saber qual UBS atende sua região e acessar serviços como pré-natal, vacinação, controle de pressão alta e diabetes, entre outros cuidados que acompanham a pessoa ao longo da vida. “Investir na atenção primária é essencial para que o SUS funcione melhor e responda ao que a população realmente precisa”, destaca Fernando Erick. Quando procurar a UPA As UPAs atendem urgências e emergências de média gravidade e oferecem exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Se a situação precisa de atenção rápida, como febre alta que não passa, dor forte ou dificuldade para respirar, o melhor é ir a uma UPA 24 horas, explica a superintendente substituta das UPAs no DF, Marina Santos. As unidades atendem urgências e emergências de média gravidade. Elas têm exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico. Quando preciso, estabilizam o paciente e encaminham para algum hospital com segurança. Marina lembra que ainda há dúvida sobre o que é emergência. A UPA não substitui o hospital, mas ajuda a evitar que o hospital fique cheio de casos que podem ser resolvidos ali. Casos de cortes leves, infecções e picos de pressão alta podem ser tratados na Unidade de Pronto Atendimento. “Ao chegar, o paciente passa pela classificação de risco. Assim, os mais graves são atendidos primeiro”, afirma. Hospitais: casos graves e tratamentos complexos Hospitais cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Quando a situação é mais séria, entram os hospitais. O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, explica que eles cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados. Se o problema não for grave, a pessoa pode ser encaminhada a outro serviço da rede. O encaminhamento entre os níveis é organizado pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde, que usa critérios clínicos para garantir que os leitos dos hospitais sejam usados por quem realmente precisa, otimizando os recursos e melhorando o atendimento. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais contam com tecnologia moderna e equipes multidisciplinares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), são feitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias especializadas, incluindo cirurgias bucomaxilofaciais, atendimento a vítimas de acidentes graves, além de exames avançados, como tomografia e endoscopia. O HBDF é referência em transplantes de rim e córnea, e está implantando o transplante de medula óssea. Já o HRSM é destaque no atendimento a partos de alto risco. Fazer a escolha certa faz toda a diferença Allan Montalvão, 27 anos, usa a rede pública do DF e já passou por todas as etapas do sistema. Ele conta que, uma vez, foi direto ao hospital por uma dor no estômago, mas descobriu que poderia ter resolvido o problema na UPA. “A gente fica com medo e acaba indo direto para o hospital, mas lá me explicaram que é melhor procurar a UPA primeiro e só ir ao hospital se for algo realmente grave”, diz. Casos como o de Allan mostram como é importante a população entender como funciona a rede pública. Usar o serviço certo evita que os hospitais fiquem lotados, garantindo que quem está mais grave receba atendimento rápido. Também ajuda a aproveitar melhor os recursos públicos e a melhorar a qualidade do atendimento. Neste Dia Nacional da Saúde, IgesDF e SES-DF reafirmam o compromisso com a educação em saúde e o fortalecimento do SUS no DF. Uma população bem informada ajuda a tornar o sistema mais rápido, eficiente e humano. “Cada um de nós tem um papel nessa construção”, finaliza o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF e da SES-DF
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Construção de paradas de ônibus e calçadas reforça infraestrutura para mais qualidade de vida em Água Quente
“Agora está tudo se encaminhando, temos um belo futuro aqui.” Essas são as palavras do empresário Naldo Pereira, morador de Água Quente, uma das mais novas regiões administrativas do DF, junto ao Arapoanga, ambas criadas em dezembro de 2022. Naldo se diz satisfeito com as obras que este Governo do Distrito Federal (GDF) vem realizando para melhorar a qualidade de vida na região. Novas paradas de ônibus oferecem mais conforto a usuários de transporte coletivo na região de Água Quente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Às margens da DF-280, o governo implantou 2,8 km de calçadas compartilhadas com meios-fios. Os novos passeios receberam investimento de R$ 1 milhão, fruto de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. A obra foi executada pela Administração Regional de Água Quente em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Os órgãos também atuaram juntos na aplicação de uma camada de material asfáltico para facilitar a locomoção e a segurança de pedestres e ciclistas na área comercial. Segundo a Administração Regional de Água Quente, a ação demandou 15 dias de trabalho intenso, tempo durante o qual foram utilizados 11 caminhões de fresado (pavimento asfáltico) e 14 toneladas de areia para garantir mais segurança e melhores condições para quem passa e trabalha no local. Além disso, a região ganhou 20 novas paradas de ônibus, instaladas pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). O serviço visa a dar mais conforto aos usuários do transporte público. ‘Uma cidade de verdade’ "A gente tem se beneficiado dessa transformação", afirma Gilvan Oliveira da Silva O serralheiro Gilvan Oliveira da Silva diz que tem se beneficiado das obras de várias maneiras. “Sou motorista e uso o asfalto, sou ciclista e pedestre e uso essas calçadas. Tem ficado muito bom. [Água Quente] virou realmente uma cidade. Uma cidade de verdade. Antigamente a gente percebia um pouco de abandono, né? Mas logo após a administração ter chegado, eu já percebi de imediato que começaram as melhorias. E a gente tem se beneficiado dessa transformação”, comenta. Silva também afirma que o transporte público melhorou na cidade. “Agora tem bastante ônibus. Eu mesmo vou agora para a parada e pegar meu ônibus. Antes, o que que acontecia? A gente teria aqui duas opções, ou pedir um carro de aplicativo ou ir até a BR para pegar um ônibus”, exemplifica. Uma das mais novas regiões administrativas do DF recebe obras de infraestrutura O motorista de aplicativo Damião Alexandre de Araújo comemora as melhorias. Ele lembra que a população ficava debaixo de sol ou de chuva esperando o transporte público. “Hoje em dia já estão conseguindo ficar no abrigo”, observa. [LEIA_TAMBEM]Para ele, a chegada de equipamentos públicos também vai ajudar as famílias mais necessitadas. Araújo cita, por exemplo, o Restaurante Comunitário, um dos espaços previstos para serem construídos na região administrativa. “Vai ter alimentação próxima, um custo-benefício bem mais em conta, do que muitas vezes até o de fazer a comida dentro de casa. É mais fácil comprar ali do que fazer. E também tem a questão do posto policial que está chegando. Com os postos policiais vamos ter mais segurança e atendimento mais rápido”, prevê. Equipamentos públicos Além das melhorias em infraestrutura, o GDF está investindo R$ 60 milhões na construção de um centro administrativo que contará com equipamentos públicos, como uma unidade de pronto atendimento (UPA), uma unidade básica de saúde (UBS), três escolas, um batalhão da Polícia Militar, um Restaurante Comunitário, um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e uma rodoviária. “Antes, tudo que precisávamos resolver, tínhamos que ir até o Recanto das Emas. Eram muito difíceis as coisas aqui. A questão da saúde, por exemplo: a gente tinha que se deslocar para Brasília, para outros cantos”, relata o empresário Naldo Pereira. A área onde será construída a UPA já foi cercada com início da fixação das estruturas para a base do prédio. A região também recebeu investimentos em outras áreas, como em iluminação pública, com a troca de lâmpadas de vapor de sódio por luminárias de LED. De olho no público do novo centro de saúde, Pereira está construindo uma farmácia ao lado da obra. “Acho que é uma boa oportunidade. A hora de investir é agora. Minha dica é investir aqui, porque vai valer a pena”, afirma.
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Governadora em exercício vistoria obras em hospital e na administração regional de Brazlândia
Em visita a Brazlândia nesta quinta-feira (10), a governadora em exercício, Celina Leão, acompanhou de perto duas importantes ações do Governo do Distrito Federal (GDF) na região: a reforma, ainda em andamento, da sede da administração regional da cidade e as obras de modernização e ampliação do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ). “Nós viemos visitar as obras que estão acontecendo aqui em Brazlândia, que é uma cidade que foi transformada pelo nosso governo. A cada dia mais vamos fazer mais entregas por aqui”, destacou Celina Leão. Com investimento de R$ 20,2 milhões, a primeira grande intervenção estrutural no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) tem o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A visita começou pela obra da administração regional, que, como outras sedes das cidades do DF, recebe investimento do governo para modernização das estruturas. “Fizemos a primeira visita à Administração de Brazlândia. O governador Ibaneis [Rocha] liberou um recurso no começo deste mandato para reformar 10 administrações [regionais] e construir seis novas”, afirmou. “Esse é um recurso superimportante porque esses espaços são a porta de entrada da população ao nosso governo. Então a gente trabalha para oferecer qualidade e conforto para que aquele espaço seja de referência para a nossa comunidade”, acrescentou a governadora em exercício. Obras na Administração Regional de Brazlândia têm investimento de mais de R$ 1,5 milhão e incluem a modernização de toda a parte elétrica do prédio Estão sendo investidos R$ 1.595.168,48 na obra. Os serviços contemplam troca do piso, forro e telhado, além da modernização de toda a parte elétrica do prédio. Ao todo, 25 salas estão sendo reformadas. Além disso, o espaço também vai contar com um novo auditório, onde as equipes trabalham na troca do piso e revestimento e instalação de 78 poltronas. Após as intervenções, o local ficará mais acolhedor e funcional para eventos e reuniões. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a administradora regional, Luciana Lima, os serviços visam trazer mais conforto e segurança aos funcionários e à população: “A gente teve dois alagamentos nas últimas chuvas registradas aqui na cidade, o que nos gerou muitos transtornos. Por isso decidimos fazer a revitalização de todo o prédio, para evitar que esses acidentes aconteçam novamente”. Hospital Outro ponto visitado pela governadora em exercício foi o canteiro de obras do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), que está tendo o pronto-socorro ampliado. Essa é a primeira grande intervenção estrutural na unidade desde a construção. O objetivo é ampliar a capacidade de atendimento da rede pública de saúde na região e do Entorno. A governadora em exercício lembrou que o HRBz é fruto de uma emenda parlamentar dela de quando era deputada federal. “Hoje estou tendo a oportunidade de estar à frente do Governo do Distrito Federal e é interessante poder fiscalizar aquele recurso de quando eu era deputada. Tenho certeza de que essa será uma grande entrega para a população de Brasília”, concluiu. A governadora em exercício Celina Leão visitou a instituição de assistência social Obra Social Santa Isabel Os serviços são coordenados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e demandam um investimento de R$ 20,2 milhões. O projeto inclui a ampliação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a reforma das unidades de Odontologia Ambulatorial, Análises Clínicas, Agência Transfusional e da subestação elétrica. Também está prevista a criação de uma nova Unidade de Cirurgia Ambulatorial. Para isso, cerca de 1,3 mil m² de estruturas antigas serão demolidos, dando lugar a aproximadamente 10 mil m² de área construída — sendo 2.880 m² de edificações e mais de 6,1 mil m² destinados a um novo estacionamento. A área total de funcionamento do hospital passará de 5 mil m² para 6 mil m². Durante a agenda em Brazlândia, a governadora em exercício também esteve na entidade Obra Social Santa Isabel, uma instituição de assistência social que atua no âmbito da proteção social básica, prestando serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para a pessoa idosa.
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Campanha de vacinação contra influenza para profissionais de saúde chega à UPA Ceilândia I e ao HSol
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) iniciou, na manhã desta terça-feira (10) uma campanha interna de vacinação contra a Influenza para os profissionais da UPA Ceilândia I e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Por conta da proximidade entre as unidades, os colaboradores do HSol também foram convidados a participar. A ação, organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa), ocorre até as 19h e segue até esta quarta-feira (11). A ação de vacinação faz parte das atividades mensais promovidas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa), com foco na segurança e saúde no ambiente de trabalho | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa tem como objetivo proteger os trabalhadores da linha de frente contra doenças respiratórias, facilitar o acesso à vacina e reduzir afastamentos por gripe. Segundo a supervisora de enfermagem da UPA Ceilândia I, Leny Cátia Xavier, a campanha reforça o cuidado com os colaboradores. “Oferecer a vacinação no próprio ambiente de trabalho aumenta a adesão e demonstra nosso compromisso com a saúde da equipe”, destaca Leny. A gerente da UPA, Graziele Faria, reforça a importância da participação dos profissionais. “A doença está circulando, e precisamos garantir que nossos trabalhadores estejam protegidos”, destaca. [LEIA_TAMBEM]A campanha conta com 100 doses da vacina, fornecidas pela Secretaria de Saúde do DF, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP) da Região Oeste. A aplicação é feita por integrantes da Cipa com capacitação técnica. Para receber a dose, é necessário apresentar o cartão de vacinação. Caso a demanda ultrapasse o número inicial de doses, há possibilidade de reforço no estoque. A ação faz parte das atividades mensais promovidas pela Cipa, com foco na segurança e saúde no ambiente de trabalho. “Trabalhamos constantemente com ações preventivas. A vacinação é mais um passo nesse compromisso com o bem-estar da equipe”, destaca Leny. Em abril, o IgesDF realizou duas campanhas, uma no Hospital de Base e a outra no Hospital Regional de Santa Maria. Juntas, as duas unidades imunizaram 3,5 mil colaboradores. Foram disponibilizadas as vacinas contra influenza nos dois hospitais e no Hospital de Base também houve vacinação contra sarampo, com a tríplice viral. *Com informações do IgesDF
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UPA do Gama implementa protocolos para aperfeiçoar atendimento em casos de infarto, AVC e sepse
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, no Distrito Federal, está participando do projeto Proadi-SUS, desenvolvido pelo Hospital do Coração em parceria com o Ministério da Saúde. Desde junho de 2024, a unidade recebe apoio técnico para implementar o Projeto Boas Práticas na implementação do protocolo de sepse, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM). UPA do Gama recebe apoio técnico, por meio do projeto Proadi-SUS, para aperfeiçoar o atendimento em casos de infarto, sepse e AVC | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo o coordenador da UPA do Gama, Otávio Maia, os avanços já são perceptíveis. “Estamos fazendo acompanhamento de indicadores de cada um desses protocolos. Fizemos planos de ação voltados para o treinamento da equipe, mudanças organizacionais e criação de fluxogramas, otimizando o tempo-resposta em cada caso. Isso nos permitiu identificar, diagnosticar e tratar os pacientes de forma mais eficaz”, explica. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista” Otávio Maia, coordenador da UPA do Gama, sobre a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma Resultados no atendimento No protocolo de infarto, a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma foi notável. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista”, destaca Maia. A implementação do protocolo de sepse também apresentou avanços importantes. O tratamento com antibióticos, que deve ser iniciado na primeira hora, agora está dentro do tempo ideal. “Essa rapidez no atendimento é crucial para a sobrevida do paciente”, enfatiza o coordenador. No caso do AVC, a unidade introduziu uma escala de classificação aplicada pelas enfermeiras para identificar sinais precoces. “Tempo é cérebro. Com essa metodologia, conseguimos agilizar exames diagnósticos e iniciar o tratamento rapidamente, reduzindo sequelas e salvando vidas”, complementa Otávio. Projeto-piloto e expectativas O programa, que é considerado piloto, também serve como modelo para outras UPAs do Distrito Federal. “Nosso objetivo é compartilhar essas boas práticas, transformando os protocolos em um padrão de atendimento em toda a rede de urgência e emergência”, afirma Maia. Na última semana, representantes do Hospital do Coração estiveram na UPA do Gama para apresentar os resultados dos primeiros seis meses do projeto. “Estamos otimistas com os avanços. Esse trabalho conjunto reforça nossa capacidade de oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente para a população”, conclui o coordenador. Com a continuidade do projeto, a expectativa é ampliar o protocolo de atendimento para outras unidades, a fim de fortalecer as linhas de cuidado em casos de infarto, AVC e sepse em todo o sistema de saúde pública. *Com informações do IgesDF
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IgesDF fortalece atendimentos de saúde à população com admissão de 84 profissionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início a 2025 com um importante passo para reforçar a qualidade do atendimento à população: a primeira integração do ano para novos colaboradores. O evento, realizado nesta segunda-feira (6) no auditório do PO700, marcou a chegada de 84 profissionais que atuarão nas unidades gerenciadas pelo instituto, como o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), as unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Centro de Distribuição e Logística, no SIA. Graças à agilidade e eficiência do modelo de gestão do IgesDF, que permite contratações rápidas e direcionadas às necessidades do sistema de saúde, as novas admissões incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, agentes de humanização, maqueiros, técnicos em nutrição e laboratório, além de assistentes e analistas administrativos. Novas admissões do IgesDF incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A integração, que aconteceu das 8h30 às 17h, foi projetada para apresentar o instituto, seus valores e diretrizes, além de abordar aspectos administrativos, como o acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e prontuários de pacientes. Palestras sobre segurança no trabalho, controle de infecção hospitalar e experiência do paciente destacaram a importância de uma atuação baseada na humanização e na excelência. Para a gerente geral de Pessoas, Elaine Silvestre, o processo de integração é essencial para consolidar o engajamento dos novos colaboradores. “A integração vai além de receber um novo colaborador, é uma oportunidade de transmitirmos conhecimentos e ferramentas que assegurem o bom desempenho de suas funções. Também reforçamos as políticas do IgesDF, que têm como foco a qualidade e a governança, essenciais para um atendimento humanizado e eficiente”, destacou. A gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, reforçou o papel estratégico da integração: “Esse momento é fundamental para sanar dúvidas sobre o funcionamento do instituto e questões legais. Ele prepara os novos colaboradores para iniciarem suas atividades com segurança e clareza, alinhados aos valores do IgesDF.” “Estou muito feliz por fazer parte do IgesDF. Desde o início, senti que fui acolhida de forma especial, e participar dessa integração foi fundamental para entender as normas, diretrizes, direitos e deveres como colaboradora. Isso nos dá segurança para começar essa nova etapa com confiança e foco no atendimento à população,” afirmou Vânia da Silva, uma das novas integrantes da equipe. *Com informações do IgesDF
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Reformada, UPA de Planaltina celebra 3 anos com redução no tempo de espera para atendimento
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Planaltina, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), completou três anos de funcionamento nesta segunda-feira (9), com uma celebração que reuniu diversas autoridades e lideranças locais. Desde sua apresentação, a unidade se consolidou como um pilar para a saúde pública da região, oferecendo atendimento ágil e eficiente e aliviando a sobrecarga de outros hospitais e unidades de saúde. Comemoração dos 3 anos da UPA de Planaltina, que atendeu mais de 56 mil pacientes em 2024 | Foto: Divulgação/IgesDF “Estamos melhorando continuamente para proporcionar um atendimento humanizado e de qualidade. A presença da UPA tem sido fundamental para a qualidade de vida da população, com uma redução significativa nos tempos de espera e mais acolhimento para pacientes e acompanhantes”, destacou o gestor público e gerente da UPA, Rogério Tavares. A UPA passou por reformas importantes, como a aquisição de cadeiras restauradas para acompanhantes, que trouxeram mais conforto para os pacientes internos e seus familiares. Além disso, houve uma redução expressiva no tempo de espera para atendimento. Há 30 dias, o tempo médio de espera na UPA era de 6 horas e 32 minutos. Hoje, esse tempo foi reduzido para 42 minutos. De janeiro de 2024 até hoje, a UPA atendeu um total de 56.563 pacientes de todas as bandeiras, com 5.999 internações. Outro ponto de destaque foi o alinhamento com os hospitais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o Hospital Regional de Planaltina (HRPL) e o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), para garantir uma melhor retaguarda no giro de leitos e ampliar a capacidade de atendimento. Atualmente, a unidade atende, em média, 243 pessoas por dia. A comemoração contou com a presença do corregedor-geral do DF, Daniel Alves, dos administradores de Planaltina e Arapoanga, Wesley Fonseca e Sérgio Araújo, da superintendente da Região Norte da SES-DF, Debora Fernandes, dos diretores do HRPL e do HRS, Keyla Blair e Bruno de Almeida, e do deputado distrital Pepa. Durante o evento, o parlamentar anunciou que destinará recursos para a criação de uma área de convivência para os colaboradores e a instalação de sombreiros nas vagas de estacionamento, trazendo mais conforto e qualidade para os colaboradores da UPA. “Esse momento reforça a importância de trabalharmos juntos em prol do SUS. Ter a presença de toda a alta gestão da saúde da Região Norte mostra que estamos alinhados para oferecer o melhor à população”, ressaltou o gerente. *Com informações do IgesDF
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Compliance do IgesDF realiza ação de conformidade da UPA do Paranoá
A Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) realizou, nessa quinta-feira (1º), uma ação de conformidade na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Paranoá, a fim de monitorar o cumprimento das normas institucionais. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá” Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança A ação é realizada sem aviso prévio e tem como objetivo monitorar o cumprimento das normas do instituto, bem como evidenciar as ações de melhorias desenvolvidas pela gestão. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá”, disse Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança. A ação de conformidade possui caráter preventivo e educativo a fim de recomendar e orientar os colaboradores e prestadores de serviços acerca do cumprimento das normas institucionais. Os gestores são orientados acerca da Política de Gestão de Riscos, bem como do Programa de Integridade, com foco no pilar do compromisso da gestão como exemplo de comportamento e integridade. Também foram analisados o tempo de espera no atendimento prestado aos pacientes, relação dos profissionais escalados, estoque da farmácia e outros. A próxima etapa será a emissão do Relatório de Compliance, contendo possíveis recomendações de melhorias na unidade de saúde. O planejamento é que a ação seja realizada em todas as unidades de saúde geridas pelo instituto, que inclui as 13 Upas e os hospitais de Base, Regional de Santa Maria e o Cidade do Sol, a fim de buscar a melhoria contínua, bem como o cumprimento das normas. *Com informações do IgesDF
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IgesDF presta contas em audiência pública
A diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nesta quinta-feira (2), os números de seus indicadores e metas à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além do diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, compuseram a mesa a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, a deputada Dayse Amarilio e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Domingos Brito Filho. O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (C), acompanhou todas as apresentações de dados das equipes de cada área do instituto| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prestação de contas teve como foco os números e realizações da atual gestão, especificamente nos dados alcançados no segundo e no terceiro quadrimestres de 2023. Os representantes legislativos ouviram as explanações sobre os cumprimentos de metas e os números de atendimentos relativos ao Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 UPAs do DF. O presidente do IgesDF respondeu a todos os questionamentos dos deputados e apresentou, com a ajuda dos superintendentes de cada área, os dados que mostram o crescimento dos indicadores do instituto em comparação com os de anos anteriores. Foram apresentados índices de qualidade e segurança do paciente, dados financeiros e informações sobre as realizações na área de administração e logística, recursos humanos, inovação, ensino e pesquisa e tecnologia da informação. Painéis de informação “Essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF” Deilton Silva, superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em saúde, sobre os painéis apresentados no evento Ao final da sessão, foram apresentados os painéis de BI (Business Information) desenvolvidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde. O superintendente da área, Deilton Silva, exibiu os painéis da fila de atendimento da UPAs, onde serão disponibilizados dados em tempo real da situação de cada unidade, número de pessoas que estão aguardando atendimento, os que já estão sendo atendidos e o tempo médio de espera para cada um, separados por classificação de risco. A ideia dos painéis surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos, como gênero, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período, além de propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. Primeiramente, o painel permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é essencial para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, explica Deilton Silva. Atendimentos O relatório dos indicadores mostrou um aumento de 26% nos procedimentos realizados no Hospital de Base. Em sua apresentação, o superintendente do hospital, Guilherme Porfírio, destacou que o objetivo em relação a internações cirúrgicas foi superado em 9,6% no segundo quadrimestre e em 12,7% além da meta para o terceiro quadrimestre. Ele ainda ressaltou que o HBDF precisa se ater ao atendimento de alta complexidade e pediu que seja realizada uma campanha de conscientização da população para que procure as unidades básicas de saúde (UBSs) antes. Já a apresentação da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, foi marcada pela informação de que mais de 40% de todos os atendimentos da unidade são de pessoas que vivem fora do DF. Ela também destacou o aumento de 17% dos procedimentos realizados no hospital e os números de partos. Foram superadas metas em 11 itens, como internações cirúrgicas e cirurgia obstétrica. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, apresentou dados relativos ao desempenho das unidades. Foram mais de 1,338 milhões de atendimentos prestados em 2023, o que representa 31% de aumento em relação ao ano de 2022. Ele ressaltou ainda que as UPAs oferecem muitos atendimentos de classificação de risco verde, que deveriam estar sendo processados pelas UBSs. “É um volume muito grande que a gente atende, e poderíamos dedicar melhor nosso cuidado, atenção e recursos para atender aqueles que realmente deveriam estar nas Upas”, disse. Ao final da sessão, a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, declarou: “A entrega desse painel, apesar de ainda achar que está aquém para o que precisamos de transparência, já é um grande passo. Quero que esses painéis melhorem, pois é um grande passo para a saúde pública do DF; e, se Deus quiser, poderemos implementar em outras áreas”. *Com informações do IgesDF
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Primeiro Hospital de São Sebastião terá capacidade para 100 leitos
O primeiro Hospital de São Sebastião (HSS) terá um investimento de R$ 157 milhões – já considerando o custo dos equipamentos – e capacidade para 100 leitos. O anúncio ocorreu durante a apresentação da maquete do projeto na sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) nessa sexta-feira (2). Localizada no Alto Mangueiral, na Vila do Boa, a construção contará com 17 mil metros quadrados, com inauguração prevista para 2026. Maquete do projeto do Hospital de São Sebastião foi apresentada na sede da Novacap nessa sexta-feira (2) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap. “É um momento de realização conjunta de um governo que trabalha na transversalidade, unido e absolutamente focado nas necessidades da população”, afirma. No projeto, a equipe técnica da SES elaborou o plano de necessidades conforme o perfil epidemiológico e demográfico da região e a lista de equipamentos fundamentais para a execução do plano de atendimento. Com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, o novo hospital será uma retaguarda para as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. “Permitirá ampliar o escopo de atuação das nossas UPAs”, explica a gestora. A nova unidade também terá atendimento de emergência pediátrica, com dez leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), uma demanda da população da área. “A emergência pediátrica na Região Leste hoje carece de ampliação”, completou a secretária. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap, que tem como diretor-presidente Fernando Leite O diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, acrescentou ainda que a meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é ter, além da unidade hospitalar de São Sebastião, mais duas com condições de licitação até junho deste ano nas regiões do Guará e do Recanto das Emas. “Estamos na reta final para cumprir esse compromisso, trabalhando com muito afinco e determinação.” Estrutura moderna Dos leitos que ficarão disponíveis, 60 serão dedicados à clínica médica adulta, 30 ao público infantil e dez leitos de UTI pediátrica. Já o centro cirúrgico contará com duas salas, um laboratório de apoio e outro de diagnóstico por imagem, além de ambulatório com dois consultórios. Há ainda uma praça externa de convivência ofertada para a comunidade, com um auditório, uma capela e um anfiteatro. Já o estacionamento possuirá capacidade para 432 vagas. Em sua estrutura, o futuro HSS terá ainda tecnologia avançada e sustentável. A construção está dentro dos moldes de captação de água para irrigação de áreas verdes, com energia solar, placas fotovoltaicas e segurança contra incêndio, de acordo com Lucilene. “Temos a modernidade, a tecnologia, a sustentabilidade e a economicidade andando juntas com a necessidade da população.” O cuidado com a sustentabilidade não apenas reduz o impacto ambiental, como também traz economia operacional significativa. A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto Dentro do campo da assistência, o hospital será uma unidade de saúde terciária, de alta performance, capaz de realizar transplantes, neurocirurgia e cuidados neonatais de alta complexidade. A SES planeja também implementar no local leitos de enfermaria prisional, em resposta ao perfil epidemiológico local e à proximidade com essa população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto. “Esse será o primeiro hospital da rede pública para atendimento das pessoas naquela região. Hoje apresentamos o projeto para a aceitação da SES”, esclareceu. Após a anuência da pasta de Saúde, será realizada a publicação da licitação, ainda sem data estabelecida. Nova UBS à vista Dentro do rol de construções de 17 UBSs em todo o Distrito Federal, São Sebastião também será contemplada em uma segunda etapa. No projeto arquitetônico, já estão previstas cinco unidades no Gama e Brazlândia, duas em Santa Maria e uma no Riacho Fundo. “Estamos fazendo captação de recursos e teremos essas entregas”, garantiu a secretária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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