Profissionais de saúde debatem implementação de Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
Cerca de 40 profissionais de saúde do Distrito Federal se reuniram nestas quarta (9) e quinta-feiras (10), para avaliar a implementação da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Reveh) na capital. No encontro, representantes da vigilância epidemiológica de unidades públicas e privadas – inclusive do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) e dos hospitais militares – debateram a elaboração de uma estratégia distrital sobre o assunto. Oficina para elaboração da avaliação da implantação da Reveh-DF; objetivo é fortalecer a vigilância epidemiológica local e proporcionar aos gestores elementos para apoiar a tomada de decisão | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O objetivo é promover o intercâmbio de desafios e soluções entre os diferentes agentes de saúde. “A oficina é uma das ferramentas apresentadas nas estratégias de planejamento, voltada à melhoria do nível de implantação da Reveh no DF, para que ela funcione da forma como está prevista na legislação”, explica a gerente de Epidemiologia de Campo da Secretaria de Saúde (SES-DF), Priscilleyne Ouverney. No encontro, os participantes desenvolveram um protótipo da rede, refletindo sobre insumos, atividades, produtos e resultados desejados na Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A ideia é que os pontos em comum sejam consolidados, ainda no primeiro semestre, em um documento, que servirá como modelo oficial. Sobre a Reveh-DF Definido pela Portaria nº 527/2022, a Reveh possibilita o conhecimento, detecção, preparação e resposta imediata às emergências em saúde pública que ocorram no âmbito hospitalar. O intuito é fortalecer a vigilância epidemiológica local e proporcionar aos gestores elementos para apoiar a tomada de decisão. Com a rede, é possível descentralizar as ações de vigilância em saúde, tornando-as mais próximas das unidades. Os Núcleos de Vigilância Hospitalar (NVH) são os responsáveis por fornecer as informações essenciais para auxiliar na organização, preparação e resposta dos hospitais diante dos eventos de interesse público. No DF, a Reveh é composta por hospitais da rede pública – serviços hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo as unidades de Pronto Atendimento (UPAs), institutos, hospitais militares e universitários – e por hospitais da rede suplementar – atendimentos hospitalares particulares que prestem ou não serviços de saúde no âmbito do SUS. *Com informações da SES-DF
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Mais de 30 mil servidores da Saúde serão capacitados por novo modelo de qualificação
Dando continuidade ao fortalecimento do Plano de Educação Permanente em Saúde (Peps), o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta quarta-feira (8), oficinas para que integrantes dos três níveis de atenção (primária, secundária e hospitalar) e da Vigilância em Saúde discutissem a estruturação de trilhas educativas. Entre os temas debatidos estão: conteúdo, prioridades, carga horária e outros tópicos. O novo plano servirá de guia para capacitar mais de 30 mil servidores de toda a rede. Entre os temas debatidos estão conteúdo, prioridades, carga horária, além de outros tópicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Cerca de cem pessoas participaram das oficinas realizadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para a elaboração das trilhas educativas, que serão compostas por cursos multiprofissionais. Para a coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF, Mabelle Roque, as oficinas vão aprimorar o desenvolvimento educacional e as ações educativas dos servidores. “Falar de educação é falar de desenvolvimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e do servidor, o que traz melhorias na conduta clínica e na entrega para o usuário”, ressaltou. As trilhas irão abranger todos os níveis de atenção: primária, secundária e especializada Os cursos serão oferecidos de formas híbrida, presencial e online, a depender do tema e necessidade. A ideia é oferecer diversidade na metodologia educacional, para atingir diversos setores e perfis de servidores. A expectativa é que parte das capacitações estejam disponíveis no segundo semestre. Para esta primeira etapa, foram mapeadas 1.410 atividades e mais de 77 mil participações. Fisioterapeuta da Coordenação de Inovação e Gestão do Conhecimento da SES-DF e participante da elaboração das trilhas, Iara Cezário Jardim reforça que os cursos vão melhorar a assistência ofertada na rede pública de saúde. “A expectativa é que a gente consiga implementar as trilhas e que chegue a todos os mais de 30 mil servidores, melhorando a educação em saúde. É um projeto de grande responsabilidade e a intenção é contribuir para entregar uma assistência melhor”, enfatizou. Peps O Plano de Educação Permanente em Saúde irá atuar como um guia para ações de gestores e responsáveis pela formulação de propostas, organização e execução das atividades em educação permanente voltadas aos profissionais da Saúde. *Com informações da SES-DF
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Comitiva da Nicarágua conferiu trabalho da rede pública de saúde do DF
O Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) e o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) integraram a programação de visitas de servidores do Ministério da Saúde da Nicarágua e representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A comitiva esteve nessas unidades da Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (7), para conferir as melhores práticas adotadas pela pasta no monitoramento de doenças. “Para a Opas, o Brasil é referência em muitas iniciativas”, afirmou Enrique Pérez-Flores, representante da Organização na Nicarágua. “É um trabalho muito avançado no sentido científico e tecnológico”, completou Carlos Saénz Torres, secretário-geral do Ministério da Saúde da Nicarágua. Ele foi apresentado aos sistemas utilizados pela Secretaria de Saúde do DF para monitoramento das doenças, bem como ao trabalho diário realizado pelos servidores. Enrique Pérez-Flores, representante da Organização na Nicarágua, disse que o Brasil é referência em várias áreas | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Reis, destacou o aumento da capacidade de vigilância alcançada com os desafios impostos pela pandemia de covid-19. “Hoje conseguimos fornecer informações muito mais completas e confiáveis, e em um intervalo menor de tempo”, disse. A servidora também ressaltou a integração entre as diversas unidades, inclusive da rede privada, e o monitoramento realizado nas escolas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À frente da Coordenação-Geral de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Janaína Sallas, explicou sobre a escolha de mostrar para a comitiva estrangeria o trabalho realizado no Distrito Federal. “É uma forma de reconhecer toda a experiência de resposta do DF frente à pandemia e outros agravos, como dengue, surtos de diarreia, pólio e sarampo, dentre outras”, detalhou. A gerente do Cievs-DF, Priscilleyne Reis, destacou o aumento da capacidade de vigilância alcançada com os desafios impostos pela pandemia A coordenadora explicou que o Ministério da Saúde trabalha em parceria com países das Américas e da comunidade língua portuguesa para reforçar a troca de conhecimentos. “O grande objetivo é que a gente tenha uma proteção global”, disse. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação contra febre amarela começa pelo bairro São José
Residências são visitadas por servidores de várias equipes de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnico administrativos e gestores | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Brasília O primeiro dia da ação de bloqueio vacinal contra a febre amarela em São Sebastião cobriu parte do bairro São José nesta segunda-feira (9). A ação será mantida durante toda a semana para conferir às residências que estão em um raio de 300 metros quadrados do local onde foi encontrado um macaco morto infectado com a doença. Nesse primeiro momento foram avaliados 82 cartões de vacinação, em que 22 pessoas precisaram ser imunizadas. As casas estão sendo visitadas por servidores de várias equipes de saúde, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnico administrativos e gestores. Eles conferem o cartão de vacinação dos residentes e verificam se estão imunizados contra a doença. Serão vacinados todos aqueles que não tiverem recebido as doses necessárias ou que não se lembrarem se já foram imunizados. [Olho texto=”“Além da vacinação, a população também deve ficar atenta para, quando vir um macaco morto, nos comunicar para fazermos o exame nos corpos. Por meio deles temos a primeira ideia de monitoramento das áreas prováveis de contaminação”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância em Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das casas visitadas no bairro São José foi a da estudante Kauany Rodrigues, de 17 anos. Ela foi a única na casa que precisou ser imunizada contra a febre amarela, enquanto o restante da sua família estava com a vacina em dia. “Essa ação foi muito importante. Como tem muitas crianças na área, é bom proteger. Aproveitei e atualizei meu cartão de vacinação”, disse. Outro morador que também foi beneficiado com a ação volante foi Rene Barros, de 18 anos. Ele não tinha a quantidade de doses necessárias para estar imunizado contra a doença, por isso precisou ser vacinado. “É melhor prevenir e vacinar logo, antes que a doença se espalhe. Ainda bem que eles estão passando por aqui”, elogiou. [Numeralha titulo_grande=”62,9%” texto=”é o atual estágio da cobertura vacinal da febre amarela no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Serão visitadas todas as quadras, ruas e chácaras dos bairros São José, São Francisco, Morro da Cruz, Vila Nova e núcleo rural Zumbi dos Palmares, além da Avenida Central. Caso os moradores não tenham sido vacinados contra a febre amarela, as doses serão aplicadas pelos profissionais de saúde na casa das pessoas. Nos casos em que moradores de São Sebastião não estejam presentes durante as visitas, eles podem buscar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de suas residências para conferir se precisam da vacina. Nesse sentido, comunicados estão sendo deixados nas casas visitadas pelas equipes de saúde. A população também pode enviar mensagem de WhatsApp para o telefone (61) 99451-0143, informando nome e endereço e registrando foto do cartão de vacinação. Óbito de macacos Em 2020, este foi o primeiro caso de óbito de macaco confirmado com a doença no Distrito Federal. A última ocorrência do tipo havia sido registrada em 2016. Equipe da Dival faz controle químico em áreas de mata, com borrifação, para eliminar mosquitos / Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde No último boletim do Ministério da Saúde sobre monitoramento de mortes de macacos, o Distrito Federal recolheu 69 macacos mortos para análise, sem a confirmação de caso positivo para febre amarela. Vacinação e prevenção Presente à ação sanitária, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, destacou que a vacinação é a principal medida para prevenir a disseminação da febre amarela, transmitida em áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da doença é principalmente o mosquito Haemagogus. “Além da vacinação, a população também deve ficar atenta para, quando vir um macaco morto, nos comunicar para fazermos o exame nos corpos. Lembrando que eles não transmitem a doença aos seres humanos. Por meio deles temos a primeira ideia de monitoramento das áreas prováveis de contaminação”, explicou Divino. Ao mesmo tempo, uma equipe da Vigilância em Saúde vai fazer uma busca ativa no local por mais corpos de macacos em toda a região. Desde quinta-feira (5), como medida ambiental, a equipe da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) tem atuado próximo ao bairro São José e realizado controle químico, com borrifação, para eliminar os mosquitos Aedes aegypti da área, além de fazer a captura de alguns insetos para análise laboratorial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A morte de um primata não humano (PNH) em determinada área é um dos principais indícios de circulação do vírus em regiões de matas e florestas. Portanto, eles são indicadores importantes para a vigilância contra a febre amarela. Caso a população encontre macacos mortos, o ideal é comunicar a ocorrência pelo telefone (61) 99269-3673 ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. Casos em humanos De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde, o Distrito Federal não registrou casos da doença em seres humanos em 2019 e em 2020. Neste ano foram notificados nove casos suspeitos, mas nenhum deles positivo para a doença. No entanto, em 2018, o DF teve dois casos confirmados, mas de pessoas contaminadas em São Paulo. Cabe ressaltar que a principal medida de prevenção contra a doença é a vacinação. No DF, a cobertura vacinal de febre amarela está em 62,9%. A vacina é aplicada com uma dose aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos. Pessoas de cinco a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovação vacinal devem tomar dose única. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aprimora parceria com a OMS
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal quer fortalecer os projetos da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) por meio da revitalização de acordos de cooperação técnica e financeira com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Em reunião com o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, a representante da Opas no Brasil, a médica Socorro Gross Galiano, manifestou interesse em investir nessa parceria, com a possibilidade de contemplar outros projetos desenvolvidos pela pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Para a Opas, o trabalho de Vigilância à Saúde é muito importante”, destacou a dirigente. “Aqui no Distrito Federal, vemos muitas ações exitosas. Hoje estamos vivendo um surto. Essa construção e a troca de informações nos possibilita ter uma vigilância de alerta e criar propostas”. Trabalho conjunto As ações da SVS consistem em criar protocolos e normativas para prevenção da Covid-19 e fiscalizar o cumprimento dessas orientações. Fazem parte da SVS as diretorias de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e de Saúde do Trabalhador, além do Laboratório Central de Saúde Pública. São essas áreas que trabalham na prevenção, promoção, redução e eliminação dos riscos e agravos à saúde da população. O secretário de Saúde salientou que o GDF tem se empenhado para dar continuidade aos projetos de cooperação com a Opas. “A Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária têm equipes muito competentes, com vasta experiência, e só temos a ganhar com essa cooperação”, afirmou. O subsecretário de Vigilância à Saúde endossou: “Essa troca de conhecimento é muito importante para a saúde do DF”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de assistência social passam por higienização
A ação é focada no combate à proliferação da Covid-19 e das doenças causadas por arboviroses | Foto: Divulgação / Sedes As unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) começaram a receber as equipes da Vigilância em Saúde para sanitizar os centros de atendimento. A ação tem o objetivo de proteger a saúde dos servidores, uma vez que o acesso dos usuários está restrito em virtude da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus. Além das unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a higienização está prevista para todos os espaços mantidos pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e para os restaurantes comunitários. Nos centros, a prestação de serviço à comunidade opera por teleatendimento. Já nos restaurantes, a venda das refeições ocorre somente em marmitas, não sendo permitido permanecer no local. “Mesmo com o acesso restrito ao público, nossos servidores seguem em atuação por atendimento remoto, e a nossa preocupação maior, agora, é com a saúde desses trabalhadores”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Pontos de sanitização A higienização já foi feita nas unidades do Cras da Fercal, Areal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, São Sebastião, Taguatinga e Santa Maria, bem como nos restaurantes da Estrutural e Riacho Fundo 2. Nesta semana, a equipe da Subsecretaria de Assistência Social da Sedes está orientando os gerentes e chefes de serviços das demais unidades a solicitarem a sanitização junto às administrações regionais. “Precisamos manter os nossos centros de atendimento em funcionamento para garantir o acesso aos direitos, benefícios e acompanhamentos socioassistenciais das famílias”, alerta a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathália Eliza de Freitas. “Por isso, a sanitização é importante para assegurar a saúde desses profissionais que precisam prestar esse trabalho.” Além da higienização, estão sendo feitos testes rápidos nos profissionais que diariamente atuam na linha de frente e precisam ser monitorados, principalmente as equipes da abordagem social que acompanham a população em situação de rua no DF. “Estamos com um conjunto de ações para oferecer segurança às equipes e aos cidadãos”, complementa a secretária Mayara Rocha. Sanear-DF Prioridade do GDF, a higienização de espaços públicos ganhou ênfase em 31 de março com o lançamento do programa Sanear-DF. O foco da ação integrada é o combate à proliferação da Covid-19 e das doenças causadas por arboviroses, como dengue, zika, febre amarela e chikungunya. Para esse serviço, os profissionais utilizam produtos como o fumacê, variações do Ultra Baixo Volume (UBV) e água. A aplicação desses materiais tem o objetivo de eliminar vetores do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti, assim como prevenir e combater escorpiões e afastar pombos. São parceiros nesse projeto as administrações regionais, que têm recebido as demandas locais dos órgãos pela desinfecção; as secretarias de Comunicação, Transporte e Mobilidade, Segurança Pública, Educação e DF Legal; o Serviço de Limpeza Urbana (SLU); os departamentos de Trânsito (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). * Com informações da Sedes
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Curva de contaminação evolui de acordo com o previsto
O crescimento do número de novos casos de coronavírus segue em ritmo previsto pela Secretaria de Saúde. Caso a população consiga manter o isolamento social, como tem sido até agora, a previsão é que o Distrito Federal atravesse o previsto pico da pandemia de forma mais tranquila. A avaliação positiva foi feita pelos gestores da Secretaria de Saúde durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (23). Além dos leitos na rede própria e os contratados em hospitais particulares, a Secretaria de Saúde também está preparando o hospital de Polícia Militar e ainda dois hospitais de campanha – um no estádio Mané Garrincha e outro para atender a população carcerária, no Complexo Penitenciário da Papuda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O aumento tem ocorrido, diariamente, em torno de 2,5%. Está dentro das projeções apontadas, um crescimento de forma controlada, o que nos permite preparar cada vez mais a rede de forma a dar atenção a todos os pacientes que precisarem”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Hage. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, destacou tudo o que a pasta tem feito, juntamente com o Governo do Distrito Federal, para dar uma resposta à altura do que a população espera. “Estamos com 102 leitos de UTI para Covid-19, sendo que 31 deles estão ocupados. Trabalhamos sempre para ter mais leitos disponíveis do que a população esteja precisando”, frisou. “Amanhã, entregaremos mais 20 leitos para pacientes com coronavírus, na Unidade de Pronto Atendimento do Núcleo Bandeirante”, anunciou o secretário. Francisco Araújo disse também que, nos próximos dias, deverão ser disponibilizados mais 15 leitos no Hospital Regional de Taguatinga. Já o diretor do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Sérgio Costa, responsável pela gestão das unidades de pronto atendimento (UPAs), além do Hospital de Base e de Santa Maria, também destacou o empenho na abertura de novos leitos para pacientes com Covid-19. “Estamos alinhados e seguindo o plano de contingenciamento. E em tudo que somos acionados, procuramos dar a resposta necessária. Hoje, temos 40 leitos de UTI ativos no Hospital Regional de Santa Maria, com regulação de pacientes. Temos 10 leitos de suporte ventilatório no Pronto Socorro e 16 de retaguarda. Temos a ala sul do Hospital de Base pronta para resposta, com 50 leitos, e nos preparando para ativar parte deles nos próximos dias”, informou. Francisco Araújo também ressaltou a quantidade de testes disponíveis. “A Secretaria de Saúde comprou cinco mil testes e o Ministério nos enviou sete mil, depois mais nove mil, depois 12 mil e ontem recebemos mais 20 mil e já estamos pedindo outros 20 mil. Finalizamos um processo de compra, de 300 mil testes, na última segunda-feira, com o prazo de dez dias para a empresa entregar. Então, não haverá falta de teste”, destacou o secretário. Ele disse, ainda, que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) conta com 60 mil testes swab, que utilizam secreção do nariz e da garganta, para fazer a testagem. “O Lacen aumentou sua capacidade de atendimento, funcionando 24 horas, para servir bem a comunidade”, destacou. Testagem Dentre as ações no DF está a testagem em massa, iniciada em sistema drive trhu na terça-feira (21). Nos três primeiros dias, 10.508 pessoas foram testadas e 117 deram resultado positivo. “Em um universo desse, apenas oito casos precisaram ser refeitos e o foram no mesmo momento”, diz o secretário adjunto de Gestão, Ricardo Tavares, ao ser questionado sobre exames que deram falso positivo naqueles realizados no drive trhu. “Em qualquer testagem, é esperado um percentual de falso positivo ou falso negativo”, frisou. Quando encontrado um caso positivo, a pessoa testada recebe as orientações de como proceder. “Se for um caso leve, ela é orientada a ficar em casa, de quarentena, por 14 dias e uma equipe da saúde monitora esse paciente, durante este período, para saber se ela teve alguma mudança no quadro. Em caso de piora, deve procurar uma unidade de saúde rapidamente”, explica Ricardo Tavares. Até essa sexta-feira (24), oito pontos estão fazendo a testagem neste sistema: estacionamentos 4, 6, 11 e 13 do Parque da Cidade, Estádio Mané Garrincha, Residência Oficial do Governador e nas universidades Unieuro e Uniplan, em Águas Claras. Segundo Ricardo Tavares, a partir da próxima segunda-feira, outros dois locais receberão o serviço. “Vamos atender nos estacionamentos do Iguatemi Shopping e do Parkshopping. Depois, há a probabilidade de testarmos em Ceilândia, Gama e Sobradinho I”, acrescentou. Para oferecer maior comodidade à população, o atendimento passará a ser agendado por meio do site TestaDF. Transparência Durante a coletiva, o secretário de Saúde foi perguntado sobre os questionamentos feitos pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, referente a algumas licitações. “O Ministério Público, órgão de controle e com toda credibilidade, que temos maior respeito, está no papel dele. Iremos convidá-lo para que tenham acesso a todos os processos, pois tudo está sendo feito com transparência e legalidade, respeitando os trâmites legais”, destacou Francisco Araújo. Ele ressaltou que tudo tem sido feito seguindo o que está na lei, com publicação de todos os processos no Diário Oficial e em site administrado pela controladoria. “Nada que estamos fazendo para proteger as pessoas é feito na obscuridade. Tudo está sendo feito com transparência. Por isso, nos sentimos completamente à vontade para chamar qualquer órgão de controle”, frisou. Francisco Araújo também tornou a elogiar os profissionais da saúde que, segundo ele, estão colocando suas próprias vidas em risco para salvar a vida de outras pessoas. “Por isso, estamos fazendo de tudo para protegê-los, mantendo o estoque de EPIs [equipamentos de proteção individual], pagando gratificações, possibilitando teletrabalho para quem é possível”, elencou. * Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF solicita acesso às certidões de óbito que mencionam coronavírus
O Governo do Distrito Federal solicitou, nesta terça-feira (7), a inclusão do poder Executivo local na rotina de envio diário das declarações de óbitos confirmados e suspeitos do novo coronavírus. Segundo o ofício enviado para a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a medida é necessária em função da atual pandemia causada pela Covid-19 e esse monitoramento será de extrema relevância para a Vigilância em Saúde. Ainda de acordo com o documento endereçado ao desembargador Humberto Adjuto Ulhôa, caso os dados coletados pelos cartórios de registro civil do DF sejam enviados para a Subsecretaria de Vigilância em Saúde, o órgão terá uma melhor compreensão do impacto da pandemia na capital.
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Secretário do DF participa da 16ª Expoepi
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, participou da solenidade de abertura da 16ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), organizada pelo Ministério da Saúde. Na ocasião, o gestor da pasta do Distrito Federal destacou a importância do evento: “É importante conhecer os trabalhos de proteção e controle de doenças, para atualizarmos nossos conhecimentos e levar as boas experiências para municípios, estados e o nosso DF”, disse. Durante a solenidade, a neuropediatra Denize Bomfim, do Hospital de Apoio de Brasília, teve seu trabalho reconhecido. Ela recebeu das mãos do secretário e do ministro Luiz Henrique Mandeta um trófeu. Atualmente, Denize é chefe do serviço de reabilitação infantil do hospital, e já foi ouvidora da Saúde. A mostra reconhece e premia experiências bem-sucedidas na área da vigilância em saúde para inspirar outras iniciativas pelo país. Esta edição bateu o recorde de trabalhos inscritos: foram 1.185 projetos de todo o país. As experiências e trabalhos ganharam premiações que variam de R$ 4 mil a R$ 50 mil, em três modalidades de participação: experiências bem-sucedidas que contribuíram para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde; profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) e que desenvolveram trabalhos de pós-graduação em temas relacionados às ações em vigilância em saúde; e movimentos sociais que desenvolveram ações para vigilância, prevenção e controle de doenças e de agravos de interesse da saúde pública. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, parabenizou não somente as experiências premiadas, mas também o trabalho de vigilância no país inteiro. “Por mais que muitas vezes encontramos falhas, jamais, em nenhum município, deixei de encontrar alguém do SUS com brilho nos olhos, buscando apoio das secretarias estaduais, pedindo o apoio do Ministério da Saúde”, frisou. Programação A mostra vai até esta sexta-feira (6). Nos três dias do evento, os participantes podem acompanhar painéis, mostras competitivas e mesas redondas, com discussões atualizadas sobre a vigilância em saúde no país. A programação da Expoepi busca contemplar as diversas áreas que compõem a Vigilância em Saúde, de modo a garantir que todos os profissionais atuantes no SUS se sintam representados. Neste ano, também está havendo uma exposição de fotografias que retratam as ações de vigilância em saúde pelo país. As fotos, enviadas pela população e profissionais de saúde, compõem a exposição Pelas lentes da Vigilância: o SUS que construímos. A exposição apresentará, ainda, os principais avanços e desafios à vigilância em saúde, nos últimos 16 anos, desde a criação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde até os dias atuais. Uma das fotografias expostas foi premiada, trazendo a temática busca ativa da maria, no Amazonas. O registro foi feito pelo servidor daquela região, Antônio Marcos Blanqui, que recebeu a placa de agradecimento das mãos do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Histórico A Expoepi foi criada em 2001 para divulgar e premiar os serviços de saúde do SUS em todo o país que se destacaram pelos resultados alcançados em atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e outros agravos de importância para a saúde pública. O evento promove, ainda, a atualização técnica e a capacitação dos profissionais que atuam nos diferentes cenários de práticas do Sistema Único de Saúde. São organizados painéis temáticos e mesas redondas com convidados nacionais e internacionais. * Com informações da Secretaria de Saúde
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