Viaduto do SIG é liberado nesta segunda (13) para melhorar trânsito na Epig
A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal antecipou para esta segunda-feira (13) a liberação do trânsito sobre o novo viaduto localizado no início do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A medida foi adotada para melhorar a trafegabilidade e garantir maior fluidez ao trânsito da região, especialmente nos horários de pico. Com a mudança, a faixa reversa no sentido Eixo Monumental será definitivamente desativada, e os motoristas que seguem nessa direção passam a trafegar obrigatoriamente pela parte superior do viaduto, onde duas faixas de rolamento estão disponíveis. No sentido Taguatinga, o trânsito segue sem alterações. A liberação faz parte do cronograma de entregas do grande corredor de mobilidade da Epig, que inclui a construção de viadutos, implantação de ciclovias, faixas exclusivas para ônibus e pavimento rígido. O investimento total é de aproximadamente R$ 160 milhões, com benefícios diretos para cerca de 30 mil motoristas que utilizam a via diariamente. De acordo com o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, a antecipação representa mais um passo importante no avanço da obra. “Decidimos antecipar a liberação para melhorar a fluidez do trânsito e reduzir os impactos na região. A meta é concluir todo o viário até o fim deste ano e toda a obra até abril de 2026”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura
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Obras na Epig têm plantio de mais de 12,5 mil árvores como compensação ambiental
As obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) como parte da implementação do Corredor Eixo-Oeste representam um novo marco na mobilidade do Sol Nascente/Pôr do Sol até a região central do Distrito Federal. Mais do que um moderno corredor viário, o projeto também alia desenvolvimento urbano e conservação ambiental, por meio de medidas de controle, monitoramento e compensação implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir os impactos ao meio ambiente e à população. Entre as medidas adotadas estão o monitoramento da fauna, controle de ruídos e da emissão de poluentes, aspersão de água para reduzir a poeira e reaproveitamento de solo em outras frentes de serviço. “Trabalhamos em toda a execução da obra obedecendo às condicionantes, que exigem medidas de controle em busca de minimizar os efeitos na população, nos animais e nos transeuntes”, detalha o chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), Aldo Fernandes. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para implementar o moderno Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que vai reduzir o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto, foi necessário suprimir algumas árvores ao longo do trajeto. Essa supressão, feita pelos profissionais especializados contratados pela SODF, seguiu critérios rigorosos dos órgãos ambientais. Como compensação, para cada árvore retirada, cinco novas devem ser plantadas. Dependendo da viabilidade técnica, algumas com valores simbólicos mais representativos serão transplantadas para outro local. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas. A compensação total prevê 12,5 mil árvores plantadas ao longo do trecho ou em pontos indicados pelos órgãos ambientais. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido à obra da Epig seja reposto em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio. O projeto paisagístico que engloba esse plantio das espécies retiradas ficará à cargo da Novacap, que vai definir as espécies e a densidade de plantio, buscando sempre a melhor composição para a área”, pontua Aldo Fernandes. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes A expectativa é que todas as mudas plantadas no corredor sejam de espécies do Cerrado. “As árvores nativas fortalecem o solo porque ela consegue fazer com que a fertilização da terra ocorra de forma natural. Quando chove, as raízes dão mais sustentabilidade. Tem também a questão das folhas, que conseguem absorver mais calor. Então, nos possibilita manter o equilíbrio maior do meio ambiente, mesmo depois da obra”, defende a bióloga e assessora ambiental da SODF, Natália Teixeira. “Antes tínhamos no canteiro central da Epig uma grande quantidade de uma espécie apenas, as Acácias, e agora, após as obras, teremos uma variedade muito maior, com diversas espécies do Cerrado”, detalha Aldo. De acordo com a engenheira ambiental da SODF Jéssica dos Reis, a obra contempla dois tipos de compensação: “A ambiental, em que os valores arrecadados são destinados ao Fundo Único de Meio Ambiente para programas de conservação e recuperação, e a florestal, que prevê o plantio de cinco mudas para cada árvore suprimida”. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido a obra da Epig sejam repostos em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio" Aldo Fernandes, chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura Para garantir que essa fosse considerada uma obra sustentável, foi necessário que o setor de engenharia e projetos dialogasse diretamente com a equipe ambiental. “Toda a concepção e alteração passam por análise ambiental para garantir o menor impacto possível. A parte de engenharia civil caminha junto da de engenharia ambiental desde a elaboração até a execução do projeto. Não existe obra sem impacto, mas buscamos sempre mitigá-lo ao máximo”, acrescenta o engenheiro civil da SODF, Leonardo Miranda. Segundo a superintendente de licenciamento ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Nathalia Almeida, a execução está dentro das normas previstas. “Há visitas e relatórios periódicos para verificar se as condicionantes estão sendo cumpridas. Até o momento, não há indício de irregularidade na obra da Epig”, afirma. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes. Mais área verde Embora os termos sejam próximos, há distinções importantes entre a compensação ambiental e a florestal. A primeira está associada a grandes empreendimentos com impacto significativo, como hidrelétricas ou obras de mineração, e envolve medidas mais amplas, como investimentos em unidades de conservação. Já a compensação florestal é específica para casos de supressão de árvores em áreas urbanas ou rurais, determinando o replantio de mudas em número maior do que as retiradas e, muitas vezes, de espécies mais adaptadas e benéficas para o ecossistema local, como será no caso da Epig. Esse modelo adotado no DF assegura que, apesar da necessidade de remover árvores em áreas de obras, o resultado final seja positivo para o meio ambiente e para a população. Ao mesmo tempo em que viabiliza melhorias para a mobilidade urbana e a infraestrutura, o governo garante a reposição da flora de forma planejada e sustentável. “De acordo com o impacto ambiental de determinada intervenção, é feito um cálculo relacionado ao valor da obra, que é destinado aos órgãos ambientais para reutilizar em outras atividades voltadas à educação ambiental, à recuperação de áreas degradadas, plantio de árvores, né, nessa questão ambiental. Então, é um retorno que a população vê não só aqui no corredor, mas em outros pontos do DF, como unidades de conservação”, esclarece a engenheira ambiental da SODF, Jessica dos Reis.
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Governador Ibaneis Rocha inaugura o Viaduto do Sudoeste
O Viaduto do Sudoeste, elevado que liga a Via Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) ao Sudoeste e ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, foi inaugurado na manhã deste sábado (21) pelo governador Ibaneis Rocha em solenidade com descerramento da placa e da faixa seguida de um passeio ciclístico. O Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, que liga a Via Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) ao Sudoeste e ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, vai beneficiar 25 mil motoristas diariamente; obra recebeu R$ 24,6 milhões de investimentos na construção | Foto: João Cardoso/Agência Brasília A liberação do elevado, batizado oficialmente com o nome do engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, vai beneficiar mais de 25 mil motoristas. Foram investidos R$ 24,6 milhões na construção da obra viária pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com financiamento da Caixa Econômica Federal. [Olho texto=”“Nós vamos fazer essa interligação, melhorando a vida das pessoas que trabalham aqui no Plano Piloto, e que vêm todo dia e perdem muito tempo dentro desse transporte público. Estamos dando mobilidade. O Túnel Rei Pelé (em Taguatinga) já ajudou muito e a gente vem com obras interligando toda essa região”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Construído em trincheiras – ou seja, abaixo do nível do solo -, o viaduto tem quatro faixas de rolamento que permitirão ao motorista que deseja sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste seguir direto para a Avenida das Jaqueiras, sem ter que passar por semáforos e retornos. O elevado também permite que a saída do Sudoeste e o acesso à Epig ocorram de maneira mais fluida. “Quando nós começamos a construção, fomos muito questionados por alguns moradores aqui do Sudoeste. Mas sabíamos que estávamos no caminho certo, que era a construção do viaduto, que ajudaria muito o trânsito da cidade”, definiu Ibaneis Rocha. O governador ressaltou que a área era conhecida pelo engarrafamento, principalmente, na região em frente ao Departamento de Polícia e na entrada do Parque da Cidade. “Hoje temos a passagem livre e isso vai ajudar muito aos moradores do Sudoeste, Cruzeiro e Octogonal”, acrescentou. Ao lado da primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e da vice governadora, Celina Leão, o governador Ibaneis Rocha faz a entrega solene do Viaduto do Sudoeste | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis Rocha lembrou ainda que o viaduto na Epig integra outra grande obra, o Corredor Eixo Oeste, que terá uma extensão de 38,7 km para ligar as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto em 30 minutos. Atualmente, estão sendo construídos os corredores de ônibus na Avenida Hélio Prates e a ligação da Epig à Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e à Estrada Setor Policial Militar (ESPM). “Nós vamos fazer essa interligação, melhorando a vida das pessoas que trabalham aqui no Plano Piloto, e que vêm todo dia e perdem muito tempo dentro desse transporte público. Estamos dando mobilidade. O Túnel Rei Pelé (em Taguatinga) já ajudou muito e a gente vem com obras interligando toda essa região”, avisou. “Temos certeza que estamos no caminho certo, fazendo as obras de mobilidade que são necessárias”, completou o chefe do Executivo. Além da construção do viaduto com quatro alças externas, quatro internas (semelhante às tesourinhas) e os dois eixos que passam por cima, a obra conta com passeios e ciclovia, além da instalação de uma moderna rede de drenagem composta por bocas de lobo e galerias responsáveis pela captação e escalonamento das águas das chuvas. Também foi implantada a iluminação em LED e feito o plantio de grama para revestir as paredes das trincheiras para ajudar na drenagem das águas pluviais impedindo erosões. Desde o início das obras, o complexo viário da Epig foi entregue por etapas a fim de mitigar os transtornos à população. A primeira inauguração foi em março de 2023. A partir daí, outras liberações foram sendo feitas para facilitar o fluxo no local até a inauguração do complexo viário inteiro neste sábado. Um passeio ciclístico marcou a inauguração do trecho que integra uma das mais importantes obras de mobilidade, o Corredor Eixo Oeste | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Hoje é uma entrega completa do sistema viário com tudo, viadutos, calçadas, ciclovia e sinalização”, informou o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “É um benefício muito grande para a região. Essa ligação aqui sempre foi motivo de muito transtorno, congestionamento e um entroncamento perigoso”, completou. “A gente garante aqui com o novo viaduto e ao decorrer das outras obras na Epig o que precisa ser feito para desenvolver a estrutura de uma cidade com quase 3 milhões de habitantes”, acrescentou Carvalho ao citar o conjunto de viadutos que estão em construção na região. Um outro viaduto já está em fase de execução. A obra vai passar por cima da ESPM e será usada para quem vem da EPTG em direção ao Eixo Monumental. Após a solenidade de entrega da obra, a estreia das faixas de rolamento abaixo dos viadutos foi feita pelo governador Ibaneis Rocha ao lado de autoridades e ciclistas profissionais e amadores. Em um passeio festivo, o comboio saiu da parte debaixo do elevado em direção à Praça do Ciclista, nas proximidades do Estacionamento 13 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. Já o trânsito de veículos tem previsão de ser liberado ao longo do dia. Mais fluidez no trânsito Um dos motoristas beneficiados com a entrega do viaduto é Revalino de Sousa, 79 anos. Morador do Sudoeste, o aposentado depende da via para se deslocar diariamente. “É uma obra maravilhosa, acompanhei o andamento dela quase que diuturnamente. O governador Ibaneis Rocha está de parabéns por entregar uma obra tão bonita, funcional e útil para a nossa comunidade”, afirmou. A escolha do nome do viaduto foi uma homenagem a um dos mais importantes engenheiros do DF: “Luiz Carlos foi uma referência. Foi um grande engenheiro e o legado que ele deixa, não só da família, também para nossa engenharia e para a cidade, e agora está representado nesse viaduto”, disse o secretário de Obras, Luciano Carvalho | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Também moradora da região, Leonor Aguena, 61, elogiou a qualidade e eficiência do complexo viário da Epig. “Foi uma excelente iniciativa: o trânsito vai fluir melhor e vai acabar com o engarrafamento. Essa obra vai facilitar muito a vida de todo mundo aqui; só temos a agradecer”, avaliou. O servidor público Iran Soterro todos os dias deixa a Asa Sul com destino ao Sudoeste para trabalhar e lembrou dos transtornos. “O meu sonho era isso aqui, sair do parque direto para o Sudoeste. Acho que esse viaduto vai diminuir em 10 minutos no meu trajeto e vai ser muito bom para todos aqui da região, acabando com aquele tumulto de sempre. Essa área sempre foi um gargalo, então vai dar um grande alívio”, disse. O administrador do Sudoeste/Octogonal/SIG, Reginaldo Sardinha, destacou a importância da entrega para os moradores das três regiões: “Vai melhorar muito porque desde a construção do Sudoeste e o advento das quadras 500 e 300, a questão do trânsito era um grande transtorno para os moradores. O viaduto vem para trazer um fluxo normal”. Homenagem [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As principais obras viárias do GDF têm homenageado personalidades da cidade ou que tenham relação com a capital federal. Depois dos complexos viários Governador Roriz (na saída norte) e Padre Jonas Vettoraci (em Sobradinho) e do Túnel Rei Pelé (em Taguatinga), o Viaduto da Epig foi batizado de Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira. A escolha é um tributo ao engenheiro civil e empresário, que morreu em 2018. “O nome que damos a esse viaduto é de um nome de um homem muito honrado e que trabalhou muito pelo Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O secretário de Obras e Infraestrutura também destacou a importância do viaduto ter sido batizado em homenagem ao engenheiro. “Luiz Carlos foi uma referência. Foi um grande engenheiro e o legado que ele deixa, não só da família, também para nossa engenharia e para a cidade, e agora está representado nesse viaduto”, disse. A solenidade contou com a presença da família de Botelho Ferreira. O filho dele Pedro Henrique Ferreira se mostrou bastante emocionado e disse ver semelhanças na obra com o viaduto criado pelo pai para ligar as W3 Sul e Norte. “Agradeço primeiro ao governador por prover essa obra e pela sensibilidade e generosidade em homenagear meu pai. Seus feitos foram muitos e sempre de forma anônima. Não fosse esse ato de generosidade do governador ao meu pai ficaria guardado apenas na lembrança de quem convivia e conhecia seus feitos”, definiu.
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