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Programa Castra-DF inaugura abrigo público temporário para animais de rua

Bento é um cachorro filhote, com alguns meses de vida. Resgatado das ruas, agora ele tem um lugar para se recuperar do abandono e encontrar um novo lar em uma família amorosa. Não apenas ele, mas cerca de 50 animais já estão em um novo abrigo público temporário, inaugurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) há duas semanas por meio do programa Castra-DF – que prevê a castração, vacinação (antirrábica e múltipla), microchipagem e acompanhamento veterinário de cães e gatos em situação de rua. A iniciativa marca uma nova etapa do programa, voltada à captura humanitária e castração de animais de rua, promovendo o controle populacional ético, o bem-estar animal e a intensificação das adoções no Distrito Federal. Os animais errantes capturados nas ruas por equipe especializada da Secretaria de Proteção Animal do Distrito Federal (Sepan-DF) serão conduzidos para a nova estrutura, que tem uma capacidade de abrigar em torno de 150 animais e é dividida em dois galpões, com um já entregue e outro sendo finalizado com um gatil. O Castra-DF marca uma nova etapa do programa, voltada à captura humanitária e castração de animais de rua | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro espaço dispõe de 16 baias para abrigar os animais, uma sala de internação e uma sala de banha e tosa. Na parte de cima ficam os vestiários para as equipes que cuidam dos animais, banheiros, copa e a sala de armazenamento de ração. A área de lazer conta com duas quadras, uma de concreto e outra de grama, além de uma piscina para os bichinhos sendo construída em formato de osso. Segundo a engenheira Keli Rocha, responsável pelo projeto do espaço, também será feita uma trilha de treinamento para os cães e toda a infraestrutura é feita para promover qualidade de vida. “Os animais que chegam das ruas precisam de tratamento, internação, medicação, banho, tosa, alimentação e treinamentos. Isso desenvolve muito o animal para que ele possa voltar à ativa e ser adotado. Aqui é rotativo: tratou, cuidou, enviou e depois vem outros para serem tratados também. Eles têm toda essa estrutura e profissionais cuidando deles, mas o que precisam mesmo é o amor e carinho de um lar”, ressaltou. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destacou que o Castra-DF tem como foco principal a castração e a intensificação das ações de adoção, garantindo que os animais recolhidos não retornem às ruas, mas encontrem uma nova oportunidade por meio de famílias comprometidas com o bem-estar animal. “A dificuldade hoje no Brasil é o tratamento pós-operatório dos animais em situação de rua. Em vários estados, os animais normalmente são castrados e destinados para a rua de imediato. Então a gente pensou realmente nessa inovação onde terão todos os cuidados pós-operatórios e, logo em seguida, esses animais serão destinados para adoção”.   A gestora reforçou, ainda, a importância da castração: “É um ato de amor. Com a castração a gente evita que animais sejam abandonados ou tenham ninhadas indesejadas que gerem uma quantidade absurda de animais abandonados nas ruas do DF. E para quem for adotar, que adote de forma responsável, o animal fica muitos anos dentro de uma família. Então não adote por impulso, adote com consciência”. Adoção responsável Os animais estarão disponíveis para adoção por meio de feiras organizadas pela Organização de Controle Social (OCS) responsável pelo projeto, além da divulgação de fotos e informações nas redes sociais em canais oficiais e parceiros, com contatos para interessados. O intuito é ampliar o alcance do programa e consolidar políticas públicas permanentes que beneficiem um número cada vez maior de animais em situação de vulnerabilidade. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destaca que o Castra-DF tem como foco principal a castração e a intensificação das ações de adoção, garantindo que os animais recolhidos não retornem às ruas Quando os animais estiverem aptos, a divulgação também será feita no site Castra-DF, com as características de cada um, como idade e peso. O interessado pode deixar um número para a equipe entrar em contato, além de preencher uma ficha de adoção. O voluntário Denailson Almeida trabalha no resgate de animais e ajuda no abrigo por amor aos bichos. Feliz por participar da iniciativa, ele comentou o impacto positivo do Castra-DF na saúde pública animal. “O Castra-DF veio para acolher. A gente pega o animal em situação de rua, traz para o abrigo e aqui ele recebe todos os cuidados - banho, alimentação e remédio. Para mim é um privilégio fazer parte desse grupo com pessoas amorosas. Hoje mesmo, resgatamos uma cachorrinha que estava abandonada no lixão com os filhotinhos em uma caixa de papelão e agora ela está no abrigo, alimentada. Estamos aqui para somar e fazer o bem”, observou.

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Dez novos primatas são recebidos pelo Zoológico de Brasília em 2023

Um dos destinos mais populares do Distrito Federal, o Zoológico de Brasília encerrou o ano de 2023 com uma notícia empolgante: a adição de 10 novos primatas ao quadro de animais da fundação. Os bichinhos recém-chegados pertencem a seis diferentes espécies e foram encaminhados ao local após terem sido resgatados pelos Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma fêmea de mico-leão-cara-dourada, resgatada em Ilhéus (BA), foi acolhida pelo Zoológico de Brasília | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre as surpresas que encantaram os mais de 566 mil visitantes deste ano, estão espécies ameaçadas de extinção, como micos-leões-dourados e até mesmo lêmures, primatas originários da ilha de Madagascar, na África. A lista de novos moradores também inclui espécimes de bugio-preto, macaco-prego, macaco-prego-preto e cuxiú. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto de Oliveira, explica que a fundação mantém parceria com autoridades ambientais para o recebimento desses bichinhos. “Os animais que chegam aqui são fruto de apreensões do Ibama ou ICMBio. Também recebemos espécimes resgatados pelos Cetas [Centro de Triagem de Animais Silvestres]”, detalha. Entre os novos moradores do Zoológico, estão espécimes de macaco-prego, bugio-preto e mico-leão-cara-dourada É o caso da mais nova moradora do Zoo, uma fêmea de mico-leão-cara-dourada, que veio para Brasília após ter sido resgatada pelo Cetas de Ilhéus, na Bahia. “Houve toda uma troca de informações do Zoológico com as autoridades responsáveis pelo resgate para saber se estávamos aptos a recebê-la e se nossas instalações estavam em conformidade com as necessidades de cuidado que cada espécie demanda”, prossegue Oliveira. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto de Oliveira, diz que os animais recebidos foram apreendidos pelo Ibama ou pelo ICMBio Dos 10 novos animais, apenas a macaquinha ainda não foi introduzida ao respectivo recinto. Isso porque os recém-chegados precisam passar por uma espécie de quarentena antes de serem introduzidos nos habitats. “Esse processo é importante para que os animais passem por acompanhamento veterinário adequado, com a realização de exames e a detecção de possíveis doenças que eles possam ter”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os interessados em conhecer os novos integrantes e aprender mais sobre as espécies em exibição terão uma ótima oportunidade em janeiro, quando o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana para atender a alta demanda durante as férias escolares. O Zoológico, que geralmente fecha às segundas-feiras para manutenção e cuidados com os animais, estará aberto diariamente no primeiro mês do ano nos seguintes horários: das 8h30 às 17h, de segunda a domingo. A bilheteria encerra às 16h. Os ingressos para o Zoológico ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira os ingressos custam R$ 5 (preço promocional) para todos. Sexta-feira, sábado, domingo e feriado, R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Pagam meia-entrada crianças de 6 a 12 anos; idosos (acima de 60 anos); estudantes; beneficiários de programas sociais do governo; e professores, pedagogos, orientadores educacionais e servidores da carreira Assistência à Educação do sistema de ensino do Distrito Federal.  

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