C-APIMEL aprova regimento interno e define calendário de reuniões até 2026
A Câmara Setorial das Cadeias Produtivas de Apicultura e Meliponicultura (C-APIMEL) passou a contar com regras claras para sua organização e funcionamento. Após apresentações e debates entre os integrantes, foi aprovado e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), por meio da Portaria nº 312, o regimento interno do colegiado. A C-APIMEL é definida como órgão consultivo, sob supervisão da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), reunindo produtores e representantes de entidades públicas e privadas. O objetivo é discutir estratégias para o fortalecimento da criação de abelhas, da produção de mel e de seus derivados. “A aprovação do regimento da C-APIMEL é uma vitória para todos que acreditam no potencial da apicultura e da meliponicultura no Distrito Federal. Este é mais um passo concreto do Governo do DF no fortalecimento da agricultura e sustentável, garantindo que os produtores tenham voz, apoio e condições de expandir suas atividades. Estamos construindo juntos um futuro em que o mel e seus derivados sejam símbolos de qualidade, trabalho coletivo e desenvolvimento para a nossa capital”, afirmou o secretário de Agricultura , Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno. De acordo com o regimento, a Câmara terá entre suas competências a realização de diagnósticos sobre as atividades apícolas e meliponícolas, a proposição de soluções ao Governo do Distrito Federal e a promoção de atividades consultivas voltadas ao desenvolvimento do setor. C-APIMEL passou a contar com regras claras para sua organização e funcionamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O regimento interno dá segurança e clareza ao funcionamento da C-APIMEL, que é um espaço de diálogo entre produtores, entidades e governo. Nosso objetivo é propor soluções para fortalecer as cadeias do mel, gerar emprego e renda e promover a sustentabilidade. As reuniões serão periódicas, e a participação dos membros será fundamental para o sucesso desse trabalho”, destacou o diretor de Cadeias Produtivas e Projetos Agropecuários da Seagri-DF, Fernando Costa. A participação no colegiado poderá ser ampliada com a inclusão de novas entidades, desde que comprovada sua legitimidade e aprovada pela maioria absoluta dos integrantes. Já os representantes que compõem a mesa da Câmara são indicados por suas instituições e designados pela Seagri-DF, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos ou substituídos. Calendário definido O regimento também estabeleceu o calendário de reuniões ordinárias até o início de 2026. Os encontros serão realizados às 14h nas seguintes datas: 7 de outubro de 2025; 6 de novembro de 2025; 4 de fevereiro de 2026 Caso haja necessidade, reuniões extraordinárias poderão ser convocadas pelo presidente da C-APIMEL ou por um grupo de quatro membros.[LEIA_TAMBEM] *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
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Famílias de Sobradinho são capacitadas na criação de abelhas
Um apiário coletivo será implantado no pré-assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho, para produção de mel e outros produtos apícolas. A comunidade recebeu 12 caixas completas, balde em inox com peneira e um fumigador, provenientes de convênio entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para desenvolvimento da Rota do Mel. Os moradores do pré-assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho, ganharam um apiário coletivo e, agora, aprendem sobre produção de mel e outros produtos apícolas | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Na última quinta-feira (18), teve início o Curso Básico de Criação de Abelhas com Ferrão para ensinar a manejar de forma correta e segura as abelhas. Com 20 participantes interessados na atividade, o curso é de 32h, composto por módulos teóricos e práticos. As aulas são ministradas pelos extensionistas rurais da Emater-DF Fábio Roberto Costa e João Pires Filho. Entre o conteúdo apresentado estão a importância do uso correto de equipamentos de proteção individual (EPI); a forma correta de usar o fumigador; os equipamentos e materiais necessários para o manejo; como coletar e transportar abelhas; o processo de transformação da cera bruta até a cera alveolada; as instalações de caixas iscas para captura das abelhas Apis; e a alimentação artificial com ração proteica e energética no período de escassez de alimentos, entre outros pontos. Curso da Emater-DF tem carga horária de 32 horas e ensina a manejar as abelhas com ferrão de maneira segura; 20 pessoas participam da capacitação gratuita Fábio ressaltou que “é importante o produtor aprender a manejar de forma segura e correta, além de conhecer as floradas existentes na região, observar a natureza e perceber quando as abelhas estão precisando de alimento”, disse. A produtora Rosângela Silva disse que está animada para produzir mel. “Quero atuar no apiário coletivo e ter mel e própolis para consumo da minha família”, contou. Nesta semana, os produtores terão o módulo prático do curso, onde aprenderão confeccionar e instalar as caixas iscas, fazer um resgate de abelhas do cupinzeiro e passar para caixa longstroth, escolher o melhor local para instalação do apiário, conhecer os cuidados preventivos para evitar ataques de predadores às colmeias e fazer manutenção das caixas e o manejo das abelhas. *Com informações da Emater-DF
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Emater e Bombeiros unidos na preservação das abelhas
Por meio de uma parceria com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a Emater-DF está capacitando cerca de 30 militares da corporação em manejo sustentável de enxames. Com 40 horas de duração, o curso foi uma demanda do Corpo de Bombeiros, que atende diariamente várias ocorrências relacionadas às abelhas com ferrão. Diante da importância ambiental desses insetos, surgiu a necessidade de capacitação sobre o correto manejo dos enxames. [Olho texto=”“O curso visa ensinar como apanhar esses insetos e colocá-los em caixas, para posteriormente reintegrá-los à área rural. O objetivo é não eliminar as abelhas, mas preservar as espécies, que são fundamentais para o desenvolvimento de todo o ecossistema”” assinatura=”Névio Guimarães, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a capacitação, a captura dos enxames terá uma correta destinação, seja para uma área de preservação ou mesmo para entrega a apicultores. “O corpo de bombeiros tem uma demanda muito grande de retirar abelhas da área urbana. A forma que eles encontraram de fazer essa retirada com segurança e rapidez era por meio da eliminação desses enxames”, explica o extensionista rural da Emater-DF Névio Guimarães, um dos instrutores do curso. Ele afirma que, como a Emater trabalha com orientações sobre a criação e manejo de abelhas, a empresa foi convidada para ministrar o curso e assim incentivar a preservação das abelhas Apis melíferas, abelhas que possuem ferrão. “O curso visa ensinar como apanhar esses insetos e colocá-los em caixas, para posteriormente reintegrá-los à área rural. O objetivo é não eliminar as abelhas, mas preservar as espécies, que são fundamentais para o desenvolvimento de todo o ecossistema”, destaca Guimarães. O curso segue até essa sexta-feira (22) e contará ainda com atividades práticas que serão realizadas na quinta e na sexta-feira, na área rural do PAD-DF. Nas aulas práticas os participantes aprenderão sobre o manejo para captura de enxames em diversos ambientes, além da colocação na caixa e a realização do transporte com segurança. Ocorrências Segundo o sargento Rocha, um dos participantes do curso, há quartéis do corpo de bombeiros que recebem de 10 a 15 ocorrências com abelhas por dia. “Dependendo da época do ano e da localização do quartel, essas ocorrências podem ser maiores ou menores, mas asseguro que diariamente recebemos esse tipo de demanda”, afirma. Ele ressalta que, muitas vezes, há situações em que a vida humana fica em risco devido ao ataque de abelhas. “Nem sempre a relação abelha e ser humano é harmoniosa e são incontáveis os casos de ataque de enxames a seres humanos. Elas muitas vezes estão se defendendo ou migrando de território. Nós, humanos, somos quem invadimos o espaço delas primeiro”, diz o sargento. Durante o primeiro dia do curso, alguns participantes compartilharam situações que já passaram durante as capturas. Embora haja profissionais especializados dentro da corporação, o número de bombeiros capacitados ainda é pequeno diante da alta demanda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a cabo Lucília Pinón, a maior dificuldade é fazer a captura do enxame. “Muitas vezes não conseguimos fazer a captura por falta de conhecimento em relação às abelhas. Infelizmente acabávamos tendo que eliminar o enxame, o que é um grande prejuízo para a natureza”, afirma. “É bem recorrente esse tipo de ocorrência no nosso dia a dia, por isso a importância desse curso”, destaca. *Com informações da Emater-DF
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